quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pedagogo: O que é, e onde atua?

*Paulo Freire.

Pedagogo.


"Individuo que se ocupa dos métodos de educação e ensino"

Fonte: Dicionário Michaelis

O que é ser pedagogo?
O pedagogo é o profissional especialista em educação, sua função é produzir e difundir conhecimentos no campo educacional. Ele precisa ser capaz de atuar em diversas áreas educativas e compreender a educação como um fenômeno cultural, social e psíquico complexo e capaz de produzir e difundir conhecimentos no campo educacional.

Quais as características necessárias para ser pedagogo?
É preciso ter capacidade de planejamento e execução de planos, dinamismo, além de saber comunicar e transmitir idéias. Este profissional precisa estar preparado para enfrentar, com criatividade e competência, os problemas do cotidiano, ser flexível, tolerante e atento às questões decorrentes da diversidade cultural que caracteriza nossa sociedade.

Características desejáveis:

  • equilíbrio emocional
  • trabalhar bem em equipe
  • objetividade
  • criatividade
  • gostar de lidar com público
  • capacidade de comunicar-se
  • ter iniciativa
  • gostar de ensino
  • desembaraço

Qual a formação necessária para ser pedagogo?
Para atuar como Pedagogo, é indispensável que o profissional possua o Ensino Superior em Pedagogia que tem duração de quatro anos.
Para se especializar na área de Educação/Ensino, o profissional pode optar por cursos como:

  • Especialização em Administração Escolar;
  • Especialização em Formação de Recursos para Educação Infantil;
  • Especialização em Educação Especial-Deficiência;
  • Mestrado em Educação Escolar.

Atualmente, além da formação comprovada e do domínio das tecnologias de informação e educação, uma das características mais importantes para o pedagogo é a capacidade de gerenciamento da formação continuada.

Principais atividades de um pedagogo
Dentre as atividades do pedagogo destaca-se a administração escolar, onde realiza estudos e pesquisas nas áreas pertinentes á educação e coordenação de cursos visando ao aperfeiçoamento do ensino e suas técnicas; o magistério pré-primário, onde tem como responsabilidade o planejamento, orientação e coordenação de atividades técnico-pedagógicas e administrativas do ensino pré-primário; a educação de deficientes da áudio-comunicação, lecionando, planejando, organizando e coordenando cursos; a orientação educacional a fim de ajudar o aluno a ajustar-se ao ambiente escolar e ao meio social em que vive, através do desenvolvimento da personalidade e do encaminhamento vocacional.
O pedagogo atua também na supervisão de ensino em empresas, na área de Recursos Humanos (organização e coordenação de cursos).

Áreas de atuação e especialidades

  • Administração escolar: gerenciar estabelecimentos de ensino, supervisionando recursos humanos, materiais e recursos financeiros necessários ao funcionamento.
  • Ensino: lecionar no ensino fundamental ou médio e, com pós-graduação no ensino universitário.
  • Educação Especial: desenvolver material didático e lecionar para crianças e adultos portadores de alguma deficiência.
  • Orientação Educacional: orientar e ajudar estudantes no processo de aprendizagem com uso de métodos pedagógicos e psicológicos.
  • Supervisão educacional: orientar e avaliar professores e educadores
    visando à qualidade do ensino.
  • Treinamento de recursos humanos: desenvolver programas de treinamento para funcionários de uma empresa.
  • Assessoria pedagógica em serviços de difusão cultural (museus, centros culturais) e de comunicação de massa (jornais, revistas, televisão, editoras, rádios, agências de publicidade);
  • Terceiro Setor (ONGs): na coordenação de programas e projetos de natureza educativa nas áreas da saúde, meio-ambiente, trânsito, promoção social, lazer e recreação, etc.

Mercado de trabalho
Este é um mercado de trabalho bastante concorrido, mas que está sempre em expansão tanto no setor público como no privado, devido à demanda da escola gerada pelo crescimento demográfico. Uma garantia disso é que a educação é o único setor que tem desde a constituição de 1998, recursos públicos obrigatoriamente vinculados que devem ser destinados para a educação.
Os mais bem preparados têm o seu lugar assegurado no mercado de trabalho. Aí está a grande importância em escolher a escola que cursará Pedagogia.

Curiosidades
A história da educação e da formação de profissionais habilitados para ensinar, no Brasil, começou com os jesuítas, ordem religiosa que veio juntamente com os colonizadores na tentativa de catequizar os índios. Em 1759 os jesuítas foram expulsos do território brasileiro, na época eles mantinham 36 missões, 17 colégios e seminários, além de inúmeras escolas de primeiras letras. Depois da saída da Cia de Jesus a educação ficou durante quase um século estagnada, só então no Império foram fundadas as primeiras escolas de formação de professores.
Em 1934, Anísio Teixeira fundou o primeiro curso de nível superior para professores e fundou o Instituto da Educação, no Rio de Janeiro, então capital do Império.
A maior contribuição brasileira à pedagogia internacional foi a invenção de um sistema de alfabetização de adultos aplicado no Rio Grande do Norte, em Sergipe e em Pernambuco, por Paulo Freire em 1950.

Onde achar mais informações?

*Paulo Freire:

Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador brasileiro.

Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial, tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire

http://www.brasilprofissoes.com.br/verprof.php?codigo=29
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Curso de extensão: Prática da legislação traballhista.



Não tem desculpas. Sua hora é agora.
http://www.unoparvirtual.com.br/
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Curso: Aprenda a investir na bolsa de valores.

Este curso vai proporcionar a você uma clara visão, de como funciona o mercado de ações.
Bem como vai dismistificar a educação à distância. Cirurgias estão sendo feitas à distância. Controlamos satélites à distância. Só falta você. vem.


Resumo do CursoCom o objetivo de tornar o mercado de ações acessível a qualquer tipo de investidor, a UNOPAR e a XP Educação oferecem um curso prático e objetivo, ministrado por operadores da bolsa que orientam os alunos a como começar a investir de forma segurae consciente neste mercado. O curso passa por conceitos básicos até estratégias operacionais avançadas.
Período16 e 17 de julho de 2008 - Das 14h às 17h
Público Alvo: Curso recomendado para pessoas iniciantes que pretendem ter uma visão completa de como iniciar seus investimentos na bolsade valores, bem como para investidores que buscam conhecer estratégias operacionais de curto e médio prazo, além de maiorconhecimento a respeito de operações.
InvestimentoR$ 195,00 (cento e noventa e cinco reais)R$ 165,00 (cento e sessenta e cinco reais) - alunos da UNOPARInscriçãoRealize sua inscrição nos Pólos Conveniados. Veja a relação de cidades >>Informações(43) 3371-7769 corporativa@unopar.br
Programação:
Módulo I - Como funciona o mercado de ações- O que é uma ação- Tipos de ações- Governança corporativa- Abertura de capital- A importância do Mercado de ações no Brasil- Forma de negociação de ações- Mercado primário- Mercado secundário- Remuneração dos acionistas- Eventos- Participantes do mercado de capitais- Comissão de Valores Mobiliários (CVM)- Corretoras- Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC)- Bolsa de valores
Módulo II - Processo de negociação de ações- Como enviar uma ordem- Livro de ofertas- Mercado Integral e Mercado Fracionário- Home broker- Controles do investidor- Custos Operacionais- Tributação
Módulo III - Índices de ações
Módulo IV - Riscos- Princípio de diversificação
Módulo V - Escolas de análise- Escola fundamentalista- Escola técnica
Módulo VI - Como investir em ações- Coletivamente- Individualmente
Módulo VII - Como participar do mercado- Mercado à vista- Mercado de opções- Mercado futuro
Módulo VIII - Estratégias operacionais- Indicador de médias móveis- Estratégias com médias móveis- Aplicações com as médias móveis- Mercado a termo- Aluguel de ações- Montagem e gerenciamento de Carteira
http://www.unoparvirtual.com.br/
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Quanto pesa um copo d'água? - TV Emprego

leonardotorrenti

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

5 super-poderes de heróis na vida real.

24 de Junho de 2008

Parece brincadeira, mas nos dias de hoje já é possível experimentar sensações que antes só eram possíveis na nossa imaginação. Confira quais são os "super-poderes" que já estão disponíveis na nossa vida real.

5. Homem de Ferro

quadrinhos5

Nos quadrinhos: Tony Stark, o Homem de Ferro, é um gênio da engenharia de automação, ele inventou um traje especial, um exo-esqueleto super equipado. O traje foi construído para fugir de um campo de prisioneiros vietcongue, para onde fora levado após ser capturado durante uma inspeção em uma das fábricas de armas no Vietnã.
As constantes inovações tecnológicas levaram a que o traje fosse sempre modificado em sua aparência. Dos transistores, ele se baseia agora em chips e nanotecnologia. Várias versões foram criadas para situações específicas, como uma versão espacial e outras para fins de espionagem e atuações submarinas sob grande pressão.Houve duas bem específicas: uma gigante, usada para caçar o Hulk; e outra confeccionada especificamente para funcionar com a energia de uma pedra asgardiana.
Em 2005, a armadura do Homem de Ferro já estava em sua 49ª versão, apesar de que muitas das versões anteriores apresentavam apenas pequenas alterações.
Na vida real: Conheça a HAL 5. Uma armadura que permite aumentar a força de uma pessoa em até 10 vezes.
Embora pareça desconfortável, quem veste a HAL 5 praticamente não sente o peso da roupa. O traje, desenvolvido pelo professor Yoshiyuki Sankai na Universidade de Tsukuba no Japão, é controlado por sensores presos à pele do usuário, detectando as atividades elétricas dos seus músculos, evitando que se faça muito esforço para controlar o traje.
Segundo os desenvolvedores, a armadura poderá ajudar vários idosos, que sentem dificuldade de locomoção e servirá para garantir a força e mobilidade para algumas tarefas do dia-a-dia.

4. Jean Grey (X-Men)

quadrinhos4

Nos quadrinhos: Jean Grey é uma mutante que nasceu com poderes telepáticos e telecinéticos. Seus poderes primeiramente se manifestaram quando ela viu sua amiga de infância ser atropelada por um carro. Ela tem que lidar com seu poder, pois pode controlar desde o mais simples objetos até os mais complexos.
Na vida real: The Brain-Gate Neural Interface System é uma tecnologia que permitirá que tetraplégicos usem a internet, joguem videogames e comandem controles remotos. A tecnologia já foi testada com a aprovação da autoridade que fiscaliza o sistema de cuidados à saúde nos EUA.
O Brain-Gate Neural liga o cérebro do usuário a um PC, que permite visualizar e reconfigurar as reações neurológicas, que definem os pensamentos e ações. Um microchip é implantado na parte do cérebro responsável pelo movimento dos membros superiores.

3. Homem-Aranha

quadrinhos3

Nos quadrinhos: Durante uma demonstração de equipamentos que manipulavam radiação, Peter Parker foi picado por uma aranha. Ela havia sido exposta à radioatividade do aparelho e por isso provocou mutações no organismo do jovem Peter. Na versão ultimate (ou Marvel Millenium, como é mais conhecida no Brasil) e no filme de 2002, Peter é picado por uma aranha geneticamente alterada.
O "poder" mais famoso do Homem-Aranha é sua teia. Trata-se de aparatos que disparam o ‘fluido de teia’ em alta pressão. Ninguém sabe do que é feito o tal fluido, porém sabem que é algo com nylon. O fluido, ao contato com o ar, solidifica-se e torna-se um elástico e forte fio.
Na vida real: Cientistas italianos descobriram a fórmula para criar uma roupa como a do Homem-Aranha. A tecnologia se compromete a permitir que os usuários não só escalem prédios, mas também que se pendurem no teto de cabeça para baixo, a exemplo do que acontece com nosso herói.
Algumas pesquisas revelaram algumas pistas de como poderá ser este traje:
- Em 2002 uma pesquisa revelou que as lagartixas tem a capacidade de aderência resultante de forças intermoleculares, produzidas por pêlos encontrados nas suas patas.
- A força de atração acumulada entre os pêlos da lagartixa faz com que ela suba pelas paredes e fique de cabeça para baixo.
Os pesquisadores disseram que o traje precisará utilizar nanotubos de carbono para desempenhar o papel dos pêlos, como ocorre com as lagartixas. Para quem não sabe, os nanotubos são minúsculos cilindros extremamente resistentes e organizados em grandes filamentos.

2. Wolverine

quadrinhos2

Nos quadrinhos: Um dos poderes do X-Men, além das suas garras afiadas, é a capacidade de regeneração celular. De acordo com os quadrinhos, este dom permite curar-se de qualquer ferimento ou envenenamento rapidamente, por mais mortal que este seja.
Na vida real: Após um acidente, em 2005, quando a hélice de um avião de aeromodelismo cortou parte do dedo médio da mão direita, Lee Spievack, de 69 anos, entrou para a história. Spievack conseguiu regenerar seu dedo através de um tratamento com um pó feito da bexiga do porco, usado em tratamentos veterinários.
Segundo Spievack, o seu irmão (que era veterinário), resolveu indicar o uso do produto. O material, chamado de matriz extracelular, é usado principalmente na regeneração de partes feridas em cavalos. Spievack diz que, todos os dias, lavava o ferimento e usava o pó na ponta do dedo e logo depois, fechava com um curativo. Ele contou que, além da cicatrização, ele notou que o dedo voltou ao tamanho original. Em cerca de 4 semanas, o dedo já tinha recuperado a pele, a unha e os movimentos, juntamente com a sensibilidade e a impressão digital.
Segundo os especialistas, a regeneração de tecidos não é rara em crianças de 1 ou 2 anos, mas não é comum em pessoas com 60 anos.

1. Sue Storm, a Mulher Invisível

quadrinhos1

Nos quadrinhos: Como namorada e posteriormente esposa de Reed Richards e irmã de Johnny Storm, foi fundamental em persuadir o piloto Ben Grimm a juntar-se a eles numa perigosa missão espacial, que acabou por expô-los a quantidades maciças de radiação cosmica. Como consequência, ganharam poderes super-humanos. Susan obteve a habilidade de tornar-se invisível. Infelizmente, este poder sozinho provou ser de relativamente pouco uso em suas missões, especialmente em comparação às habilidades mais agressivas do resto do grupo. Mais tarde seus criadores, Stan Lee e Jack Kirby, desenvolveram um pouco mais os dons da Mulher Invisível.
Na vida real: O cientista japonês Susumu Tachi desenvolveu um traje que aparentemente torna invisível quem o usa. A explicação está no uso de um visor, que combina imagens em movimento tiradas atrás do usuário com imagens tiradas de frente, tudo isso projetado em um tecido reflexivo.
Segundo o cientista, o invento poderá ser útil em aplicações militares, como por exemplo espionagem ou no chão dos aviões, permitindo que o piloto veja o solo.

Fonte: www.obuteco.com.br

http://www.megacubo.net/tv/outros/5-super-poderes-de-heris-na-vida-real/
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

MODELO PROJETO DE MONOGRAFIA (ART. 18 RTCC)

A- DADOS PESSOAIS + ENDEREÇO COM TELEFONE

B- OBJETO:
Refere-se à formulação do problema que o acadêmico pretende resolver através da pesquisa.
(TEMA)

C – OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS

OBJETIVO GERAL: Segundo LAKATOS (1992:102) “Tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver”.

O objetivo geral está ligado à visão global e abrangente do tema. Relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das idéias estudadas (LAKATOS)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: “Apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a situações particulares”. (LAKATOS)

OBSERVAÇÃO:
O verbo sempre no infinitivo. EXEMPLO: Conhecer, analisar, etc.

D- JUSTIFICATIVA:
Segundo THUMS (2000 : p.139): “As justificativas devem atender à pergunta: porque? Quais são os motivos que justificam a elaboração da minha investigação? Esses motivos podem ser de ordem individual ou de ordem de interesse da ciência, como conjunto de conhecimentos, visando a elucidar a verdade desconhecida dos fatos e fenômenos”.

Vê-se que a justificativa não precisa ser um “tratado”, contudo, deverá espelhar as razões da escolha do tema a ser investigado.

E- METODOLOGIA:
O acadêmico deverá especificar qual a metodologia que pretende utilizar para o desenvolvimento da sua pesquisa. Ademais, sabendo que o método se caracteriza por uma abordagem mais ampla – em nível de abstração mais elevada – dos fenômenos da natureza e da sociedade. Convém ao acadêmico explicitar se vai utilizar o método indutivo, dedutivo ou didático, através de estudo de caso, exploratório, etc.

F- CRONOGRAMA:
A pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra. Convém salientar que haverá um calendário elaborado pelo Coordenador de Pesquisa para a entrega das monografias e para a defesa pelo monografista.

G – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
Comentários sucintos das obras pesquisadas e consultadas sobre o tema, de forma a demonstrar que já existem trabalhos doutrinários em relação à temática.

H – INSTRUMENTOS DE PESQUISA (QUANDO HOUVER PESQUISA DE CAMPO):
O aluno deverá explicitar se pretende utilizar instrumentos de pesquisa no desenvolvimento da sua pesquisa.

Os principais instrumentos de pesquisa são: questionário e formulário, testes, observação, etc.

I – BIBLIOGRAFIA:
THUMS, Jorge. Acesso à realidade: técnicas de pesquisa e construção do conhecimento. 2. ed. Porto Alegre: Sulina: Ulbra, 2000.

AZEVEDO, Israel Belo de. O Prazer da produção científica. 10. ed. rev. atual., São Paulo: Hapros, 2001.

CONES, Lúcia Helena de Andrade. Como preparar sua monografia jurídica. 3. Ed. São Paulo: Copola, 2002.

KERSCHER, Maracy A., KERSCHER, Sílvio Ari. Monografia como fazer. 2. ed. Rio de Janeiro: 1999.

NUNES, Rizzatto. Manual da monografia jurídica. 4. ed. rev. ampl. Atualizada, São Paulo.

THUMS, Jorge. Acesso à realidade. 2. ed. Porto Alegre: Sulina: Ulbra, 2000.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14. ed. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo : Perspectiva, 1996.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed., São Paulo: Cortez, 1997.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE DIREITO

Obrigado por sua visita, volte sempre.


pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Ensino. Nova Escola.

edição 213 - jun/2008

Situações didáticas

A chave do ensino

Didáticas específicas de cada disciplina tornam mais claro o que e como ensinar. NOVA ESCOLA reuniu o melhor dos estudos recentes em 30 atividades essenciais para quem leciona do 1º ao 5º ano
Amanda Polato, Beatriz Santomauro, Rodrigo Ratier

Esta reportagem trata de um tema que está transformando a Educação. Uma inovação silenciosa, mas de alcance duradouro, que pode beneficiar muito seu trabalho: estudos que se debruçam sobre a arte de ensinar, investigando as maneiras mais eficazes de ajudar a garotada a compreender os conteúdos. São investigações de conceitos e teorias de Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática. Chamadas de didáticas específicas, enfocam as dificuldades próprias de cada área – afinal, quem disse que o jeito de explicar frações serve também para levar a meninada a ler?

Essas pesquisas se baseiam no dia-a-dia da sala de aula. “Com meus alunos de Pedagogia, procuro cada vez mais discutir as circunstâncias peculiares que eles vivenciam com as crianças”, afirma Carmem Lúcia Enterer, que leciona Didática e Práticas Educativas na Universidade Federal de Minas Gerais. As perguntas que nascem da prática vão muito além do “como ensinar?”. O que a turma já sabe sobre o tema a ser tratado? Quais os efeitos esperados de minha atuação? E o principal: o que ensinar – e como as crianças vão aprender esse conteúdo?

Em busca da aprendizagem

Currículos e conteúdos precisam encaminhar o estudante rumo à aprendizagem. “Para que ele seja capaz de buscar o conhecimento, é importante que desenvolva habilidades de leitura, interpretação, estudo independente e pesquisa”, diz Maria Inês Marcondes, especialista em formação e prática pedagógica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Como forma de contribuir para o avanço da atividade docente, NOVA ESCOLA coletou práticas de ensino e aprendizagem indispensáveis do 1º ao 5º ano. São situações didáticas essenciais que conjugam conteúdos e formas de ensino que levam as crianças a construir os esquemas de conhecimento necessários para a compreensão (leia no quadro na página ao lado a relação completa). Elas não funcionam de forma isolada, mas são úteis como parte de atividades permanentes, seqüências didáticas ou projetos.

O conjunto de 30 atividades foi elaborado com a colaboração de 10 pesquisadores e profissionais de formação continuada. Como as práticas selecionadas já fazem parte do cotidiano de diversos educadores, dez deles demonstram como as aplicam. Para todas as disciplinas há planos de aula – oito deles na revista e mais de 42 no site Nova Escola.

A sugestão é encarar este material não como um manual de receitas, mas como um ponto de partida a ser adaptado a sua realidade e confrontado com sua experiência. Esses procedimentos vão ajudá-lo a refletir sobre a prática, o que é essencial para o aprimoramento profissional.

O que não pode faltar

Nas seguintes páginas você vai conhecer situações didáticas específicas de cada
disciplina, indicadas por especialistas consultados por NOVA ESCOLA. Confira a lista.

Arte
1
Produção
2 Percurso de criação pessoal
3 Interpretação de imagens
4 Fala, leitura e escrita sobre Arte

Ciências
5
Observação
6 Experimentação
7 Pesquisa em textos
8 Leitura e escrita sobre Ciências

Educação Física
9
Leitura de práticas corporais
10 Atividades práticas
11 Aprofundamento dos conhecimentos

Geografia
12
Leitura e escrita sobre Geografia
13 Atividades com imagens e mapas
14 Trabalho de campo

História
15
Trabalho com sujeitos históricos e perspectivas
16 Leitura e escrita sobre História
17 Leitura de mapas geográficos e históricos
18 Representação gráfica do tempo
19 Análise de imagens

Língua Portuguesa
20
Leitura para a classe
21 Leitura para aprender a ler
22 Escrita para aprender a escrever
23 Produção textual
24 Comunicação oral

Matemática
25
Estratégias de cálculo
26 Resolução de problemas
27 Registros oral e escrito
28 Construção, reprodução e identificação de figuras
29 Exploração e reconhecimento de corpos geométricos
30 Medição e comparação de medidas

http://revistaescola.abril.uol.com.br/ed_anteriores/0213.shtml
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Construção do conhecimento Matemático: Um Desafio da Escola Contemporânea



Estefânia Fátima Duarte

Professora da Fundação Educacional de
Divinópolis-FUNEDI, campus da Universidade do Estado de Minas Gerais-UEMG.



RESUMO
– Análise da escola atual e de alguns fatores que têm provocado mudanças nos paradigmas educacionais. Reflexão acerca do ambiente escolar propiciador da construção do conhecimento matemático e a possibilidade do professor como mediador desse processo.

PALAVRAS-CHAVE: Escola – matemática – conhecimento – professor.


INTRODUÇÃO

Ao pensar na escola, muitos fatores devem ser considerados: fatores históricos, sociais, culturais, antropológicos, econômicos, políticos e pedagógicos. Pode-se também considerá-la sob diversas perspectivas: a do professor, a do aluno, a dos pais, a da comunidade, a da gestão escolar, a da construção do conhecimento. Este trabalho tem a proposta de fazer uma reflexão acerca da escola e de alguns fatores que estão provocando mudanças nos paradigmas educacionais e, também, do papel do professor na perspectiva de construção do conhecimento matemático.


A ESCOLA, UM ESTABELECIMENTO DE ENSINO?

A escola habita o cotidiano de tal forma que parece fazer parte do natural. Quando se propõe questioná-la, surge um certo incômodo: ela é questionável?

Partindo da idéia de que um dos papéis da escola é de possibilitar às novas gerações a apropriação do conhecimento construído e acumulado pela humanidade e que esta instituição é constituída por pessoas, seres que interagem e que buscam incessantemente novos conhecimentos, podemos refletir sobre a escola hoje, no século XXI.

Essa escola se mantém no mundo contemporâneo, sem sofrer grandes transformações. Isto quer dizer que ainda é um estabelecimento de ensino que privilegia a reprodução de idéias e comportamentos ensinados pelo professor na sala de aula, palco de exibição. Administrativamente há toda uma hierarquia: diretor, vice-diretor, supervisor, professor, aluno, sendo que a maioria das escolas desconsidera a participação dos alunos e dos pais e não tem um projeto coletivo de ação na busca de uma educação de qualidade. Se essas pessoas seguram as rédeas administrativas na direção que lhes convém, pode ocorrer de puxarem para o lado oposto ao do outro. Como forças opostas aplicadas a um mesmo objeto não provoca o deslocamento desse, tal fato leva as escolas a acreditarem que apenas um deve administrar, numa postura autoritária, defendendo que um manda e os outros obedecem, esquecendo-se de que uma escola, enquanto instituição formadora, faz-se pelo diálogo, portanto, pelo conflito. Esse conflito entre um sujeito e os demais, pelo qual cada um se vê obrigado a levar em consideração o pensar dos colegas e a tentar coordenar outras idéias com as suas próprias, denomina-se conflito sociocognitivo. Sua ocorrência propicia discussões que promovem a ampliação dos conhecimentos, a clarificação do papel da escola e de cada membro dessa instituição e a construção da autonomia da mesma.

Portanto, o conflito vai estar presente em situações em que pessoas com formação histórica, social e cultural diferentes, interagem ao cumprirem seu papel social e profissional. Para Lerner (1994), o conflito sociocognitivo é produtivo para o progresso do conhecimento mesmo quando nenhum dos participantes da situação possua resposta correta. (LERNER, 1994: 107)

Quanto às práticas pedagógicas, vemos que as escolas brasileiras estão sustentadas pela idéia de que o professor, agente do processo educativo, ensina, transmite aos alunos seu conhecimento, que, passivamente, memorizam. Tal pressuposto leva a escola a assumir um papel autoritário, acreditando que o professor ocupa o centro desse processo e que, para se ter aprendizagem, basta que o aluno reproduza o que lhe foi transmitido.

As bases dessa escola tradicional têm sofrido abalos mediante o desenvolvimento de tecnologias, tais como a televisão, o computador, a internet, o celular, que universalizaram as informações, retirando do professor o lugar que ocupava como único detentor do saber. Hoje, vemos os alunos trazerem para a sala de aula informações, talvez desconhecidas pelo professor, ou materiais fantásticos que enriquecem as aulas. Eles também transitam por diversas áreas como a arte, as engenharias, a informática, a literatura.

Outro fato importante é os estudos científicos desenvolvidos na área da Educação em todo o mundo. E que mostram que o conhecimento é concebido como produto de uma relação, é uma atividade. Tal concepção epistemológica retira do aluno a postura passiva, pois o considera responsável pela construção do conhecimento, mostrando que ele é ponto fundamental do processo de aprendizagem.

Apesar dos abalos sofridos, a escola tradicional está muito presente no ambiente educacional brasileiro. Instituições com pouca participação da comunidade, fragmentadas no sentido de que alguns pensam a educação enquanto outros executam, relacionam a disciplina do aluno ao estar quieto, cumprindo as ordens estabelecidas pelo professor, sendo que, para manter tal concepção, as salas de aula permanecem com fileiras de carteiras, o professor colocado à frente, apenas no uso de quadro, giz e livro didático, dando instruções para os alunos. Nessa postura, percebe-se que o professor acredita na transmissão de conhecimentos como única forma de aprendizagem, desconsiderando a comunicação como uma interação entre sujeitos.

Por outro lado, percebe-se que mudanças começam a ocorrer no cenário educacional, mesmo que ainda de forma tímida. Busca-se uma nova escola, onde professor/aluno e aluno/aluno, num processo de interação constante, privilegiam o diálogo, o questionamento, a crítica, a criatividade, o aprender a ser e o aprender a fazer, numa intensa preocupação com a formação integral do homem, promovendo uma relação igualitária entre o pensar e o sentir.

A partir dessas duas direções apresentadas, a da escola reprodutora, em que o professor ensina e o aluno aprende, reproduz e a da escola crítica, em que o professor possibilita ao aluno a construção do conhecimento, faremos uma reflexão sobre o ensino de Matemática nas escolas, no momento atual.


PROPICIANDO A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO

Ao analisar a construção histórica do conhecimento matemático, percebe-se que o mesmo tem sido elaborado a partir da tentativa do homem de compreender e atuar em seu mundo. Como, na Grécia Antiga, berço da Matemática, somente alguns tinham acesso ao conhecimento formal, os escribas eram considerados homens especiais, dotados de inteligência acima da média, por serem os únicos capazes de decifrar e desfrutar dos conhecimentos geométricos e aritméticos da época, que muitas vezes eram complexos como o sistema de numeração grego e egípcio. A escola pitagórica muito contribuiu para esse pensamento, pois, formada por aristocratas, defendia o número como sendo a essência de tudo o que existe. Segundo Miorim (s/d), a escola pitagórica ... foi responsável pela introdução da concepção, existente até hoje, de que os homens que trabalham com os conceitos matemáticos são superiores aos demais.(MIORIM, s/d: 15)

Hoje, percebe-se, ainda, a idéia de que poucos conseguirão apropriar-se do conhecimento matemático, que, ainda para muitos, é considerado difícil e complexo. O aluno, ao chegar à escola, já apresenta um certo temor a esse conhecimento, sentindo-se incapaz. Tal idéia é legitimada pela postura pedagógica do professor, que se vê como dono do saber, não tem uma escuta às necessidades de seus alunos e faz questão de reforçar a heteronomia deles, não lhes propiciando um fazer, pois acredita que aprender é “saber na ponta da língua” o que foi ensinado.

Sabendo que a Matemática surgiu da interação do homem com seu mundo, ao tentar compreendê-lo e atuar nele, é difícil aceitar que, ainda assim, conhecedoras desse percurso e de estudos como os de Piaget, os quais afirmam que a criança constrói o conhecimento através da interação com o outro e com o mundo, nossas escolas insistam em manter um ambiente “desmatematizador”. Esse ambiente é permeado pelas idéias da transmissão de conhecimentos e de que a criança, ao chegar na escola, não é dotada de saberes.

Vejamos, se a Matemática foi elaborada a partir da atuação do homem no mundo, por que então nossas escolas não oferecem à criança a possibilidade de se apropriar do conhecimento elaborado por seus antepassados, na relação com o seu mundo? Se a Matemática é uma ciência simples e natural por que, então, considera-se que somente alguns dão conta desse saber? Ao responder essas perguntas percebe-se que é emergente a necessidade de a escola contemporânea propiciar um ambiente matematizador. Segundo Kamii (1994), o ambiente social e a situação que o professor cria são cruciais no desenvolvimento lógico-matemático. (KAMII. 1994:63)

Acredita-se que essa escola deveria ser alicerçada no diálogo, sendo todos aprendizes. O aprender estaria relacionado ao fazer, lembrando que o ser humano é movido por desejos e é capaz de aprender Matemática. Um ambiente matematizador, então, seria aquele permeado por desafios, por construções, por possibilidades. O professor, numa visão vygostkiana, é aquele que possibilita esse ambiente, que leva a criança a estabelecer relações, a pensar, indo além do que vê. Assim, ela viverá e (re)descobrirá o conhecimento, construindo-o de forma ativa, posicionando-se como parte fundamental desse mundo, capaz de promover mudanças em si mesma e em seu meio.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

... a escola, agência social explicitamente encarregada de transmitir sistemas organizados de conhecimento e modos de funcionamento intelectual às crianças e aos jovens, tem um papel essencial na promoção do desenvolvimento psicológico dos indivíduos que vivem nas sociedades letradas. (KOHL, 2000:35)

Então, o que precisa acontecer para que a escola realmente assuma esse papel de emancipação? Talvez o professor precise acreditar que é possível mudar, conscientizando-se de que os avanços tecnológicos e que os estudos científicos sobre a educação fazem de hoje novos tempos, com novas necessidades. Para dar conta desses novos tempos, o professor deve buscar os conhecimentos necessários para uma melhor compreensão do processo ensino/aprendizagem, da educação e do papel da escola no mundo contemporâneo, percebendo-se como propiciador de situações de aprendizado ao aluno para que ele produza seu conhecimento.

Para que o professor acompanhe as mudanças sociais, tecnológicas e educacionais, promovendo uma educação de qualidade, os gestores da escola devem propiciar aos professores um ambiente estimulador ao estudo e à pesquisa. Como? Garantindo aos professores a oportunidade da formação continuada[1] no seu próprio ambiente de trabalho. É necessário que grupos de estudo e pesquisa, coordenados pelos próprios professores, se debrucem sobre temas pertinentes às necessidades da prática docente e ao seu desejo de apropriar de novos conhecimentos. Dessa forma, estabelecem-se condições para que os professores abracem a construção de um projeto coletivo na escola com a participação de toda a comunidade. Talvez assim, a escola contribua para a formação de sujeitos capazes de provocar uma transformação em si mesmos e no mundo.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LERNER, Delia. O Ensino e o Aprendizado Escolar: argumentos contra uma falsa oposição. In: CASTORINA, José Antônio; FERREIRO, Emilia; LERNER, Delia; OLIVEIRA, Marta Kohl. Piaget. Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 2000.

MIORIM, Maria Ângela. Introdução à História da Educação Matemática. São Paulo: Atual, s/d.

MARASCHIN, Cleci. Conhecimento, Escola, Contemporaneidade. In: PELLANDA, N. M. C..; PELLANDA, E. C. (orgs.). Ciberespaço: um Hipertexto com Pierre Lévy. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2000.

OLIVEIRA, Marta Kohl. Pensar a Educação: contribuições de Vygotsky. In: CASTORINA, José Antônio; FERREIRO, Emilia; LERNER, Delia; OLIVEIRA, Marta Kohl. Piaget. Vygotsky: novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 2000

http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=3818
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

terça-feira, 24 de junho de 2008

Edipo & Complejo de Castración.

psicocorreo


Este vídeo está em duas partes. Para acessá-las clique no menu em forma de seta. Está em espanhol, um jeito de fazer juz a pluraridade cultural.
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Outkast - Miss Jackson

Amorbhis



Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

maneiras - Zeca pagodinho.

http://br.youtube.com/user/rcsardeiro


Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

MEC descredencia 40 cursos de pós-graduação; veja lista


20/12/2007 - 15h30
MEC descredencia 40 cursos de pós-graduação; veja lista
Da redaçãoEm São Paulo*
DEshow('180x150',5,8);
Dos cerca de 2.250 programas de pós-graduação analisados na Avaliação Trienal 2007, 40 foram descredenciadas pelo MEC (Ministério da Educação) por não apresentar os requisitos básicos de funcionamento. A informação foi divulgada pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) nesta quinta-feira (20). Entre os cursos descredenciados, 28 são de importantes universidades públicas do país, como USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Uerj (Universidade do Estasdo do Rio de Janeiro), UEL (Universidade Estadual de Londrina) e UEM (Universidade Estadual de Maringá, no Paraná.Outras instituições conceituadas têm programas na lista: UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), PUC-Campinas, UFC (Universidade Federal do Ceará), UFF (Universidade Federal Fluminense) e UFG (Universidade Federal de Goiás).A que teve mais cursos descredenciados foi a UFRJ, com três programas. A Gama Filho teve um curso de mestrado e doutorado desmembrado. O mestrado passou, mas o doutorado em filosofia/teologia foi descredenciado. Os programas descredenciados obtiveram conceito um ou dois numa escala que vai de zero a sete. As notas 1 e 2 (1,7% do total) os classificam como não-recomendados pela Capes.O conceito 3 foi atribuído a 682 programas (30,2%), o 4 a 788 (34,9%) e o 5 a 510 (22,6%). Os conceitos 6 e 7 -- que indicam forte liderança, capacidade nucleadora, maior ênfase na formação de doutores e inserção ou nível internacional -- foram concedidos respectivamente a 155 (6,9%) e a 82 (3,6%) programas. Dos 595 recursos analisados, 153 (26%) foram aceitos e 442 (74%) negados. Avaliação finalOs programas de pós-graduação englobam cursos de mestrado e de doutorado. Segundo o MEC, aqueles descredenciados pela Capes não podem mais receber matrículas -- a avaliação é final e já levou em consideração os recursos possíveis. Segundo o diretor de avaliação da Capes, Renato Janine, os alunos que estão cursando mestrado ou doutorado nesses programas terão seus diplomas validados, mas se a instituição admitir novos estudantes, eles não terão seus diplomas reconhecidos. A avaliação é comparativa e leva em consideração quesitos como a publicação de artigos científicos escritos por alunos e professores, o requerimento de novas patentes e o impacto dos cursos sobre o setor produtivo.Em 2007, a proporção de cursos descredenciados caiu em relação à última avaliação, feita em 2004. Os 40 programas não recomendados representam 1,7% do total. Em 2004, essa proporção foi de 2%, já que 36 programas, de um total de 1.819, obtiveram notas um e dois. Caso as instituições de ensino superior que tiveram seus programas descredenciados queiram abrir novos cursos, devem enviar proposta à Capes até março de 2008.A avaliação foi feita por 45 comissões de área e pelo CTC (Conselho Técnico Científico). Ao todo, 700 especialistas das 45 áreas de conhecimento participaram da análise.
Leia mais
Capes recebe propostas para criação de cursos de pós
Capes aprova novos cursos de mestrado e doutorado
Ranking coloca USP entre as cem melhores mundo
São Paulo tem quase 50% dos melhores programas de pós
Capes dá boa nota a 2 em cada 3 programas de pós do país
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2007/12/20/ult105u6110.jhtm
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Quem é você?

Recados e Imagens - Frases - Orkut

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Escolhas

Recados e Imagens - Frases - Orkut

Obrigado por sua visita, volte sempre.


pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Vamos Refletir. Ghandi.


Recados e Imagens - Paisagens - Orkut

"Através da experiência amarga aprendi a lição suprema: controlar minha ira e transformá-la, como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo."
(Mahatma Ghandi)
http://www.crismestre.com/2007/07/pensamentos-e-ensinamentos.html
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Qual é o melhor horário para ir à escola?

REPORTAGEM
Qual é o melhor horário para ir à escola?
Depende do cronotipo da criança que você tem em casa


Por Natália Marques


Foto: sxc.hu


Quando chega a hora do pequeno começar a freqüentar a escola, muitas dúvidas surgem na cabeça dos pais. Para eles, entre outras decisões a serem tomadas, escolher qual o melhor horário para se estudar é uma tarefa difícil. De manhã ou à tarde? Com o avanço da ciência, descobriu-se, porém, que a resposta é mais simples do que parece. Se você está mesmo preocupado com o bem-estar e desenvolvimento sadio da criança, é preciso levar em conta o seu cronotipo para decidir tal questão. Existem três tipos de pessoas: as que são do cronotipo matutino típico, aquelas que sempre acordam cedo e desenvolvem suas atividades com grande disposição pelo turno da manhã; as que são do cronotipo vespertino típico, que realizam suas tarefas com mais facilidade e agilidade durante a tarde e a noite; e as que são consideradas intermediárias ou indiferentes ao período do dia.
O professor do departamento de morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá Marcílio Neto explica que este cronotipo é geneticamente determinado. " Muitos não acreditam quando alguém diz que ´funciona melhor´ durante a tarde ou pela noite. As pessoas ignoram esse fator e confundem a demora para despertar com preguiça. Entretanto, não tem a ver com indolência: cerca de 10% da população de crianças e adultos são vespertinos típicos. Outros 10% da população são matutinos típicos e 80% são os indiferentes", completa. Marcílio declara que, na adolescência, por conta da produção de outros hormônios, 50% dos garotos e garotas tornam-se vespertinos. "Eles têm mais sono e encontram dificuldade em estudar no período da manhã, por isso é recomendável que estudem à tarde". Para crianças menores de 12 anos, deve-se fazer uma avaliação para examinar uma por uma e então decidir se ela renderá melhor pela manhã, pela tarde ou tanto faz. Nesse último caso, fica a critério dos pais.
O diagnóstico do cronotipo de cada um é feito através de um questionário (para adultos) e a análise da história de vida e costumes desde bebê (para crianças). O professor explica que não é difícil definir o cronotipo da criança. "Já dá para perceber desde o começo: o bebê vespertino é aquele que acorda ao meio dia e que vai dormir tarde. Diferente da maioria dos bebês, ele deixa sua mãe descansar pela manhã." Isso significa que o ritmo biológico de cada um deve ser respeitado. É claro que na prática, com os hábitos da vida moderna, fica difícil não se enquadrar nos padrões de horários e regras da sociedade. Mas, se a escola do seu filho oferece duas opções, vale a pena analisá-lo para saber se ele deve estudar de manhã ou à tarde. Em um determinado momento da vida, ele terá de enfrentar a rotina de acordar cedo. Isso é quase que inevitável, porém, enquanto não acontece é importante garantir uma infância saudável e mais produtiva.
Curiosidade: Em sociedades mais desenvolvidas, o relógio biológico tem sido levado em conta:De acordo com a BBC Brasil, a Suécia começou a criar em setembro de 2007 uma nova regra social baseada nos relógios biológicos. A novidade é a introdução de uma chamada Sociedade B, que leva em consideração diferentes ritmos biológicos de cada um para introduzir horários alternativos de funcionamento para escolas, locais de trabalho, universidades e organizações. Consultas:• Marcílio de Miranda Neto- Professor do departamento de Morfofisiológicas da Universidade Estadual de Maringá • Instituto de Ciências Biomédicas
http://guiadasemana.uol.com.br/noticias.asp?/CRIANCAS/SAO_PAULO/&a=1&ID=12&cd_news=32061&cd_city=1

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Vídeo-aula sobre Ambientes Virtuais de Aprendizagem.



Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Mapas Conceituais em Educação e Ead.



Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Proporção dos dedos prevê aptidões em crianças,


Proporção dos dedos prevê aptidões em crianças, diz estudo


Escrita
Estaria o futuro 'escrito' nos dedos?
O desempenho escolar das crianças pode ser previsto pela diferença do comprimento de seus dedos da mão, de acordo com pesquisadores.

O estudo, que incluiu 75 crianças de sete anos de idade, descobriu que crianças com o dedo anular mais curto em comparação ao indicador, se saíram melhor em testes de linguagem do que de matemática.

Os com o anular mais longo tiveram um melhor desempenho em matemática do que em linguagem, disse o estudo publicado no British Journal of Psychology.

A equipe britânica disse que isso se deve a diferentes níveis de exposição de crianças a hormônios no útero materno.

O chefe do departamento de Psicologia da Universidade de Bath, Mark Brosnan, que liderou a pesquisa, disse que argumenta-se que a testosterona promoveria o desenvolvimento de áreas do cérebro que são normalmente associadas ao raciocínio espacial e matemático.

"Acredita-se que o estrogênio faça o mesmo em relação a áreas do cérebro normalmente associadas à habilidade verbal."

Segundo Brosnan, "acredita-se também que estes hormônios tenham uma influência na relação entre o comprimento dos dedos indicador e anular".

As crianças expostas a uma dose maior de testosterona tendem a ter dedos anulares mais longos e as expostas a uma dose maior de estrogênio têm dedo indicador mais longo.

Comparação

"Nós podemos usar as medidas destes dedos como forma de avaliar a exposição relativa a estes dois hormônios no útero, e como mostramos através deste estudo, nós também podemos usá-los para prever a habilidade em áreas cruciais de matemática e linguagem", acrescentou.

A equipe de pesquisa comparou a proporção entre os dois dedos com os resultados dos exames escolares das crianças de sete anos e disseram ter encontrado uma "relação válida" entre ambos.

Brosnan disse: "Nós não estamos sugerindo que a medida do comprimento dos dedos possa substituir exames."

"A proporção dos dedos nos fornece uma observação interessante sobre nossas habilidades natas em áreas congnitivas chaves."
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2007/05/070523_dedoscriancasg.shtml
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Premio Victor Civita 2004. Assista aos vídeos da TV Cultura sobre os projetos




São 12 vídeos relacionados. Aos professoresnota 0 e seus projetos.
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Interdisciplinaridade: um avanço na educação

a edição 174 - ago/2004

Reportagem de capa

Interdisciplinaridade: um avanço na educação

Em grandes grupos, em dupla ou até mesmo sozinho é possível integrar diferentes matérias e levar os alunos a compreender plenamente os conteúdos curriculares
Meire Cavalcante



Gustavo Lourenção

Gustavo Lourenção

No Colégio Santa Maria, as professoras Adelaide Schmidt, Neuza Bedoni Alves, Marlene de Souza, Maria Aparecida Ferrão, Heloísa Salvá e Aparecida Antonello unem forças: fonte alternativa de energia construída pelos alunos

Há três anos, um apagão obrigou a população a racionar energia e o Brasil a buscar alternativas. A crise, mostrada à exaustão nos noticiários, passou a ser o centro das discussões nas salas de aula. Seis professoras do Colégio Santa Maria, de São Paulo, foram além e se reuniram em torno de um projeto interdisciplinar. Desde então, os alunos estudam fontes alternativas de energia, produzem aquecedores solares e ensinam a população a utilizá-los. O sucesso do projeto se explica principalmente porque os conteúdos de Ciências, Matemática, Geografia, Língua Portuguesa, História e Ensino Religioso foram colocados a serviço da resolução de um problema real, de forma integrada.

Um ambiente de aprendizagem como o que se formou no Santa Maria também pode nascer em sua escola. Essa abordagem interdisciplinar só acontece quando os conteúdos das disciplinas se relacionam para a ampla compreensão de um tema estudado. "A relação entre as matérias é a base de tudo", afirma Luís Carlos de Menezes, professor da Universidade de São Paulo. Muita gente acha, porém, que basta falar sobre o mesmo assunto para trabalhar de forma interdisciplinar. "Isso é apenas multidisciplinaridade", esclarece o consultor em educação Ruy Berger, de Brasília (ver quadro). Ao utilizar os conhecimentos de outras áreas que não são de seu domínio, você pode encontrar dificuldades. Mas aprender com os colegas é uma das grandes vantagens dessa prática, que estimula a pesquisa, a curiosidade e a vontade de ir aos detalhes para entender que o mundo não é disciplinar.

A realidade é um banco de idéias

Gustavo Lourenção

Maria Lúcia e Ivani: sucesso do projeto se deve ao trabalho em equipe

O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não significa carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática — o que dá sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais. Ainda mais se muitos professores vão participar. É preciso tempo para reuniões, em que se decide quando os conteúdos previstos serão dados para que uma disciplina auxilie a outra. Por exemplo: você leciona Ciências e vai falar sobre consumo de energia. Para realizar algumas atividades, é imprescindível as crianças conhecerem porcentagem, que será ensinada pelo professor de Matemática. Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alunos percebem sua natureza e utilidade.

Projetos interdisciplinares também pedem temas bem delimitados. Em vez de estudar a poluição, é preferível enfocar o rio que corta o bairro e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos históricos, analisar a água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. Quantas disciplinas podem ser exploradas? É possível que um caso assim seja trazido pela garotada. Convém não desperdiçar a oportunidade mesmo que você não se sinta à vontade para tratar do assunto. Não precisa se envergonhar por não saber muito sobre o tema. Mostre à classe como é interessante buscar o conhecimento. "A formação continuada do professor não se resume a realizar um curso atrás do outro, mas também ler diariamente sobre assuntos gerais", complementa Berger. Dessa maneira, ele aprende a aproveitar motes que surgem em sala e que tendem a ser produtivos se abordados de forma ampla.

No livro Globalização e Interdisciplinaridade, o educador espanhol Jurjo Torres Santomé, da Universidade de La Coruña, afirma que a interdisciplinaridade dá significado ao conteúdo escolar. Ela rompe a divisão hermética das disciplinas. Se a sua escola não trabalha dessa maneira, experimente lançar a discussão em reuniões. Outra opção é deixar seu planejamento à disposição para que os colegas saibam que matéria você dará e em que momento. Assim, os interessados podem se organizar para agir em conjunto. A coordenação tem um papel mediador, sugerindo parcerias e provocando o diálogo. Esse tipo de trabalho pode até ser feito por apenas um professor. Mas, nesse caso, a equipe estaria perdendo uma ótima oportunidade de obter resultados mais significativos.

Nesta reportagem, apresentamos três exemplos de projetos interdisciplinares. Além da experiência em grupo do Colégio Santa Maria, de São Paulo, você vai conhecer uma dupla de Goiânia que só tinha a hora do cafezinho para planejar um projeto conjunto e uma professora de Ribeirão Pires (SP) que, sozinha, recorreu aos conteúdos de outra disciplina para aumentar o interesse pelas aulas.

Um grupo de mãos dadas para ensinar

Quando o apagão de 2001 forçou milhões de brasileiros a reduzir o consumo de energia elétrica, a professora de Ciências Maria Lúcia Sanches Callegari, do Colégio Santa Maria, em São Paulo, fez uma proposta às 5ªs séries: construir um aquecedor solar (veja modelo didático). Logo a idéia despertou o interesse de outras cinco professoras. Todas se envolveram e, utilizando o horário reservado para o trabalho coletivo, montaram um projeto conjunto, que vem se repetindo anualmente. Para conciliar tantas disciplinas, o planejamento é feito logo no início das aulas. Dessa forma, os professores abordam conteúdos de seu currículo de acordo com as etapas da construção e da instalação do aquecedor.

A professora de Geografia trabalhou o clima brasileiro e conceitos de orientação utilizando a bússola, para que todos localizassem o norte, direção para onde a placa do aquecedor deveria estar voltada ao ser instalada sobre as casas. A de Matemática pediu uma pesquisa sobre o consumo de energia dos eletrodomésticos e explorou conceitos de proporção ao calcular com a garotada o tamanho das placas solares de acordo com o volume das caixas d'água.

Em História, foram resgatados os motivos econômicos que causaram a degradação do meio ambiente brasileiro. Nas aulas de Ciências, os estudantes pesquisaram as fontes de energia no país e quais alternativas apresentam menos impacto ambiental. Com a professora de Língua Portuguesa, eles bolaram questionários para entrevistar as famílias que receberiam o equipamento. O objetivo das aulas de Ensino Religioso foi orientar os estudantes no contato com a comunidade, para que eles compreendessem as razões das diferenças entre a realidade deles e a dos moradores de bairros carentes. "A idéia de doar os aparelhos para a população foi das próprias crianças", lembra a orientadora da 5ª série Ivani Anauate Ghattas.

As avaliações também são formuladas de maneira interdisciplinar. Em História, por exemplo, os estudantes são desafiados a discorrer sobre o extrativismo predatório ocorrido no Brasil Colônia. Além disso, o objetivo é levá-los a associar os prejuízos ao meio ambiente que hoje ameaçam a qualidade de vida, conteúdos que, na teoria, fariam parte do programa de Ciências. Além de confirmarem que a fórmula tem sido vitoriosa no que se refere à aprendizagem da turma, as seis professoras contabilizam ganhos pessoais. "Temos aprendido sempre para colocar nosso conhecimento a serviço dos estudantes", afirma Maria Lúcia.

Sem tempo, dupla se reúne na hora do café

Gustavo Lourenção

Conteúdos de Ciências viram quadrinhos nas mãos dos alunos de 7ª série de Paula e Cleusa: Língua Portuguesa em todas as áreas

Um dos conteúdos de Ciências é o sistema respiratório. Nas 7ªs séries do Colégio Estadual Juvenal José Pedroso, em Goiânia, os esquemas mostrando o pulmão, a faringe e o nariz não estavam sendo suficientes para chamar a atenção dos alunos da professora Cleusa Silva Ribeiro. Uma parceria sugerida pela professora de Língua Portuguesa, Paula Rodrigues Garcia Ramos, deu um novo enfoque ao tema e às aulas. Na escola onde as duas lecionam, a interdisciplinaridade não é prática, até por falta de tempo. Cleusa e Paula dão aulas em mais de um período. "O jeito foi nos encontrarmos nos intervalos, nos corredores, na hora do café ou dar uma fugidinha de vez em quando até a sala da outra", conta Cleusa. A dupla sugeriu aos adolescentes que fizessem histórias em quadrinhos sobre o que estavam estudando nas aulas de Ciências. O pulmão e a laringe ganharam braços, pernas, olhos e bocas e tornaram-se personagens. "Trabalhamos as figuras de linguagem e estudamos estruturas de diálogo. Para elaborar o texto, eles tinham que dominar bem o conteúdo de Ciências. Deu certo", avalia Paula.

O projeto tomou mais consistência quando os estudantes sugeriram abordar nos quadrinhos temas como os malefícios do cigarro ou da poluição. Para dar conta do recado, as professoras começaram a estudar com as turmas. Paula admite que pouco sabia sobre o assunto e acabou adquirindo conhecimentos importantes para ajudar nas tarefas. Para Cleusa, a experiência foi ainda mais positiva. "Alertei meu aluno sobre um erro de ortografia. Ele argumentou que a aula não era de Língua Portuguesa. Respondi que para um bom trabalho, de qualquer área, é preciso escrever corretamente." Com esse projeto a turma aprendeu como a língua está relacionada a Ciências. "Trabalhar assim é compreender um século de avanço na educação", defende Menezes.

Sozinha, professora une Artes e Química

Gustavo Lourenção

Do carvão às tintas: Maria Clara desperta o interesse da turma pela Química e descobre talentos ao propor a releitura de pinturas famosas

O interesse pela Química entre as classes do Ensino Médio da Escola Estadual João Roncon, em Ribeirão Pires (SP), era muito pequeno. Muitos jovens tinham dificuldades de interpretação e precisavam desenvolver o raciocínio lógico para acompanhar as aulas. "Para reverter a situação, fui buscar uma forma mais estimulante de ensinar", explica a professora Maria Clara Maia Ceolin. E foi na interdisciplinaridade que ela encontrou uma saída. "Pensei em algo lúdico e que envolvesse expressão. Nada melhor que a arte", diz Maria Clara.

Seu objetivo era mostrar como a Química está presente nos materiais utilizados pelos artistas. Antes de dar início ao projeto, a professora tentou parcerias com professores de outras disciplinas. Nem as respostas negativas nem a falta de estrutura da escola fez com que ela desanimasse. Sem laboratório, ela e os alunos buscavam água de balde e levavam para a classe. "Não desisti e decidi fazer tudo sozinha."

O planejamento incluía trabalhar com vários tipos de pigmento e estudar a evolução dos materiais. "No início, só usamos sulfite e vários tipos de carvão para desenhar", conta. Os jovens estudaram a composição do material e mais adiante a professora pediu uma pesquisa sobre a história da arte. Em uma linha do tempo, mostraram os pintores de diferentes movimentos e as técnicas e materiais utilizados desde a Antigüidade. A próxima etapa envolveu a releitura de obras utilizando tintas feitas pelos próprios adolescentes.

Maria Clara consultou livros, fez pesquisas na internet, conseguiu gravuras de quadros famosos e lançou mão de disciplinas como História e Geografia para dar suas aulas. Além de assimilar o conteúdo previsto no planejamento de Química, os estudantes se envolveram nas aulas e ainda se descobriram artistas talentosos. Tudo isso entrou na avaliação.

O sucesso foi tão grande que Maria Clara repetiu a experiência com as turmas de Ensino Fundamental e de suplência e deu oficinas na Diretoria de Ensino de Mauá (SP) para professores de Química. Com materiais simples e baratos e boa vontade, Maria Clara atingiu seu objetivo. "Acredito que abordar os conteúdos da minha disciplina com o apoio de outra área deu mais significado às aulas. O ideal seria os professores entenderem que projetos assim funcionam melhor se feitos em parceria."

MULTI, INTER E TRANSDISCIPLINARIDADE

A multidisciplinaridade acontece quando um tema é abordado por diversas disciplinas sem uma relação direta entre elas. Se o objeto de estudo for o Cristo Redentor, por exemplo, a Geografia trabalhará a localização; as Ciências tratarão da vegetação local; as Artes mostrarão por quem a escultura foi feita e por que está ali. Mas as abordagens são específicas de cada disciplina e não há interligação.

Na interdisciplinaridade, duas ou mais disciplinas relacionam seus conteúdos para aprofundar o conhecimento. Dessa forma, o professor de Geografia,ao falar da localização do Cristo, poderia utilizar um texto poético, assim como o de Ciências analisaria a história da ocupação da cidade para entender os impactos ambientais no entorno.

A transdisciplinaridade é uma abordagem mais complexa, em que a divisão por disciplinas, hoje implantada nas escolas, deixa de existir. Essa prática somente será viável quando não houver mais a fragmentação do conhecimento.

Como ensinar relacionando disciplinas

Parta de um problema de interesse geral e utilize as disciplinas como ferramentas para compreender detalhes.

Como um professor especialista, você tem a função de um consultor da turma, tirando dúvidas relativas à sua disciplina.

Inclua no planejamento idéias e sugestões dos alunos.

Se você é especialista, não se intimide por entrar em área alheia.

Pesquise com os estudantes.

Faça um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser explorados por outras disciplinas.

Levante a discussão nas reuniões pedagógicas e apresente seu planejamento anual para quem quiser fazer parcerias.

Recorra ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de trabalho.

Lembre-se de que a interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes projetos. É possível praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho.

Quer saber mais?

Colégio Estadual Juvenal José Pedroso, R. 7, s/n, 74770-190, Goiânia, GO, tel. (62) 208-2857

Colégio Santa Maria, Av. Sargento Geraldo Santana, 901, 04674-225, São Paulo, SP, tel. (11) 5687-4122

Escola Estadual João Roncon, R. Guilhermino Roncon, 26, 09410-540, Ribeirão Pires, SP, tel. (11) 4827-4000

BIBLIOGRAFIA

Globalização e Interdisciplinaridade, Jurjo Torres Santomé, 275 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703 3444, 46 reais

http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0174/aberto/mt_72580.shtml
Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Dicionário Mítico Etimológico Junito De Souza Brandão

Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou slidshre está com erro entre em contato.