domingo, 19 de abril de 2009

PROBLEMAS PEDAGOGICOS (II BIMESTRE)



Universidad Técnica Particular de Loja
Carrera: Ciencias de la Educación
Materia: Problemas Pedagógicos
Bimestre: II Bimestre
Año: Octubre 2008-Febrero 2009
Ponente (s): Dra. Mirian Buele Maldonado
Tema (s): Problemas Pegagógicos


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segunda-feira, 13 de abril de 2009

NEUROFEEDBACK, O QUE É?


SOBRE NEUROFEEDBACK

Existem duas tecnologias diferentes que foram casadas para criar o Neurofeedback.

A primeira: EEG foi desenvolvida para medir os sinais elétricos que são produzidos pelo cérebro e que alcançam o couro cabeludo. Observação mostrou que havia uma extensão de taxas de pulso que o cérebro produz; começando a 0.1 e sendo medida até 40 batidas por segundo (Hertz). Quando uma escala de pulsação foi empiricamente definida, o estudo real começou. Nós estudamos como uma pessoa se sente enquanto o cérebro pulsa a diferentes velocidades, e em diferentes lugares no córtex. Nós estudamos a maioria dos maneirismos, e quão rápido o cérebro pulsava. Nós fomos dormir e estudamos como o cérebro pulsa. Nós observamos a ingestão de diferentes alimentos e como o cérebro pulsa. Nós vimos raiva e alegria, ansiedade e êxtase, fome e satisfação enquanto o cérebro pulsava. Agora com três quartos de um seculo de experiença, a tecnologia EEG fez um mais do que satisfatório trabalho de mapear a inteira extensão dos Estados Mentais de vigília e sono.

A segunda tecnologia não é uma tecnologia, mas uma idéia do que fazer com uma tecnologia. É o princípio do Biofeedback. Esta idéia é tão simples quanto ouvir o coração de alguém com um estetoscópio. O que ocorre é que a máquina é usada para amplificar alguma função fisiológica humana. Então aquela batida do coração amplificada, ou temperatura da pele, ou taxa de pestanejo do olho, ou pulso cardíaco, ou tônus muscular é mostrado para a pessoa que o está criando. ASSIM OCORRE. Nós usamos biofeedback quando nós olhamos no espelho e arrumamos nosso penteado. Biofeedback é o uso construtivo de um reflexo. O grande poder disto é que o quê freqüentemente é refletido em uma sessão de biofeedback é algo tão silencioso que normalmente permanece não reconhecido por nós. Uma batida do coração é uma coisa difícil de notar. Também o é a temperatura da pele.

Alguns benefícios de ter aquele reflexo objetivo é que a informação vem a nós como um número. Isto torna nossa experiência daquela informação fácil de classificar e comparar com experiências passadas. Tendo um espelho, homens jovens aprenderam como se barbearem rapidamente e com pouca perda de sangue. Quando homens, eles podem barbear-se "pelo tato". Esta é uma tecnologia que pode deixar uma pessoa ensinar-se alguma ação que mudará aquela pessoa para melhor. Quando aquela ação tenha sido aprendida, a pessoa não necessitará mais do espelho para conseguir o mesmo resultado. Também, com um espelho, nós podemos ver onde nós somos fracos e onde nós somos fortes. Nós podemos melhorar nossa forma de acordo a como nós queremos ver a nós mesmos.

Neurofeedback é um espelho da mente. É a união da tecnologia EEG com o princípio do Biofeedback. Desta forma temos o poder tecnológico de objetivamente entender e realçar nosso real EU. O cérebro é apenas um órgão, e dentro de seus limites físicos reside a Mente; a força com a qual nós pensamos e enviamos impulso para a ação. É a raiz de cada sentimento, memória, medo, dor e limite nossos. E ele vive, então pode mudar?

A informação que a EEG proporciona é como a ciência exige. Ela é organizada, facilmente manejável. É definível, comparável, estatisticamente válida, e ainda os números estão representando o mais misterioso assunto que nós empenhamo-nos a conhecer: a Mente Humana. Agora, com Neurofeedback as pessoas são capazes de definir os problemas reais que elas experimentam e através de auto-observação estão mudando aqueles problemas em esperanças; por seus próprios méritos! Este processo funciona de uma forma bem simples. Tantas pessoas curaram e melhoram a si mesmas que o corpo de evidência finalmente permite a ciência ocidental admitir a declaração oriental que a mente e o corpo são um. Ao mudar a mente, uma pessoa realmente muda o seu corpo.

Aplicações do Neurofeedback

Nuerofeedback tem uma extensão de uso tão larga quanto imaginável. Algumas mudanças pelas quais já está sendo usado são eliminar enxaqueca, resolver problemas de atenção, hiperatividade, ansiedade e depressão, é usado para curar problemas tão sérios como epilepsia, (tourette), autismo, e mesmo dependência química de longo tempo. Ainda o campo não é tão pequeno como para meramente tratar problemas. Atletas e executivos conhecem e usam Neurofeedback como meio de alcançar o extremo competitivo ao intensificar a perfomance. É uma bela ferramenta para ensinar-nos sobre nossa própria criatividade. Está sendo usado por cidadãos idosos que notaram seus "limites" endurecendo. Oferece fortalecimento cerebral para a idade avançada num tempo quando um dos nossos maiores desafios com o envelhecimento não está em manter nossos corpos, mas em manter nossas mentes contra os efeitos da doença de Alzheimer e Parkison. Estas não são todas as aplicações do Neurofeedback. Esta lista toma tempo ainda até ser exaurida, ou mesmo completada. A mente e o corpo são realmente um.

Fonte: http://www.geocities.com/adriancmvd/sobneuro.htm

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Trabalho, educação cidadania e saúde. (meus artigos)

Trabalho, educação cidadania e saúde. (meus artigos) Trabalho, educação cidadania e saúde. (meus artigos) joao carlos maria Dando continuidade ao aprofundamento da disciplina educação, cidadania e saúde Infantil, do professor Fábio, faremos uma leitura de dois artigos relacionados ao tema. Logo em seguida, através destas leituras, daremos inicio ao texto, levando em conta todo o trabalho feito nesta disciplina, bem como veremos a interrelação entre educação, saúde e cidadania, como proposto pelo professor.

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terça-feira, 7 de abril de 2009

links de temas sobre musicalização na escola


Abril de 2009

Introdução à música na escola

(novaescola@atleitor.com.br)

Entre as linguagens artísticas, a música é uma das mais acessíveis e presentes no cotidiano dos alunos. A escola, no entanto, tem um papel muito importante no contato da criança com esse tipo de manifestação cultural. A ela, cabe garantir que se tome consciência dos elementos que fazem parte da linguagem musical (o som e o silêncio, os diferentes timbres dos instrumentos, a noção de ritmo, etc): conteúdos de uma iniciação à música.

A esse aspecto, a especialista em ensino de Arte Isabel Graciano relaciona outros. “Fazer música em grupo é uma vivência à qual muitas crianças só têm acesso no ambiente escolar”, diz ela. “Além disso, é função do professor ampliar o repertório de ritmos e estilos musicais dos alunos.”

A seguir, destacamos alguns materiais que ajudam a preparar atividades de iniciação musical com turmas de Educação Infantil e séries iniciais. Confira os links e bom trabalho!

Música para aprender e se divertir
Reportagem sobre projetos de iniciação musical com crianças de Educação Infantil e 1º ano. Ainda dá dicas de atividades com o uso de áudio e vídeo, pular corda para desenvolver a noção de tempo rítmico, construção de objetos sonoros e mais.

Ritmos de Aprendizagem
Plano de aula com crianças de 0 a 3 anos que propõe usar canções e brincadeiras de roda para a iniciação musical das crianças. O objetivo é a experiência de fazer música em grupo.

Corpo musical
A iniciação musical também é válida para crianças mais velhas. Na reportagem, a turma se envolve em uma atividade de percussão e aprende sobre os diferentes timbres e compassos, escala e notação musical.

Origens africanas num país chamado Brasil
No vídeo, a Educadora Nota 10 de 2008 Luciana Nascimento Santos mostra o projeto que desenvolveu com seus alunos da Educação Infantil. Estudando a influência cultural africana, as crianças tocaram pandeiro, alfaia e zabumba.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/introducao-musica-escola-433170.shtml

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domingo, 5 de abril de 2009

Número de professores temporários


REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 144
Diagnóstico precário
Número de professores temporários não é consensual no país; perfil de atuação, salário e critérios para contratação também são variados
Beatriz Rey

Professor em sala de aula, em Camboriú (SC): precariedade marca as relações dos docentes temporários
Pelo menos um em cada cinco professores brasileiros é contratado em caráter temporário. Mais: há estados, como Mato Grosso, em que 95% dos docentes estão nesta situação. Um levantamento realizado pela reportagem da revista Educação junto às secretarias estaduais revelou, além do número expressivo, a falta de clareza sobre os dados efetivos de temporários no país. Isso porque a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) fez, em março, o mesmo mapeamento, levando em consideração informações fornecidas por sindicados filiados à instituição. Apesar de o universo considerado ser o total de professores das redes de ensino estaduais, aposentados inclusos, há discrepância enorme entre os números. É o caso, por exemplo, do Estado do Maranhão. A CNTE diz que há 25 mil professores temporários de um total de 98 mil docentes. Mas, segundo a secretaria estadual, o número é outro: são 8.681 temporários de 36.969 docentes.

"É uma contabilidade difícil de ser feita", reconhece o secretário de Educação de Taboão da Serra e presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), César Callegari. Ele explica que os temporários existem porque não há como abrir concurso para novos professores, sendo que os efetivos estão afastados por licença médica ou gravidez, por exemplo. "O que eu vou fazer quando a professora afastada voltar da licença-maternidade?", questiona. Vanessa Guimarães Pinto, secretaria estadual de Educação de Minas Gerais, concorda com Callegari. Dos 166.462 mil docentes do estado, 26.732 são temporários, segundo a secretaria. Destes, 13 mil estão afastados por licença médica ou aguardam o tempo necessário para se aposentar (período que varia entre 6 e 8 meses). "Apesar de afastados, são professores ativos. Não posso liberar essas vagas", explica Vanessa. O restante dos temporários é contratado para lecionar as novas disciplinas obrigatórias, como sociologia e filosofia, no caso do ensino médio. "Os temporários vão ser sempre necessários porque o país nunca terá professores suficientes nessas disciplinas", afirma.

Nas regiões mais remotas de Minas Gerais, em que há carência de professores licenciados, também há engenheiros, farmacêuticos e pedagogos lecionando em sala de aula. Vanessa considera a opção pelos temporários como uma economia para o estado. Na capital, Belo Horizonte, há três professores para duas vagas - assim, há sempre uma pessoa excedente na equipe. A secretária estadual considera que o formato adotado por Belo Horizonte representaria uma despesa a mais para o Estado. Mas, ao mesmo tempo, diz que sua pasta não economiza com os temporários, já que o processo de treinamento e capacitação desses profissionais é constante.

O estado que concentra o maior número de temporários em relação aos efetivos é o Mato Grosso: são 10.700 para 11.200 do total de docentes, segundo a própria secretaria. Os dados do CNTE são outros: 5 mil temporários em um total de 26 mil professores. Para explicar os próprios números, o secretário de Educação Ságuas Moraes diz que há municípios em que só há uma escola. Como a carga horária máxima de um professor no estado é de 30 horas/aula semanais, quando a escola precisa de mais horas, chamam-se os temporários. "Uma escola que necessita, para todas as suas turmas, de 70 horas de história, tem de contratar um temporário para pegar as 10 horas restantes", diz. Cerca de 6 mil professores exercem essa função no estado. O restante cobre licenças médicas e afastamentos por aposentadoria. Ságuas diz que há caso de professores que trabalham na divisa entre Mato Grosso e Goiás, e que lecionam 15h semanais em uma escola, em um estado, e 15h semanais em outra, no outro. "Gostaríamos de realizar outro concurso, mas levantar o número de vagas livres é difícil", diz.

Precariedade
D.T.B. é uma professora da rede estadual de São Paulo que lecionava, até o final do ano passado, na cidade litorânea de Santos. Desde dezembro, ela não é chamada por nenhuma escola para dar aulas como eventual. O desânimo é tanto que desistiu de esperar por aulas em Santos, onde morava: já se inscreveu em escolas no bairro de Interlagos, zona sul de São Paulo, esperando pela falta não programada de docentes. Em São Paulo, há temporários de dois tipos: os Ocupantes de Função Atividade (OFA) e os eventuais. Os OFAs já começam o ano letivo com aulas atribuídas, pois substituem aqueles professores com licenças programadas. O salário de um OFA é, segundo a secretaria de educação, o mesmo de um efetivo: R$ 1.819,63 para 40 horas semanais. O problema, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), é que, na prática, tanto o efetivo como o OFA não cumprem essa carga horária. A jornada básica de trabalho de um professor é 30h - o período cai para 24h no início de carreira. Ainda de acordo com a Apeoesp, quem trabalha 40h são os diretores, supervisores, vice-diretores e coordenadores.

O caso dos eventuais é mais complicado. Eles podem se inscrever diretamente nas escolas para receber atribuição de aulas, como D.T.B. fez no início de março, ou serem chamados diretamente pela rede de ensino. Um professor eventual de Educação Básica 1 ganha, de acordo com a Apeoesp, R$ 6,50 hora/aula. Já o eventual de Educação Básica 2 recebe R$ 7,60 hora/aula. Esse tipo de vinculação dos docentes às secretarias estaduais - os eventuais aparecem em outros estados brasileiros - cria problemas sérios em sala de aula. D.T.B. relata que, além da falta de vínculo com os alunos, resultante da alta rotatividade da função, o desrespeito acaba aparecendo entre os próprios estudantes. "Eles dizem: 'vou te respeitar por quê? Você não é minha professora, é só uma substituta'", lembra.
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O mapa dos professores temporários no Brasil
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clique para ampliar)









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"O aluno percebe que esse professor é um tapa-buracos", afirma José Marcelino Rezende Pinto, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto. Ele identifica um movimento interessante no estado. As escolas de bairros mais ricos têm um número maior de professores efetivos. Já as periféricas têm mais temporários. "É como um vestibular: os que saem em primeiro lugar vão para medicina. Os temporários, em especial os eventuais, pegam essas aulas porque elas somam pontos. O sistema dá preferência a quem tem mais tempo dando aulas", diz.

Um perfil
Há estados brasileiros que exigem, como critério para seleção dos temporários, o tempo de serviço. Por isso, Marcelino Rezende afirma que eles desejam somar pontos: quanto maior o tempo de serviço, maiores as chances de o professor ser chamado. Além de São Paulo, Minas Gerais é um desses estados. Lá, além do tempo de serviço, conta também a titulação. O problema é que ela varia de acordo com a realidade local: se todos os inscritos só tiverem ensino médio, essa será a titulação máxima. No Acre, estado em que os números da CNTE diferem do levantamento da secretaria estadual - 9% e 28% de temporários, respectivamente -, os critérios para seleção são, além do diploma em ensino superior, a participação em processo seletivo, com entrevista e análise de currículo. Um professor temporário ganha, naquele estado, R$ 1.256, para 25 horas/aula semanais (R$ 12,56 por hora). Remuneração bem diferente tem o professor temporário de Pernambuco. Ali, para uma carga horária de 200 horas/aula mensais, o salário é de R$ 824,00 (R$ 4,12 por hora). Esses docentes devem ter licenciatura plena para atuar em projetos especiais, como os de redução da defasagem idade/série. A seleção acontece por meio de análise de currículo, comprovação de experiência em sala de aula e existência de cursos de especialização.

No Maranhão, o salário é igualmente inferior: um temporário com nível superior recebe R$ 693,11; com 50% do curso de licenciatura completo, o salário é R$ 517,21; o nível médio corresponde a R$ 465,00. A secretaria estadual local não especificou a carga horária relacionada a cada faixa salarial. Para dimensionar quão variado é o cenário nesse quesito, no Distrito Federal um professor temporário que leciona no segundo ciclo do fundamental recebe R$ 15,54 a hora/aula, podendo receber até R$ 2.802.90 se trabalhar 40 horas por semana. Na capital, o candidato passa por um processo de seleção, com uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, e avaliação de títulos e de experiência profissional.

Foi exatamente a instituição de uma prova seletiva o fator que causou o recente impasse entre a Apeoesp e a secretaria estadual de São Paulo - após o anúncio de que os temporários deveriam participar de uma prova, que avaliaria os conhecimentos nas áreas pleiteadas. Os candidatos com a melhor classificação usariam a nota como um dos critérios para atribuição de aulas em 2009. A Apeoesp moveu uma ação civil pública contra o Estado, alegando irregularidades na avaliação: algumas diretorias de ensino teriam vazado o gabarito da prova. A juíza Maria Gabriela Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara Cível, determinou, então, a suspensão da prova, por considerar que ela desprestigiava os professores mais antigos, especializados nas disciplinas que lecionam. "São Paulo é uma incógnita e um exemplo que o país não deve seguir. Principalmente por algo que vem sendo questionado agora. Há professores que atuam há 25 anos como temporários", alega Denílson Costa, secretário-geral da CNTE e responsável pelo levantamento dos números dos temporários no país.

Ele identifica situações que explicitam a marginalização desses profissionais: há professores no Brasil que não recebem a hora de trabalho pedagógico coletivo, mais conhecida por HTPC. É o caso do Mato Grosso, que paga R$ 1.450 para os temporários, teoricamente o mesmo salário dos efetivos. A diferença é clara e assumida pelo secretário Ságuas: os efetivos trabalham 30h, mas ganham 10h de HTPC. Os temporários trabalham as 30h corridas. "O temporário trabalha direto, em sala de aula, 10 horas a mais que o efetivo, tendo que arcar com o tempo em que realiza os trabalhos da HTPC", aponta Gilmar Soares Ferreira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso. Outro problema identificado em relação aos temporários é que não há planos de carreira. A cada final de ano, são demitidos para serem recontratados no início do próximo. No caso dos eventuais, não há qualquer tipo de planejamento: apenas cobrem faltas e são dispensados. Um professor que cobre licenças de qualquer tipo de um efetivo em Minas Gerais e ganha R$ 850 mensais por 24 horas de trabalho semanais não pode, portanto, mudar de nível em sua carreira.

Para Marcelino Rezende, da USP, os temporários simbolizam uma tradição ruim do sistema educacional brasileiro, já que são mantidos pelo governo em uma situação de instabilidade que aparentemente não tem fim. Gilmar, do sindicato mato-grossense, lembra que quem perde é a escola, porque não pode contar com um conjunto de profissionais efetivos com disponibilidade para trabalhar o projeto político-pedagógico da instituição. Mas é dela que poderia partir a solução para acabar com esse quadro. É o que sugere a professora de Política e Organização da Educação Básica na Unifesp, Maria Angélica Minhoto. Para ela, os governos estaduais devem descentralizar o processo e dar autonomia às escolas para que elas estabeleçam de quantos professores precisam. "O candidato prestaria concurso para ser professor do estado de uma determinada escola. O vínculo seria dado nesse momento. O próprio sistema exige a existência dos temporários. Eles não seriam forasteiros se pudessem ficar", diz.


- Avaliação para todos
- Veias abertas
- A encruzilhada da excelência
- Novos arranjos

Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12664

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Desafie_sua_Inteligencia

Desafie_sua_Inteligencia Desafie_sua_Inteligencia joao carlos maria

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quarta-feira, 1 de abril de 2009

Jovens acima da média.


Jovens notáveis
O número de alunos superdotados no ensino superior cresceu impressionantes 2.390% em apenas dois anos. Professores devem estar atentos para identificar e manter o interesse dos estudantes acima da média

Juliana Duarte

José Geraldo, que entrou na universidade aos 16 anos: uma aula bem aplicada faz o aluno participar
Saber demais, ter espírito de liderança, ser autodidata e ingressar na faculdade precocemente. Essas são algumas das características de um aluno superdotado - ou com altas habilidades, como preferem os especialistas. "A palavra superdotado é um rótulo desnecessário. Costumo dizer que são jovens que se destacam em atividades específicas", afirma Geraldo Possendoro, psiquiatra comportamental e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Dados do Censo da Educação Superior, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apontam que o número de jovens com facilidade para aprender no ensino superior cresceu nos últimos anos. Em 2003, eram 20 estudantes. Dois anos depois, o índice chegou a 498 alunos matriculados em todo o Brasil. "Os números mostram que, cada vez mais, é preciso ficar atento para perceber se há um aluno muito acima da média em sala de aula", ressalta Maura Bolfer, professora do IBTA e doutora em educação voltada para formação de professores.

Prestar atenção no desempenho do estudante e nas reações que ele tem diante das aulas deve ser uma das primeiras atitudes do professor. "O passo seguinte é ver como ele se sai em avaliações escritas e orais. Mas nem sempre é fácil, pois é preciso que o docente esteja atento, preparado e aberto a ter um aluno nessas condições. Caso contrário, pode passar despercebido", alerta Kátia Bastos, coor­denadora do Núcleo de Educação da Universidade Ibirapuera.

No entanto, o aluno com altas habilidades não se destaca em todas as matérias e atividades. "O professor deve prestar atenção se ele apresenta uma performance alta em determinados assuntos, além de boa capacidade para memorizar textos e aprender sozinho", diz Possendoro. Para Suzana Perez, presidente do Conselho Brasileiro para Superdotação (Conbrasd), o docente deve avaliar os jovens com muita atenção e cuidado para não cometer erros. "Ele se destaca pois apresenta uma habilidade superior à do resto do grupo. O problema é que não podemos afirmar que todos são assim só por aprenderem rápido demais ou porque entraram bem jovens na faculdade", avalia.

Afirmar que um aluno é superdotado sem ter a certeza pode atrapalhar o desenvolvimento das aulas. "O professor acaba perdendo tempo, além de confundi-lo", alerta Possendoro. Na opinião de Suzana, tirar boas notas nem sempre representa que o aluno tem altas habilidades. "Ele pode se sobressair estudando muito, memorizando o que o professor ensina e respondendo o que ele espera que seja respondido nas provas, mas somente isso não significa que esse aluno seja uma pessoa acima da média", explica. Na dúvida, a professora Maura sugere testes. "Acredito que os estudantes devem passar por testes específicos feitos por profissionais especializados que irão avaliar o rendimento escolar, as características psicológicas e comportamentais de cada um."

Muitas pessoas confundem testes de Quociente de Inteligência (QI) com os que são aplicados para alunos com altas habilidades. Suzana explica que os testes de QI identificam habilidade acima da média na área linguística e lógico-matemática. "Essas avaliações não detectam o comprometimento com a tarefa, nem a criatividade - elementos que caracterizam o aluno superdotado", afirma.

Detectados os estudantes com facilidade para aprender, o próximo passo é evitar que eles fiquem entediados em sala de aula. Para isso, o mais indicado na opinião dos especialistas é propor atividades que estimulem as suas capacidades. "A fórmula para fazer com que participem é propor tarefas diferentes, como debates e pesquisas", diz Possendoro. Segundo ele, esses estímulos devem acontecer desde as séries iniciais. "O docente deve envolvê-los e incentivá-los", afirma.

Rosane Acedo Vieira, coordenadora do colégio Viverde, que pertence ao grupo Pueri Domus Escolas Associadas, conta que, na maioria das vezes, a escola peca por se preocupar apenas com os estudantes que apresentam um desempenho abaixo da média e esquecem os que se sobressaem. "Eles também precisam de uma atenção especial. Temos de propor atividades, valorizar o aluno e o principal: tomar cuidado para que ele não receba um rótulo e sofra preconceitos", avalia.

José Geraldo Oliveira entrou na faculdade aos 16 anos e relata que não enfrentou problemas. "Nunca fui tratado como um aluno especial", diz. Ele escolheu o curso de rede de computadores, do IBTA, pois sempre quis trabalhar com web. Quando começou a frequentar as aulas, achou tudo "muito tranquilo". Atualmente está no último semestre do curso e acredita que apenas bons professores podem "prender" a atenção dos alunos. "Ele tem de ser didático, passar a matéria de forma fácil, sem ser bobo, sem complicar e o mais importante: despertar o interesse. Uma aula bem aplicada faz o aluno participar, mesmo se ele souber a matéria ou gostar dela."

Criar situações desafiadoras é o que sugere a coordenadora Kátia. "Estimule as turmas, incentive as discussões, proponha temas que instiguem a curiosidade dos alunos. Em geral, estudantes com potencial elevado respondem de maneira positiva e se sobressaem. Quando bem aplicadas, as atividades rendem bons frutos", ressalta. Mas, antes de propor essas tarefas, Carlos Domingues, coordenador do curso de Pedagogia da Universidade Positivo, afirma que os professores devem estar preparados. "A universidade precisa treinar coordenadores e docentes, mostrar como lidar e o que fazer para ajudar um aluno superdotado", acredita.

A primeira atitude de uma instituição de ensino superior, de acordo com ele, é comunicar e conversar com a família do estudante. "É difícil os pais não saberem dessa característica, mas na dúvida é sempre bom conversar, pois a família tem um papel fundamental no desenvolvimento do jovem", diz.

A falta de diálogo pode acarretar problemas para o aluno e para a instituição de ensino. "Muitas vezes, os currículos das universidades podem estar aquém do desejo e das necessidades desses estudantes. Isso pode levá-los à decisão de aprender em outro país e, nos piores casos, se transformar em desistência e acomodação", conta Domingues. Porém, se houver uma sintonia entre professores e alunos, o desenvolvimento dos jovens tende a ser mais rápido. "O papel do ensino superior é fundamental no desempenho do estudante. Além de desenvolver as competências, é nessa fase que chega o momento de colocar tudo o que sabe em prática, já que irá ingressar no mercado de trabalho", diz Maura.

É comum que alunos com altas habilidades se destaquem profissionalmente e consigam um emprego com mais facilidade. José Geraldo é um exemplo. Aos 17 anos já fazia parte do quadro de funcionários de uma multinacional norte-americana e diz que sempre lidou bem com o fato de ser o mais novo. "O emprego ajudou a aprimorar meus conhecimentos", afirma.

O preconceito com a pouca idade pode acontecer por parte dos colegas e até dos professores, como afirma Kátia. "Depende de diversos fatores, como o grau de amadurecimento do aluno, da turma e da forma como os docentes lidam com as situações. O mais importante é saber lidar com as diferenças e estabelecer o respeito em sala de aula", recomenda.


Gênios na mídia

Guilherme: notoriedade aos 13 anos, quando passou na UFPR
Nos últimos doze meses, olhar para jornais e revistas e encontrar casos de jovens com menos de 16 anos que passaram no vestibular se transformou em uma situação comum.

Um exemplo é Guilherme Cardoso de Souza, que aos 13 anos passou em primeiro lugar no vestibular de Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mesmo tão novo, ele já sabe o que quer da vida. Seu objetivo é dar aulas e escrever um livro didático de química para auxiliar o aprendizado de jovens do ensino médio. Guilherme aprendeu a ler e a escrever aos dois anos de idade e, atualmente, frequenta o projeto Bom Aluno, da empresa BS Colway, que garante estudos para crianças carentes. Guilherme concluiu o ensino médio em 2008 e será o mais jovem aluno a estudar na UFPR.

Ainda no mesmo estado, o estudante Charles Reis Ribeiro, de 14 anos, foi aprovado em duas instituições de ensino: na UFPR e na Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR). No entanto, ele teve de optar por uma das universidades e decidiu estudar Engenharia da Computação na PUC.

Em março de 2008, outro caso chamou a atenção. João Victor Portellinha, de apenas oito anos, passou no vestibular de Direito da Universidade Paulista (Unip), de Goiás. Porém, o menino não tinha o certificado de conclusão do ensino médio, o que impede qualquer estudante de realizar a matrícula em uma instituição de ensino superior.

"É preciso mostrar o certificado no ato da matrícula e ter sido aprovado no vestibular, essas são as únicas condições exigidas por lei", diz Suzana Perez, presidente do Conselho Brasileiro para Superdotação (Conbrasd).


- Agenda de mudanças
- Saída possível
- Pé no freio
- O marketing e a crise

Fonte: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12348

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