segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

LÍNGUA PORTUGUESA: OBJETO DE ESTUDO E DE PRAZER


LÍNGUA PORTUGUESA: OBJETO DE ESTUDO

E DE PRAZER

Darcilia Simões (UERJ)

Iniciamos nossa comunicação propondo uma reflexão sobre quais poderiam ser as causas da insatisfação relacionada ao ensino-aprendizagem da língua portuguesa. Professores se queixam da baixa produtividade dos alunos; estes reclamam da falta de clareza dos professores. Afinal, o que poderia estar acontecendo?

Partindo de uma longa prática docente, assumimos o compromisso de buscar meios e modos de otimizar a prática de ensino da língua portuguesa, com vistas a tornar eficiente o processo pedagógico que, a nosso ver, deveria ser um facilitador da melhoria do desempenho do falante como conseqüência da ampliação do seu domínio lingüístico. Em decorrência disto, temos observado que docentes e discentes operam com o código lingüístico sem que o percebam como objeto de análise, uma vez que a tradição normativista parece haver turvado a vista destes usuários e gerado uma obrigação de uso, em lugar de um uso necessário e prazeroso.

Evocamos então palavras de Savan (In Santaella, 2001, 31) como mote para pensar:

Todo conhecimento, desde a adivinhação mais espontânea até a certeza demonstrativa, está fundamentado em evidências; ele é suportado por dados, credenciais, garantias e premissas. Os dados não são em si mesmos evidências para aquilo que eles atestam; eles devem ser interpretados para ser evidências, para dar alguma credibilidade àquilo que suportam.

Observe-se que o relevo dado ao suporte dos dados que garantem a confiabilidade de uma análise seria estímulo para uma série de indagações:

· Se a língua sustenta nossa expressão e disponibiliza recursos para a infinita interpretação da experiência fenomênica, mostrando-se inesgotável em suas potencialidades, por que os dados dessa língua não garantem a confiabilidade na sua aplicabilidade e eficiência?

· Por que se torna tão enfadonha e inócua a análise lingüística praticada na escola?

· De que valem as pressões para incorporação das normas gramaticais se a produção textual e a capacidade de leitura demonstrada nos certames de avaliação em massa tais como Vestibular, Exame Nacional do Ensino Médio, Exame Nacional de Cursos, etc. ainda se mantêm muito aquém do desejável?

O ensino da língua, em regra, continua sustentado por uma visão mecanicista da aquisição da língua. Chamamos de mecanicista a prática irrefletida de modelos textuais extemporâneos aliada à memorização das normas gramaticais como fórmulas únicas para a expressão lingüística, em detrimento não só do respeito à dialetação, como também da maleabilidade estilística de nosso idioma. Não utilizamos aqui a expressão língua mas idioma, porque nos referimos exclusivamente à realização brasileira da língua portuguesa.

Cumpre ressaltar que tal esclarecimento intenta reiterar a necessidade de que os dados (de qualquer que seja o corpus) sejam interpretados cientificamente, para que se tornem evidências e possam, assim, conferir credibilidade àquilo que tentam demonstrar. Desta forma, a descrição dos esquemas gramaticais poderia comprovar não só a flexibilidade da língua, mas, sobretudo, a representação das diferenças subjetivas que se inscrevem na formulação textual.

Por isso, vemos (e temos insistido em demonstrar) a necessidade de encarar-se o código lingüístico como objeto de estudo. Isto impõe uma mudança de atitude por parte do professor e do aluno: ambos devem passar da condição de receptores-repetidores-passivos da normatividade para a de observadores-analistas-testadores das potencialidades do código, submetendo-o às variáveis decorrentes de sua indispensável inserção nas práticas sociais.

A língua vista como veículo de interação precisa ajustar-se aos fins comunicativos. Logo, a adequação da expressão lingüística demanda a prática combinada da movimentação equilibrada do usuário nos eixos paradigmático e sintagmático, com a consciência de que os esquemas sintagmáticos “autorizados” representam apenas uma parcela das possibilidades do código lingüístico, e que a existência do modelo normativo, a princípio, se impõe pela necessidade de que se mantenha uma média de comunicação vernácula inteligível e ajustada ao que se entende como práticas sócio-administrativas, ou seja, práticas de interação lingüística inseridas num contexto político que gerencia as classes sociais.

Observado o exercício lingüístico numa perspectiva plural, torna-se possível verificar que a língua passa a ser vista como objeto científico, e o uso lingüístico nas atividades escolares ganha foros de trabalho experimental. Os dados do código tornam-se alvo da atenção do usuário (professor ou aluno), porque é preciso verificar sua capacidade de expressar esta ou aquela idéia, mediante contextualizações particulares. A partir disto, a variação lingüística torna-se também objeto de apreciação pelo simples fato de requisitar seleção diferenciada de itens léxicos e combinação específica destes, em conformidade com a temática, a finalidade, o ambiente e os interlocutores.

Impõe-se assim um redimensionamento da prática pedagógica da língua portuguesa no Brasil, de modo que as operações de ensino-aprendizagem realizadas com o material lingüístico conquistem a atenção, o interesse e o gosto pela expressão lingüística eficiente.

No que tange aos registros, a adequação da expressão transforma-se numa conseqüência imediata do uso continuado e produtivo do código lingüístico em contextos diversificados, por meio do que se torna possível contrastar formas diversas de representação de uma mesma idéia, assim como idéias distintas submetidas a formas análogas de representação.

Para alcançar essa meta — a de um ensino-aprendizagem do vernáculo produtivo, dinâmico e prazeroso — descobrimos na semiótica e na análise do discurso duas fortes aliadas. Ambas possibilitam um enfoque pragmático da análise lingüística, o qual viabiliza o desenvolvimento de uma atitude científica no trato do idioma, ao mesmo tempo que estimula que se deitem olhos estéticos sobre o material lingüístico, com vistas a testar sua eficiência comunicativa tanto no conteúdo quanto na forma.

Na perspectiva técnico-científica e pedagógica que vimos tentando difundir no seio da linha de pesquisa Ensino da língua portuguesa: história, políticas, sentido social, metodologias e pesquisa — linha 2 do Programa de Pós-graduação em Língua Portuguesa da UERJ—, têm sido desenvolvidos projetos que se ocupam da língua escrita e que, numa visão funcionalista, têm buscado destacar:

· A prática de uma semiótica lingüística de extração peirceana como moldura teórico-metodológica de alta eficiência na interpretação dos dados textuais.

· A semiose (ou geração de sentido) como conseqüência da atualização do sistema em atos de fala, onde se realizam trocas sociais efetivas.

· A rediscussão do signo lingüístico e a conseqüente ampliação da visão dual de Saussure para uma perspectiva triádica no modelo peirciano.

· A importância da estilística como objeto de estudo de altíssima relevância ao lado das gramáticas emergentes de cada uso lingüístico;

· A consideração da aliança indispensável entre a análise do discurso, a semântica e a pragmática, objetivando demonstrar que a formulação textual é condicionante e condicionada a um só tempo em função dos valores ideológicos, lingüísticos e sociais que se inscrevem nos signos e se manifestam nos atos de fala.

· A relativização das regularidades gramaticais em diálogo com as variantes dialetais, com o suporte da Lingüística textual.

· A definição de um lugar operacional para a gramática normativa, garantindo-lhe indispensabilidade e importância sem, contudo, desmerecer qualquer uso lingüístico diferente do uso padrão.

· O reconhecimento da eficiência comunicativa de qualquer registro lingüístico desde que afinado com os objetivos da comunicação pretendida.

· A identificação do diálogo entre os tipos sígnicos por que passam as formas da língua e suas funções orientadoras ou desorientadores na estruturação dos textos, considerado o tipo textual pretendido.

· A necessidade de uma reflexão sobre a distinção dos saberes lingüísticos docente e discente.

· A aquisição de um instrumental técnico-teórico com vistas a construir uma segurança tática indispensável ao trabalho docente.

O elenco de propósitos aqui apresentado não esgota os elementos que permeiam uma prática de ensino eficiente. Entretanto, temos convicção de que o importante é dar a partida num processo novo, diferenciado do que tradicionalmente se vem desenvolvendo, a despeito da sistemática constatação de sua ineficiência.

Para sustentar essa dimensão metodológica, chamamos ao texto palavras de Edgard Morin (2001, 65):

A educação deve contribuir para a autoformação da pessoa (ensinar a assumir a condição humana, ensinar a viver) e ensinar como se tornar cidadão. Um cidadão é definido, em uma democracia, por sua solidariedade e responsabilidade em relação a sua pátria. O que supõe nele o enraizamento de sua identidade nacional.

Veja-se que o estudioso focaliza a educação democrática como base da cidadania, e temos convicção de que o domínio do idioma nacional é condição indispensável para o sucesso de um projeto educacional. Isto porque, tendo domínio do vernáculo, o indivíduo não só estará habilitado para a aquisição sistemática de informações como — e principalmente — para a auto-instrução, o que lhe garantiria a tão apregoada educação permanente. Ainda que não se deva confundir instrução e educação, é patente que a instrução é um significativo caminho para o aprimoramento da educação. Um indivíduo instruído tem horizontes ampliados, logo, seu trânsito social é facilitado e suas necessidades e práticas interacionais concorrem, via de regra, para o aprimoramento de seus hábitos e atitudes, inclusive no que tange à comunicação lingüística (ou verbal).

Ainda baseada nas idéias de Morin (1996: 98), acredito na teoria de que

a organização complexa do todo requer a inscrição do todo em cada uma das suas partes singulares; assim a complexidade organizacional do todo necessita da complexidade organizacional das partes, a qual necessita recorrentemente da complexidade organizacional do todo.

E essa crença se sustenta na tese de que a organização do todo (no caso, a sociedade) demanda a construção de políticas que garantam a difusão organizada do idioma nacional como instrumento de estruturação social, no sentido de promover a permeabilidade dos estratos sociais a partir da formação de cidadãos competentes para lidar com a comunicação em sua variedade, entendendo-a como riqueza cultural, como marca da cor local. Assim, a inscrição da organização complexa do todo nas partes se faria de forma espontânea, uma vez que sinalizaria com hipóteses de progresso individual e social. Quem não se anima com a idéia de melhoria da qualidade de vida?

Sem perder o foco de nossa comunicação que é o ensino da língua nacional, lembramos aqui a importância das políticas públicas no que concerne à oferta de melhores oportunidades de formação sistemática ao cidadão, porque para nós é indiscutível a relação entre domínio da língua e ampliação da visão de mundo. E, para que o efetivo domínio da língua aconteça, é preciso que o indivíduo entenda a língua como expressão humana, nacional, cosmogônica. Por conseguinte, aprender a língua não seria mais uma obrigação, mas uma necessidade, a satisfação de um desejo de realização pessoal e sociocultural.

Ainda na esteira do pensamento de Morin (2000: 35), temos que

O conhecimento os problemas-chave, das informações-chave relativas ao mundo, por mais aleatório e difícil que seja, deve ser tentado sob pena de imperfeição cognitiva, mais ainda quando o contexto atual de qualquer conhecimento político, econômico, antropológico, ecológico... é o próprio mundo. A era planetária necessita situar tudo no contexto e no complexo planetário. O conhecimento do mundo como mundo é necessidade ao mesmo tempo intelectual e vital.

E o problema fundamental do cidadão do novo milênio é o acesso às informações sobre o mundo, e a possibilidade de articulação e de organização das mesmas. Isto demanda domínio de linguagem, mormente da língua nacional.

Quando propomos uma metodologia cruzada de que participam a Semiótica, a Análise de Discurso e a Lingüística Textual como suporte para uma análise eminentemente estilística do produto lingüístico, baseamo-nos na indiscutível necessidade de um enfoque pragmático do texto — o veículo de comunicação lato e estrito sensu. Isto porque a comunicação é a meta principal do homem; por isso a comunicação se insere nas práticas sociais que, a seu turno, são índices de uma visão de mundo particular.

Destarte, aprender uma língua implica a aquisição de valores socioculturais específicos que atuam como transformadores do perfil dos indivíduos, permitindo-lhes a realização como indivíduos e como cidadãos; pois o homem só se realiza plenamente como ser humano pela cultura e na cultura, e a língua é fato cultural da maior importância (quiçá o mais importante!), logo precisa ser tratada com o necessário relevo, principalmente no que tange a sua difusão.

Para demonstrar o empenho na difusão da idéia de um ensino eficiente do vernáculo e de sua multiplicidade, apresentamos a seguir uma relação das dissertações de mestrado que orientamos:

Elizabeth C. de Albuquerque

O exótico e o vernáculo no léxico de Maíra

2000

Elaine Ferrari Antunes

O falar caipira de Chico Bento

2000

Aira Suzana R. Martins

Uma análise estilístico-semiótica dos sinais de pontuação em Tutaméia.

2000

Manuel Ferreira da Costa

Análise semiótica de promessas religiosas e simpatias

2000

Gláucia Regina da Rocha Francisco Villela

Língua portuguesa: estudos lexicográficos e reflexões sobre o ensino

2000

Suzana Reis da Silva Bastos

O intertexto e a formação do sentido textual

2001

Vera Fontana de Castro

As pedras na poesia de João Cabral de Melo Neto: uma leitura semiótica.

2001

Vera Costa Pereira Bomfim

Como avaliar o texto-resposta em provas de geografia e história

2001

Maria Thereza Santiago da Costa

Os mecanismos coesivos e a produção de textos na graduação em engenharia: um estudo de caso

2002

Tereza Cristina Gama e Silva Assaife

Questões discursivas de história e geografia: um estudo do texto do professor.

2002

Todos os trabalhos listados desenvolveram análises com suporte numa perspectiva metodológica teórica tridimensional: semiótica, lingüística e estilística. Todos contemplaram a língua portuguesa como domínio fundamental e aplicaram-se na descoberta de métodos e técnicas de abordagem dos fatos lingüísticos que aproximassem código e usuário por meio da observação da dinâmica da língua.

Concluo, então, minha exposição retomando o título dado ao presente texto Língua portuguesa: objeto de estudo e de prazer, para deixar claro que o objeto de prazer se constrói como conseqüência da descoberta do potencial do objeto de estudo, uma vez que o código lingüístico é responsável pela representação simbólica da experiência a partir do que o homem se completa enquanto ser de linguagem.

Referências bibliográficas:

MOURIN, Edgard. (1996) O método III. O conhecimento do conhecimento. 2ª ed. Lisboa: Europa-América.

-.-.-.-.-.-.-. (2000) Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez.

-.-.-.-.-.-.-. (2001) A cabeça bem feita - Repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

SANTAELLA, Lucia (2001) Matrizes da Linguagem e pensamento. Sonora, visual e verbal. São Paulo: Iluminuras/FAPESP.

Fonte: http://www.darciliasimoes.pro.br/

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Acomodação (Piaget)


Acomodação (Piaget)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 

Acomodação no sentido formulado por Jean Piaget pode ser entendida como um dos mecanismos da adaptação que estruturam e impulsionam o desenvolvimento cognitivo. É o processo pelo qual os esquemas mentais existentes modificam-se em função das experiências e relações com o meio. É o movimento que o organismo realiza para se submeter às exigências exteriores, adequando-se ao meio. O outro mecanismo da adaptação é a assimilação, que consiste no processo mental pelo qual os dados das experiências se incorporam aos esquemas de ação e aos esquemas operatórios existentes, num movimento de integração do meio no organismo. O processo de regulação entre a assimilação e a acomodação é a equilibração. Em algumas atividades mentais predomina a assimilação (jogo simbólico) e em outras predomina a acomodação (reprodução).

Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo do indivíduo está sempre passando por equilíbrios e desequilíbrios. Isso se dá com a mínima interferência, seja ela orgânica ou ambiental. Para que passe do desequilíbrio para o equilíbrio são acionados dois mecanismos: O de assimilação e acomodação. Por exemplo, a inteligência seria uma assimilação, pois incorpora dados da experiência no indivíduo. Assim, uma vez que ele assimilou intelectualmente uma nova experiência, vai formar um novo esquema ou modificar o esquema antes vigente. Então, na medida que ele compreende aquele novo conhecimento ele se apropria dele e se acomoda, aquilo passa a ser normal. Então, volta novamente ao equilíbrio. Esse período que a pessoa assimila e se acomoda ao novo é chamado de adaptação. Pode-se dizer, que dessa forma, se dá o processo de evolução do desenvolvimento humano.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acomodação_(Piaget)

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domingo, 30 de novembro de 2008

O que é tecnologia?


Tecnologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Tecnologia (do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:

  • As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;
  • As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas, e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;
  • Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial);
  • A aplicação de recursos para a resolução de problemas;
  • O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;
  • Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido).

A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Freqüentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, filosóficas e sociológicas.

Tecnologia e economia

Robôs industriais em uma montadora de carros.

Existe um equilíbrio muito ténue entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade. As desvantagens que a tecnologia traz são de tal forma preocupantes que quase superam as vantagens, uma delas é a poluição que, se não for controlada a tempo, evolui para um quadro irreversível. Outra desvantagem é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo das máquinas na indústria, na agricultura e no comércio. A este tipo de desemprego, no qual o trabalho do homem é substituído pelo trabalho das máquinas, denominamos desemprego estrutural. Um dos países que mais sofrem com este problema é o Japão, sendo que um dos principais motivos para o crescimento da economia deste país ter freado a partir da década de 90 foi, justamente, o desemprego estrutural.

Lista de tecnologias

Tecnologias clássicas

Tecnologias avançadas

Tecnologias de comunicação

Tecnologia elétrica fundamental

Ciência e tecnologia

A ciência e a tecnologia sempre estiveram muito próximas uma da outra. Geralmente, a ciência é o estudo da natureza rigorosamente de acordo com o método científico. A tecnologia, por sua vez, é a aplicação de tal conhecimento científico para conseguir um resultado prático. Como exemplo, a ciência pôde estudar o fluxo dos elétrons em uma corrente elétrica. Este conhecimento foi e continua sendo usado para a fabricação de produtos eletrônicos, tais como semicondutores, computadores e outros produtos de alta tecnologia. Esta relação próxima entre ciência e tecnologia contribui decisivamente para a crescente especialização dos ramos científicos. Por exemplo, a física se dividiu em diversos outros ramos menores como a acústica e a mecânica, e estes ramos por sua vez sofreram sucessivas divisões. O resultado é o surgimento de ramos científicos bem específicos e especialmente destinados ao aperfeiçoamento da tecnologia, de acordo com este quesito podemos citar a aerodinâmica, a geotecnia, a hidrodinâmica, a petrologiaterramecânica. e a

História da tecnologia

A história da tecnologia é quase tão antiga quanto a história da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A história da tecnologia tem, conseqüentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas complexas e das fontes de energia complexas, como segue:

As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. Os processos mais antigos, tais como arte rupestre e a raspagem das pedras, e as ferramentas mais antigas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para a conversão de materiais brutos e "crus" em produtos úteis. Os antropólogos descobriram muitas casas e ferramentas humanas feitas diretamente a partir dos recursos naturais.

A descoberta e o conseqüente uso do fogo foi um ponto chave na evolução tecnológica do homem, permitindo um melhor aproveitamento dos alimentos e o aproveitamento dos recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis. A madeira e o carvão de lenha estão entre os primeiros materiais usados como combustível. A madeira, a argila e a rocha (tal como a pedra calcária) estavam entre os materiais mais adiantados a serem tratados pelo fogo, para fazer as armas, cerâmica, tijolos e cimento, entre outros materiais. As melhorias continuaram com a fornalha, que permitiu a habilidade de derreter e forjar o metal (tal como o cobre, 8000 aC.), e eventualmente a descoberta das ligas, tais como o bronze (4000 a.C.). Os primeiros usos do ferroaço datam de 1400 a.C.. e do

Avião de caça F-16 Falcon

As ferramentas mais sofisticadas incluem desde máquinas simples como a alavanca (300 a.C.), o parafuso (400 a.C.) e a polia, até a maquinaria complexa como o computador, os dispositivos de telecomunicações, o motor elétrico, o motor a jato, entre muitos outros. As ferramentas e máquinas aumentam em complexidade na mesma proporção em que o conhecimento científico se expande.

A maior parte das novidades tecnológicas costumam ser primeiramente empregadas na engenharia, na medicina, na informática e no ramo militar. Com isso, o público doméstico acaba sendo o último a se beneficiar da alta tecnologia, já que ferramentas complexas requerem uma manufatura complexa, aumentando drasticamente o preço final do produto.

A energia pode ser obtida do vento, da água, dos hidrocarbonetos e da fusão nuclear. A água fornece a energia com o processo da geração denominado hidroenergia. O vento fornece a energia a partir das correntes do vento, usando moinhos de vento. Há três fontes principais dos hidrocarbonetos, ao lado da madeira e de seu carvão, gás natural e petróleo. O carvão e o gás natural são usados quase exclusivamente como uma fonte de energia. O coque é usado na manufatura dos metais, particularmente de aço. O petróleo é amplamente usado como fonte de energia (gasolina e diesel) e é também um recurso natural usado na fabricação de plásticos e outros materiais sintéticos. Alguns dos mais recentes avanços no ramo da geração de energia incluem a habilidade de usar a energia nuclear, derivada dos combustíveis tais como o urânio, e a habilidade de usar o hidrogênio como fonte de energia limpa e barata.

Nos tempos atuais, os denominados sistemas digitais tem ganhado cada vez mais espaço entre as inovações tecnológicas. Grande parte dos instrumentos tecnológicos de hoje envolvem sistemas digitais, principalmente no caso dos computadores.

Tipos de tecnologia

Também podemos classificar a tecnologia de acordo com seu campos de estudo:

Ver também

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Portal de tecnologia
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Wikcionário
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Tecnologia na educação alguns vídeos.

desons
Educação Digital em Indaiatuba - SP

Computadores na sala de aula

WebTV - Educação Digital está presente na rede de Guarulhos

Educação digital está presente em 63 escolas da rede municipal de Guarulhos.


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