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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Um estudo realizado em ratos avaliou o impacto que o estresse tem nos primeiros anos de vida


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Bebes estressados, adultos complicados
Um estudo realizado em ratos avaliou o impacto que o estresse tem nos primeiros anos de vida e como ele pode resultar em problemas futuros de comportamento. Este estudo foi conduzido por Christopher Murgatroyd, do Instituto Max Planck de Psiquiatria, em Munique, Alemanha.

O trabalho descreve os efeitos em longo prazo do estresse em ratos bebês na revista Nature Neuroscience.  Os ratos da pesquisa produziram, diante do estresse, hormônios que "mudaram" seus genes, afetando o comportamento ao longo das suas vidas. Este trabalho poderia fornecer pistas sobre como o estresse e o trauma na infância podem levar a problemas futuros.
Os filhotes de ratos foram submetidos a estresse devido ao fato de serem separados de suas mães durante três horas por dia durante dez dias. Apesar dos animais não serem afetados a nível nutricional, eles manifestaram reações físicas de estresse diante do abandono.  A equipe descobriu que os ratos "abandonados" precocemente foram menos capazes de lidar com situações estressantes no futuro, ao longo das suas vidas. O Dr. Murgatroyd explicou que estes efeitos - dificuldade em lidar com estresse no futuro - foram causados por "mudanças epigenéticas", onde a primeira experiência estressante realmente mudou o DNA de alguns genes dos animais.

"Este é um mecanismo que acontece em duas fases", explicou o Dr. Murgatroyd. "Quando os ratos bebê foram estressados, eles produziram altos níveis de hormônios do estresse (cortisol)". Esse hormônio interfere no DNA de um gene destinado a codificar outro hormônio específico do estresse - a vasopressina, também conhecido como hormônio antidiurético. "Tal evento deixa uma marca permanente no gene do hormônio antidiurético," disse o Dr. Murgatroyd. "Em seguida, é programado para produzir altos níveis [do hormônio] mais tarde na vida."

 bebe estresse

Os pesquisadores foram capazes de mostrar que a vasopressina estava por trás do comportamento e problemas de memória. Quando os ratos adultos receberam uma droga que bloqueava os efeitos desse hormônio, o seu comportamento voltou ao normal.  Este trabalho foi realizado em ratos, mas os cientistas também estão investigando como o trauma de infância em humanos pode levar a problemas como a depressão. 
Professor Hans Reul, um neurocientista da Universidade de Bristol, Reino Unido, disse que esta foi "uma adição muito valiosa para o entendimento sobre os efeitos em longo prazo do estresse no início da vida".

Há fortes evidências de que as adversidades, tais como o abuso e negligência durante a infância contribuam para o desenvolvimento de doenças psiquiátricas como a depressão, por exemplo, na idade adulta. Isso ressalta a importância do estudo dos mecanismos relacionados aos transtornos emocionais e ao estresse. Veja Vivências Traumáticas em Crianças emPsiqWeb.
O número de gestações com Síndrome de Down aumentou mais de 70% nos últimos 20 anos, segundo pesquisadores.
O forte aumento no número de crianças que nascem com Síndrome de Down reflete o crescente número de mulheres mais velhas a engravidar, quando então há um risco mais elevado para esta doença. A Universidade de Londres realizou um estudo abrangendo Inglaterra e País de Gales. O número de gestações com Síndrome de Down aumentou de 1.075 em 1990 para 1.843 em 2008.
Os avanços e a melhora no rastreamento genético pré-natal é que denuncia o aumento do diagnóstico dessas gestações, entretanto, o número de crianças com está síndrome diminuiu. Isso aconteceu porque, de acordo com o estudo, a proporção de casais que decide interromper a gravidez depois do diagnóstico precoce da doença gira em torno de 92%, conforme dizem os pesquisadores ingleses.
Joan Morris, professor de estatísticas médicas da Queen Mary Hospital e que conduziu a pesquisa disse que o risco de um bebê nascer com síndrome de Down é uma em 940 para uma mulher até os 30 anos, entretanto, depois dos 40 anos o risco sobe para uma em 85. "O que estamos vendo aqui é um aumento acentuado de gestações com Síndrome de Down, porém, esse aumento é compensado pelas melhorias no diagnóstico precoce".
Alguns casais mais velhos, por outro lado, apesar de avisados do maior risco para a Síndrome de Down continuam preferindo manter a gravidez e aceitam o filho com esse problema. Foi o caso de Natasha e Eddie Batha, avisados pelos médicos que a chance de gerarem uma criança com Síndrome de Down era de um para 170 e cuja filha Mia realmente confirmou esse risco.

 O senhor Batha declarou à BBC que "se trata apenas de um outro ser humano, um pouco diferente". No caso dele, "Mia é um pouco mais lenta para entender as coisas". A mãe, Natasha, diz que muitas pessoas estão mal informadas sobre a Síndrome de Down, o que tem contribuído para as altas taxas de aborto.
 Down


A Síndrome de Down é um distúrbio genético descoberto pelo médico britânico John Langdon Down em 1866, caracterizado pela redução na capacidade de aprender e de se desenvolver mentalmente. No Reino Unido cerca de 60.000 pessoas têm Síndrome de Down. Fonte: BBC . (veja mais sobre Síndrome de Down em Fundação Síndrome de Down).
Sentir raiva é ruim, esconder a raiva é pior ainda
Homens que não expressam abertamente sua raiva diante de situações onde se sentem muito prejudicados, como por exemplo, se forem tratados injustamente no trabalho, duplicam o risco de um ataque cardíaco, conforme sugere uma pesquisa sueca. Os pesquisadores analisaram 2.755 trabalhadores do sexo masculino em Estocolmo que não tinham tido um ataque cardíaco.

As pessoas pesquisadas foram questionadas sobre como lidavam com o conflito no trabalho, fosse com superiores ou com colegas. Os pesquisadores dizem que o estudo mostra uma forte relação entre a raiva reprimida e doenças cardíacas.
As pessoas foram divididas em dois grupos; aquelas que lidavam racionalmente com os conflitos possíveis de gerar raiva, opinando ou manifestando descontentamento e aquelas que, embora sendo mobilizadas emocionalmente, deixavam as coisas passarem, não manifestavam qualquer reação emocional ao conflito. As pessoas do grupo, digamos, passivas, desenvolveram sintomas como cefaléia, dor de estômago ou apresentaram mau humor em casa.

Esse estudo começou em 1992 e terminou em 2003. Até o último ano de observação 47 das 2.755 pessoas estudadas tiveram um ataque cardíaco ou morte por doença cardíaca. Os homens que deixavam as coisas passarem sem dizer nada diante de situações estimulantes de raiva tiveram o dobro do risco de um ataque cardíaco ou morte por doença cardíaca grave, em comparação com os homens que agiam, questionavam e lidavam racionalmente com a situação.
 Raiva

Os pesquisadores acreditam que a raiva pode produzir tensões fisiológicas se não for externada, e estas tensões internas levam ao aumento da pressão arterial que, eventualmente, acabam prejudicando o sistema cardiovascular. O Dr. ConstanzeLeineweber, do Stress Research Institute de Estocolmo, que liderou esse estudo disse: "... apesar de existir uma pesquisa anterior apontando sobre isso, a surpresa foi que a associação entre a raiva reprimida e doenças do coração não parecia ser tão forte como se demonstrou agora". Fonte: BBC .
A Raiva não é contra-indicada ao ser humano apenas por questão ética, mas, sobretudo, por seu aspecto médico. A Raiva mata ou, pelo menos, aumenta os riscos de ter algum problema sério de saúde, desde uma simples crise alérgica, ou grave úlcera digestiva, até um fulminante ataque cardíaco.
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