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quinta-feira, 24 de abril de 2008

História da Educação Resumo.

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História da Educação

A pedagogia é teoria crítica da educação, ou seja, da intervenção do homem na transmissão e transformação da cultura. A educação é dependente da política.
Sociedades Primitivas: a educação consistia na integração nas tribos. Consistia na imitação dos adultos. A aprendizagem surge das necessidades quotidianas, não sendo programada.
Antiguidade Oriental: a educação tradicionalista
Nestas sociedades orientais, as classes mais baixas, lavradores, artesãos, etc., não tem direitos políticos nem acesso ao saber como a classe dominante. Inicialmente o conhecimento da escrita era bastante restrito, posuia um caráter sagrado. Aparece aqui o dualismo escolar, um destinado ao povo e outro a uma classe dominante. A grande massa é excluída da escola e restringida à educação familiar informal.
Antiguidade Grega: a paidéia
A Grécia Clássica pode ser considerada o berço da pedagogia. A palavra paidagogos significa aquele que conduz a criança, no caso o escravo que acompanha a criança à escola. Em geral, a educação grega está centrada na formação integral – corpo e espírito. Inicialmente, ainda sem a escrita, a educação é ministrada pela própria família, de acordo com a tradição religiosa. Só posteriormente começam a aparecer as primeiras escolas, para as massas populares.
Antiguidade Romana: a humanitas
De maneira geral, podemos distinguir três fases na educação romana: a latina original, de natureza patriarcal; depois, a influência do helenismo é criticada pelos defensores da tradição; por fim, dá-se a fusão entre a cultura romana e a helenística, que já supõe elementos orientas, mas nítida supremacia dos valores gregos.
Idade Média: a formação do homem de fé
A educação na idade média funde-se com a concepção do homem como criatura divina, que deve cuidar da salvação da alma e da vida eterna. Receando desde logo as contradições entre fé e razão, recomendava-se respeitar sempre o princípio da autoridade, que exigia humildade e subserviência aos grandes sábios autorizados pela igreja, sobre a leitura dos clássicos e dos textos sagrados. Limita-se, assim, a pluralidade de opiniões e mantém-se a coesão da igreja. Predomina a visão teocêntrica. Quanto às técnicas de ensinar, a maneira de pensar rigorosa e formal cada vez mais determina o trabalho escolar.
Renascimento: humanismo e reforma
Educar torna-se uma necessidade, segundo a nova concepção de homem. Aparecem os colégios, do século XVI até o XVIII, este fenómeno traz consigo uma nova imagem da infância e da família. A escola tem a função de transmissão de conhecimentos mas também a formação moral. Essa sociedade, mantém-se ainda fortemente hierarquizada, excluindo dos propósitos educacionais a grande massa popular, com exceção dos reformadores protestantes, que agem por interesses religiosos.
Atendendo aos Descobrimentos no Brasil dá-se: o início da colonização e catequese
A actividade missionária facilita sobremaneira a dominação metropolitana e, nessas circunstâncias, a educação assume papel de agente colonizador.
Idade Moderna: a pedagogia realista
Em geral as escolas continuam a ministrar um ensino conservador.
O Brasil do séc.XVII: Por se tratar de uma sociedade agrária e de escravos, não tem interesse na educação básica, daí a grande massa de iletrados.
Século das Luzes: o ideal liberal de educação
O iluminismo é um período muito rico em reflexões pedagógicas. Um de seus aspectos marcantes está na pedagogia política, centrada no esforço para tornar a escola leiga e função do Estado. Apesar dos projectos de estender a educação a todos os cidadãos, prevalece a diferença de ensino, ou seja, uma escola para o povo e outra para a burguesia. Essa dualidade era aceite com grande tranquilidade. Afinal, para a doutrina liberal, o talento e a capacidade não são iguais, e portanto os homens não são iguais em riqueza…
Século XIX: a educação nacional
É no séc. XIX que se concretizam, com a intervenção cada vez maior do Estado para estabelecer a escola elementar universal, leiga, gratuita e obrigatória. Dá-se maior relevo à relação entre educação e bem-estar social, estabilidade, progresso e capacidade de transformação.
Principais pedagogos:Pestalozzi – é considerado um dos defensores da escola popular extensiva a todos. Reconhece firmamente a função social do ensino, que não se acha restrito à formação do gentil-homem.
Froebel – privilegia a actividade lúdica por perceber o significado funcional do jogo e do brinquedo para o desenvolvimento sensório-motor e inventa métodos para aperfeiçoar as habilidades.
Herbart – para ele, a conduta pedagógica segue três procedimentos básicos: o governo, a instrução e a disciplina.
Século XX: a educação para a democracia
A pedagogia do século XX, além de ser tributária da psicologia, da sociologia e de outras como a economia, a linguística, a antropologia, tem acentuado a exigência que vem desde a Idade moderna, qual seja, a inclusão da cultura científica como parte do conteúdo a ser ensinado.
Sociologia: DurkheimAntes dele a teoria da educação era feita de forma predominantemente intelectualista, por demais presa a uma visão filosófica idealista e individualista. Durkheim introduz a atitude descritiva, voltada para o exame dos elementos do facto da educação, aos quais aplica o método científico.
Psicologia: o behaviorismo
O método dessa corrente privilegia os procedimentos que levam em conta a exterioridade do comportamento, o único considerado capaz de ser submetido a controle e experimentação objectivos. Suas experiências são ampliadas e aplicadas nos EUA por Watson e posteriormente por Skinner. O behaviorismo está nos pressupostos da orientação tecnicista da educação.
Gestalt:As aplicações das descobertas gestaltistas na educação são importantes por recusar o exercício mecânico no processo de aprendizagem. Apenas as situações que ocasionam experiências ricas e variadas levam o sujeito ao amadurecimento e à emergência do insight.
Dewey e a escola progressiva:O fim da educação não é formar a criança de acordo com modelos, nem orientá-la para uma acção futura, mas dar-lhe condições para que resolva por si própria os seus problemas. A educação progressiva consiste justamente no crescimento constante da vida, à medida que aumentamos o conteúdo da experiência e o controle que exercemos sobre ela. Ao contrário da educação tradicional, que valoriza a obediência, Dewey estimula o espírito de iniciativa e independência, que leva à autonomia e ao autogoverno, virtudes de uma sociedade democrática.
Realizações e Principais características da escola nova:educação integral ( intelectual, moral, física); educação activa; educação prática, sendo obrigatórios os trabalhos manuais; exercícios de autonomia; experiência de campo; co-educação; ensino individualizado. Para tanto as actividades são centradas nos alunos, tendo em vista a estimulação da iniciativa.
Escolas de métodos activos: Montessori e Decroly Montessori estimula a actividade livre, com base no princípio da auto-educação. Decroly observa, de maneira pertinente, que, enquanto o adulto é capaz de analisar, separar o todo em partes, a criança tende para as representações globais, de conjunto. Resta lembrar outros riscos dessa proposta: o puerilismo ou pedocentrismo supervaloriza a criança e minimiza o papel do professor, quase omisso nas formas mais radicais do não-directivismo; a preocupação excessiva com o psicológico intensifica o individualismo; a oposição ao autoritarismo da escola tradicional resulta em ausência de disciplina; a ênfase no processo faz descuidar da transmissão do conteúdo.
Teoria socialista – Gramsci A educação proposta por ele está centrada no valor do trabalho e na tarefa de superar as dicotomias existentes entre o fazer e o pensar, entre cultura erudita e cultura popular.
Teorias crítico-reprodutivistas: Por diversos caminhos chegaram a seguinte conclusão: a escola está de tal forma condicionada pela sociedade estratificada que, ao invés de democratizar, reproduz as diferenças sociais, perpetuando o “status quo”.
Teorias progressistas – Snyders Contra as pedagogias não-directivas, defende o papel do professor, a quem atribui uma função política. Condena a proposta de desescolarização de Ivan Illich. Ressalta o caráter contraditório da escola, que pode desenvolver a contra-educação.
Teorias antiautoritárias – Carl Rogers Visam antes de tudo colocar o aluno como centro do processo educativo, como sujeito, livrando-o do papel controlador do professor. O professor deve acompanhar o aluno sem dirigi-lo, o que significa dar condições para que ele desenvolva sua experiência e se estruture, por conta própria. O principal representante dessa teoria é Carl Rogers. Segundo ele, a própria relação entre as pessoas é que promove o crescimento de cada uma, ou seja, o acto educativo é essencialmente relacional e não individual.
Escola tecnicista:Proposta consiste em: planeamento e organização racional da actividade pedagógica; operacionalização dos objetivos; parcelamento do trabalho, com especialização das funções; ensino por computador, telensino, procurando tornar a aprendizagem mais objectiva.
Teorias construtivistas:
Piaget – segundo ele, à medida que a influência do meio altera o equilíbrio, a inteligência, que exerce função adaptativa por excelência, restabelece a auto-regulação.
Vygotshy - Ao analisar os fenómenos da linguagem e do pensamento, busca compreendê-los dentro do processo sócio-histórico como “internalização das actividades socialmente enraizadas e historicamente desenvolvidas”. Portanto, a relação entre o sujeito que conhece e o mundo conhecido não é directa, mas faz-se por mediação dos sistemas simbólicos.
Educação no século XX: o desafio da educação
Nesse contexto, os educadores da escola nova introduzem o pensamento liberal democrático, defendendo a escola pública para todos, a fim de se alcançar uma sociedade igualitária e sem privilégios.
Podemos dizer que Paulo Freire é um dos grandes pedagogos da actualidade, não só no Brasil, mas também no mundo. Ele baseia-se numa teologia libertadora, preocupada com o contraste entre a pobreza e a riqueza que resulta em privilégios. Na sua obra “Pedagogia do Oprimido” faz uma abordagem dialética da realidade, cujos determinantes se encontram nos factores económicos, políticos e sociais. Considera que o conhecer não pode ser um acto de “doação” do educador ao educando, mas um processo que se estabelece no contacto do homem com o mundo vivido. E este não é estáctico, mas dinâmico, em contínua transformação. Na educação autêntica, é superada a relação vertical entre educador e educando e instaurada a relação dialógica. Paulo Freire defende a autogestão pedagógica, o professor é um animador do processo, evitando as formas de autoritarismo que costumam minar a relação pedagógica. Na década de 70 destaca-se a produção teórica dos críticos-reprodutivistas, que desfazem as ilusões da escola como veículo da democratização. Com a difusão dessas teorias, diversos autores empenham-se em denunciar o fracasso escolar. A tarefa da pedagogia histórico-crítica insere-se na tentativa de reverter o quadro de desorganização que torna uma escola exclusiva, com altos índices de analfabetismo, evasão, repetência e, portanto, de selectividade. Para Saviani, tanto as pedagogias tradicionais como a escola nova e a pedagogia tecnicista são, portanto, não-críticas, no sentido de não perceberem o comprometimento político e ideológico que a escola sempre teve com a classe dominante. Já a partir de 70, começam a ser discutidos os determinantes sociais, isto é, a maneira pela qual a estrutura sócio-económica condiciona a educação.
A Educação no Terceiro Milénio: A explosão dos negócios mundiais, acompanhada pelo avanço tecnológico da crescente robotização e automação das empresas, faz-nos antever profundas modificações no trabalho e, consequentemente, na educação. Na tentativa de incorporar os novos recursos, no entanto, a escola nem sempre tem obtido sucesso porque, muitas vezes, apenas adquire as novas máquinas sem, no entanto, conseguir alterar a tradição das aulas. Perante as transformações vertiginosas da alta tecnologia, que muda constantemente os produtos e a maneira de produzi-los, criando umas profissões e extinguindo outras. Daí a necessidade de uma educação permanente, que permita a continuidade dos estudos, e portanto do acesso às informações, mediante uma autoformação controlada.
Es artigo é do blog, http://snpress.wordpress.com/ vale a pena conferir.
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