sábado, 15 de agosto de 2009

A origem da palavra vocação


A origem da palavra vocação

A origem da palavra “vocação”: ela vem do verbo latino “vocare”, que quer dizer “chamar”. A vocação é, portanto, um chamado. No âmbito religioso, a vocação é sempre um chamado de Deus para alguma coisa.

A pessoa chamada se sente impelida, atraída para aquilo a que justamente é chamada. É comum ouvir alguém que fez essa experiência da vocação dizer que o chamado é como se fosse uma voz que ressoa suave e insistentemente aos nossos ouvidos. É como uma idéia que insiste em permanecer, mesmo quando queremos descartá-la.

A pessoa do vocacionado se sente atraída para aquilo que considera belo, grandioso, importante e necessário que se faça. A vocação é sempre vista como algo que se pode fazer de útil para os outros, e que é, portanto, um serviço que se pode prestar aos outros.

É importante dizer que a vocação tem sempre essa dimensão da “alteridade”, é sempre “alter”, isto é, é sempre voltada para o outro. É um serviço, uma doação.

Para nós, cristãos, a vocação é enriquecida de um sentido profundo, que nos é dado pelo próprio Cristo.

Todo batizado é chamado a ser _ sempre e em todo lugar - “sal da terra e luz do mundo”. Essa incumbência de todo cristão já é, em si, uma vocação.

O cristão é sempre chamado a praticar o bem e a promover a justiça, afastando-se do mal. E tudo isso é uma vocação, é um chamado, é um imperativo ditado pela nossa adesão a Cristo.

O filósofo grego Aristóteles já dizia que o homem é, por natureza, um animal político. Por natureza vive em “koinonìa”, isto é, em comunidade. Vivendo em comunidade, nossas ações nunca são ações isoladas, elas repercutem em toda a comunidade. Assim é também em relação à nossa atividade profissional.

{ Os tipos de vocações

1. Leigo

Leigos são todos os cristãos, que como batizados têm a missão de anunciar Jesus Cristo: caminho, verdade e vida. São pessoas não consagradas que trabalham na construção do reino de Deus, isto é, de uma sociedade justa e mais fraterna, conforme o desejo de Jesus. Exercem ministérios diversos na comunidade, conforme os dons que Deus lhes deu. Esses serviços são: catequese, obras sociais, animação da liturgia, etc. O leigo representa a Igreja no coração do mundo, atuando assim nos mais diversos ambientes (escola, trabalho, família), com o testemunho de sua vida, sua palavra oportuna, sua ação concreta. Por outro lado, ele é o homem do mundo no coração da Igreja.

2. Religiosa

Os religiosos, ou religiosas, são pessoas que foram chamadas para seguir a Jesus dentro de uma congregação religiosa, consagrando-se a Ele através dos votos religiosos de pobreza, castidade e obediência, além de outros específicos de cada congregação. Através do voto o religioso faz uma oferenda de si mesmo a Deus. O fundamento evangélico da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os a colocarem sua existência a serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida. As congregações de religiosas ligadas à Ordem do Carmo têm como carisma a procura contínua de Deus, por meio da oração e do apostolado, com uma particular devoção a Maria, a Mãe de Deus.

3. Sacerdotal

O sacerdócio é uma forma de seguir o chamado de Deus exclusivamente para os homens. O padre é alguém tirado do meio do povo e consagrado por Deus para o serviço deste mesmo povo nas coisas que se referem a Deus. Ele é o grande mediador entre Deus e o povo. Seu papel é dar continuidade à missão de Jesus Cristo, Cabeça da Igreja. Além de celebrar a missa e ministrar os sacramentos (como o Batismo, a Confissão), cabe a ele fazer crescer o amor nas comunidades, nas famílias, no coração das pessoas. Existem 2 tipos de padres: os religiosos, que além de exercerem o ministério paroquial, assumem também o carisma de sua congregação; e os diocesanos, que não pertencem a nenhuma congregação religiosa, mas obedecem à diocese, na pessoa do Bispo.

4. Familiar

O casamento é um chamado cheio de amor que Deus faz a um homem e uma mulher para viverem juntos e constituírem família. São 2 filhos de Deus que Deus mesmo entrega um para o outro, para que um seja do outro e para o outro. Quando a família vive verdadeiramente o amor está correspondendo ao amor de Deus, está educando os filhos nesse amor e está dando exemplo de fidelidade a Deus e a seu projeto de amor. Essa fidelidade se dá através de uma vivência dos valores cristãos. Assim a família se torna espaço e ambiente ideal para que os filhos possam discernir o chamado de Jesus. O lar fica sendo um templo vivo de Deus e uma Igreja em miniatura. Sendo a 1ª educadora, é na família que nascem e crescem as vocações, e onde se forma a responsabilidade vocacional de todos.

{ A diferença entre profissão e vocação

A palavra “vocação” tem sua raiz latina em vox-vocis=voz: chamado, chamamento. Já a palavra “profissão” vem do latino profissione-professu=perito, ofício, declaração pública... Que relação existe entre vocação e profissão? As pessoas articulam estas duas realidades em suas opções de vida? Esta temática tem significado atual?
Creio que é de grande atualidade refletir sobre esta questão, principalmente numa época em que, paradoxalmente, ampliam-se as perspectivas de escolhas profissionais, enquanto aumenta o desemprego. Cresce o número de escolas, cursinhos e de candidatos e as vagas nas universidades, principalmente as públicas, se mantém inalteradas. E mais: numa situação em que muitos se questionam a que eles são chamados, vocacionados.
O primeiro problema a ser colocado é sobre a tendência a reduzir a
vocação a aptidão, facilidade, dom inato do indivíduo. Ela comporta este aspecto mas não pode se limitar a ele, pois senão condenaria a grande maioria das pessoas à frustração, ao perceberem que não foram contemplados com dons naturais, claramente identificáveis. Para compreendermos mais plenamente o sentido de vocação, é necessário buscar outra matriz, outro referencial que amplie o seu significado, articulando-a com a realidade profissional.
O homem é, primeiramente, chamado a ser feliz, felicidade que deve se expressar na história, na vida concreta, no dia-a-dia. Mas o que é ser feliz? Será que toda a busca de felicidade humana é esgotável na história? Será que o desejo humano aceita o limite que a própria vida lhe impõe?
Aqui, entra a dimensão do “SENTIDO DA VIDA”: Somos chamados a ter um sentido profundo para a vida. Para alguns, este sentido se expressa como sendo a felicidade aqui e agora, cujo objeto varia de pessoa a pessoa: o dinheiro, o prazer, torcer para um time, namorar, transar, trabalhar, ser solidário, amar e etc. Outros dizem que o sentido último, profundo da vida é Deus, que a vida não termina com a morte e por isto construir um mundo transformado, justo e fraterno é antecipar a transcendência da vida. Esta primeira dimensão da vocação, então, poderia ser chamada de abertura ao “SENTIDO DA VIDA”. Creio ser a dimensão mais fundamental.
A segunda dimensão seria a abertura ao OUTRO, a dimensão solidária. Não vivemos sozinhos. Somos fruto da dedicação de muitas pessoas. É na relação com o outro que construímos a sociedade, o cuidado com a coisa pública (a política), a amizade, o amor, a família... Esquecer esta dimensão é contribuir para a desumanização de nossas relações, realidade que preocupa a todos que sonham e lutam por uma sociedade fraterna. E ainda, não podemos deixar de dizer que, para os têm uma visão religiosa da vida, é na relação com o outro que podemos assumir a condição filhos de Deus, ou seja: somos chamados a ser IRMÃOS.
Há, também, uma terceira dimensão. Ela se dá na relação do homem com o MUNDO. É no mundo que o homem se faz e se transforma ao mesmo tempo em que o transforma, pelo trabalho, em “mundo humano” - a cultura: somos convocados, então, a ser GERENCIADORES DO MUNDO.
Dentro desta perspectiva que apresentamos, a profissão, maneira pela qual o homem exerce seu papel de transformador do mundo, assume um significado que pode se articular perfeitamente com a vocação transcendental do homem, (ABERTURA AO SENTIDO, AO OUTRO E AO MUNDO) superando a visão limitada de “conformação com as tendências inatas, dons” e etc. De outro modo, boa parte das pessoas amargariam o sofrimento de não se realizarem (NÃO DESCOBRIRAM SEUS DONS), ou então, não encontrariam sentido para realizarem tarefas árduas e exigentes, porém profundamente necessárias à qualidade de vida da sociedade. Nem todas as pessoas conseguem encontrar total integração entre sua profissão e sua aptidão. Seria desejável que todos pudessem fazer aquilo que gostam e que sonham, com prazer e, ao mesmo tempo, alcançassem condições econômicas, para uma vida de boa qualidade. Mas a realidade nem sempre possibilita a realização de tudo ao mesmo tempo.
É preciso, então, desvelar outro aspecto importante: não podemos deixar de perceber que a vocação e a escolha profissional têm uma dimensão cultural e histórica, fruto de grande contexto como o familiar, o social, o educacional, o político, o religioso, o econômico, dentre outros. É neste contexto que nos fazemos, somos gestados. A história, a história de vida de cada um nos coloca desafios, situações em que somos provocados a responder. A ação da liberdade e os condicionamentos das situações nos impõem a dura tarefa de escolher, optar. Se o critério é apenas a “satisfação garantida ou o seu dinheiro de volta”, ou “fazer o que o seu mestre mandar”, ou ainda “quem quer dinheiro”, muitas frustrações nos aguardam no mercado globalizado.
Há algum tempo perdemos um cidadão brasileiro, que foi exemplo desta visão integral da vocação que apresentamos: Betinho!. Ele sonhava ver “em vida...que o Brasil começou a mudar”, sonhador que desde jovem sentiu-se desafiado, chamado a construir sua vocação. Há muitos como ele: Francisco de Assis, Biraghi, Chico Mendes... Que eles sejam inspiração e exemplo para nós daquilo que Frost ensina e que a vida deles foi testemunho: “Duas estradas seguiam diferentes caminhos num bosque. Peguei a menos movimentada. Isso fez toda a diferença.” Que nos sintamos e nos façamos vocacionados, chamados a buscar SENTIDO, a nos abrir aos OUTROS e a transformar o MUNDO. Aqui estaria o significado mais pleno da articulação entre VOCAÇÃO E A PROFISSÃO.

Bibliografia

http://www.cade.com.br

http://www.crerser.com.br

http://www.fides.org/br

http://www.carmelitas.org.br

http://www.academia.org.br

Fonte: http://www.coladaweb.com/sociologia/vocacao.htm


Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Especialização em Psicopedagogia Clínica e Educacional


Aos meus leitores, faço esta postagem em especial, a uma amiga que se formou ontem comigo no curso de pedagogia. Aí Silvia como prometido. Alias parabéns pedagoga do channel mais lindo de Jaguariúna.

Seu currículo precisa se destacar: faça Pós-graduação na UNINOVE.


Em um mercado de trabalho competitivo, que busca profissionais cada vez mais bem preparados, uma Pós-graduação se tornou indispensável. Além dos cursos tradicionais, da Pós em 6 meses e os oferecidos 100% a distância, a UNINOVE lança mais uma novidade: a entrega de certificações após a conclusão de cada módulo estudado. Além de aprimorar os conhecimentos específicos, as certificações potencializam a carreira do aluno.

Duração: 6 ou 12 meses

Turnos: Clique aqui para mais informações

Oferecido em:
Valor da Mensalidade: Confira aqui o valor do curso

Diretora de Pós-graduação: Profa. Mestre Marta Fanchin

Coordenador:
Prof. Denys Munhoz Marsiglia





O curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Educacional forma profissionais capazes de identificar os vários fatores que interferem no processo de ensino e de aprendizagem, em diferentes fases do desenvolvimento humano. O curso possui foco em uma atuação voltada à área clínica e à sua articulação com a escola. A prevenção e superação de obstáculos diversos nesse processo são analisadas por meio dos fundamentos da Psicopedagogia, permitindo aos profissionais desenvolverem uma visão crítica dos temas.

O curso é oferecido na modalidade da Educação Presencial-interativa (EPI), na qual os alunos cursam uma parte das disciplinas em aulas a distância (EAD) e outra parte em aulas presenciais. A sua carga horária é de 400 horas, incluindo o desenvolvimento de monografia.
.


O curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Educacional da UNINOVE é voltado principalmente à atuação clínica, mas mostra-se também articulado com questões escolares de maneira geral, apresentando uma grade curricular inovadora, sustentada por um corpo docente composto por professores gabaritados e com grandes bagagens teórica e prática.



Para psicólogos, pedagogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores e outros profissionais de áreas afins que tenham formação superior e interesse no objeto de estudo.

Psicopedagogia Clínica e Educacional
Semi-Presencial de 6 meses
Santo Amaro, Memorial

6 Parcelas 9 Parcelas 12 Parcelas
Mercado 332 240 195
Ex-aluno 299 216 176
Semi-Presencial de 12 meses
Santo Amaro, Memorial

12 Parcelas 15 Parcelas 18 Parcelas
Mercado 216 187 170
Ex-aluno 194 169 153
Mensalidades válidas para o 1º e 2º semestre de 2009, para o pagamento da mensalidade no 5º dia do mês de vencimento. Confira o Regulamento.

Os valores indicados na tabela acima não são os valores integrais, mas sim os valores para pagamento no 5º dia do mês, ou seja, já com os descontos supra-mencionados.



Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Pragmatismo: Uma filosofia para a vida

Pragmatismo: Uma filosofia para a vida

José Renato Salatiel*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Quem já teve aquela sensação de, ao ler um livro de filosofia ou ouvir um político discursando, se perguntar: "mas o que isso quer dizer?" Por que as crianças aprendem menos com sermões do que imitando as ações dos pais? E por que é tão importante revermos nossas crenças a respeito do que acreditamos ser verdade? Se tudo o que nos interessa é o que afeta nossas vidas, é neste tribunal do cotidiano que o método pragmatista vai julgar e depurar a filosofia.

O pragmatismo, desenvolvido no século 19 por um grupo de filósofos norte-americanos em Cambridge, Massachusetts, é uma corrente da filosofia muito estudada até hoje em diversos países, incluindo o Brasil. Talvez o correto seria falar em pragmatismos, no plural, dadas as nuances com que diferentes autores trataram o termo, desde os clássicos (Charles S. Peirce, William James, John Dewey e Ferdinand Schiller) até os contemporâneos (Lewis, Quine, Putnam, Davidson e Richard Rorty, entre outros).

Em sua formulação original, feita por Charles Sanders Peirce (1839-1914) em 1877-78 e reformulada em 1905, o pragmatismo é um método filosófico cuja máxima sustenta que o significado de um conceito (uma palavra, uma frase, um texto ou um discurso) consiste nas conseqüências práticas concebíveis de sua aplicação.

Conceito e experiência

Isto quer dizer que uma afirmação que não tenha qualquer relação com a experiência é desprovida de sentido. Por conta disso, o pragmatismo presta contas ao filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), que dizia (na "Crítica da Razão Pura") que, se por um lado toda experiência sem a forma do conceito é cega, o conceito sem o conteúdo da experiência é vazio.

Por exemplo, se eu digo "Pedro é honesto", isso só terá sentido se for possível, observando o comportamento futuro de Pedro, comprovar a honestidade por meio das atitudes de Pedro. Caso contrário, o máximo que poderíamos dizer é que "Pedro tem sido honesto (até hoje)". Mas o que nos interessa é o futuro, sobre o qual podemos deliberar. Deste modo, a crença que temos a respeito da honestidade de Pedro deve se fundamentar em fatos possíveis de serem observados.

E é por esta razão que só podemos conhecer realmente uma pessoa, amigo, parente ou amante no curso do tempo e por intermédio de suas ações.

Crianças e políticos

As crianças são, de certo modo, pragmatistas. Elas só aprendem investigando atentamente o que os pais fazem no dia-a-dia. Não adianta falar para uma criança que jogar papel na rua é errado se o pai atira o maço de cigarros vazio pela janela do carro. Haverá um desacordo entre teoria e prática que irá deslegitimar o discurso paterno.

Com o tempo, porém, nos tornamos menos atentos a isso e ficamos deslumbrados com programas ideológicos e doutrinas vazias de significado.

Promessas de campanha e compromissos éticos de políticos deveriam passar pelo mesmo crivo. Só terão algum significado quando confrontados com seus efeitos práticos concebíveis, isto é, caso haja dinheiro em caixa que torne possível a concretização das promessas e caso o governo tenha transparência suficiente para por à prova sua postura ética.

Assim, o pragmatismo, conforme concebido originalmente por Peirce, tem o propósito de fornecer uma diretriz ao pensamento, evitando que a razão, em seus altos vôos rumo ao abstrato, se desvencilhe de seu objeto: a realidade, a vida. O método pragmatista, desta forma, se contrapõe às metafísicas de caráter dogmático e propõe que o raciocínio seja guiado por métodos semelhantes aos da ciência, que incluem a observação dos fenômenos, a formulação de hipóteses, os testes práticos e a revisão de teorias. É por isso que o pragmatismo estranha qualquer idéia de verdade e certeza inatas ou absolutas.

Verdades provisórias

Opondo-se a René Descartes (1596-1650), que concebia o homem como dotado de idéias claras e distintas, para Peirce não temos nenhuma segurança de que nossas representações da realidade estão corretas. O máximo que podemos dizer é que funcionam e que, a longo prazo, nos aproximamos mais da verdade, na medida em que confrontamos a teoria com o objeto.

É o que Peirce chamava de doutrina do falibilismo. É impossível saber se atingimos a verdade última a respeito de algo. Contamos apenas com um conhecimento provisório e falível. Por exemplo, a visão do homem a respeito do universo se modificou ao longo dos séculos, nos quais os instrumentos técnicos foram aperfeiçoados e o gênio matemático, testado. De Copérnico, Galileu, Kepler, Newton e Einstein, sabemos muito mais hoje sobre o universo do que os antigos povos da Grécia, China e Mesopotâmia, mas nada nos garante que tenhamos chegado a uma incompatibilidade insuperável entre a teoria da Relatividade e a mecânica quântica, que descrevem, respectivamente, o macro e o microcosmo.

E também é assim com nossos valores. Afinal, não somos obrigados a reavaliar todos nossos parâmetros culturais em face das mudanças tecnológicas e o fenômeno da globalização?

O falibilismo, portanto, é uma condição de humildade intelectual, que nos obriga a uma aprendizagem constante e evita que nos enclausuremos em crenças e verdades últimas. Como o pragmatismo sugere, é necessário contrapor aos conceitos o objeto real para construir significados, caso contrário, corre-se o risco de naufrágio em um redemoinho de palavras sem qualquer âncora na terra firme da experiência.

Filosofia sem concessões

E qual garantia o pragmatismo nos dá de que aprendemos com os erros, de que iremos atingir a verdade ou, quem sabe, a segurança de uma certeza qualquer? Para Peirce, nenhuma. Só podemos ter esperança de que, com uma boa educação, nossos filhos serão melhores. Do mesmo modo, aprendemos a duras custas que não existem soluções prontas para a democracia no Brasil. Ela se faz de maneira conjunta e cotidiana.

O que valida uma crença, segundo o pragmatismo clássico, não são seus ornamentos argumentativos ou o conforto que nos traz ao tornar aprazível e suportável a realidade. Mas sim, seus efeitos práticos concebíveis e a experiência futura, que irá confirmá-la ou não. Ao nos devolver teimosamente à mesma realidade, por vezes tediosa e angustiante, da qual tentamos escapar por meio de filosofias baratas, dogmas e auto-ajuda, o pragmatismo só pode oferecer em troca uma existência mais criativa, num oceano de possibilidades.

Saiba mais


  • DE WAAL, Cornelis. (2007). Sobre Pragmatismo. São Paulo: Edições Loyola.
  • HAACK, Susan. (2007). "Pragmatismo". Em: Compêndio de Filosofia. 2ª ed. São Paulo: Edições Loyola.
  • IBRI, Ivo Assad. (1992). Kósmos Noētós: a arquitetura metafísica de Charles S. Peirce. São Paulo: Perspectiva/ Hólon.
Veja alguns vídeos

pgjr23
Filosofia: Pragmatismo


pgjr23
Filosofia: Pragmatismo


Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

domingo, 9 de agosto de 2009

O reizinho da casa. Sugestão de leitura do editor do blog.


Olá, a você que visita e acompanha este singelo blog. Gostaria de deixar com vocês uma sugestão de leitura. Principalmente você que é pedagogo/a, professore/a, e licenciados em geral.

O Reizinho da Casa
, terceira obra do Dr. Gustavo Teixeira, ratifica a grande habilidade do autor em expressar, de forma suave e fácil de entender, um assunto tão difícil e complicado como o transtorno desafiador opositivo.

Sumário:

Introdução

1. Transtorno Desafiador Opositivo

2. Quais são as Causas?

3. Transtornos Associados

4. Tratamento

5. Transtorno de Conduta

6. Transtorno de Personalidade Anti-social

7. Skinner e as Técnicas Comportamentais

8. Guia para os Pais

9. Sites na Internet

Amigo Leitor

Apêndice I

Apêndice II

Apêndice III

Apêndice IV

Bibliografia


Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no <span class=
TemplatesdaLua.com

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Palavra do Dia: CARRASCO.

CARRASCO

Em nota publicada no início de agosto em seu portal na internet, logo após sua demissão pela escuderia em que corria na Fórmula 1, o piloto Nélson Ângelo Piquet escreveu, referindo-se a seu chefe na equipe: “Um manager deve encorajar, apoiar e fornecer oportunidades. No meu caso foi o contrário, Flávio Briatore foi o meu carrasco"

A palavra “carrasco” é um substantivo masculino que, no texto acima, foi utilizada no sentido figurado, para designar uma pessoa malvada, cruel. A origem do termo vem do nome de Belchior Nunes Carrasco, que teria desempenhado a função de executor de penas de morte em Lisboa por volta do século XV.


>> Definição do “iDicionário Aulete”:

substantivo masculino.

1. Aquele que executa a pena de morte; ALGOZ; VERDUGO

2. Fig. Indivíduo cruel e desumano: "(...) o pai desnaturado, carrasco da família antes de sê-lo da sociedade e de si próprio." (Franklin Távora, O cabeleira))

3. Pop. Aquele que é dado a disciplinar, a impor regras e condutas, e a punir a indisciplina de forma enérgica, tirânica e rude

[Formação: Do antr. (Belchior Nunes) Carrasco, algoz que teria vivido em Lisboa por volta do séc. XV.]

...

iDicionário Aulete: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil. A palavra é sua!

www.aulete.com.br

Você pode encontrar a "Palavra do dia" também pelo Twitter do Aulete: www.twitter.com/aulete

Gostaria de sugerir uma palavra? Envie um e-mail para sugestao@palavradodia.com.br
_____

A Palavra do Dia é um serviço oferecido gratuitamente aos usuários cadastrados do Aulete Digital.







Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Gestão Escolar: O papel do diretor.


Gestão Escolar

DiretorGestão da equipe

Edição 161 | 04/2003

O papel do diretor

Como um maestro, o líder da equipe concilia o trabalho pedagógico com o administrativo

(novaescola@atleitor.com.br)

É possível fazer uma comparação entre o trabalho de um maestro e o de um diretor de escola. Ambos são líderes e regem uma equipe. O primeiro segue a partitura e é responsável pelo andamento e pela dinâmica da música. O segundo administra leis e normas e cuida da dinâmica escolar. Os dois servem ao público, mas a platéia do "regente-diretor" não se restringe a bater palmas ou vaiar. Ela é formada por uma comunidade que participa da cena educacional.

Mais do que um administrador que cuida de orçamentos, calendários, vagas e materiais, quem dirige a escola precisa ser um educador. E isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais. Só assim ele se torna um líder, e não apenas alguém com autoridade burocrática. Para Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo e consultor, há três perfis básicos nessa função:

O administrador escolar
- mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;

O pedagógico - valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;

O sociocomunitário - preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala.

Como é muito difícil ter todas essas características, o importante é saber equilibrá-las, com colaboradores que tenham talentos complementares. Delegar e liderar devem ser as palavras de ordem. E mais: o bom diretor indica caminhos, é sensível às necessidades da comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe e, é claro, resolve problemas.

O que ele faz

Incentiva iniciativas inovadoras.

Elabora planos diários e de longo prazo visando à melhoria da escola.

Gerencia os recursos financeiros e humanos.

Assegura a participação da comunidade na escola.

Identifica as necessidades da instituição e busca soluções.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIA

Administração Escolar
, Vítor Henrique Paro, 175 págs., Ed. Cortez, tel. (11) 3864-0111, 19 reais

Gestão da Escola Fundamental, Unesco/MEC, 176 págs., Ed. Cortez, 22 reais

O Que É Burocracia?, Fernando C. Prestes Motta, 112 págs., Ed. Brasiliense, tel. (11) 6198-1488, 12 reais

FILME

Quando Tudo Começa (Ça Commence Aujourd’hui),
França, 1999, 117 min., drama, Distribuidora Cult.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/papel-diretor-423393.shtml

Quer saber mais,
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://revistaescola.abril.com.br/img/politicas-publicas/023-tudo-pratica-1.jpg&imgrefurl=http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/carreira/tudo-pratica-425240.shtml&usg=__MWXLrwMoW8FUZen3RSV5lvFiRV0=&h=220&w=340&sz=27&hl=pt-BR&start=80&sig2=kJtlZG8tepVwVHZDZOSAKA&um=1&tbnid=6Mfzck1QoGD3hM:&tbnh=77&tbnw=119&prev=/images%3Fq%3Ddiretor%2Bescolar%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1B2GGFB_ptBR287BR287%26sa%3DN%26start%3D60%26um%3D1&ei=K_p3SorkGNSEtweTztndBg

Alguns vídeos.

tvfeevale
TV Feevale - TV Feevale Notícias - Diretor de Escola


ikwabr
Pedagogia - Administração Escolar - O que é? - João Mendes


Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Palavra do dia INFLUENZA


INFLUENZA

O Ministério da Saúde informou que na quinta-feira, 30 de julho, começou a entregar aos estados o primeiro lote produzido no Brasil do fosfato de osetalmivir, usado no tratamento da influenza A (H1N1). O medicamento foi fabricado pelo laboratório Farmanguinhos, da Fiocruz, no Rio de Janeiro

A palavra “influenza” é um substantivo feminino que tem sua origem no italiano 'influenza', e tem o mesmo significado de “gripe”.

>> Definição do “iDicionário Aulete”:

(in.flu:en.za)

substantivo feminino.

1. Med. Doença infecciosa aguda de origem viral que ataca as vias respiratórias e que ocorre ger. em epidemias ou pandemias; GRIPE

[F.: Do it. influenza.]

_

iDicionário Aulete: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil. A palavra é sua!

www.aulete.com.br

Você pode encontrar a "Palavra do dia" também pelo Twitter do Aulete: www.twitter.com/aulete. Lá você pode dar também a sua sugestão.

Gostaria de sugerir uma palavra? Envie um e-mail para sugestao@palavradodia.com.br

_____

Fonte: Palavra do Dia é um serviço oferecido gratuitamente aos usuários cadastrados do Aulete Digital.


Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

domingo, 2 de agosto de 2009

O escorpião e o elefante


O escorpião e o elefante


Andando pela floresta, o elefante viu o escorpião na beira de um rio. Intrigado com o que animalzinho fazia ali, o elefante foi logo perguntando:

- Amigo escorpião, o que fazes aqui?

- Preciso atravessar o rio, mas a correnteza é forte, acho que não vou conseguir - respondeu o escorpião.

O elefante coçou a orelha com a tromba, pensou um pouco e disse:

- Suba nas minhas costas. Eu sou alto e forte. Carrego você até a outra margem.

O escorpião olhou assustado e respondeu:

- Mas eu sou o escorpião. Todos sabem da minha fama.

- Eu sei, mas confio em você. Pode subir.

O macaco, que do outro lado do rio observava toda a cena, gritou:




- Elefante, você tá louco. Esse sujeito vai te matar.

O elefante deu de ombros e entrou no rio, com o escorpião nas costas. No meio da travessia, o elefante sentiu uma ferroada dolorida na nuca. Incrédulo, ele olhou para trás e disse:

- Por quê? Agora nós dois vamos morrer afogados.

Impassível, o escorpião respondeu.

- Você sabia que eu era o escorpião.

Moral da história número 1 (eu, o elefante): as pessoas são o que são. Não pense que agirão diferentes porque estão com você. Mesmo que você tenha salvado a vida delas.

Moral da história número 2 (eu, o escorpião): "você sabia que eu era o escorpião".


Fonte:http://marcio.medeiros.zip.net/

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Hoje é dia do Sagrado jejum Sri Kamada Ekadasi dia 19/04/2024 sexta-feira

Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou slidshre está com erro entre em contato.