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quarta-feira, 2 de abril de 2008
Glossário Acadêmico. Trabalhos Científicos.
Os Trabalhos Científicos resultantes de pesquisa são definidos pela ABNT, da seguinte forma:
a) MONOGRAFIA – trata-se de um estudo que versa sobre um assunto/tema, seguindo uma metodologia, apresentado mediante uma revisão bibliográfica ou revisão de literatura. É mais um trabalho de assimilação de conteúdos e de prática de iniciação na reflexão científica. Esta Comissão sugere que a Monografia não exceda oitenta páginas (NBR).
b) DISSERTAÇÃO – é o resultado de um estudo no qual não há a preocupação em apresentar novas descobertas, como em uma tese de doutorado, mas expor novas formas de ver uma realidade já conhecida com rigor metodológico. A NBR 14724 define esse tipo de trabalho científico como:
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico respectivo de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de mestre.
A Comissão sugere que esse tipo de trabalho não ultrapasse o número de cento e cinqüenta páginas.
c) TESE – a definição de tese, segundo a NBR 14724, é:
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção de título de doutor ou similar.
A Comissão aconselha que o número máximo de páginas não ultrapasse trezentas.
d) ARTIGO CIENTÍFICO – "é um texto com autoria declarada que apresenta e discute idéias, métodos, processos, técnicas e resultados nas diversas áreas de conhecimento" (NBR 6022).
e) TRABALHOS ACADÊMICOS ou similares – documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador (NBR 14724).
f) RESENHA – pode ser Crítica ou Científica e Informativa. A chamada Resenha Crítica ou Científica requer um conhecimento aprofundado da obra/autor e da temática por ela abordada por parte do resenhista. A Resenha poderá ser apresentada por meio de um texto único ou subdividido em partes, devendo constar (LAKATOS; MARCONI, 1999, p...): Nome e biografia acadêmica do(s) autor(es); Título e resumo da obra; Fundamentação teórica do(s) autor(es); Fundamentação teórica do resenhista; Metodologia adotada; Conclusão do(s) autor(es); Crítica do resenhista; Indicação do resenhista (para que área tal obra é sugerida). A Resenha Informativa é um breve comentário geral da obra, sobre o autor e para quem ela é indicada. Geralmente, tal resenha é usada pelas editoras ou periódicos de divulgação.
g) RESUMO CRÍTICO – é a síntese e análise das idéias do autor do texto (livro, capítulo, artigo, tese, etc.) feita pelo leitor.
Monografria
Não deixe a sua para última hora, faça agora.
MONOGRAFIA
A primeira monografia foi publicada em 1855 (embora já viesse empregando o método desde 1830), por Le Play (1806-1882), Les Ouvriers eurpéens. O autor descreve com minúcias o gênero de vida dos operários e o orçamento de uma família-padrão daquela classe.
A origem histórica da palavra MONOGRAFIA vem da especificação, ou seja a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema. Seu sentido etimológico significa: mónos (um só) e graphein (escrever): disserção a respeito de um assunto único.
Ela tem dois sentidos: O estrito, que se identifica com a tese: tratamento escrito de um tema específico que resulte de pesquisa científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou original e pessoal à ciência. E o Lato, que identifica com todo trabalho científico de primeira mão, que resulte de pesquisa: dissertações científicas, de mestrado, memórias científicas, as antigas exercitações e tesinas, os college papers das universidades americanas, os informes científicos ou técnicos e obviamente a própria monografia no sentido acadêmico, ou seja o tratamento escrito aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica, onde a reflexão é a tônica (está entre o ensaio e a tese e nem sempre se origina de outro tipo de pesquisa que não seja a bibliografia e a de documentação).
Antes da elaboração da monografia de conclusão do curso de graduação, pós-graduação, etc..., o aluno deve desenvolver um "projeto de monografia", e para tal deve ter em mente um "assunto" que deseja dissertar assim como um acompanhante, um professor/orientador, que aceitará as responsabilidades e atribuições descritas nas normas para elaboração de monografias da Escola.
O Aluno na busca da elaboração de sua monografia passará por algumas fases: escolha do assunto, pesquisa bibliográfica, documentação, crítica, construção, redação.
A escolha do "assunto" é o ponto de partida da investigação e conseqüentemente da própria monografia, é o objeto de pesquisa. É preciso escolhê-lo com acerto. Deve ser um tema selecionado dentro das matérias que mais lhe interessam durante o curso e que atendam às suas inclinações e possibilidades. É um início de uma realização profissional. De qualquer maneira, só se pode esperar êxito quando o assunto é escolhido ou marcado de acordo com as tendências e aptidões do aluno.
A escolha do assunto segue naturalmente, dentro do processo de elaboração da monografia, a fase de pesquisa bibliográfica. O aluno deverá, junto ao seu orientador buscar a bibliografia que possa ser consultada (livros, revistas, artigos, trabalhos científicos, etc..) para a elaboração de seu projeto de Monografia e conseqüentemente a Monografia.
A documentação é a parte mais importante da dissertação, consiste em coligir o material que nos vai fornecer a solução do problema estudado. Unir toda a bibliografia encontrada e elaborar a informação ao trabalho da pesquisa (poderá ser feito através de fichas).
A crítica é um juízo de valor sobre determinado material científico. Pode ser externa e interna. Externa é a que se faz sobre o significado, a importância e o valor histórico de um documento, considerado em si mesmo e em função do trabalho que está sendo elaborado. Abrange a crítica do texto (saber se o texto não sofreu alterações com o tempo, por exemplo), a da autenticidade (autor, data, e circunstâncias de composição de um escrito) e a da proveniência do documento (origem da obra);
Após o longo trabalho de documentação e crítica, o pesquisador terá diante de si, no mínimo, tríplice fichário de documentação (fontes, bibliográfica e críticas pessoais). Ele irá construir à partir desses dados, a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão de sua monografia.
A monografia é um trabalho escrito. Desde a fase de sua construção, o trabalho monográfico vem sendo redigido. É uma das operações mais delicadas e difíceis para o pesquisador por ter que atentar para normas de documentação, requisitos de comunicação, de lógica e até de estilo. Existem, devido a ansiedade, uma resistência do pesquisador em redigir, talvez por medo de que seu trabalho não seja compreendido ou aceito pelo público. O auto Décio V. Salomão sugere recursos pra facilitar a tarefa de redigir:
1.
Redação Provisória: fazer primeiramente um esboço, rascunho, planejamento, a maquete;
2.
Redação Definitiva: Consta das 3 partes da construção da monografia- Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
3.
Estrutura Material da Monografia: a monografia deve agradar ao público e também o serviço de documentação (obedecer as normas técnicas elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas) * ver abaixo
4.
Linguagem Científica: existe a tendência em se descuidar da linguagem quando se redige um trabalho científico.
São necessários:
1.
Correção gramatical;
2.
Exposição clara, concisa, objetiva, condizente com a redação científica;
3.
Cuidado em se evitar períodos extensos;
4.
Preocupação em se redigir com simplicidade, evitando o colóquio excessivamente familiar e vulgar, a ironia causticante, os recursos retóricos;
5.
Linguagem direta;
6.
Precisão e rigor com o vocabulário técnico, sem cair no hermetismo.
Projeto de Monografia
1.
Folha de rosto com dados gerais de identificação;
2.
Tempo de Compromisso do orientador;
3.
Capítulo introdutório com a caracterização clara do problema a ser investigado, objetivos claramente definidos, delimitação do estudo e definição de termos, além de uma revisão preliminar da literatura;
4.
Detalhamento da metodologia a ser utilizada;
5.
Cronograma;
6.
Lista de referências
Estrutura Material da Monografia
1.
Capa: na parte superior o nome da instituição (Universidade e Escola), no meio vem o título em letra maiúscula, o nome do autor, embaixo vem a cidade e ano (o ideal é que seja sóbria sem desenhos);
2.
Dorso: o mesmo de cima embora no lugar do nome do autor vem uma orientação ex: monografia apresentada ao curso X da Universidade Y como requisito parcial a obtenção do título Z (ex: Licenciado em E.F.) - deve ser colocado no canto direito e no meio do papel, e logo abaixo vem o orientador, embaixo a cidade e data;
3.
Capa 2: na parte superior o nome da escola, nome do aluno, número de inscrição, o curso e modalidade (ex: E. F. / Licenciatura), Título da obra, Orientador, e vem abaixo um pequeno rol que deverá se preenchido pelo professor ao final (resultado, nota, conceito, data),abaixo vem a assinatura do orientador, e no final um pequeno dizer: À tal departamento para registro e arquivo - data, em seguida vem o nome do Coordenador do Colegiado, que irá receber a monografia e a assinatura dele, seguido do nome da escola;
4.
Página de Dedicatória: se houver, ou página destinada a um pensamento, frase, se o autor achar conveniente;
5.
Índice Completo (de todos os capítulos e suas seções) ou Sumário (enumeração das partes principais) com a indicação das páginas iniciais dos capítulos ou partes destacadas (anexos);
6.
Agradecimentos;
7.
Prefácio, caso haja;
8.
Introdução: Justificativa e Definição do problema;
9.
Objetivo;
10.
Revisão de Literatura: todo o conteúdo apresentado de bibliografia sobre o assunto;
11.
Metodologia: discussão e análise dos resultados, como o aluno vai provar o problema e também o procedimento;
12.
Conclusão e Sugestões;
13.
Apêndices ou anexos, tabelas e gráficos (podem ser colocadas em meio aos assuntos), etc..., ordenados de acordo com o desenvolvimento e ditados pela conveniência e clareza da exposição do corpo do trabalho;
14.
Referências Bibliográficas em ordem alfabética;
15.
Índice de autores citados em ordem alfabética;
16.
Índice de assuntos em ordem alfabética;
17.
Glossário, caso se julgue importante.
terça-feira, 1 de abril de 2008
O abuso de confiança. A abelha e a formiga.
O Abuso de Confiança
A abelha e a formiga sentiam um grande carinho uma pela outra. Além disso, que coincidência: a primeira gostava dos alimentos que sua amiga armazenava durante o verão; e a formiga era louca pelo mel produzido pela abelha. Isso dava lugar a uma intensa troca de presentes entre as duas.
Numa ocasião, a abelha saiu de viagem e deixou as chaves de sua casa com a formiga. Passados alguns dias esta sentiu a tentação de entrar na casa da amiga e servir-se de um pouco de mel. Mas conteve-se na última hora.
- Oh, não! Fazer isso seria um abuso de confiança, uma coisa indigna de nossa amizade, pensou ela.
Meses depois, foi a vez da formiga ver-se obrigada a deixar seu lar por algum tempo. Naturalmente deixou as chaves com sua amiga íntima. No dia seguinte, a abelha entrou na casa da formiga, enquanto dizia:
- Bah! Tenho a certeza de que quando lhe deixei as chaves de minha casa, ela deve ter assaltado a minha despensa. E fez isso com muita arte, pois desde que cheguei, por mais que procure, não consigo achar as marcas do roubo. Agora é a minha vez e farei um grande banquete à sua custa!
Qual das duas é verdadeiramente digna de amizade, amigo?
http://www.metaforas.com.br/
O Gato e o Galo. (Fábulas de Esopo).
O gato e o galo
Um dia um gato caçou um galo e resolveu transformá-lo em almoço. Só que antes queria achar uma boa desculpa para matar o outro. Primeiro, explicou ao galo que ele era um verdadeiro transtorno para os homens com aquela história de cantar no meio da noite e não deixar as pessoas dormirem.
– Nada disso – disse o galo. – Eu canto para ajudar os homens!
E disse que na verdade fazia um favor aos homens porque servia de despertador e avisava a hora de começar o trabalho do dia.
– Que enorme besteira! – disse o gato. – Você acha que vou desistir do meu almoço só por causa de uma conversa dessas?
E devorou o galo.
Moral: O disfarce da justiça não impede uma natureza cruel de praticar suas maldades.
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
Se você gosta de metáforas, fábulas de uma olhada neste link,http://www.metaforas.com.br/
Amit Goswami no Roda Viva - Parte 01 de 09 (física quântica).
Vamos tentar enteder este tema. No menu deste vídeo têm às nove partes.
Se quiser se aprofundar neste tema, entre neste site, http://cinema.uol.com.br/dvd/2006/05/23/quem_somos_nos.jhtm
Ineligência Emocional. O que É ?
Inteligência Emocional, temos que mudar o jeito de avaliar, no dia a dia de nossas vidas. João C. Maria.
Um Grande Garoto. Killing me Softly (About a Boy)
Este é um trecho do filme, "Um grande garoto". Mesmo estando sem tradução podemos perceber a violência psicológica. De seu comentário, ele é muito importante. Vamos acabar com está prática. Bom dia, Boa tarde ou Boa noite a você.(João C. Maria).
Veja a sinopse deste filme.
Sinopse: UM GRANDE GAROTO descreve a história de um homem irresistível, bonito, rico… mas vazio e egocêntrico, e a inesperada relação que ele desenvolve com um garoto que acaba conhecendo enquanto tenta "faturar" mais uma mamãe. Will é um londrino de 38 anos solteiro e sem filhos. Ele não faz nada o dia todo além de se manter "na moda", evitar responsabilidades e sair com mulheres. Depois de um rápido relacionamento com uma mãe solteira, ele descobre um ótimo lugar para encontrar mulheres disponíveis: grupos de ajuda a pais solteiros.
Will inventa um filho de nome Ned, entra para um desses grupos locais e está prestes a seduzir Susie quando encontra Marcus, o filho da amiga dela. Marcus é um menino de 12 anos com problemas na escola - por ser meio diferente, é rejeitado pelos garotos que estão sempre na moda - e em casa - sua mãe hippie, Fiona, sofre de depressão. No dia em que Will e Marcus se conhecem, Fiona tenta se matar e, enquanto Will é apenas um espectador, Marcus vê nele a solução para os seus problemas.
Apesar de Will não poder se aproximar ao mínimo necessário de uma figura ideal de pai, Marcus decide transformá-lo numa. O que eles não sabem é que, na verdade, Will é o amigo perfeito para Marcus, que precisa aprender a ser um menino de 12 anos como todos os outros, e que Marcus é o amigo perfeito para Will, que precisa encontrar algum sentido para sua a vida. A história se concentra na amizade dos dois e de como eles acabam mudando um ao outro - e para melhor. Origem/Ano: UKA-EUA/2002. (www.webcine.com.br/filmessi/aboutboy.htm)
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