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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Quais as relações entre o planejamento avaliação e a aprendizagem ?

O vídeo a seguir, nos mostra um planejamento. Não espere acabar seu curso para aprender a planejar. Aprenda agora pesquise agora. Que amanhã, você pode não ter chances de o fazer. João Maria.


Planejamento e avaliação
O planejamento, a meu ver, é indissociável à prática da avaliação, mesmo que não sistematicamente, todo professor faz uma avaliação do processo.
Neste processo de planejar e avaliar, os primeiros elementos sobre os quais se deve buscar uma explicitação são os objetivos da prática docente, em termos de competências, habilidades e atitudes a se desenvolver e de conceitos e procedimentos a se construir.
O planejar exige a explicitação prévia dos objetivos de ensino, com subseqüente reflexão quanto às expectativas das atividades para o desenvolvimento desejado. A análise da produção do aluno, também, é um momento essencial para o processo de planejar e avaliar.
É estreita e indivisível a relação existente entre a avaliação e os demais elementos do planejamento no processo de ensinar e aprender, porque da mesma forma que se avalia o que se ensinou, ou o que se aprendeu, avalia-se para ensinar e aprender melhor. Assim, não há como dissociar a avaliação dos demais elementos que constituem o planejamento no intuito de alcançar uma prática significativa em sala de aula.
Libâneo ( 1994, p.119 ) explicita essa correspondência quando, falando sobre a relação dos conteúdos com os objetivos, naturalmente antecipa a questão da avaliação e da metodologia: “Os objetivos antecipam os resultados e os processos esperados do trabalho conjunto do professor e dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdos) a serem assimilados de acordo com as exigências metodológicas [...]”
Em geral, a avaliação, como elemento constitutivo do planejamento, é citada como se ela tivesse um lugar fixo na dinâmica do processo de ensino e aprendizagem. É comum os professores colocarem a avaliação como um elemento final desse processo. Porém, sendo diagnóstica, aparecerá tanto no início, para detectar o ponto de partida, como durante o andamento do processo, para perceber o desenvolvimento da caminhada, e por último, ao término de um determinado período como ponto de chegada, ainda que provisório, para julgar as possibilidades de avanço ou de recuo, como momento próprio de pontuação dos resultados, mas sempre como diagnóstico para a continuidade. Na prática, como indica Luckesi (1996, p.150) “a avaliação tem sido executada como se existisse independente do projeto pedagógico e do processo de ensino e, por isso , tem-se destinado exclusivamente a uma atribuição de notas e conceitos aos alunos”.
O que observamos nos instrumentos de avaliação das professoras estudadas, em consonância com os planos apresentados, é que não existe uma estreita relação entre os elementos constitutivos do planejamento. Embora muito já se tenha avançado teoricamente na questão do planejamento, a sua significação ainda precisa ser discutida, porquanto é comum perceber a manutenção da idéia do planejamento como algo a ser entregue à supervisão da escola, na perspectiva de controle. Essa idéia tem um sentido lógico quando se remete ao aspecto histórico da questão, já que, o ato de planejar tenha nascido com o homem, a sistematização do planejamento se fez no final do século XIX, com o surgimento da ciência da Administração, portanto, fora do ambiente escolar, ligada ao mundo da produção.
Foi Taylor quem introduziu o pensamento dicotômico de planejamento e execução na tentativa de separar concepção e realização, definindo assim que a uns é dado o direito de pensar, a outros o de executar. Dessa forma, abriu-se espaço para o planejamento tecnocrático: poder de decisão nas mãos dos “técnicos”, dos “especialistas”. (VASCONCELLOS 1999, p. 27) .
É nesse contexto que surge o planejamento como algo que precisa ser feito, como processo de racionalização, organização e coordenação. Na escola, no entanto, para que o professor cumpra a sua real função, é preciso que esteja fundamentado nas exigências sociais, num projeto definido de visão de mundo, de sociedade e do homem que se quer formar.
A ação de planejar, portanto, não se reduz ao simples preenchimento de formulários para controle administrativo; é , antes, a atividade consciente de previsão das ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagógicas (LIBÂNEO, 1994, p.222).
Vasconcellos simplifica e, ao mesmo tempo, dá significação ao planejamento quando diz: “planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto; é buscar fazer algo incrível, essencialmente humano: o real ser comandado pelo ideal” (1999, p.35) (grifos do autor).
Elementos do planejamento: uma relação de interdependência

Desde os tempos do curso do magistério, ou nos primeiros dias de aula, o professor sabe que planejamento é constituído de objetivos, conteúdos metodologia e avaliação. No entanto, muitas vezes não faz a devida, a fundamental e imprescindível, correspondência entre esses elementos.
Os elementos interdependentes do planejamento de ensino estão ligados ao para que ensinar? O que ensinar? Como ensinar? Estes, correspondem respectivamente a objetivos, conteúdos e metodologia, que naturalmente estão todos interligados com a avaliação. Parece-nos tão lógica essa relação que dispensaria maior reflexão sobre o assunto, porém, se o problema ainda persiste, devem existir também tentativas de clarear a conexão entre os elementos constitutivos do planejamento.
Primeiramente é oportuno dizer que, em relação aos objetivos, estes não são quaisquer objetivos, nem simplesmente os listados a partir de um conteúdo escolhido quase que aleatoriamente. São, sim, aqueles definidos a partir da análise da realidade social, econômica, cultural, que estão pautados na visão de sociedade, acima já colocada, que naturalmente tem relação com o para que ensina, para quem e o que ensinar. Estes que são a linha diretiva do trabalho do professor, deverão estar muito bem definidos para ele, a fim de que possa transmiti-los aos alunos e ambos possam, juntos, diminuir a distância entre o onde se está e o aonde se quer chegar.
Quanto á significação dos objetivos, Libâneo (1994, p.122) deixa-as claros e explicitados de maneira simples, porém contundente, quando a eles se refere:
Os objetivos são o ponto de partida, as premissas gerais do processo pedagógico. Representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino, aos alunos e, ao mesmo tempo, refletem as opções políticas e pedagógicas dos agentes educativos em face das contradições sociais existentes na sociedade.
Da mesma maneira, os conteúdos e a metodologia a serem adotados, serão coerentes com os objetivos, isto é, se o aonde ir está definido, naturalmente se encontram os melhores caminhos pra chegar lá. Isso se refere ao como ensinar. E, conseqüentemente, se avalia o percurso feito a partir do que se tinha em mente realizar. Se tudo estiver evidente para o professor em sala de aula, este esclarecerá aos alunos o sentido do para quer, o que, e o como aprender. Além disso, mostrará o significado da avaliação diagnóstica a fim de que adquiram, para toda vida, a autonomia para continuar aprendendo a aprender.

Uma bibliografia sobre o assunto:

Bibliografia

ÁLVAREZ MÉNDEZ, Juan Manuel. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Tradução de Magda Schwarzhaupt Chaves. Porto Alegre: ArtMed editora, 2002.

DARSIE, Marta Maria Pontin. Avaliação da aprendizagem. In: Cadernos de Pesquisa, Revista de Estudos e Pesquisas em Educação, Fundação Carlos Chagas, n. 99, nov., 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.]

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Editora Mediação, 1999.
_______. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e Realidade Revistas e Livros, 1993.

PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
_____. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: ArtMed, 2000.

ROCHA, Abel Paiva. Avaliação de escolas. Porto: Edições ASA, 1999.
SACRISTÁN, J. Gimeno. A Avaliação no ensino. In: SACRISTÁN, J. Gimeno e PÉREZ GÓMEZ. A. I. Compreender e transformar o ensino. 4ª ed. ArtMed, 1998.

SILVA, Janssen Felipe da. Modelo de formação para professores da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental: aproximações e distanciamentos políticos, epistemológicos e pedagógicos. In: Igualdade e diversidade na educação. Anais do XI Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE). Goiânia, 2002.

SOUSA, Clarilza Prado de (Org.). Avaliação do rendimento escolar, sedimentação de significados. In: Sousa, Clarilza Prado de. Avaliação do rendimento escolar. 6ª ed. Campinas : Papirus, 1997.

VALADARES, Jorge & GRAÇA, Margarida. Avaliando....para melhorar a aprendizagem. Lisboa: Plátano Edições Técnica: 1998.

VIANNA, Heraldo Marelim. Avaliação educacional e o avaliador. São Paulo: IBRASA, 2000.

ZABALA, Antoni. A Avaliação. In: ZABALA, Antoni. A Prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
5 meses atrás
Fonte(s):
http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boleti...

http://www.uel.br/pessoal/berbel/metodol...

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