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sábado, 20 de setembro de 2008

Ressignificando a escola na proposta inclusiva.


Ressignificando a escola na proposta inclusiva
Sandra Buissa Mussi

A LEI 9364/96 -L.D.B., estabelece o atendimento de educandos com necessidades educacionais especiais ( N.E.E. ), em classes comuns do ensino regular, bem como capacitação de docentes, para o atendimento a essa clientela

ETAPAS E MOVIMENTOS PARA SE CHEGAR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

1-Exclusão social-total
2-Segregação -Institucional-(internação )
3-Integrações (1950 )-integrar, reabilitar, recuperar, ajudar. Reintegração tem preconceito, pois existe o apelo caritativo.
4-Inclusão Social (70/80 ) as próprias pessoas com deficiência se movimentaram e começaram a exigir ações, cobrando a inclusão nas escolas, nos serviços, nas instituições e na sociedade em geral .

INTEGRAÇÃO X INCLUSÃO: QUAL A DIFERENÇA?

INTEGRAÇÃO: processo que visa trabalhar com as deficiências das pessoas para que possam se reintegrar na sociedade como ser produtivo (Escolas ou classes especiais)

INCLUSÃO : Processo de adequação da sociedade às necessidades de seus membros. A escola e toda equipe Escolar devem se preparar e se modificar para aceitação de crianças com necessidades especiais .
Mudança de mentalidade é mudança de comportamento (são os desafios propostos por Piaget: desequilíbrio, estar em conflito, para voltar a um equilíbrio, com novos paradigmas. Rejeição Zero
Em nenhuma circunstancia , rejeitar ou discriminar uma pessoa para qualquer finalidade independente do grau de deficiência.


DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE IGUALDADE -1981

1-Equiparação de Oportunidades

Meio físico, equipamentos esportivos, transportes, serviços sociais, habitação, oportunidades educacionais e de trabalho e a vida cultural e social, que deverão ser construídos de forma a que todos tenham acesso.
Não deve e não pode acontecer atividades separadas, específicas. São atividades conjuntas, respeitando as respostas individuais.

2- O princípio da valorização da Diversidade

Educação Inclusiva é diversidade
O princípio fundamental da Educação Inclusiva é a valorização da diversidade dentro da comunidade humana, que é uma realidade: diferenças culturais, étnicas, mentais, físicas, sensoriais, múltiplas, etc.
A escola tem que se equipar , a equipe escolar deve se preparar e cada situação deve ser discutida e preparada por todos elementos envolvidos.
Ex: no caso do deficiente auditivo, toda classe poderá aprender a linguagem dos sinais (e quem vai ficar responsável por mais isto? )

3-Mudanças Institucionais

Aderir aos movimentos de inclusão social e de vida independente .
Na Inclusão , cada caso é um caso e para cada caso deverá ter soluções próprias. A escola deverá tornar-se acolhedora para todos.
Estas alterações irão gerar outras posições:

a) Independência: decidir sem depender de outras pessoas. Os portadores de necessidades especiais passaram a tomar decisões sobre seus direitos, comum a todos.
b) Autonomia: condições de domínio no ambiente físico/social: ex- dirigir carro, utilizar o computador etc.

c) Empowerment - Empoderamento: educação inclusiva é boa para todos, pois a pessoa utiliza o poder pessoal para fazer escolhas e assumir o controle de sua vida.

Em 1992, com a utilização do termo Pertencer, fica demonstrado que a inclusão é um direito e não um espaço a ser conquistado.
O aluno e sua família deve saber que ele tem o direito de estar lá, com todas as condições que ele necessita para se desenvolver.

Princípios da Educação Inclusiva
a- Aceitação das diferenças com naturalidade, pois não podemos associar P.N.E. como incapazes e inúteis.
b- Valorização da diversidade humana
c- Respeito mútuo
d- Direito de pertencer x status de pertencer. Crença da viabilidade de todos aprenderem juntos
e- Aprendizado cooperativo
f- Crença no ensino mútuo entre os alunos (riqueza na troca )
g- Crença no papel inclusivo de toda comunidade escolar.
h- Importância dos pais como parceiros educativos e importância da colaboração entre os professores.

Componentes da Educação Inclusiva

a- Os alunos freqüentam classes comuns com colegas não deficientes da mesma faixa etária.
b- Escola da vizinhança
c- O professor deve estar abastecido para ensinar a todos os alunos indiscriminadamente.
d- Currículo adaptado
e- Métodos diversificados

Práticas Inclusivas na Escola como um todo
a- Envolvimento dos pais
b- Liderança visionária
c- colaboração (não competição)
d- Aceitação incondicional
e- Uso revisado da avaliação (aceitação de respostas em tempos diferentes e promover a avaliação progressiva com a evolução do próprio aluno).
f- Suportes para a inclusão (2001), dando condições estruturais e de equipamentos para as escolas )
g- Suporte para os professores:
-modelo de consultoria, desenvolvimento de sistemas de equipe, horário flexível para planejamento , parcerias com Universidades, seleção de textos específicos para estudos.

PRÁTICAS INCLUSIVAS - é uma atitude de aceitação

a- iniciativas instrucionais
b- instrução multinível
c- aprendizagem cooperativa
d- aprendizagem baseada em atividades
e- abordagem de linguagem total
f- apoio de pares e programas tutoriais (dos próprios colegas e de outras salas)
g- atividades extra -classe ,com cooperação e colaboração.

Associação Brasileira de Psicopedagogia

Rua Teodoro Sampaio, 417 . conj.11 Pinheiros . CEP 05405-000
São Paulo - SP Fone/Fax: (11) 3085-7567 / 3085-2716 - email: psicoped@uol.com.br
Fonte:
http://www.abpp.com.br/artigos/02.htm

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