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sábado, 18 de outubro de 2008

Privação de nutrientes pode afetar personalidade, diz livro


TATIANA DINIZ
da Folha de S.Paulo


Os autores do recém-lançado livro "Nutrição Cerebral" (ed. Objetiva, 232 págs., R$ 32,90) abordam na publicação o conceito de estresse oxidativo, que seria complementar ao de estresse biológico. Neste, a ênfase é na produção de hormônios corticóides que ocorre quando são ativados os mecanismo de defesa do organismo após a liberação de cargas excessivas de neurotransmissores como a noradrenalina, a adrenalina e a dopamina.

No estresse oxidativo, diante da invasão de hormônios corticóides, ocorre uma produção exagerada e perigosa de radicais livres no cérebro, ocasionando uma série de problemas como o declínio da inteligência, a depressão e o surgimento de distúrbios como a paranóia e a esquizofrenia.

O estresse oxidativo está, de acordo com o livro, por trás da desregulação dos circuitos do prazer e da dor, levando as pessoas a "desenvolver dificuldades de enxergar o lado bom da vida, como se suas memórias tivessem se tornado seletivas para experiências negativas do passado." Também de acordo com o livro, esse tipo de estresse pode até levar a desvios de personalidade.

"O desvio de personalidade provocado por privação de nutrientes pode se manifestar a qualquer hora da vida. Alguns ficam ansiosos, outros se tornam agressivos e há quem perca a capacidade de amar depois de anos consecutivos de alimentação inadequada", comenta Juarez Callegaro.

Além de substâncias que podem ser ingeridas com os alimentos, o livro aponta que a informação também pode ser considerada um nutriente cerebral de importância relevante e, inclusive, ter atuação igualmente preventiva ao surgimento de doenças degenerativas.

"A informação é um fator tão importante para o cérebro que, na fase final da vida, é o mais decisivo de todos. Quem conserva o hábito da leitura tem menos risco de apresentar alguma forma de demência senil", enfatizam os autores na publicação.

Já entre os nutrientes que podem ser consumidos regularmente com a adoção de uma boa alimentação a fim de potencializar a atividade cerebral, a Folha pediu à nutricionista Luciana Ayer, também autora de "Nutrição Cerebral", uma seleção dos dez essenciais. Conheça-os a seguir e veja em quais alimentos eles podem ser encontrados.

Inositol
Essa substância é formada na flora intestinal a partir do ácido fítico, presente nas fibras alimentares. O inositol está nas frutas, nos alimentos integrais, no levedo de cerveja e nas nozes.

Gorduras tipo ômega 3
Um estudo científico sobre a expectativa de vida em diversos países apontou que ela é elevada em países que são grandes consumidores de peixe. Esse tipo de gordura está presente na sardinha, no atum, na cavala, no arenque, na truta, no salmão, na semente de linhaça e nas nozes.

Tiamina (vitamina B1)
A deficiência dela leva a quadros de fadiga, alteração de apetite, confusão mental, diminuição de memória, instabilidade emocional, diminuição de concentração e irritabilidade. A tiamina está nos cereais integrais, no levedo de cerveja, nas leguminosas, na laranja e na semente de girassol.

Cálcio
Em alguns processos, como na formação da memória, o cálcio tem uma atuação complementar. As principais fontes são o leite, o gergelim, as folhas verdes (exceto o espinafre), os peixes e o iogurte. É importante observar possíveis intolerâncias a laticínios.

Vanádio
Assim como o cromo, trata-se de um mineral fundamental para promover a metabolização da glicose. O funcionamento cerebral é prejudicado quando há falta deles. O vanádio pode ser encontrado na azeitona, nos frutos do mar e nos alimentos integrais.

Colina
Outra vitamina do complexo B. É essencial na formação da acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a preservação da memória e da capacidade cognitiva. Estudos apontam correlação com a prevenção de Alzheimer. Ovos e leguminosas são fontes de colina

Ácido fólico
Uma das vitaminas do complexo B, promove o aumento dos plasmógenos nas células. É um agente de prevenção para os problemas neurodegenerativos. Está presente nas folhas verdes, no levedo de cerveja, nas leguminosas (feijões, lentilha, ervilha, grão de bico, soja), no tri go sarraceno, nas castanhas, nas amêndoas e no abacate.

Magnésio
Tem função similar à do cálcio e pode ser consumido nas folhas verdes, em oleaginosas (castanhas, nozes, pecan, avelã, pistache, amêndoas e macadâmia), na semente de girassol, no gergelim, na abóbora, na linhaça e nos cereais integrais

Manganês
Participa como coenzima de várias enzimas importantes e está envolvido nos processos de controle de glicose sangüínea, metabolismo energético e função tireoidiana. Há manganês nos cereais integrais, no chá-verde, no chá-preto, no banchá, nos brotos --principalmente de alfafa, no abacaxi e nas oleaginosas.

Piridoxina (vitamina B6)
Fundamental na formação de proteínas, neurotransmissores e prostaglandinas. Pode ser encontrada em alimentos como a banana, a batata-doce, o feijão, o melado de cana, o germe de trigo, as castanhas, a lentilha, o levedo de cerveja e o abacate.

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4067.shtml

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