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sábado, 15 de novembro de 2014

A agenda secreta nas crises de imigração

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Comentário do tradutor, Francis Lauer:Recentemente as agências de mídia globalistas, em uníssono e em todo o planeta, divulgaram um informe da ONU revelando que o número de refugiados no mundo havia superado a cifra de 50 milhões de pessoas em 2013, o maior número desde a Segunda Guerra Mundial. Normalmente este tipo de informação é veiculado de modo acrítico (a exposição do dado puro) ou num tom falsamente crítico que não vai ao âmago real da questão (como faz a própria ONU). No primeiro caso não há diferença entre ler a notícia veiculada pela BBC(Inglaterra), ou pela Deutsch-Welle (Alemanha) ou assistindo ao Jornal Nacional; no segundo caso o que há é o favorecimento de uma agenda que, como veremos, é a própria origem causadora do problema aparentemente denunciado.
Ato contínuo, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) anuncia que será necessário captar a estratosférica soma de R$8.000.000.000,00 (oito bilhões de reais) apenas para auxiliar os refugiados na Guerra pela Síria. Dinheiro este que será tomado necessariamente do pagador de impostos dos países desenvolvidos e em menor medida dos países “em desenvolvimento” como o Brasil, que entre estes é o principal doador do ACNUR. Como todo “bom” empreendimento socialista, a Organização das Nações Unidas é um sumidouro de dinheiro que só se sustenta parasitando o “grande capital”, e portanto, nada mais faz do que  parasitar pessoas que trabalham. (Graças a esses problemas “humanitários” atualmente são empregados pela ONU 44.000 especialistas, cifra que pode superar 220.000 empregados, de fato um “secretariado global” como eles mesmos se definem.)
Na inóspita fronteira sul dos Estados Unidos tem ocorrido um estranhíssimo surto de imigração ilegal de crianças e adolescentes. O número de imigrantes menores de idade aumentou DOZE vezes em consequência de alterações introduzidas pelo comunista Barack Hussein Obama na política de imigração, tornando-a menos rigorosa e criando nos imigrantes a perspectiva de, mesmo quando infratores da lei, poder adquirir cidadania americana. As estimativas para este ano apontam para o ingresso ilegal de 90.000 crianças e adolescentes. Há relato de vilarejos na América Central sendo abandonados pelos moradores que atravessam o México de sul a norte desejosos de aproveitar a política obamista. Sem esquecer que os próprios cartéis do narcotráfico do México tem envolvimento no tráfico de crianças. Naturalmente esta enxurrada de imigrantes produz situações calamitosas e tensões extremamente graves na região.
Que relação há entre a situação de um refugiado na Síria, um cristão iraquiano fugindo do ISIS, uma criança guatemalteca atravessando a árida fronteira sul dos Estados Unidos, um haitiano no Acre e, por que não, um médico cubano no interior do Rio Grande do Sul? O Ion Mihai Pacepa, homem que era de total confiança do ditador da Romênia comunista Nicolae Ceausescu, e membro de mais alto escalão do serviço de inteligência a desertar do Bloco Soviético, dá neste texto uma verdadeira aula sobre o uso de imigrantes como uma “arma secreta” do processo de subversão desenvolvido pelo KGB. Com a palavra, o professor Pacepa.

[24/06/2014] Nota do editor da WND: Há um ano, neste mesmo dia, a WND Books lançou o livro histórico “Disinformation: Former Spy Chief Reveals Secret Strategies for Undermining Freedom, Attacking Religion, and Promoting Terrorism”, de autoria do Tenente General Ion Mihai Pacepa, o oficial de inteligência de graduação mais elevada do bloco soviético que já desertou, em coautoria com o prof. Ronald Rychlak. O filme documentário homônimo, “Disinformation: The Secret Strategy to Destroy the West” ganhou, recentemente, o prestigioso Telly Award.
 
ilegal
Imigrantes ilegais empreendendo a duríssima travessia da fronteira sul dos Estados Unidos.

A agenda secreta nas crises de imigração
Ion Mihai Pacepa

Virtualmente todos os 1.087 comentários no editorial do 
Wall Street Journal intitulado “A Reforma da Imigração Não Pode Esperar”, de autoria de Rupert Murdoch, proprietário daquele prestigiado jornal, discordavam da conclamação do artigo para um imediato “caminho para a cidadania” para nossos milhões de imigrantes ilegais.
Historicamente esta discordância é significativa: a América começa a enxergar através do grosso véu da desinformação que foi desenvolvida para dissimular a arma secreta dos serviços de inteligência: imigração em massa disfarçada de amor humanitário.
“Isto não é uma crise humanitária”, declarou a Associação Nacional dos Oficiais Aposentados da Guarda de Fronteiras. “Trata-se de um ataque predizível, orquestrado e deliberado [que se aproveita] do lado compassivo dos Americanos.” Dois congressistas declararam que a enxurrada de crianças ilegalmente imigradas na fronteira sul dos Estados Unidos pode ser a derivação de uma estratégia secreta para transformar os Estados Unidos num estado socialista (1).
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Tenente General Ion Mihai Pacepa, ex-Chefe do DIE, o KGB da Romênia Comunista.
O membro do escalão mais elevado do KGB a desertar para o ocidente.
Não me compreenda mal. Sou um conservador que aprecia a Fox News, frequentemente tenho sido publicado no Wall Street Journal, e eu mesmo sou um imigrante – na verdade, pelo privilégio de tornar-me um cidadão desse imenso país, eu o paguei com duas sentenças de morte (no meu país de nascimento, a Romênia).
Porém, na minha outra vida como um dos membros do topo da comunidade da inteligência do KGB, eu estive envolvido numa operação supersecreta cuja finalidade era transferir a lealdade da Europa Ocidental e de Israel para longe dos Estados Unidos e do capitalismo, direcionando-os para o bloco soviético e para o socialismo através da inundação do mundo ocidental com diversos imigrantes ao mesmo tempo em que camuflávamos este ataque sob a máscara de desinformação rotulada de “humanitarismo”.
Depois de desertar, expus num memorando para o presidente Carter a respeito da ofensiva antiamericana por meio da imigração em massa – ele escreveu no memorando “tudo isso é novo para mim” – e no meu livro “Red Horizons” que o lema era Gutta cavat lapidem, non vi sed saepe cadendo (Uma gota d'água faz um furo na rocha não pela força, mas pelo gotejar contínuo). Este era um provérbio do KGB sugerindo como a imigração em massa deveria fazer a Europa Ocidental e Israel passar para o nosso lado: gota, após gota, após gota. Necessitaria de algum tempo, porém, quando você não pode utilizar uma furadeira, aquela é a melhor maneira de fazer um buraco.
Ano passado eu revelei novamente esta velha ofensiva em “Disinformation”, um livro em co-autoria com o professor Ronald Rychlak, pois a Rússia transformou-se numa ditadura do KGB (renomeado como FSB). E tal como todas as outras campanhas de desinformação – do passado e do presente – reveladas por mim naquele livro, a imigração em massa tornou-se, hoje, uma arma emocional utilizada contra o próprio Estados Unidos.
Em poucas palavras vou explicar o panorama da desinformação do KGB no contexto das imigrações em massa:
Após a morte de Stálin, sua teoria “imutável” para a revolução mundial proletária foi substituída pela “estrada parlamentarista para o poder” de Khrushchev. Insurgências comunistas caíram em desuso. Imigração em massa – de propagandistas do bloco soviético – entrou em voga. E funcionou. Em meados de 1950, em torno de 30 milhões de pessoas na Europa Ocidental estavam votando na opção do Partido Comunista. O comunismo não foi imposto a eles pela força, como havia sido feito na Europa Oriental, porém esta não é toda a história. Nossa conspiração envolvendo a imigração em massa, apoiada por numerosas organizações de imigrantes que nós financiávamos no Ocidente, foi tão bem sucedida que nós começamos até mesmo a vender para países capitalistas alguns dos nossos próprios cidadãos em troca de moeda forte.
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Joseph Stalin (*1878 +1953)
A Alemanha Ocidental tornou-se o meu alvo pessoal em 1956, quando fui indicado como chefe do escritório de espionagem naquele país. Minha diretiva operacional, escrita por conselheiros do KGB, assemelhava-se como um plano quinquenal [5 anos] para transformar a Alemanha Ocidental num país socialista através da inundação do país com imigrantes de origem alemã. Moscou acreditava que um afluxo massivo de imigrantes oriundos do bloco soviético iria não apenas espalhar os milagres do socialismo para a Alemanha Ocidental, mas que também afogaria a burocracia governamental, encurralaria o tesouro nacional, provocando o caos econômico e influenciaria os alemães ocidentais a votar pela opção socialista.
A comunidade do KGB não conseguiu transformar a Alemanha Ocidental num país socialista, mas não foi por falta de tentativas. Durante o restante do meu tempo na Romênia, a Alemanha Ocidental foi inundada com imigrantes oriundos do bloco soviético. Naturalmente, a Stasi (polícia secreta) da Alemanha Oriental desfrutava de uma vantagem incomparável, porém, a Romênia vinha a seguir em segundo lugar devido a sua imensa minoria alemã.
No final da década de 60, a contribuição romena para este imenso fluxo de imigração recebeu um impulso especial quando o governo de Bonn silenciosamente fez saber que estava preparado para pagar Bucareste com dólares em espécie por cada cidadão romeno de ascendência alemã que fosse permitido imigrar para a Alemanha Ocidental. (2)
Segundo livro publicado pelo embaixador da Alemanha Ocidental para a Romênia, o qual manteve um registro desse tráfico humano, Bucareste vendeu 200.000 Volksdeutsche (alemães étnicos vivendo fora do Reich) até 1989, quando o bloco soviético colapsou (3). Alguns dos Volksdeutsche emigrados para a Alemanha Ocidental eram agentes de inteligência que haviam sido treinados para plantar as sementes do antiamericanismo. Os demais foram enviados apenas sob a expectativa de popularizar o conceito socialista do estado de bem estar social o qual conduz (um país) “do berço ao caixão”. Seja onde for as pessoas adoram a perspectiva de um almoço grátis.
No início da década de 70, quando a Alemanha Ocidental abriu suas fronteiras para imigrantes iugoslavos na qualidade de trabalhadores convidados (necessários na época), o serviço de inteligência para o exterior de Tito entrou na refrega. Segundo Silvo Gorenc, meu contraparte iugoslavo, praticamente um milhão de imigrantes iugoslavos foram enviados para a Alemanha Ocidental. Em meados da década de 70, quando a Alemanha Ocidental também começou a importar trabalhadores convidados oriundos da Turquia, o serviço de espionagem da Romênia começou a recrutar romenos com ascendência turca (a Romênia possui uma grande comunidade turca) e a enviá-los para a Alemanha Ocidental – diretamente ou através da Turquia.
Aqui não é o lugar para descrever os detalhes dessa colossal empreitada de imigração em massa. Que seja suficiente dizer que o ritmo per-capita da imigração para a Alemanha na década de 80 foi substancialmente mais elevado do que para os Estados Unidos, e que hoje existem mais de 15 milhões de pessoas imigradas vivendo na Alemanha, cuja população é de 82 milhões. Pouco antes de eu sair para sempre da Romênia, o DIE (o serviço de inteligência no exterior da Romênia comunista, o qual eu chefiava) recebeu uma carta assinada pelo presidente do KGB, Yuri Andropov, anunciando que nossas ofensivas migratórias na Alemanha Ocidental estavam desempenhando um papel substancial na definição do governo e do parlamento daquele país para a adoção da política Ostpolitik (“uma abertura voltada ao Oriente”).
Em abril de 1974, eu tive meu último encontro com Willy Brandt, o chanceler que elaborou a Ostpolitik da Alemanha Ocidental. Brandt aparentava angústia. Ele nem mesmo tratou da sua tão propalada Ostpolitikcomigo, como normalmente fazia no passado. Isto foi pouco depois da prisão de Günther Guillaume na qualidade de agente ilegal da Stasi (4), Brand não conseguiu falar sobre qualquer outro assunto.
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Chanceler da Alemanha Ocidental Willy Brandt (à esquerda), um social-democrata, em seu primeiro encontro com o seu equivalente da Alemanha Oriental comunista.
Guillaume, um dos emigrados da Alemanha Oriental, havia ascendido até ao ponto de tornar-se um membro de confiança do Partido Socialista da Alemanha Ocidental, o SPD (5), e um conselheiro de confiança do próprio Chanceler Brandt. Guillaume havia sido crucial na persuasão do socialista Brand para que ele afastasse a Doutrina Hallstein, adotada durante o governo conservador do chanceler Konrad Adenauer, que havia declarado a Alemanha Ocidental a representante exclusiva de toda a nação alemã. Guillaume tambéminfluenciou Brandt para a assinatura de um tratado com a União Soviética reconhecendo oficialmente a Alemanha Oriental. A prisão de Guillaume como um espião do bloco soviético foi simplesmente arrasador, e Brand revelou-me que ele se sentia traído.
Um mês mais tarde, Brandt iria escrever para o presidente da Alemanha Ocidental: “Assumo a responsabilidade política pelas negligências em relação ao caso do agente Guillaume e apresento minha renúncia ao cargo de chanceler federal.” (6)
Em 1998, o chanceler da Alemanha Gerhard Schroeder, outro socialista pró-soviético, foi essencial para garantir cidadania em massa para a maioria dos imigrantes alemães. Isto fez dos imigrantes uma poderosa força política. Ao longo do mesmo ano de 1998, Joschka Fischer, cujos pais haviam emigrado da Hungria, tornou-se vice-chanceler da Alemanha Ocidental. Logo, a mídia alemã revelaria que Fischer havia sido filiada ao Revolutionärer Kampf, uma organização terrorista financiada pelo KGB, e que em 1969 havia participado de um encontro da OLP [Organização para Libertação da Palestina] em Algiers [Marrocos] na qual a OLP adotou uma resolução para obtenção da vitória final sobre Israel. A jornalista alemã Bettina Roehl, filha do falecido Ulrike Meinhof, co-líder do grupo terrorista Baader-Meinhof, comprovou que Fischer de fato fora uma terrorista durante a década de 70. Ela forneceu fotos mostrando Fischer vestindo um capacete e espancando o oficial da polícia alemã, Rainer Marx, em 7 de abril de 1973, numa manifestação violenta em Frankfurt/Main's Luisenplatz. Em 2002, Joschka Fischer pediu desculpas publicamente a Rainer Marx, o oficial de polícia espancado.
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O presidente russo Vladimir Putin e o ex-chanceler da Alemanha Gerhard Schroeder.
Amigos pessoais, aliados políticos e sócios.
Sugestão de leitura: 
O Modo Errado de Lidar com o Presidente Putin (Roger Scruton)
O anti-americanismo semeado pela imigração em massa de Schroeder-Fischer produziu frutos.
Em junho de 2002, um documentário sobre os “Crimes de Guerra dos Estados Unidos” no Afeganistão foi exibido no Bundestag (o parlamento alemão). E em 19 de setembro de 2002, uma ministra do gabinete alemão, Herta Dauebler-Gmelin, comparou o Presidente George W. Bush ao Adolf Hitler.
Em seguida, a Alemanha Ocidental rebelou-se contra as políticas de imigração em massa de Schroeder e, em 2005, os eleitores retiraram-no do poder, apesar dos votos que ele obteve dos milhões de imigrantes que recém haviam sido agraciados com a cidadania (alemã). Schroeder aposentou-se da vida política e Fischer mudou-se para uma vida mais quieta e frondosa na Universidade de Princeton nos Estados Unidos para escrever suas memórias e para ensinar a ciência política (N.T.: ou seja, imigrou).
Pouco depois, a Alemanha ficou estupefata ao descobrir que Schroeder possuía uma posição elevada dentro da companhia Russa Gazprom. Num editorial cuja manchete dizia “Gerhard Schroeder's Sellout” (numa tradução livre: “Gerhard Schroeder vendido”) o Washington Post publicou:
Este é o tipo de comportamento que nós – lamentavelmente – esperamos vir de alguns políticos no Congresso. Porém, quando Gerhard Schroeder, o ex-Chanceler da Alemanha, anunciou na semana passada que ele estava indo trabalhar para a Gazprom, o leviatã da energia na Rússia, ele se catapultou para uma nova categoria. Uma coisa é um legislador pedir demissão no seu trabalho, abandonar a presidência do seu comitê e ir, então, trabalhar para uma companhia numa área onde, um dia, ele teve jurisdição. Outra coisa bem diferente é quando o Chanceler da Alemanha – uma das maiores economias do mundo – abandona seu posto e vai trabalhar numa companhia controlada pelo governo da Rússia e que está auxiliando a construir um gasoduto no Mar Báltico, projeto que ele defendeu e patrocinou quando estava em exercício. Para tornar essa decisão ainda mais intragável, ocorre que o Diretor Executivo do consórcio do gasoduto é ninguém mais ninguém menos do que um oficial aposentado da polícia secreta da Alemanha Oriental que é amigo de Vladmir Putin (o presidente da Rússia) [desde] quando Putin era um agente do KGB na Alemanha Oriental. No mínimo Schroeder merece ser enxovalhado pelo seu péssimo gosto.
Em abril de 2006, Radoslaw Sikorski, na época ministro da defesa da Polônia, comparou este projeto de gasoduto com o infame Pacto Hitler-Stálin de 1939 que redesenhou o mapa da Europa (7). De fato, a atual dependência do gás russo tem prevenido a Europa Ocidental de atuar decisivamente contra o roubo da Criméia e contra seus esforços para reconstruir a antiga União Soviética, cujo desmonte, no ponto de vista de Putin, “foi a maior catástrofe geopolítica do século”.
Eu não estou mais no covil dos ursos e, é lógico, eu não tenho provas de que o KGB/FSB tem suas mãos na nossa atual crise da imigração em massa. Um dia, porém, eu vi na Fox News milhares de imigrantes ilegais que marcharam até Washington, D.C., bradando: “Hoje nós marchamos, amanhã nós votaremos”. 
Este era um dos slogans do antigo KGB – Gutta cavat lapidem (“De gota em gota...”). 
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O ditador da Romênia Comunista Nicolae Ceausescu
(segundo da direita para a esquerda com chapéu e mãos no bolso),
e logo atrás o Ten. Gal. Ion Mihai Pacepa.
Eu sei que não sou politicamente correto. Mas eu também sei que em 1978, quando rompi com o bloco soviético, o KGB era um estado dentro de um estado e que, agora, o KGB (ou qualquer que seja o seu nome) está à frente do estado.
“Não há ex-oficiais do KGB!”disse certa vez o presidente Putin aos seus subordinados. “Um oficial do KGB só nos deixa morto!”
Estas são as mesmas velhas frases do KGB que eu estava habituado a ouvir na minha outra vida, no alto escalão da comunidade do KGB.
Na minha outra vida, a comunidade do KGB estava profundamente envolvida em disseminar o antiamericanismo na América do Sul, cujo mapa, agora, tornou-se predominantemente vermelho. Conselheiros do KGB, navios militares e bombardeiros russos estão de volta à Cuba – e, mais recentemente, na Venezuela – pela primeira vez desde a crise dos mísseis em Cuba. Nicarágua, Honduras e Argentina foram conduzidas para os braços da Rússia. O Brasil, a décima maior economia no mundo, até mesmo instalou uma guerrilheira aposentada inspirada pelo KGB, a Dilma Rousseff, como presidente do país.
Todos esses elementos me dão uma sólida razão para suspeitar da mão do KGB por trás da atual e súbita imigração em massa de crianças da América do Sul sendo despejadas nas nossas fronteiras ao sul.
Durante aqueles anos da minha outra vida, a comunidade ligada ao KGB estava ocupada propagando o terrorismo na América do Sul, na Europa Ocidental e no Oriente Médio com a ajuda da imigração em massa. Além disso, a atual imigração em massa de terroristas do ISIS para o Iraque e Síria sugere que a Rússia hoje – agora administrada apenas pelo aparato de inteligência – está utilizando com sucesso, também naquela parte do mundo, a arma secreta do KGB, a imigração em massa.
Tenho fortes razões para acreditar que uma política abrangente para lidar com a Rússia, que está construindo um novo eixo anti-americano – Moscou-Teerã-Beijing-Caracas – e o maior cartel petrolífero na história, é muito mais importante neste momento do que agraciar com a cidadania os milhões de imigrantes ilegais que invadiram nosso país.
Tornar-se um cidadão deste imenso país é, na minha humilde visão, uma honra, e não um título. Para o prêmio Nobel da Paz, Elie Wiesel, que também nasceu na Romênia, a América sempre simbolizou a esperança – e não uma cidadania prematura ou um almoço grátis. “Esperança é uma palavra-chave no vocabulário de homens e mulheres como eu mesmo e como tantos outros que descobriram na América a força para superar o ceticismo e a desesperança”, ele disse. Elie Wiesel sabe melhor do que qualquer outro o que realmente a esperança significa. Foi a esperança de que a América iria derrotar os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e eventualmente vir para resgatá-lo que o manteve vivo num campo de extermínio alemão.
Existem milhões de outros que, como Wiesel e como eu, estão prontos para iniciar suas vidas do zero pelo privilégio de viver nesta magnânima terra da liberdade. Eu tenho esperança que eles irão. Contudo, eles têm de seguir as tradições e leis Americanas que fizeram deste país um farol para todo o mundo.

Notas:
1 – Nota do tradutor: o artigo citado, que está em inglês, menciona a estratégia Cloward-Piven. Traduzo um pequeno trecho: “(...) Nos anos 60, os professores Andrew Cloward e Francis Fox Piven, na Universidade de Colúmbia (a alma mater do Obama) conceberam um plano para provocar o caos por meio da inundação deliberada dos serviços governamentais e da economia americana até o ponto de um colapso, pavimentando assim o caminho para a intervenção do estado que iria, no desenvolvimento disso, substituir a república americana da livre-iniciativa por um sistema coletivista. 'Eu sinto que a inundação das fronteiras com [imigrantes] ilegais é a aplicação da teoria Cloward-Piven', disse o congressista Steve King (…) 'se nós perdermos o Texas ele se tornará como a Califórnia e, então, nós perderemos para sempre a chance de eleger um candidato republicano' (…)”. Uma explicação mais detalhada da estratégia Cloward-Piven pode ser encontrada neste texto do prof. Olavo de Carvalho: “Os pais da crise americana” (agradeço ao Pérsio Menezes, editor da página Meu Professor de História Mentiu para Mim.., que localizou este texto).
2 – Nota do tradutor: Nicolae Ceausescu utilizava a frase “Petróleo, judeus e alemães, nossas melhores mercadorias tipo exportação”. Como é o usual entre comunistas, Ceausescu foi um grande antissemita tendo removido todos os judeus de posições de confiança. Yasser Arafat referia-se a ele como “irmão Ceausescu”.
3 – Erwin Wickert, Die Glücklichen Augen: Geschichten aus meinem Leben (Stuttgart and Munich: Deutsche Verlagsanstalt, 2001), passim.
4 -- Na terminologia da inteligência soviética, a expressão “agente ilegal” significa um oficial de inteligência que foi designado sob um disfarce não oficial, frequentemente – mas não sempre – um pseudônimo.
Nota adicional do tradutor: são agentes dos quais não se faz registro oficial na burocracia comunista (mesmo no âmbito mais íntimo e secreto dessa burocracia), daí a expressão “ilegal”. O sujeito está vinculado a um serviço secreto de subversão comunista, mas não há registro dele nos arquivos do governo comunista. Diferentes meios são utilizados para recrutar ou cooptar um agente ilegal: convicção ideológica, suborno, chantagem, ameaças, etc. Em alguns casos os registros e a identidade do agente no seu país de origem eram destruídos e uma nova identidade, com credenciais acadêmicas inclusive, era criada e o agente despachado para atuar nas universidades, empresas, partidos políticos, ONGs, etc., fazendo ações de influência, vazamento de segredos industriais, etc. Do ponto de vista ocidental certos “agentes ilegais” tem toda a aparência (e documentação) de um cidadão normal do país alvo. A Romênia comunista, em especial, desenvolveu essas técnicas e táticas num refinamento muito além do que o próprio KGB. O departamento de falsificação de documentos, por exemplo, atingiu um grau de sofisticação técnica tal que o capacitou a falsificar com perfeição qualquer documento de governos ou instituições ocidentais. Tudo indica que o atual presidente dos Estados Unidos, Barrack Hussein Obama, é um agente ilegal.
5 – Sozialdemokratische Partei Deutschlands.
6 – The History of Espionage, o capítulo intitulado “Günter Guillaume, um Espião Soviético na Alemanha Ocidental”.
Nota adicional do tradutor:
Caso o leitor queira ler a narrativa oficial da Deutsche Welle (empresa estatal de mídia alemã) sobre o caso, há em língua portuguesa as reportagens “Como um Espião comunista derrubou o chanceler Willy Brand” e “1992: Morre o ex-chanceler Willy Brandt”. O leitor atento e informado saberá reconhecer os pontos de desinformação na narrativa como, por exemplo, o trecho “(...) "Na espionagem política, o dano à RFA não foi tão grande, pois as decisões fundamentais tinham mesmo que ser negociadas no espaço público e justificadas.” Em seu livro, ele constata que a espionagem da RDA era menos eficaz do que, em geral, se pensa. (...)”. O Ion Mihai Pacepa desmente, neste artigo e em seus livros, o teor dessa afirmação. Na perspectiva do chefe do KGB Yuri Andropov essas ações desempenharam um papel “substancial” nos rumos da Alemanha capitalista.
7 – “Comentários do Ministro da Defesa Polonês Enfurem a Alemanha”, Voice of America Online, 2006-05-03.


Do 
WND.
Tradutor: Francis Lauer

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