quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Descartes - Filme Completo



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Santo Agostinho.(1972)



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A Conspiração (Dublado) Filme Completo



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Blog do João Maria Andarilho Utópico: Alcool líquido proibição algumas c...



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CAMINHOS DA ESCOLA - EDUCAÇÃO INFANTIL - Ep 31



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Educação Infantil de qualidade na primeira infância (Anna Lucia Campos) ...



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Construção do Currículo na Educação Infantil



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Referênciais curriculares nacionais para a educação infantil



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RESUMO: RCNEI – REFERENCIAL CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

  Fotos de Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil Caruaru

A formação inicial e em serviço do professor/educador para uma Educação Infantil de qualidade.

O processo de construção de um projeto educacional de qualidade para a criança de 0 a 6 anos tem de ser contínuo. A formação inicial básica em nível superior, como proposto pela nova LDB, ou o retorno dos educadores para escola através de programas supletivos especiais, embora essenciais, não bastam. Uma educação de qualidade exige formação em serviço dos profissionais envolvidos, assegurando e instrumentando sua efetiva colaboração enquanto agentes centrais do processo. Essa formação deve estar relacionada ao saber, ao saber fazer e ao saber explicar e planejar o fazer.
 
Para isso é preciso formar o professor/educador através de observações, discussões e reflexões sobre suas ações cotidianas no interior da creche ou pré-escola. Nesse processo, é necessário dar especial atenção às concepções, crenças, valores e projetos de vida desse profissional, a sua própria identidade pessoal que, intimamente associada a sua identidade profissional, influencia a qualidade geral de seu trabalho. O que ele pensa a respeito da sociedade, da função social da creche, da escola e da educação? Quais as suas idéias sobre o que é um bom ou mau professor? Não lhe basta apenas obter conhecimentos e técnicas, dominar conteúdos e metodologias de ensino. É necessário que ele construa uma visão ética e política da sua prática profissional. Aliás, é enganosa a idéia de que existe uma proposta psicopedagógica completamente pronta e organizada a ser executada. Essa proposta muda conforme as possibilidades da instituição, o momento histórico, a população atendida e a dinâmica das relações que ali ocorrem.
 
Ela acontece através de planejamento – ação – avaliação -replanejamento, em um processo em que devem estar envolvidos todos os profissionais da equipe. Para isso, no entanto, todos precisam ser respeitados enquanto profissionais, com direitos e deveres. O que pressupõe condições adequadas de trabalho e remuneração.
 
Pressupõe também tempo disponível na rotina para planejamento, registro e reflexões. Como prevê, agora, a LDB. O apoio e parceria dos colegas e supervisores nessa tarefa é fundamental para que haja um aprimoramento na qualidade do trabalho realizado por todo o grupo. Favorece também a criação de um espírito de equipe, onde cada um se percebe como peça fundamental na construção do conhecimento pessoal e coletivo, do conhecimento das crianças, da proposta pedagógica da instituição, de sua identidade profissional e da qualidade do serviço prestado à comunidade como um todo. Só assim será possível atender à necessidade de conquistar qualidade nas ações educativas, para propiciar o melhor desenvolvimento possível às crianças.
 
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
O Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil deve ser entendido como uma proposta aberta, flexível e não obrigatória, que visa a estruturação de propostas educacionais adequadas á especificidade de cada região do país. Sua primeira versão foi analisada por mais de 500 especialistas em âmbito nacional. O documento mostra as conquistas políticas documentais (Constituição, LDB..) e denota a incorporação, pelo MEC, da “Educação Infantil no sistema educacional regular.” O documento aponta a especificação legal da Educação Infantil e sua importância ao ser reconhecida e apoiada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o que por, si só, já é uma grande vitória, mas a qualidade da ação é ainda um caminho muito difícil a conquistar. Define uma perspectiva teórica norteadora, a qual é apontada, pelos educadores, como psicologizante. Será este o problema do documento ? A ênfase no modelo construtivista ?
Por que se outro fosse tudo se enquadraria dentro de um único referencial teórico ou Existe aqui a necessidade de flexibilizar tal orientação ? – será que em todo Brasil, no trabalho com Educação Infantil, há condições de adotar ou mesmo o desejo de adotar um único referencial teórico ?; – podemos impingir uma única modalidade de pensamento e/ou aport discursivo à uma Nação tão grande e com tantas especificidades regionais ?

Há que se pensar em tais questões porque no RCNEI é dito que ” estas orientações devem subsidiar e instrumentalizar os diferentes profissionais…de “função técnica até…os que trabalham diretamente com as crianças; além de apresentar objetivos claros de – estabelecer parâmetros…estaduais e municipais das políticas de E.I.; – subsidiar a produção e a avaliação de material didático; – fornecer critérios de qualidade. Acredito ser mais interessante manter o caráter de suporte à ação pedagógica e não coordenação da mesma ação. Assim estava sendo feito nos documentos produzidos de 1994 a 1996, pela Coordenação Geral de Educação Infantil (COEDI), do Departamento de Políticas Educacionais, do MEC, que refletiam o esforço de documentar a realidade enfrentada no país Um outro problema a ser enfrentado é a coincidência de fala de uma única região do país. Essa “fala” hegemônica regional pode ser obstáculo a um dos objetivos centrais do documento: – o respeito e valorização da pluralidade e multiculturalidade de nossa sociedade.
 
Referencial curricular nacional para a educação infantil: 
 
Comentário

O texto em questão é analisado em termos de sua consistência com a perspectiva socio-construtivista, com a concepção da criança como agente ativo e auto-determinado de seu próprio desenvolvimento e com a concepcão sobre o brincar como sistema autônomo e intrinsecamente motivado. São contrastados os modelos mecanicista e organísmico em Psicologia, e as teorias motivacionais decorrentes deles. Discutem-se as implicações do conceito de motivação intrínseca termos cognitivos e afetivos, em geral e sobre o comportamento lúdico em particular. Comenta-se o texto de referência com relação à coerência e rigor de seus fundamentos teóricos e a suas potencialidades como orientação para profissionais envolvidos na prática da educação pré-escolar.
 
A Linguagem dos Números: Ingresso na Arte da Matemática

Renata Lefevre


Desde muito pequenas, as crianças participam de uma série de situações que envolvem números, relações entre quantidades e noção de espaço, devido as necessidades práticas da vida diária. O profissional de educação infantil deve instrumentalizar seus alunos para que descubram o que significam, como funcionam os números e possam operar com eles, avançando cada vez mais em suas hipóteses sobre esse sistema de representação.

Quais são os conteúdos a serem trabalhados na área da matemática ?
Acredito ser importante o educador conhecer a distinção estabelecida por Piaget entre três tipos de conhecimento, considerando suas fontes básicas e seu modo de estruturação: conhecimento físico, conhecimento lógico-matemático e conhecimento social.
Conhecimento físico – é o conhecimento dos objetos da realidade externa. A cor e o peso são exemplos de propriedades físicas e podem ser conhecidas pela observação (a fonte do conhecimento é parcialmente externa ao indivíduo).

Conhecimento lógico-matemático – coordenação de relações criada mentalmente por cada indivíduo entre os objetos (fonte do conhecimento lógico-matemático é interna).
Conhecimento social – possui natureza amplamente arbitrária, ou seja, não existe uma relação lógica ou física entre o objeto e o conhecimento deste objeto (fonte do conhecimento parcialmente externa ao indivíduo). É construído no meio social que a criança vive.

Tendo uma visão clara destes três tipos de conhecimento, o educador pode perceber a qual deles pertence o conteúdo que pretende trabalhar e estabelecer os objetivos, encaminhamentos e ou intervenções coerentes com a fonte do mesmo. Para o conhecimento social, deve propor atividades que promovam o contato com o conteúdo ou a troca de informações sobre o mesmo, não pretendendo que o aluno construa este conhecimento só pela lógica. Para os conhecimentos físico e lógico-matemático deve criar situações que possibilitem a descoberta das características dos objetos e a construção de relações entre os mesmos.
Dificilmente um conteúdo pode ser considerado como pertencente a somente um dos tipos de conhecimento. Cito como exemplo a construção do número; as palavras um, dois, três, são exemplos de conhecimento social, portanto ensináveis diretamente. Contudo, a idéia subjacente de número pertence ao conhecimento lógico-matemático que é construído internamente. Analisando o conteúdo que pretende trabalhar e percebendo estas diferenças, o professor saberá distinguir o momento de responder (dar uma devolução) ou instigar o aluno a pensar mais sobre o conhecimento em questão e criar uma nova resposta para ele mesmo (utilizar uma intervenção).

Como trabalhar estes conteúdos ?

Estes conteúdos podem ser organizados em três eixos:

1-Aprender resolvendo problemas

Entende-se como problema qualquer situação para a qual os conhecimentos imediatos que a criança possui não são suficientes e que a coloca diante de um desafio, que exigirá busca de procedimentos e a construção de novos saberes.
Fazer matemática é expor idéias próprias, escutar as dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar e procurar validar o seu ponto de vista, antecipar resultados de experiências não realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas. Nesta perspectiva, a criança está sempre tomando decisões, sendo produtora de conhecimento e não apenas executora de instruções. O ensino da matemática tem um enorme potencial de iniciar a formação de cidadãos autônomos, capazes de pensar por conta própria.
Reconhecer a adequação de uma dada situação para a aprendizagem, tecer comentários, formular perguntas, suscitar desafios, incentivar a verbalização pela criança, são atitudes indispensáveis ao educador. Representam vias a partir das quais o conhecimento matemático vai sendo elaborado por ela.
Situações problema do cotidiano, espontâneas ou planejadas, servem para incentivar o raciocínio lógico que não é diretamente ensinável (fonte interna). Estas situações tem como principal objetivo encorajar constantemente a criança a estar alerta e colocar todos os tipos de objetos, eventos e ações em todas as espécies de relações.

Situações espontâneas – momentos nos quais as crianças sentem necessidade ou interesse de resolver um problema que surgiu ao acaso, como: divisão do lanche, situações de conflito, arrumação de objetos para uma brincadeira ou quando são desordenados acidentalmente, organização da sala e outras.
Situações planejadas (inclusive a criança ou grupo que irá executar a tarefa) – distribuição de materiais, divisão de objetos, coleta, manutenção de quadros de registro, arrumação da sala, votação e outros.
Problemas planejados pela professora e colocados para as crianças resolverem (Roland Charnay) – a atividade de resolução de problemas está intimamente ligada a ciência matemática.” Fazer matemática é resolver problemas !”. O professor propõe e organiza uma série de situações com diferentes obstáculos (variedades didáticas dentro destas situações) e organiza as diferentes fases – investigação, formulação, validação e institucionalização. Propõe o momento adequado para cada uma destas fases e elementos convencionais do saber (notações, terminologia). O aluno ensaia, busca, propõe soluções, confronta-as com a de seus colegas, defende-as e as discute.
Os problemas devem ser vistos como instrumento de elaboração do saber. É principalmente através da resolução de uma série de problemas escolhidos pelo professor que o aluno constrói seu saber, em interação com os outros alunos. O que dá sentido aos conceitos ou teorias são os problemas que estes ou estas permitem resolver.

As atividades de resolução de problemas devem ser criteriosamente planejadas, a fim de que estejam contextualizadas, remetam a conhecimentos prévios, exijam ampliação de repertório e se mostrem como uma necessidade que justifique a busca de novas informações.
Nestas ocasiões espontâneas ou planejadas, o objetivo do professor não é ensinar a criança a raciocinar acertadamente, e, sim, intervir de acordo com aquilo que parece estar sucedendo na cabeça da criança. É através do pensamento que a criança constrói as estruturas mentais que garantem o desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático.
As intervenções podem acontecer no ato da resolução do problema ou através de novas atividades a serem definidas no planejamento.

2-Aprender as informações sobre a linguagem matemática e sua utilização no meio social (fonte parcialmente externa).

O conhecimento social deve ser transmitido, socializado. O educador deve garantir o contato com o sistema de numeração nas suas diversas formas e funções sociais, através da linguagem oral (ex:: contagem), do calendário, do número de sapato, da residência, do uso de dinheiro, das medidas , gráficos e outros.

3-Aprender através do jogo – o jogo proporciona um contexto excelente para o pensamento em geral e para comparação de quantidades.

O jogo tem uma amplitude que vai para além dos conteúdos de matemática ou qualquer outra área de conhecimento. Cumpre uma dupla função: a lúdica e a educativa, aliando à finalidade do divertimento e prazer outras, como desenvolvimento afetivo, cognitivo, físico, social e moral, manifestadas em um grande número de competências: tomada de decisões; representações mentais e simbólicas; escolha de estratégias; ações sensório motoras; interações; observação e respeito às regras.

O que é um jogo? Para Kamii o jogo é uma atividade que implica uma interação entre os elementos do grupo de acordo com uma regra estabelecida que especifique: um clímax preestabelecido (objetivo) e o que cada jogador deve tentar fazer em papéis que são interdependentes, opostos e cooperativos.

Ex: Esconde-esconde:
Clímax – achar/ser achado, não achar/ não ser achado.
Papéis – de quem esconde, quem procura.
São papéis interdependentes, porque um não existe sem o outro.
São papéis opostos, porque um impede que o outro alcance seu objetivo.
São papéis de colaboração, porque o jogo não pode acontecer sem que os jogadores concordem mutuamente e cooperem seguindo às regras estabelecidas e aceitando suas conseqüências.

O bom jogo não é aquele que necessariamente a criança pode dominar “corretamente”. O importante é que a criança possa jogar de maneira lógica e desafiadora, com condições de confrontar pontos de vista, refletir sobre sua ação e pensar como jogar de outras maneiras.
É uma prática que auxilia a construção ou potencialização dos conhecimentos e oferece condições para a aprendizagem matemática e outras áreas de conhecimento. Mas, a dimensão lúdica do jogo jamais deve ser excluída ou posta em segundo plano, sendo preservadas a disposição e intencionalidade da criança brincar.
Como o professor pode escolher um bom jogo para o seu grupo ?

Para responder a esta questão, resgato a sugestão de Kamii. Para avaliar se o jogo é interessante e desafiador o professor deve se colocar as seguintes questões:

1- Quais os conteúdos necessários para compreender a essência de um determinado jogo ?
2- Quais os conhecimentos prévios dos meus alunos em relação a estes conteúdos ?
3- O que já sabem está próximo do que precisam saber para disputar o jogo plenamente ?
4- Será o jogo suficientemente interessante e difícil para desafiá-los ?
5- Quais jogos os meus alunos já sabem ?
6- O jogo novo tem algo de parecido com os jogos que já conhecem para que possam estabelecer relações ?

Estas questões fazem com que o professor tome a perspectiva da criança, podendo avaliar o grau de interesse que cada jogo provavelmente terá para cada aluno ou grupo de alunos.
Numa segunda etapa, será preciso apresentar o jogo escolhido para as crianças e observar, para constatar se realmente é adequado ou não.

Após algum tempo de uso, as crianças devem ser capazes de realizar as jogadas sozinhas, sem a intervenção constante da professora.
Outro ponto a ser observado é se o jogo permite que a própria criança possa avaliar seu desempenho. Quando a criança tenta obter um resultado, está naturalmente interessada no sucesso de sua ação. O resultado deve ser claro a ponto de possibilitar que a criança avalie seu sucesso sem margem de dúvida. É preciso evitar qualquer situação de ambivalência para que face a um resultado falho, a criança possa julgar onde errou e exercitar sua inteligência para superar suas faltas. A resposta correta não deve ser imposta pela professora. Deve ser constatada pela própria criança, que busca esta resposta de maneira ativa.
Finalmente, o último ponto implica observar a participação ativa de todos os jogadores e perceber a capacidade de envolvimento decorrente do nível de desenvolvimento de cada um. Esta participação tem que ser contínua, agindo, observando ou pensando.
A participação ativa está relacionada à atividade mental e envolvimento do ponto de vista da criança. Para uma criança pequena, a participação ativa geralmente significa atividade física. Posteriormente, tendem a se preocupar apenas com o que elas mesmas fazem, a sua jogada. Na fase seguinte, começam a observar e se envolver na ação dos outros colegas e podem ficar na roda com interesse, pois estão mentalmente envolvidas e criando estratégias para alcançar o objetivo do jogo.

O objetivo final em relação ao trabalho com o jogo é que a criança perceba a interdependência, oposição, colaboração de papéis e que desenvolva sua capacidade de colaboração.

Como avaliar o desempenho das crianças em relação a matemática ?

Os instrumentos de avaliação na área da matemática na educação infantil são o diálogo e a observação. As respostas das crianças para explicar seus pontos de vista e as condutas escolhidas por elas para resolverem seus problemas são indícios que auxiliam a compreender como estão pensando, o que já sabem e que significados atribuiriam aos conteúdos trabalhados pelo professor. As informações colhidas durante esse processo contínuo de avaliação servem para orientar o professor a planejar sua ação educativa de uma forma que atenda às necessidades de um determinado grupo de alunos em um determinado momento.
O educador deve manter o olhar atento ao desenvolvimento individual e do grupo que está trabalhando no momento, pois as crianças percorrem caminhos parecidos, mas em velocidades diferentes, de acordo com o meio em que vivem e principalmente dos estímulos que recebem dos adultos que as cercam. O desenvolvimento infantil não é linear, as crianças avançam, aparentemente param ou recuam, conforme seu estado emocional ou pela necessidade de rever uma hipótese para aprimorá-la. É conhecendo bem o seu grupo que o professor saberá se determinado conteúdo é adequado ou não.

REFERÊNCIAS:

KAMII, Constance. Jogos em grupo na educação infantil: implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Trajetória Cultural.
KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Papirus.
PARRA, Cecília. Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre:
Artes Médicas.
MACEDO, Lino de. A importância dos jogos de regras para a construção do conhecimento na escola. Universidade de São Paulo/Instituto de Psicologia/Laboratório de Psicopedagogia.
Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil – MATEMÁTICA.

CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

fonte: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/rcnei-referencial-curricular-para-educacao-infantil/

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Requisitos nutricionais na idade escolar


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Apresentação obesidade infantil slides.



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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Blog do João Maria Andarilho utópico responde: faço educação artística, ...



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O que é Humildade?

 

O que é Humildade:

Humildade significa  terra fértil, vem  da palavra húmus que significa : solo sobre nós. É a qualidade das pessoas que procuram se manter no nível dos outros, ninguem é pior ou melhor do que os outros, todos estamos no mesmo nivel de dignidade, de cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade
Humildade é assumir, seus direitos e obrigações, erros e culpas  sem resistir,agir diferente disto, é uma arrogância e uma negação da sua origem. A humildade é uma virtude humilde, porque quem se vangloria da sua, na realidade pode ter falta dela. É um sentimento adquirido lentamente pelo trabalho interior ou provocado pelo conhecimento, que existe um ser superior ao mesmo.
A humildade é um sentimento de extrema importância, porque faz a pessoa reconhecer suas próprias limitações, tem modéstia e ausencia de orgulho. A humildade consta em praticamente todos os textos da Biblia, onde diz-se que "quem se humilha será exaltado, e quem se exalta será humilhado”.
Exemplos de pessoas humildes na história: Jesus Cristo, Ghandi, Madre Paulina,Rei Davi, Madre Tereza de Calcutá. fonte http://www.significados.com.br/humildade/

Humildade

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Um vitral em Rochdale (Clover Street) da Igreja Unitária representando a "humildade". Projetado por Edward Burne-Jones e fabricado pela Morris & Co, Inglaterra.
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Humildade
Humildade vem do latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas. Características como cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade, embora sejam frequentemente associadas à humildade, são independentes. Portanto, quem as possui não precisa necessariamente ser humilde.
Muito confundida com Modéstia, pode ser exatamente o contrário, o modesto tem falta de ambição, a humildade pode estar no ato de reconhecer que em determinado momento estamos sendo ambiciosos ao invés de gananciosos.
Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde; quem se vangloria mostra simplesmente que humildade lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”.
Por humilde também se pode entender a personalidade que assume seus deveres, obrigações, erros, culpas e limitações sem resistência. Assim, se pode dizer que a pessoa ou indivíduo "assume humildemente".


fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Humildade

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Teorias da Aprendizagem


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Resumo e Resenha dos 20 Pensadores: educacionais para concurso, para vaga de professor


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O trabalho pedagógico na educação infantil- artigo científico



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Conta da Luz diminuição (Dona Dilma) , abra o seu olho: João Maria andar...



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Conta da Luz diminuição (Dona Dilma) , abra o seu olho: João Maria andar...



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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Maconha prejudica a memória e a inteligência especialmente em adolescentes, revela pesquisa

Maconha prejudica a memória e a inteligência especialmente em adolescentes, revela pesquisa

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O Polêmico Manual do ciclista do inferno urbano


O Polêmico Manual do ciclista do inferno urbano

O sucesso da banda Los Hermanos, quer isso fosse previsto ou não, acarretou alguns prejuízos ou mazelas sociais de quarta ou quinta grandeza, nada muito sério porém com reflexos expressivos em alguns substratos sociais ou “tribos urbanas”. Aos meus olhos o principal dano é a impressão que ficou de que você pode ser “underground” e algo do tipo “do bem” ao mesmo tempo. Olha eu até curto uma música ou outra dos caras mas eu tenho que escancarar isso.
Funciona assim: você até vai protestar, se rebelar, bradar contra o establishment, porém você não ousaria colocar em risco sua integridade física e social pixando muros, explodindo bombas ou atirando fezes em bancos e senhores de terno. Para o cara underground de bem, causas mais nobres e elevadas como o veganismo e o cicloativismo são chances perfeitas de expressar a sua rebeldia.
Você já viu esses sujeitos por aí. Vou me focar no estereótipo masculino, que é invariavelmente mais restrito e menos variado que o feminino e por isso mesmo mais fácil de ser generalizado. São aqueles caras barbudos, desleixados, de camisas elegantes mas nem tanto, tudo meio surrado mas na medida, óculos grossos… volto a reforçar o Los Hermanos como referência. Claro que existem as variações mas eu gostaria, honestamente, de estereotipar o máximo possível nesse texto. Continuemos: esses caras andam por aí com suas bicicletas e plaquinhas escritas “paz no trânsito” e vão criar blogs ensinando você a se virar na cidade com sua bike.
Procurei “cicloativistas” no Google Images.
Mais do que isso: lhe dirão que você tem direitos, que existe algo como “um metro e meio de distância do carro para a bike” etc. Dirão que a lei está a seu favor e que você deve reforçar o seu direito de andar de bicicleta tranquilamente pelas grandes cidades sem maiores preocupações. Mentiras e mais mentiras. Bons hábitos, bom humor, consciência e essas coisas não fazem o trânsito bom ou humano. Trânsito se faz com planejamento urbano, interesses de montadoras de automóveis etc. Tudo está perdido. Não dê ouvidos aos cicloativistas.
Traffic congestion, Sao Paulo, Brazil
“Não esqueça de usar o capacete” (Photo credit: Wikipedia)
Não quero defender aqui que você não deve utilizar as leis que estiverem a seu favor no eventual caso de precisar delas (se você ainda estiver vivo ou fisicamente habilitado quando precisar recorrer à lei). Mas o que penso de todas essas leis, direitos e métodos é que são como um livro que ensina natação. Você pode ler o livro inteiro, mas a hora que você pular na piscina…
Não acredite em civilidade nas ruas. Há muito tempo o trânsito se tornou guerra. Se você precisar ou quer usar sua bicicleta de forma efetiva na cidade, como seu transporte cotidiano, isto é, chegar na hora certa aos lugares, íntegro, disposto e o menos suado possível, você não precisa procurar mais, aqui está seu guia, o manual do ciclista do inferno urbano.
Aqui está um conjunto de práticas, recomendações e disposições mentais que lhe auxiliarão a percorrer as cidades com sua bike e fazer tudo o que deseja, com muito mais facilidade e rapidez do que se tivesse um automóvel (isso é comprovado com bicicletas em comparação a carros em grandes cidades dentro de um raio de 6km – Fonte: The house of lies.).
Escrito por uma pessoa que anda de bike em grandes centros urbanos há mais de 10 anos e não possui nenhum atropelamento em sua breve porém rica história, o manual se inicia nada menos do que pelo tópico número um:
  • UM: todo motorista é um imbecil e quer te matar violentamente. É evidente que isto não é verdade, porém isso é uma disposição mental que você deve manter a todo momento, e que vai guiar todas as suas ações enquanto estiver pedalando na cidade. Confiar em um motorista é um erro crasso, juvenil e perigoso. O que nos leva ao tópico seguinte.
  • DOIS: procure olhar para os olhos do motorista e não para o carro. O primeiro efeito benéfico dessa ação é saber o que realmente está acontecendo com aquele veículo. “Mas eu estava olhando o carro”, grande merda. O motorista pode estar trocando o som, olhando para o outro lado, falando ao celular, enfim. O segundo efeito, não esperado mas reparei que é frequente quando há contato visual, é que o motorista se assusta um pouco e geralmente freia moderadamente, sei lá, as pessoas não estão acostumadas a se olhar nos olhos, mas pensando bem isso é muito Los Hermanos.
  • TRÊS: evite a contramão a todo custo. Essa faz parte do repertório dos cicloativistas, eu devo admitir que eles tem umas sacadas. É simplesmente a sua velocidade contra a do carro, e não dá nem tempo pra fazer o contato visual mencionado acima. Sério, você fica muito mais exposto à desatenção do motorista; pegue contramão apenas em casos extremos e inevitáveis (existem vários, infelizmente).
  • QUATRO: evite a calçada (ou ainda, utilize a calçada na hora certa). A calçada deve ser evitada não porque é contra a lei, ou é dos pedestres ou coisa assim. A rua em teoria é também das bicicletas, mas há casos de ruas estreitas, com calçadas altas, onde é extremamente perigoso andar na pista, sob o risco de não poder escapar em caso de necessidade, como por exemplo, pulando para a calçada. A principal desvantagem da calçada é o fato de estar cheia de pedestres e o seu trajeto virar uma espécie de videogame onde você não atropelar os pedestres, o que prejudica muito o fator chegar no horário mencionado no início do artigo.
  • CINCO: os cães ladram, a caravana passa. Você deve ter ouvido falar de uma mulher que morreu recentemente atropelada por um ônibus na Avenida Paulista. O que ela estava fazendo, segundo os relatos? Xingando o motorista de outro ônibus que quase a tinha atropelado anteriormente. Verdade, ou não, você entendeu a dica. Não discuta com motoristas. Lembre: todos querem a sua morte violenta e nada mais. Respire fundo e siga em frente, deixando a raiva de lado – sentimentos como estes fazem sua respiração e seu equilíbrio perderem o compasso, aumentando os índices de lamentabilidade do seu rolê ciclístico.
  • SEIS: capacete, usar ou não? Aí depende. Como eu sou um ciclista da guerra muitas vezes preciso chegar minimamente asseado a alguns lugares. Se você tem cabelos e precisa chegar com eles mais ou menos em ordem em algum canto, você vai ter problemas: suor, deformação do penteado e mau cheiro são alguns prováveis. Nessa hora vale equilibrar a sua habilidade e confiança na bike, suas necessidades e a probabilidade de você sofrer algum acidente grave e rachar o crânio no meio. Eu mesmo só costumo usar capacete em rolês extremos, viagens etc. Mas se você perguntar aos cicloativistas eles vão dizer que até um capacete de moto não faria mal em certos casos. Nosso manual vai se prestar a um serviço inútil agora e deixar essa decisão na sua mão.
  • SETE: se você está na mão certa e vem outro ciclista na contramão… Você dá um jeito de deixar bem claro pra ele que não vai sair do seu caminho, e que até os cicloativistas e o Los Hermanos desaprovariam a atitude dele/dela. Acima de tudo, não saia do seu eixo.
  • OITO: olhe para a frente. É óbvio? Talvez. Mas o óbvio nem sempre é evidente. Quando pedalamos na mão certa é natural que sintamos a vontade de olhar pra trás pra conferir a aproximação dos carros. Dica: isso não vai te ajudar muito. É necessária uma espécie de confiança meio louca pra andar de bike na cidade e olhar pra frente é a materialização desse estado de espírito.
  • NOVE: fones de ouvido. Na guerra? Em meio ao inferno urbano? Em velocidade? Simplesmente ridículo. Conheço gente que foi atropelada porque estava mais preocupada em fazer a vida parecer um videoclipe.
  • DEZ: cargas. Eu trabalho a 10km da minha casa e faço o percurso de ida e volta quase diariamente na bike. Gosto de chegar minimamente apresentável no serviço, e eu sou uma pessoa que transpira bastante… Uma mochila nas costas num dia quente pode ter resultados drásticos nesse sentido. Por opção instalei um bagageiro (vulgo garupa de luxo) e sempre pedalo sem nada nas costas, preservando uma relativa integridade de minhas vestes e economizando algumas lavagens de roupa (antes do bagageiro eu “gastava” 2 camisetas por dia as vezes).
  • BÔNUS: sobre pedalar alcoolizado. Muitas vezes eu prefiro ir de bike para o bar. Me dá a tranquilidade espiritual necessária para cachaçar sem limites quando assim desejo. A volta costuma ser algo meio nebuloso do qual você não se lembra direito, alternando bons momentos de descidas e retas com subidas sofridas e o famoso suor de cachaça no bigode. Se houver disposição, na chegada, o ideal é uma bela chuveirada e cair na cama: o sono do bêbado ciclista é de uma profundidade comovente. Mas cuidado, não é só porque você está de bike que as mazelas do trânsito vão lhe passar ao largo. Procure fazer isso apenas de madrugada.
  • BÔNUS DOIS: sobre bicicletas e sexo. Você tem que estar ciente do seguinte: você passou horas pedalando, movimentando suas pernas e transpirando bastante na região da púbis – não quero entrar em detalhes. Se for encontrar alguém com intenções de afeto carnal intenso, leve este fator em consideração. Considere também além de seu nível de intimidade com o parceiro ou parceira: como a pessoa em questão reagiria após abaixar suas calças e se deparar com um estado de provável lamentabilidade de suas partes pudendas? Faça a matemática mental necessária: levar aparatos para tomar um banho? Tacar o foda-se? Eu particularmente prefiro o caminho da honestidade: “Você quer que eu tome um banho. Acredite em mim“. Tem gente que não quer nem saber de esperar banho, tem gente que agradece… a glória da diversidade. Claro que em caso de pedaladas curtas isso não se aplica, mas o ciclista da guerra e do inferno urbano dificilmente faz pedaladas curtas.
CONCLUINDO: a situação das ruas nas cidades médias/grandes é de miséria espiritual. As pessoas estão literalmente se matando pra chegar 5 minutos mais cedo ou 5 minutos menos atrasados em lugares onde elas vão continuar esfolando a si mesmas de todas as maneiras possíveis. Mas o ciclista do inferno urbano é diferente. Ele desliza pela cidade indiferente à toda a mediocridade e pobreza interna de seus habitantes. Ele chega rapidamente onde os carros não chegam. Ele conhece a cidade em sua intimidade e usa suas particularidades a seu favor. Além disso, ele não deixa que os lastimáveis hábitos alimentares e cotidianos da cidade destruam seu corpo, pois está sempre fazendo exercícios aeróbicos e fortalecendo a si mesmo, sua resistência e sua auto-estima. Alheio às comiserações de seus companheiros de espécie, o ciclista do inferno urbano é um ser atento, disposto, dedicado à sua mobilidade e alheio aos gritos, latidos e buzinas de nossos agressivos motoristas. Tempo, esforço e dedicação são extremamente necessários para tanto, mas se me perguntarem, lhes digo que vale muito a pena.

Texto escrito por Rafael (dedos) – http://dedos.info

fonte:  http://diariofnord.wordpress.com/2012/09/13/o-polemico-manual-do-ciclista-do-inferno-urbano/

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A farsa do vegetarianismo como discurso político Ou: sobre animais, plantas e mendigos.


A farsa do vegetarianismo como discurso político

Ou: sobre animais, plantas e mendigos.

É necessário que se esclareçam dois pontos antes de comungarmos deste indigesto Cafezinho Bomba. É sabido que este blog é uma espécie de confraria de malfeitores, profetas do apocalipse e inimigos públicos, portanto se você veio buscar palavras de alento face à sua escolha alimentar vegetariana, ou ainda um discurso ponderado, embasado em fatos comprovados, eu sinto muito. Vamos aos pontos:
  1. Eu sou vegetariano há muitos anos; sinto empatia enorme pelos animais e prezo todos os benefícios de uma alimentação que não inclua carne de espécie alguma.
  2. Eu odeio a democracia. A democracia tem muito em comum com a comunicação de massa: é necessário nivelar as ideias e os atos por baixo, para que todos, incluindo os estúpidos, possam de certa forma entender e usufruir de seus teóricos benefícios. Na prática, porém, isto não funciona. O exemplo brasileiro é ótimo – supostamente vivemos num estado laico com direitos iguais a todos. Entretanto, vivemos em um estado cristão, niilista, histérico e cheio de ódio, onde claramente não há igualdade de direitos. E por dar voz e poder a tantos cristãos niilistas e outros tipos de odiadores, ficamos emperrados em assuntos sérios e reais – como o aborto, a legalização de algumas drogas, a eutanásia, células tronco etc. Sempre serei pelo anarquismo, pois este não me obriga a necessariamente aceitar a estupidez alheia. Tudo isso será levado em conta na moderação dos comentários.
Estes pontos sendo esclarecidos, podemos prosseguir com o nosso singelo artigo. Outro dia mesmo publicamos um texto de relativo sucesso, o Polêmico manual do ciclista do inferno urbano (mas que porra de título), onde apontávamos o cicloativismo como uma das facetas do Homem Underground de Bem, o jovem grisalho que termina todas suas frases com “mas nem tanto”. Este é mais um libelo contra um dos artifícios lançados pelo H.U.B. em seus confortável protesto contra o stablishment: o vegetarianismo. Gostaria de elencar algumas características da Farsa do Vegetarianismo como Discurso Político.
vegetarianismo
Substitua “animais” por “casamento” ou “seres humanos”, dá certo

1. Uma escolha elitista

Você já frequentou um restaurante vegetariano em uma cidade como São Paulo, ou ainda, nossa querida São José dos Campos? Eu os frequento constantemente. Sabe que tipo de pessoas estou acostumado a ver? Pessoas bem vestidas, de olhar altivo e sereno, vestindo roupas de teores neo-hippies com alguma chumbreguice oriental. O preço da comida costuma ser bastante elevado. Ah, mas você não come em restaurantes, e sempre é possível comprar uma boa comida por preços razoáveis e comer em casa, certo? Claro que sim, mas se você não quiser ficar rapidamente desnutrido comendo arroz branco e alface como sempre, vai ter que ir atrás de alimentos integrais e outras coisas saudáveis. E aí você vai se deparar com um estranho fato: é muito mais barato se alimentar das porcarias embutidas e sintéticas do que de alimentos ditos orgânicos e integrais. Existe todo um mercado de produtos voltados para vegetarianos e pessoas com hábitos alimentares nobres e elevados e adivinhe só, todos esses produtos custam caro (já escrevi sobre isso em outro texto – O Advento da Salsicha). Aliás o tal do alimento orgânico – que é muito mais caro do que aquela cenoura mutante com a qual você poderia matar alguém na paulada – nada mais é do que o que nossos avós plantavam no quintal de suas casas. Novos nomes e rótulos vão sendo gerados, prefixos bonitos como acti, nutri, bio vão sendo acrescentados. A inversão foi feita genialmente. Se não tiver dinheiro, você vai comer o pior que a indústria de alimentos pode oferecer. As descobertas sobre os alimentos que vem sendo usados em nossos alimentos industriais, por sinal, não são nada animadoras. Outro tópico que pega um gancho neste é o seguinte:

2. Um discurso restrito

Faça uma viagem a alguma cidade encravada no interior de nosso país e seja recebido por uma família do lugar. Na hora em que servirem o almoço, diga que você não come carne e contemple a expressão de seus anfitriões. Aquilo lhes parecerá simplesmente alienígena. Se você quiser piorar muito as coisas, comece a explicar seus motivos ideológicos a eles – o sistema industrial de matança, os prejuízos à agricultura, a tortura aos animais… Porque isso acontece? Porque o vegetarianismo enquanto discurso político não tem muito alcance, por estar restrito aos lugares onde há dinheiro e homens (e mulheres, ok?) underground de bem. Para muitas famílias soará até ofensivo que se retire a já escassa carne de suas dietas. Existe algum problema com essas pessoas? Elas caminham sozinhas nas sombras da ignorância? É necessário um messias vegetariano para espalhar a boa nova nessa terra arrasada…? Não creio em nenhuma dessas respostas. Pelo contrário. O vegetarianismo é só uma escolha como qualquer outra – é estúpido pensar que é uma escolha adequada para todas as pessoas ou mais correta e nobre. Porém, muitas vezes, é pra isso mesmo que se presta esse discurso:

3. Um jeito de canalizar seu ódio

Existe uma legião de pessoas assim: enquanto, em seu interior, nutrem um desprezo e um ódio rançoso pela humanidade, abraçam causas como a proteção dos animais e o vegetarianismo para destilar sua pretensa superioridade sobre seus pares. Essas pessoas cuspiriam num mendigo pedindo comida na rua, e na sequência abrigariam um cão abandonado em seus lares, publicando fotos dele no Facebook e procurando pessoas para adotar enquanto recebem cumprimentos de outros amigos politicamente corretos. Entre alguns vegetarianos há um comportamento similar: há pessoas que vão agarrar a primeira oportunidade para despejar sobre os outros o seu discurso politicamente correto e cheio de ódio sobre como o ser humano é um câncer para o planeta, e de como estamos escravizando os animais em nosso benefício em uma indústria mortífera e lucrativa. Evidente que em algum ponto esse discurso realmente toca os fatos – mas não é disso que se trata o discurso do vegetariano raivoso. Trata-se apenas de se afirmar sobre os outros fazendo uso de sua opção alimentar – o que, francamente, é fácil de mudar se houver o real desejo – para destilar seu ódio de si mesmo e dos outros. Esse discurso trata o ser humano como um alienígena que, em algum ponto da história do planeta, se impôs sobre as outras espécies num plano maldoso de dominação do planeta. Se esquecem de que nós, macaquinhos humanos, também somos frutos da seleção natural e que nosso cérebro foi fundamental para nossa sobrevivência. É fato que encontramos meios bem cruéis de garantir isso, porém bondade e maldade são conceitos humanos – respeitar a natureza não é nenhuma garantia de ser “respeitado” por ela.  É aí onde entram suas opções. Mas ser vegetariano não necessariamente é uma “boa” opção…

4. Novas comidas, velhos hábitos

Ser vegetariano não é nenhum salvo-conduto de pureza pessoal – até que se prove o contrário a única diferença de você para os outros é que você não come carne. Aliás, as vezes você nem deixa de ter essa vontade – razão pelo sucesso de produtos como carne de soja, hamburguer de soja, presunto de soja, leite de soja… A soja é um ótimo exemplo de como a farsa vegetariana opera, em vários níveis, e não tem a pretensa nobreza que se quer transmitir:
  1. você ainda quer algo que se pareça carne, que tenha os mesmos supostos benefícios da carne (o desespero pelas proteínas tão facilmente alcançada de outros meios);
  2. você ainda está disposto a comer produtos transgênicos, processados industrialmente, desfigurados e moldados de maneira a assumirem diversas formas;
  3. você ainda está contribuindo para um sistema agroindustrial escroto, o esquemão da soja.
Outra coisa. Doces, bebidas alcoólicas e todo tipo de traquitanas alimentares podem continuar sendo consumidos sem culpa nenhuma. Eu acho muito engraçado – existe o caso mais específico ainda dos veganos. Conheço gente que não come nada de origem animal mas comemora quando descobre um salgadinho ou guloseima que não tenha traços animais. Consumir leite ou carne é terrível, mas glutamato de sódio e outras substâncias com nomes terríveis estão ideologicamente livres para serem absorvidos.

5. Você não está salvando o mundo

Sinto lhe informar, pessoa de bem, que você apenas escolheu outra indústria pra servir – no máximo deixou de alimentar uma. Você está, possivelmente, fazendo um bem enorme a si mesmo – qualquer vegetariano de médio-longo prazo sabe de todos os benefícios e do bem estar que acomete o organismo. Mas as coisas param por aí. Talvez, na minha opinião provavelmente, a relação entre vegetarianos/onívoros continuará estável com o passar dos anos. Se esse assunto está em voga hoje é meramente porque estão sendo criados mercados em torno disso e a fase ainda é boa para inovar. Existe também o momento de inserção de diversos elementos de culturas orientais na nossa sociedade ocidental. Práticas e filosofias como o Budismo, Yoga e Meditação tem encontrado muito mais espaço em nosso meio. E é claro que a mensagem oriental de auto-aceitação e auto-realização foi distorcida a nosso bel prazer, permitindo todo o tipo de comportamentos indolentes e preguiçosos – o que gera essa bizarrice enfadonha que são as pessoas extremamente chatas, recalcadas e mal-humoradas usando roupas indianas e frequentando cursos, aulas de meditação e SPAs de autoconhecimento.

Concluindo

Eu entendo perfeitamente as pessoas que escarnecem dos vegetarianos e afins, tirando sarro de seus hábitos, perguntando se vão comer alface no jantar. Eu até me junto a eles em alguns momentos. Em minha humilde concepção do mundo, nós humanos também somos animais e merecemos tanto amor e cuidado quanto os gatinhos e cãezinhos abandonados que infestam o Facebook. A farsa do vegetarianismo como discurso político é uma postura confortável para expressar um suposto descontentamento com os fatos e mascarar o desprezo de muitos pelos seres humanos – uma forma de manifestar exteriormente a falta de intimidade consigo mesmo, o que gera falta de empatia e sensibilidade para com o outro.  No fim das contas, sob a frieza dos fatos, você está esperneando enquanto enche a pança, um privilégio para muito poucos. Parabéns.

Texto escrito por Rafael (dedos) – http://dedos.info

http://diariofnord.wordpress.com/2012/10/02/a-farsa-do-vegetarianismo-como-discurso-politico/

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