Orientadora: Maria Aparecida Nascimento da Silva*

Acadêmicas: Jeiza Ribeiro da Costa¹

Sandra Maria da Silva Rodrigues

Siulam Fernandes Barcelar

Muito se tem falado em processos avaliativos mais justos e humanizados, então como avaliar?

A avaliação da aprendizagem para ser significativa não dependerá apenas do educador competente e habilitado para desenvolver um trabalho, mas da sua articulação ao projeto político pedagógico, plano de disciplina e plano de aula, desde que todos estejam intencionados para realmente transformar o cidadão em um ser participativo, autônomo, reflexivo e critico, para que possa enfrentar as mazelas que a contemporaneidade lhe impõe. Neste contexto, deve-se levar em consideração a realidade em que nossos alunos estão inseridos.

Desse modo, "a avaliação da aprendizagem servirá para construir nos educandos conhecimentos, habilidades e hábitos que possibilitem o seu efetivo desenvolvimento, por meio da assimilação ativa do legado cultural da sociedade (LUCKESI,2002).

Para elucidar esta questão torna-se necessário compreender o significado de "verificar" e "avaliar", analisando qual a prática efetiva de nossas escolas. Nesse sentido, há de se perceber que a construção do conhecimento é o foco esperando no processo ensino-aprendizagem.

A verificação é a observação pura e objetiva da veracidade das "coisas". Nela atribui-se conceitos e notas aos resultados alcançados pelos alunos sem haver, na maioria das vezes, preocupação com os caminhos percorridos para seu alcance e o que fazer com tais índices.

Mensura-se tornando o acerto como medida padrão sem clareza objetiva que dele (ou mesmo de sua ausência) emergem os passos seguintes na verificação da aprendizagem (LUCKESI, 2002). Não se trata de transformar conceitos em notas ou vice-versa; uma vez que eles são meios para o registro burocrático, o que realmente importa é o que se fará com eles.

Na ordem inversa do ideal pode-se elencar que, em sua maioria, as escolas praticam o registro na caderneta, as provas de segunda chamada ou recuperação e, por fim, observam progressos e retrocessos para a devida efetivação dos saberes.

Percebe-se que na verificação a nota final, a aprovação deixou conseqüências para tornar-se alvo do processo, transformando-se em sinônimo de medir, pontuar o que não ocorre na avaliação, visto que avaliar é o ato de 'atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa, ato ou curso de ação'.

Assim, compreendida como processo continuo de pensar e repensar o cotidiano das salas de aula, valoriza a construção dos saberes já que atenta para os avanços, limites e dificuldades que os alunos e professores encontram para atingirem os objetivos previstos previamente propostos ( LUCKESI, 2002). A avaliação ao contrário da verificação possibilita uma retomada dos pontos que o educando não internalizou, bem como o avançar para novos conteúdos e novos desafios.

*Pedagoga Mestra em Educação

¹Acadêmica da Pós-graduação em Coordenação Pedagógica do Instituto de Ensino Superior do Amapá.

Nome: Sandra Maria da S Rodrigues

E-Mail: sandroka.silva@hotmail.com