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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A observação das minhocas possibilitou que os pequenos aprendessem a aprofundar a investigação sobre uma espécie e checar suas hipóteses

 Fotos Dercílio

Pesquisa no laboratório e também no jardim

A observação das minhocas possibilitou que os pequenos aprendessem a aprofundar a investigação sobre uma espécie e checar suas hipóteses

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Luvas e lupas foram usadas
na observação dos anelídeos
realizada pela turma da Fundação Bradesco de Paragominas. Foto: Rafael Araujo
Luvas e lupas foram usadas na observação dos anelídeos realizada pela turma da Fundação Bradesco de Paragominas
"As minhocas têm olhos?", uma criança perguntou. Outra respondeu que sim, pois tinha visto na televisão. Um colega disse que elas não gostam de sol, outro quis saber se é possível esticar o corpo delas. Foi assim, com dúvidas e hipóteses, a primeira visita da turma da pré-escola ao minhocário da Escola de Educação Básica e Profissional Fundação Bradesco, em Paragominas, a 314 quilômetros de Belém.

Esse levantamento de ideias e conhecimentos prévios foi o início do percurso de investigação e pesquisa científica conduzido pela educadora Elda Mara Veras Corrêa Feitosa (confira algumas das atividades realizadas e o registro dos pequenos sobre as minhocas nas imagens desta página e das seguintes). Atenta às questões levantadas, ela promoveu uma nova visita ao minhocário. Dessa vez com luvas e lupas, as crianças fizeram uma observação mais atenta. Coletaram amostras de terra, adubo e, claro, alguns bichinhos. Levaram o material para o laboratório de Ciências usado pelas classes de Ensino Fundamental. Lá, já com menos receio de manipular os animais, começaram a validar suas hipóteses ou refutá-las.
Encontraram, por exemplo, alguns ovos, concluindo que a minhoca não se desenvolve dentro da barriga da mãe como os mamíferos. Observaram, também, que o corpo dela é formado por vários anéis e, por isso, ela se estica e encolhe com tanta facilidade. Viram, ainda, que esse anelídeo se alimenta de folhas secas e restos de comida e não tem olhos, como alguém havia dito antes, mas sua pele é bastante sensível à luz.

"É fundamental levar as perguntas dos pequenos a sério. Quando isso acontece, eles adquirem conhecimento científico de maneira mais efetiva", alerta Celi Rodrigues Chaves Dominguez, docente da Licenciatura em Ciências da Natureza da Universidade de São Paulo (USP). Ao criar contextos e cenários de investigação como a ida ao laboratório, o educador consegue aproximar a turma de instrumentos e procedimentos científicos. Isso possibilita o desenvolvimento de competências como formulação de hipóteses, experimentação, demonstração, registros e conclusões. "As crianças não aprendem somente sobre o conteúdo principal - nesse caso, as minhocas - mas também a estudar Ciências", diz a formadora de professores Silvana Augusto, do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
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http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/pesquisa-laboratorio-tambem-jardim-720891.shtml



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