segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Alguns vídeos sobre administração

afgoms Gerência da Avaliação de Desempenho

Comentários e análises do Consultor Adilson Gomes sobre a importância e cuidados que os dirigentes devem ter na implantação e gestão de sistemas de avaliação de desempenho de pessoas.

luisdefaria Taylor e a Administração Científíca


ikwabr Administração de Empresas - O que é? - Jean Chatziefstratiou


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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Terminologia da Educação


Categoria:Terminologia da Educação

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Subcategorias

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T


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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

PSICOMETRÍA (I BIMESTRE) em espanhol.



Universidad Técnica Particular de Loja Psicología Psicometría I Bimestre Abr - Ago/2007 Ponente(s): Lic. Danilo Gualpa Días
Universidad Técnica Particular de Loja
Psicología
Psicometría
I Bimestre
Abr - Ago/2007
Ponente(s): Lic. Danilo Gualpa Días
Categoria: Pessoas e blogs


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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Prog. MundiNec / sobre Memorização e Concentração com Robinson Gessoni

Apresentação: Nilo Belotto Entrevistado: Robinson Gessoni (professor de mente e concentração)
Contato: contato@rgtreinamentos.com
Assista pela Internet: www.tvmundi.com.br


TVMundi Parte 1


TVMundi Parte 2


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Dicas para Concursos 6.


O emprego das letras

Emprego do H

Regra do Hímen
Usa-se H no início de certas palavras.
Ex.: hoje, humano, hímen, honra, hábito.

Regra do Alho
Usa-se H nos dígrafos com CH, NH e LH.
Ex.: acho, alho, unha, alcunha.

Regra do Super-Homem
Usa-se H depois do hífen.Ex.: super-homem
Quando não há hífen, fica assim:
desumano, lobisomem, reaver.

Regra do IH
Usa-se H depois de interjeições.
Ex.: Ah!, ih!, oh!.

Ficamos por aqui e no próximo Dicas para concursos 7, vamos falar sobre o emprego do C, Ç, S, SS, SC ou X. Tô te esperando até lá.

Fonte: BRITO, Francisco Sidney Nogueira de. Português 1: Como se preparar para concursos - São Paulo: Ediouro, 2005.

E se você perdeu as outras postagens, clique nos links abaixo.

Dicas para Concursos 1.
Dicas para Concursos 2.
Dicas para Concursos 3.
Dicas para Concursos 4.
Dicas para Concursos 5.

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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pedagogia: Educação Especial.

Hoje, em nossa sociedade pós-moderna, exije do pedagogo/a uma postura ampla e especializada.
Onde ocorra o processo de ensino/aprendizagem, os pedagogos/as e educadores/as, deverão estar atentos. Quer seja na gestão, docência, empresas, hospitais, a.a.c.d.s etc.

Meu caro/a companheiro de profissão fique sempre atento e atualizado. Pois, o saber ser, o saber conviver, o saber fazer, bem como o saber aprender devem ser nossos pilares.
E não tenha medo de tentar por em prática o conhecimento.
Fique agora com um artigo, sobre educação especial. Para velo em tela cheia, clique no primeiro ícone superior direito.

Questes de Aprendizagem Educao Especial

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domingo, 18 de janeiro de 2009

Significar a Educação: Da Teoria à Sala de Aula


Significar a Educação: Da Teoria à Sala de Aula

Autor: Adelar Hengemühle
Data: 04/09/2008

RESUMO: Este artigo apresenta uma reflexão sobre os históricos problemas da falta de significado dos conhecimentos escolares. Propõe o resgate histórico dos conteúdos e a sua significação na atualidade como um caminho da ressignificação das teorias, além de apresentar uma proposta metodológica que possa ajudar os professores na orientação do processo pedagógico, segundo teorias educacionais contemporâneas.


Não é novidade o questionamento dos alunos: "Professor, para que serve isso? Qual é o significado disso? Por que estamos aprendendo isso?" Tais perguntas que, normalmente, são acompanhadas de respostas evasivas do professor, como: "Para que passes no vestibular! Para que sejas alguém na vida! Para que consigas passar de ano! ..."

Essas respostas demonstram o pouco significado que tem para o próprio professor o conhecimento trabalhado. Assim como o aluno, do professor escutamos, também, muitas vezes, comentários do tipo: "Tenho que passar todo o programa! Já terminei o conteúdo! Passei todo o livro!" Alguns, às vezes, desabafam: "Nem eu mesmo sei para que estou ensinando esse conteúdo!" Outros criticam as arbitrariedades dos órgãos superiores (Direção da Escola, Ministério da Educação, ...) que lhes apresentam uma lista de conteúdos, que são obrigados a passar aos alunos.

Não é objetivo nosso, neste texto, analisar a relevância ou não dos conteúdos, embora essa deva ser foco de reflexão das direções das escolas e dos professores, como já expressamos anteriormente (Hengemühle, 2004: 221). Aqui o objetivo é buscar respostas para situações-problema da educação que até o momento foram pouco abordados e, segundo nosso ponto de vista, são pontos limitadores muito relevantes das práticas pedagógicas. Nossas reflexões pretendem levar-nos a pensar e a apresentar propostas para as perguntas: "Por que o professor tem tanta dificuldade para significar, isto é, fazer significativos os conteúdos na contemporaneidade?, ou, como quer Paulo Freire, "Para mostrar a utilidade dos conteúdos?" "Por que as práticas pedagógicas mudam tão devagar, apesar dos vastos referenciais teóricos que temos hoje?" Interrogamo-nos, assim, como o fazem Wertsch e Smolka, citados por Daniels:

Se esses estudos, e se um desejo geral de ensinar os alunos a serem pensadores ativos antes que receptores passivos de fatos, sugerem que deveria haver uma mudança maciça nos gêneros de fala empregados nas escolas, por que isso não acontece? (1999:145)

Essa problemática - a fragmentação entre a natureza humana, suas necessidades e as práticas de ensino e aprendizagem das escolas, onde também os saberes carecem de significado - é preocupação dos pedagogos há muito tempo e é também a nossa. Concordamos com Castoriadis quando diz que

na educação, dois princípios devem ser firmemente defendidos: todo processo de educação que não visa a desenvolver ao máximo a atividade própria do aluno, é mau; todo sistema educativo incapaz de fornecer uma resposta racional à pergunta dos alunos - por que deveríamos aprender isso? - é defeituoso (1989:157)

Nos últimos anos, a produção teórica, voltada para a reflexão sobre COMO deve ser a educação para que se torne significativa, é vasta. No entanto, a prática tem demonstrado que está muito distante o dia em que esses ideais irão fazer-se efetivos na sala de aula. Como essa abordagem nos leva a buscar caminhos que possam "significar a educação: da teoria à sala de aula", comecemos por relatar alguns dos referenciais teóricos que são hoje quase uma unanimidade no meio educacional:

  • Possuímos uma curiosidade inata geneticamente fundamentada e um instinto de exploração, que nos torna ativos na exploração do nosso meio ambiente físico e social. Em ambos os casos, somos ativos solucionadores de problemas. (Popper, 1995: 70);
  • Para Popper, a idéia da verdade confere impulso à pesquisa. O esforço por conhecer e a busca da verdade continuam a ser as razões mais fortes da investigação científica. (Oliva,1990:96)
  • A aprendizagem precisa ser desejada, apoiada no interesse por resolver um problema, detectar os problemas reais e buscar para eles soluções. (Bordenave e Pereira, 2001:24);
  • Toda mudança nasce do casamento entre a necessidade e o desejo. (Rosa, 1994:16);
  • Só pensamos sobre alguma coisa quando esta nos parece intrigante, curiosa ou interessante. (Rosa, 1994: 48)
  • Em um mundo de mudanças rápidas, o importante não são os conhecimentos ou idéias, nem os comportamentos corretos e fáceis que se esperam, mas sim o aumento da capacidade do aluno - participante e agente da transformação social - para detectar os problemas reais e buscar para eles soluções originais e criativas. (Bordenave e Pereira, 2001:24)
  • O professor deve usar a ferramenta dos conteúdos postos pelo meio ambiente e pelo meio social para estimular as diferentes inteligências de seus alunos e os leve a se tornarem aptos a resolver problemas ou, quem sabe, criar produtos válidos para seu tempo e sua cultura. (Antunes, 1998:98);
  • O objetivo da nova proposta para o ensino é desenvolver a capacidade do sujeito para abordar situações complexas (Moretto, 2001:86);
  • Competência é a capacidade do sujeito mobilizar recursos (cognitivos) visando abordar uma situação complexa. (Moretto, 2001:19);
  • Competência...capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimento, mas sem limitar-se a eles. (Perrenoud, 1999:7);
  • Uma abordagem por competências determina o lugar dos conhecimentos - eruditos ou não - na ação: eles constituem recursos, freqüentemente determinantes, para identificar e resolver problemas, para preparar e para tomar decisões. (Perrenoud, 1999: 53);
  • Para resolver uma situação complexa, o primeiro elemento exigido é conhecer os conteúdos. (Moretto, 2001:20)
  • Habilidade...saber fazer algo específico. Isto significa que estará sempre associado a uma ação, física ou mental, indicadora de uma capacidade adquirida. Assim, identificar, relacionar, correlacionar, aplicar, analisar, avaliar, manipular com destreza são verbos que podem indicar a habilidade do sujeito em campos específicos. (Moretto, 2001:21)
  • Quem dá sentido ao texto é o contexto (Moretto, 2001:62);
  • Preciso situar as informações e os dados em seu contexto para que adquiram sentido. (Morin, 2000:36);
  • Para ter sentido para os alunos, o aprendizado precisa ser associado às práticas sociais (Perrenoud, 1999:45);
  • Discutir com os alunos a razão de ser dos saberes em relação com o ensino dos conteúdos (Freire, 1997:33);
  • Os problemas fundamentais e os problemas globais estão ausentes das ciências disciplinares (Morin, 2000: 40);
  • Educar significa capacitar, potencializar para que o educando seja capaz de buscar a resposta do que pergunta, significa formar a autonomia. (Gadotti, 1992: 9)
  • Para Rogers, o único homem educado é aquele que aprendeu como aprender, como adaptar-se à mudança; o homem que tenha compreendido que nenhum conhecimento é seguro, e que somente o processo de buscar o conhecimento dá uma busca para a segurança (Bordenave e Pereira, 2001:47)
  • Compete ao professor desafiar, instigar a dúvida, retirar dos alunos as certezas que os colocam em situação tão confortável. (Oliva, 1990:52);
  • Para Freire a tarefa do professor, e num sentido mais amplo a do educador, é a de problematizar aos educandos, os conteúdos que os mediatiza, e não a de dissertar sobre ele, de dá-lo, de entendê-lo, de entregá-lo como se tratasse de algo já feito, elaborado, acabado, terminado (Berbel, 1998:19)
  • Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino (Freire, 1996:32);
  • Respeitar os saberes com que os educandos vêm à escola (Freire, 1997:33);
  • Ao propor um assunto a ser aprendido, cabe ao professor organizar estratégias que permitam a manifestação das concepções prévias dos alunos. (Moretto, 2001:44)



Próxima
Fonte: http://www.pedagogia.com.br/artigos/significar/

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O que é neoliberalismo?


O neoliberalismo é o novo caráter do velho capitalismo. Este adquiriu força hegemônica no mundo a partir da Revolução Industrial do século 19. O aprimoramento de máquinas capazes de reproduzir em grande escala o mesmo produto e a descoberta da eletricidade possibilitaram à indústria produzir, não em função de necessidades humanas, mas sobretudo visando ao aumento do lucro das empresas.

O excedente da produção e a mercadoria supérflua obtiveram na publicidade a alavanca de que necessitavam para induzir o homem a consumir, a comprar mais do que precisa e a necessitar do que, a rigor, é supérfluo e até mesmo prejudicial à saúde, como alimentos ricos em açúcares e gordura saturada.

O capitalismo é uma religião laica fundada em dogmas que, historicamente, merecem pouca credibilidade. Um deles reza que a economia é regida pela "mão invisível" do mercado. Ora, em muitos períodos o sistema entrou em colapso, obrigando o governo a intervir na economia para regular o mercado.

O fortalecimento do movimento sindical e do socialismo real, sobretudo após a Segunda Guerra Mundial (1940-1945), ameaçou o capitalismo liberal, que tratou de disciplinar o mercado através dos chamados Estados de Bem-Estar Social (previdência, leis trabalhistas, subsídios à saúde e educação etc.).

Esse caráter "social" do capitalismo durou até fins da década de 1970 e início da década seguinte, quando os EUA se deram conta de que era insustentável a conversibilidade do dólar em ouro. Durante a guerra do Vietnã, os EUA emitiram dólares em excesso e isso fez aumentar o preço do petróleo. Tornou-se imperioso para o sistema recuperar a rentabilidade do capital. Em função deste objetivo várias medidas foram adotadas: golpes de Estado para estancar o avanço de conquistas sociais (caso do Brasil em 1964, quando foi derrubado o governo João Goulart), eleições de governantes conservadores (Reagan), cooptação dos social-democratas (Europa ocidental), fim dos Estado de Bem-Estar Social, utilização da dívida externa como forma de controle dos países periféricos pelos chamados organismos multilaterais (FMI, OMC etc.) e o processo de erosão do socialismo real no Leste europeu.

O socialismo ruiu naquela região por edificar um governo para o povo e não do povo e com o povo. À democracia econômica (socialização dos bens e serviços, e distribuição de renda) não se adicionou a democracia política; não nos moldes do Ocidente capitalista, mas fundada na participação ativa dos trabalhadores nos rumos da nação.

Nasceu, assim, o neoliberalismo, tendo como parteiro o Consenso de Washington - a globalização do mercado "livre" e, segundo conveniências, do modelo norte-americano de democracia (jamais exigido aos países árabes fornecedores de petróleo e governados por oligarquias favoráveis aos interesses da Casa Branca).

O capitalismo transforma tudo em mercadoria, bens e serviços, incluindo a força de trabalho. O neoliberalismo o reforça, mercantilizando serviços essenciais, como os sistemas de saúde e educação, fornecimento de água e energia, sem poupar os bens simbólicos - a cultura é reduzida a mero entretenimento; a arte passa a valer, não pelo valor estético da obra, mas pela fama do artista; a religião pulverizada em modismos; as singularidades étnicas encaradas como folclore; o controle da dieta alimentar; a manipulação de desejos inconfessáveis; as relações afetivas condicionadas pela glamourização das formas; a busca do elixir da eterna juventude e da imortalidade através de sofisticados recursos tecnocientíficos que prometem saúde perene e beleza exuberante.

Tudo isso restrito a um único espaço: o mercado, equivocadamente adjetivado de "livre". Nem o Estado escapa, reduzido a mero instrumento dos interesses dos setores dominantes, como tão bem analisou Marx. Sim, certas concessões são feitas às classes média e popular, desde que não afetem as estruturas do sistema e nem reduzam a acumulação da riqueza em mãos de uma minoria. No caso brasileiro, hoje os 10% mais ricos da população - cerca de 18 milhões de pessoas - têm em mãos 44% da riqueza nacional. Na outra ponta, os 10% mais pobres sobrevivem dividindo entre si 1% da renda nacional.

Milhares de pessoas consideram o neoliberalismo estágio avançado de civilização, assim como os contemporâneos de Aristóteles encaravam a escravidão um direito natural e os teólogos medievais consideravam a mulher um ser ontologicamente inferior ao homem. Se houve mudanças, não foi jamais por benevolência do poder.


* Frei dominicano. Escritor.

Fonte deste artigo: http://www.adital.com.br/site/noticia2.asp?lang=PT&cod=15768

Veja abaixo, alguns vídeos relacionados.

el Capitalismo Neoliberal del Siglo XXI - (1/4)


el Capitalismo Neoliberal del Siglo XXI - (2/4)


el Capitalismo Neoliberal del Siglo XXI - (3/4)


el Capitalismo Neoliberal del Siglo XXI - (4/4)


Fonte dos vídeos acima que estão em espanhol: http://www.youtube.com/user/shachaa

Parte - 1


Parte - 2


Parte - 3


Parte - 4


Parte - 5


parte - 6


Parte - 7


Parte - 8


Fonte destes vídeos acima: http://www.youtube.com/user/tiagomenta, que são do professor Tiago Menta que é Professor de História, Filosofia e Sociologia de rede pública de ensino de Minas Gerais. Bacharel e Licenciado em História/2006 pelo UNI-BH (antiga FAFI-BH).

from econoeduc, Liberalismo/Neoliberalismo
Liberalismo/Neoliberalismo
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sábado, 17 de janeiro de 2009

O que são os Transgênicos?


Transgênicos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Transgénico)

Transgênicos ou transgénicos são organismos que, mediante técnicas de engenharia genética, contenham material genético de outros organismos. A geração de transgênicos visa um artigo transgénico biológico a obtenção de organismos com características novas ou melhoradas relativamente ao organismo original. Resultados na área de transgenia já são alcançados desde a década de 1970, na qual foi desenvolvida a técnica do DNA recombinante.

A manipulação genética recombina características de um ou mais organismos de uma forma que provavelmente não aconteceria na natureza. Por exemplo, podem ser combinados os DNAs de organismos que não se cruzariam por métodos naturais.


Aplicações

A aplicação mais imediata dos organismos transgênicos (e dos organismos geneticamente modificados em geral) é a sua utilização em investigação científica. A expressão de um determinado gene de um organismo num outro pode facilitar a compreensão da função desse mesmo gene.

No caso das plantas, por exemplo, espécies com um reduzido ciclo de vida podem ser utilizadas como "hospedeiras" para a inserção de um gene de uma planta com um ciclo de vida mais longo. Estas plantas transgênicas poderão depois ser utilizadas para estudar a função do gene de interesse mas num espaço de tempo muito mais curto. Este tipo de abordagem é também usado no caso de animais, sendo a mosca da fruta

Em outros casos, a utilização de transgênicos é uma abordagem para a produção de determinados compostos de interesse comercial, medicinal ou agronómico, por exemplo). O primeiro caso público foi a utilização da bactéria E. coli, que foi modificada de modo a produzir insulina humana em finais da década de 1970[1]. Um exemplo recente, já em 2007, foi o facto de uma equipe de cientistas conseguir desenvolver mosquitos bobucha resistentes ao parasita da malária, através da inserção de um gene que previne a infecção destes insectos pelo parasita portador da doença. Os investigadores esperam começar os testes de campo na África Sub-sariana dentro de aproximadamente 5 anos.

No entanto, os casos mais mediáticos são os das plantas transgênicas, que são modificadas de modo a serem mais resistentes a pragas e doenças, por exemplo, ou a produzir substâncias que lhes permita resistir a insectos, nemátodes ou vírus [2]. A utilização deste tipo de organismos tem desencadeado, no entanto, acesas discussões acerca da sua segurança em termos ambientais e da saúde pública.

Alimentos transgênicos

Alimentos Transgênicos são alimentos cuja semente foi modificada em laboratório. Alguns dos motivos de modificação destas sementes são para que as plantas possam resistir às pragas, insetos e a grandes quantidades de inseticidas. Esses alimentos podem causar riscos ambientais, nomeadamente o aparecimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas e a poluição dos terrenos e lençóis de água pelo abuso de agrotóxicos.

Prevalência de culturas geneticamente modificadas

É estimado que a área de cultivo deste tipo de variedades esteja com uma taxa de crescimento de 13% ao ano. A área total plantada é já superior a 100 milhões de hectares, sendo os principais produtores os Estados Unidos, o Canadá, o Brasil, a Argentina, a China e a Índia. Vários países europeus, entre os quais Portugal, a maioria dos países Sul Americanos, vários países africanos e asiáticos e a Austrália têm cultivado também milhões de hectares de culturas transgênicas. As culturas prevalentes são as de milho, soja e algodão, baseadas principalmente na tecnologia Bt [3]

Polêmica

  • Atualmente existe um debate bastante intenso relacionado à inserção de alimentos geneticamente modificados (AGM) no mercado. Alguns mercados mundiais, tais como o da Europa e do Japão, rejeitam fortemente a entrada de alimentos com estas características, enquanto que outros, como o Norte e Sul-Americanos e o Asiático (com a excepção japonesa), têm aceito estas variedades agronómicas.

Polinização cruzada

  • Uma das preocupações manifestadas em relação à utilização de plantas transgénicas prende-se com a possível polinização cruzada entre estas espécies com as existentes na natureza ou com culturas não modificadas. Vários estudos têm demonstrado que a existência de polinização cruzada é real, mas que diminui drasticamente com a distância à cultura transgénica. Abud et al. (2007) [4], num estudo realizado no Brasil, demonstraram que após 10 metros de distanciamento entre plantas de soja transgénica e soja convencional, a polinização cruzada é negligenciável. No caso do milho, Ma et al. (2004) [5] referem que essa distância é de aproximadamente 30 metros. Tais dados levam a que, para a plantação de uma cultura transgénica, tenha que ser respeitada uma determinada distância de segurança em relação às culturas vizinhas. Os investigadores defendem que esta distância deve ser avaliada caso-a-caso devido às diferenças no tamanho, peso e meio de transporte dos diferentes grãos de pólen.
  • Uma outra controvérsia relacionada com a polinização cruzada foi a utilização da chamada tecnologia Terminator (em português Exterminador). Esta tecnologia baseia-se na adição à planta em causa de um gene que não permite a produção de pólen viável. A utilização desta ferramenta permitiria então a não-propagação do pólen transgénico, evitando quaisquer cruzamentos com outras plantas. Esta acção das empresas de produção de transgénicos foi largamente condenada por ser vista como uma tentativa de evitar que os agricultores pudessem propagar as plantas por mais que um ano, obrigando-os a comprar novas sementes todas as temporadas [6].

Impacto na saúde humana/animal

Várias informações contraditórias têm sido lançadas de diversos setores quanto aos potenciais danos que os organismos transgénicos possam provocar nos seus consumidores.

  • Em 1998, o investigador Árpád Pusztai e a sua equipe lançaram o pânico na Europa, ao afirmar que tinham obtido resultados que demonstravam o efeito nefasto de batatalectina, que por si só tem um efeito tóxico no desenvolvimento dos mamíferos [7]. Estes investigadores sofreram pesadas críticas da classe política e da comunidade científica em geral. No entanto, ainda há alguma controvérsia quanto à interpretação dos resultados destes autores, opondo organizações não-governamentais a alguns cientistas. transgénica, quando presente na alimentação de ratos. Quando estes resultados foram publicados verificou-se que o referido efeito tinha sido devido ao transgene inserido nessas batatas ser de uma
  • Outro caso de um estudo acerca do potencial efeito de transgénicos na saúde pública foi o de Séralini et al. (2007) [8]. Estes investigadores reavaliaram estatisticamente dados publicados anteriormente pela multinacional Monsanto, e declararam que a alimentação de ratos com milho transgénico MON863 provocou toxicidade hepática e renal, bem como alterações no crescimento. A European Food Safety Authority (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) aprovou o MON863 para consumo humano na União Europeia[9], baseando-se nas conclusões dos estudos entregues pela Monsanto. A Autoridade concluiu que as diferenças encontradas no estudo de Séralini não eram biologicamente relevantes e que os métodos estatísticos utilizados neste estudo eram incorrectos [10] [11], pelo que não procedeu à reavaliação da aprovação. No entanto, até à data nenhum estudo científico foi publicado que tenha colocado em causa o estudo da equipa de Seraliny.

Esta discussão acentuou a polêmica sobre quem deve ser responsável pela avaliação do impacto deste tipo de produtos. O facto de algumas avaliações serem feitas pelas próprias empresas que os produzem tem levantado grande indignação por parte de organizações ambientalistas. O Painel OGM responsável pela avaliação dos transgénicos da European Food Safety Authority foi também criticado por vários Estados-Membros, casos da Itália e a Áustria, que acusam este painel de cientistas de parcialidade.

Alergenicidade

  • Algumas das críticas que os transgénicos têm recebido têm a ver com a potencial reacção alérgica dos animais/humanos a estes alimentos. O caso mais conhecido foi a utilização de um gene de uma noz brasileira com vista ao melhoramento nutricional da soja para alimentação animal. A noz em causa era já conhecida como causadora de alergia em determinados indivíduos. O gene utilizado para modificação da soja tinha como função aumentar os níveis de metionina, um aminoácido essencial. Estudos realizados verificaram que a capacidade alergénica da noz tinha sido transmitida à soja [12], o que levou a que a empresa responsável terminasse o desenvolvimento desta variedade.
  • Mais recentemente, investigadores portugueses do Instituto de Tecnologia Química e Biológica, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, e do Instituto Superior de Agronomia, entre outros, testaram a resposta alérgica de diversos pacientes à alimentação com milho e soja transgénica. Este estudo não detectou qualquer diferença na reacção às plantas transgénicas, quando comparada com as plantas originais [13][14].


Fatores Sócio-economicos

  • Grande parte das polêmicas originadas com a questão dos transgênicos estão diretamente relacionadas a seu efeito na economia mundial. Países atualmente bem estabelecidos economicamente e que tiveram sua economia baseada nos avanços da chamada genética clássica, são contra as inovações tecnológicas dos transgênicos. A Europa, por exemplo, possui uma agricultura familiar baseada em cultivares desenvolvidos durante séculos e que não tem condições de competir com países que além de possuir grandes extensões de terra, poderiam agora cultivar os transgênicos. Para além disso, localizam-se em espaço europeu muitas das empresas produtoras de herbicidas/pesticidas, que são naturalmente peças importantes na aceitação ou não de variedades agrícolas que possam comprometer os seus negócios.
  • É também utilizado o argumento de que o cultivo de transgênicos poderia reduzir o problema da fome, visto que aumentaria a produtividade de variadas culturas, nomeadamente cereais. Porém, muitos estudos, inclusive o do ganhador do Prêmio NobelAmartya Sen, revelam que o problema da fome no mundo hoje não é ligado à escassez de alimentos ou à baixa produção, mas à injusta distribuição de alimentos em função da baixa renda das populações pobres. Dessa forma questiona-se a alegação de que a biotecnologia poderia provocar uma redução no problema da fome no mundo. de Economia,

Utilização de compostos químicos

  • Argumentos a favor dos transgênicos incluem a redução do uso de compostos como herbicidas, pesticidas, fungicidas e certos adubos, cuja acumulação pode causar sérios danos aos ecossistemas a eles expostos. As organizações ambientalistas questionam se os benefícios da utilização destas plantas poderia compensar os potenciais malefícios por elas causados, como foi atrás referido.
  • Um exemplo interessante são as culturas baseadas na tecnologia Bt, resultante de um melhoramento por transgenia (incorporando genes da bactéria Bacillus thuringiensis) que confere à planta uma proteção natural a larvas de certos insetos, tornando praticamente desnecessário o controle destes por meio de pesticidas normalmente neurotóxicos, de alta agressividade ambiental, que em culturas não transgênicas são utilizados em larga escala. Tem sido posta em causa recentemente se esta tecnologia afetaria também insetos não-alvo, como abelhas e borboletas. No entanto, têm sido publicados alguns artigos científicos demonstrando que os insetos não-alvo são mais abundantes nos campos de plantas transgênicas do que nos campos convencionais sujeitos a pesticidas [15]. Mas recentemente, um estudo de uma equipe de investigadores da Universidade de Indiana[16] descobriu que o pólen e outras partes da planta de milho transgênico Bt são lixiviadas para os cursos de água perto de campos de milho até distâncias de 2 km, apresentando efeitos de toxicidade na mosca-da-água, que é um alimento importante para organismos superiores dos ecossistemas aquáticos, tais como os peixes e anfíbios.

Alternativas ao uso de transgênicos


Agricultura natural

Agricultura orgânica

Agricultura convencional

Ver também

Ligações externas

Referências

  1. Genentech: Press Releases - News Release September 6, 1978 The insulin synthesis is the first laboratory production DNA technology.
  2. [1]Scientists create GM mosquitoes to fight malaria
  3. C. James. 2006. BRIEF 35: Situação Global das Lavouras GM: 2006. International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications.
  4. [2] S. Abud, P.I.M. de Souza, G.R. Vianna, E. Leonardecz, C.T. Moreira, F.G. Faleiro, J.N. Júnior, P.M.F.O. Monteiro, E.L. Rech and F.J.L. Aragão. 2007. Gene flow from transgenic to nontransgenic soybean plants in the Cerrado region of Brazil. Genet. Mol. Res. 6 (2): 445-452
  5. [3] B. L. Ma, K. D. Subedi and L. M. Reid. 2004. Extent of Cross-Fertilization in Maize by Pollen from Neighboring Transgenic Hybrids. Crop Sci. 44:1273-1282
  6. [4]Terminator gene halt a 'major U-turn'
  7. Stanley WB Ewen and Arpad Pusztai: "Effect of diets containing genetically modified potatoes expressing Galanthus nivalis lectin on rat small intestine", The Lancet, Volume 354, Issue 9187, October 16, 1999, Pages 1353-1354 Link
  8. [5] Séralini, G.E., Cellier, D., de Vendomois, J.,S., 2007. New analysis of a rat feeding study with a genetically modified maize reveals signs of hepatorenal toxicity. Arch. Environ. Contam. Toxicol., 52, 596-602.
  9. Opinion of the Scientific Panel on Genetically Modified Organisms on a request from the Commission related to the Notification (Reference C/DE/02/9) for the placing on the market of insect-protected genetically modified maize MON 863 and MON 863 x MON 810, for import and processing, under Part C of Directive 2001/18/EC from Monsanto, The EFSA Journal (2004) 49, 1-25 [6]
  10. Rat study, European Food Safety Authority.
  11. EFSA review of statistical analyses conducted for the assessment of the MON 863 90-day rat feeding study [7]
  12. [8] Identification of a Brazil-Nut Allergen in Transgenic Soybeans Julie A. Nordlee, M.S., Steve L. Taylor, Ph.D., Jeffrey A. Townsend, B.S., Laurie A. Thomas, B.S., and Robert K. Bush, M.D. NEJM 334:688-692
  13. [9]. Rita Batista, Baltazar Nunes, Manuela Carmo, Carlos Cardoso, Helena São José, António Bugalho de Almeida, Alda Manique, Leonor Bento, Cândido Pinto Ricardo and Maria Margarida Oliveira. 2005. Lack of detectable allergenicity of transgenic maize and soya samples. Journal of Allergy and Clinical Immunology 116(2):403-410
  14. [10] Rita Batista, Isabel Martins, Paul Jenö, Cândido Pinto Ricardo, Maria Margarida Oliveira. 2007. A Proteomic Study to Identify Soya Allergens - The Human Response to Transgenic versus Non-Transgenic Soya Samples. International Archives of Allergy and Immunology .144(1): 29-38
  15. [11] M. Marvier, C. McCreedy, J. Regetz, P. Kareiva. 2007. A Meta-Analysis of Effects of Bt Cotton and Maize on Nontarget Invertebrates. Science 316(5830):1475-1477
  16. [12] Royer et al. (2007). Toxins in transgenic crop byproducts may affect headwater stream ecosystems. Proceedings of the National Academy of Sciences.

Veja, uma série de vídeos sobre este tema. (em espanhol).

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Parte 3


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Reunião de pais: um momento de desabafo.

Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases-Lei 9.39496) “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana...”.
As escolas brasileiras possuem características similares quando o assunto é reunião de pais, isso por que todas realizam esse procedimento. As reuniões acontecem em geral em determinados períodos do ano, especialmente no fechamento dos bimestres, momento que marca a entrega de notas.

O sistema brasileiro de ensino propõe que um aluno para avançar nas séries de ensino subseqüentes deve obter notas mínimas em todas as disciplinas, desse modo, os principais objetivos das periódicas reuniões é justamente para discutir esse assunto.

Em praticamente todas as reuniões promovidas pelas escolas as realidades são idênticas, até mesmo a estrutura delas são parecidas, os pais dos alunos que obtiveram notas elevadas e que apresentam bom comportamento são parabenizados e os pais daqueles que não atingiram as médias estabelecidas pela escola e que não apresentam comportamento apreciado, são alertados quanto à falta de interesse e disciplina do filho.

A concepção de grande parte dos educadores em momento de reunião de país é de “vingar” do aluno, pois existe a possibilidade de colocar os pais contra os filhos a partir do “arsenal” de informações negativas obtidas no decorrer do bimestre e que nesse momento é emitido para os responsáveis. Esses educadores esperam não uma melhoria e sim uma punição por parte dos pais.

Esse agrupamento escolar não deve ter tal configuração, pois ao invés de promover uma evolução positiva pode dificultar o desenvolvimento do aluno.

A escola deve abrir espaços para solucionar ou pelo menos buscar alternativas para uma melhoria na realidade escolar do aluno, desse modo deve-se estabelecer parcerias entre a escola e os pais, para que haja uma condução positiva dos possíveis problemas, além disso, os professores devem compreender a realidade em que vive determinado educando, para que não venha fazer julgamentos precipitados a respeito do mesmo.

Isso faz parte da realidade de muitas crianças, adolescentes e jovens, quando alguns alunos não apresentam bons resultados escolares são reprimidos ou excluídos como um ser para o qual não há solução, sendo que muitas vezes esse indivíduo é fruto de lar desestruturado, pais separados, quando existe alcoolismo na família, violência, dentre muitas outras mazelas de ordem familiar.

Nesse sentido é que a reunião deve se focalizar, na troca de informações para que a partir desse ponto possa elaborar de forma conjunta uma solução, e que não se resuma somente em períodos de fechamento de notas, mas no decorrer de todo o ano.

Essa perspectiva não é algo que ocorre na totalidade das escolas, ou seja, não é uma regra, porém é a pratica mais difundida no meio escolar, nesse caso o melhor é planejar objetivos e questionamentos direcionados à família e que essa também agregue contribuições, uma vez que a escola não consegue educar sozinha.

A educação deve ser instituída com a participação efetiva de pais e escola. As reuniões devem fazer parte da realidade escolar como algo harmonioso e um centro de soluções para vida escolar dos alunos.

Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola

Fonte; Orientação Escolar - Educador - Brasil Escola

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