sábado, 14 de maio de 2011

A indisciplina como aliada

Criança e Adolescente

A indisciplina como aliada

Ela atrapalha e incomoda, mas se for trabalhada de forma adequada pode ajudá-lo a conquistar a turma neste novo ano

Ana Paula, da Vianna Moog, em São Paulo:o
Ana Paula, da Vianna Moog,
em São Paulo: o "aluno-
problema" se tornou um
dos mais interessados
com uma dose extra de
atenção e pedidos de ajuda
na organização da sala.
Foto: Masao Goto Filho
Ano novo, novos desafios. O maior deles, provavelmente, é conquistar a turma, fazê-la produzir mais do que o esperado, criar condições para que todos aprendam. Por isso, preparamos duas reportagens para começar as aulas com o pé direito. Veja aqui sugestões para transformar o pátio num verdadeiro ambiente educativo, capaz de reduzir a agressividade dos estudantes e ajudá-los a se tornar mais participativos e menos indisciplinados, o tema desta página.

Como lidar com os grupinhos que não param de conversar e não participam das atividades? E com os que, semana após semana, deixam de fazer a lição? Sem falar nos problemas mais graves, como a falta de respeito dentro da classe, os xingamentos e, o pior, as agressões verbais e físicas. Pesquisa realizada no ano passado pelo Observatório do Universo Escolar, em parceria com o Ministério da Educação, constatou que a indisciplina é uma das causas mais apontadas pelos professores para o fracasso do planejamento inicial.

"A família não impõe limites!" "É a televisão que educa as crianças." "Eles não estão a fim de nada, não têm jeito!" Quantas vezes você já não ouviu (ou proferiu) essas frases? Não há dúvidas de que boa parte do problema passa mesmo pela família, ausente e desestruturada, pelos programas de TV, cada vez mais violentos, e pelo próprio jovem, cujo caráter ainda está em formação. Mas saber disso não resolve o problema. Nesta reportagem, são apontados três caminhos para compreender e resolver a questão: a diferença entre autoridade e autoritarismo, a importância de compreender a necessidade que o jovem tem de se expressar e as vantagens de construir pactos com a garotada (tema também da coluna de estréia de Julio Groppa Aquino). Tudo para transformar a indisciplina em aliada.

Autoridade se constrói
É impossível falar de indisciplina sem pensar em autoridade. E é impossível falar de autoridade sem fazer uma ressalva: ela não é dada de mão beijada, mas é algo que se constrói. Ou seja, ter autoridade é muito diferente de ser autoritário (leia o quadro abaixo). Dizer "não faça isso", ameaçar e castigar são atitudes inúteis. O estudante precisa aprender a noção de limite e isso só ocorre quando ele percebe que há direitos e deveres para todos, sem exceção.

Um professor autoritário...Um professor com autoridade...
...exige silêncio para ser ouvido;...conquista a participação com atividades pertinentes;
...pede tarefas descontextualizadas;...mostra os objetivos dos exercícios sugeridos;
...ameaça e pune;...escuta e dialoga;
...quer que a classe aprenda do jeito que ele sabe ensinar;...procura adequar os métodos às necessidades da turma;
...não tem certeza da importância do que está ensinando;...valoriza o conteúdo de sua disciplina na construção do conhecimento;
...quer apenas passar conteúdos;...adapta os conteúdos aos objetivos da educação e à realidade do aluno;
...vê o aluno como um a mais....vê o aluno como um ser humano.
Ana Kennya Félix, que leciona Língua Portuguesa na Escola Crescimento, em São Luís, dá uma boa amostra de como fazer isso. Certo dia, ela encontrou sua classe de 7ª série em pé de guerra por causa de uma discussão entre os meninos. Um deles desafiou-a a "botar moral". Calmamente, ela pediu que todos se sentassem e deu início a uma conversa sobre o sentido de "moral" (no caso, ordem). "Eles não esperavam esse encaminhamento e o debate serviu para a gente pensar sobre os limites de nossos atos", constata a professora.

Um dos obstáculos mais frequentes na hora de usar o mau comportamento a favor da aprendizagem é uma atitude comum a muitos professores: encarar a indisciplina como agressão pessoal. "Não podemos nos colocar na mesma posição do jovem", adverte Julio Aquino, professor de Psicologia da Educação na Universidade de São Paulo (USP). Quando a desordem se instala, diz ele, é fundamental agir com firmeza. Como fazer isso? Não há fórmulas prontas, mas um bom caminho é discutir o caso com os envolvidos e aplicar sanções relacionadas ao ato em questão.

Maria Isabel, do Albert Sabin, em São Paulo: as aulas expositivas deram lugar a peças de teatro e a turma que gostava de bagunça logo começou a participar mais. Foto: Rogério Albuquerque
Maria Isabel, do Albert Sabin, em São Paulo: as
aulas expositivas deram lugar a peças de teatro
e a turma que gostava de bagunça logo começou
a participar mais. Foto: Rogério Albuquerque
O professor precisa desempenhar seu papel o que inclui disposição para dialogar sobre objetivos e limitações e para mostrar ao aluno o que a escola (e a sociedade) esperam dele. Só quem tem certeza da importância do que está ensinando e domina várias metodologias consegue desatar esses nós. Maria Isabel Fragoso, professora de História do Colégio Albert Sabin, em São Paulo, sabe que sua disciplina requer muitas aulas expositivas. Mas ela notou que não conseguia atenção suficiente ao falar diante do quadro-negro. A saída foi propor à garotada a criação de encenações sobre alguns períodos históricos. Resultado: o desinteresse e a bagunça logo se transformaram em mais concentração.
Bagunça ou inquietação?

Cintia Copit Freller, professora de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da USP, nos ajuda a compreender essa pergunta. "A indisciplina é uma das maneiras que as crianças e os adolescentes têm de comunicar que algo não vai bem". Por trás de uma guerra de papel podem estar problemas psíquicos ou familiares. Ou um aviso de que o estudante não está integrado ao processo de ensino e aprendizagem. Cerca de 95% dos casos atendidos pelo Serviço de Orientação à Queixa Escolar, coordenado por Cintia, são resolvidos na própria classe. O truque é transformar a contestação em aliada, dando atenção ao jovem e ajudando-o a entender o que o incomoda.

De maneira geral, as escolas consideram rebeldia as transgressões às regras de convivência ou a não adequação a um modelo ideal seja em relação ao ritmo de aprendizagem (bom é quem aprende rápido) seja em relação ao comportamento (só queremos os obedientes). O primeiro passo é tomar consciência de que a inquietação é inerente à idade e faz parte do processo de desenvolvimento e de busca do conhecimento. O segundo, aceitar as diferenças. "A adolescência, em especial, é a fase de descobrir e de testar limites", diz o psicólogo português Daniel Sampaio, autor de Indisciplina: Um Signo Geracional.

Ok, a contestação é natural em crianças e jovens, mas como lidar com ela? Ana Paula Gama, regente de uma turma de 4ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vianna Moog, em São Paulo, conta o que fez para "domar" um garoto tido como o terror em pessoa. "Augusto*, então com 12 anos, era conhecido desde a 1ª série como agressivo e desinteressado. A mãe freqüentemente assistia às aulas a seu lado e ajudava nas lições de casa. Tudo em vão", lembra a professora.

Ana Paula começou a pedir ajuda na arrumação da sala e na distribuição e recolhimento de material. Em pouco tempo, ele tomou a iniciativa de abandonar as carteiras do fundão e a sentar-se na frente. Passou a prestar atenção, a freqüentar as classes de reforço e a oferecer-se para executar as mais variadas tarefas. "Ela incentivou o lado bom do estudante, mostrou que ele pode ser útil", analisa Cintia Freller. Só com carinho e atenção, Ana Paula fez com que Augusto superasse o estigma de aluno-problema.

Cely, da Ciro Pimenta, em Belém: achar o foco de interesse do aluno foi a chave para integrá-lo. Foto: Carlos Silva
Cely, da Ciro Pimenta, em Belém:
achar o foco de interesse do
aluno foi a chave para integrá-lo.
Foto: Carlos Silva
"Quando há relacionamento afetuoso, qualquer caso pode ser revertido em pouco tempo", afirma Tânia Zagury, psicóloga e pesquisadora em educação. Ana Cely Monteiro da Silva, da Escola Municipal Ciro Pimenta, em Belém, precisou de apenas três meses para incluir Márcio* na turma de 2ª série. Com 13 anos, ele não tinha amigos, ameaçava os colegas e se dizia "do mal". Faltava muito e, quando aparecia, contestava tudo.

Cely sabia que o problema estava em casa. Por ocasião do Dia dos Pais, ela decidiu trabalhar um texto sobre relacionamento familiar. Na hora do debate, Márcio expôs o próprio drama: pai desempregado, alcoólatra e violento. "Ele tinha bom vocabulário e gostava de expor suas idéias", lembra a professora. O passo seguinte foi elogiar as colocações do menino e propor discussões sobre outros temas. Ao ver seus interesses contemplados na classe, o jovem se tornou assíduo e participativo. "Aliar as necessidades de ensino-aprendizagem às preferências da turma é uma estratégia que sempre dá certo", garante Nívea Maria de Carvalho Fabrício, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Contrato pedagógico
Finalmente, chegamos ao contrato pedagógico. Como todos os acordos que celebramos na vida (aluguel, casamento etc.), este também é um pacto com aspirações e obrigações. Como escreve Julio Aquino, não se trata de definir o que não é permitido fazer na sala de aula e na escola, mas de abrir um diálogo entre professor e alunos para estabelecer o que é bom para todos e aqui, o exemplo de uma escola talvez não sirva para outra.

Anna, da Crescimento, em São Luís: o diálogo como forma de mostrar autoridade e discutir valores e ética. Foto: Meireles Júnior
Anna, da Crescimento, em São Luís: o diálogo como
forma de mostrar autoridade e discutir valores e ética.
Foto: Meireles Júnior
"É nossa função dizer à turma tudo o que cabe a ela para facilitar o ensino", diz. "Em contrapartida, devemos mostrar empenho em fazer todos aprenderem. Só assim os jovens encontram sentido nos conteúdos e participam mais."

Com responsabilidade, todos devem dizer o que querem e o que não querem que aconteça neste ano letivo que se inicia. Vale a pena redigir essa carta de intenções. Pode chamar de contrato mesmo, ou de combinado. As regras podem valer para o ano todo ou para uma atividade específica. Como em todo diálogo, esse também pressupõe a possibilidade de rever posições, se necessário. Assim, todos vão incorporar e cumprir as normas de conduta. E a indisciplina, que antes incomodava, se transforma numa grande aliada.

Os especialistas e o nó da disciplina
Foto: Giselle Rocha"A escola precisa quebrar o círculo vicioso e instalar o benigno, ressaltando as qualidades do jovem e mostrando que ele pode ter liderança positiva"
Cintia Copit Freller, do Serviço de Queixa Escolar da USP
Foto: Giselle Rocha"Encontrar o centro de interesse da turma como um todo é uma excelente estratégia para integrar os jovens no processo de aprendizagem"
Nívea Maria Fabrício, da Associação Brasileira de Psicopedagogia
Foto: Paulo Jares"Quando há relacionamento de afeto e um professor atencioso, qualquer caso pode ser revertido em pouco tempo"
Tânia Zagury, psicóloga e pesquisadora em Educação
Como enfrentar os "rebeldes"
Esqueça a imagem do aluno "ideal";
Observe a criança e o grupo com atenção;
Procure criar situações, com histórias ou brincadeiras, que levem a turma a refletir sobre o comportamento de um ou mais colegas, sem expô-los;
Converse com os que atrapalham a aula, ouvindo suas razões;
Não abra mão do objeto de seu trabalho, que é o conhecimento;
Não rotule o aluno, em hipótese alguma;
Diferencie as aulas, evitando rotinas;
Esclareça as conseqüências para a aprendizagem das atitudes consideradas inadequadas;
Lembre-se de que os conteúdos podem ser atitudinais, e não apenas factuais e conceituais.
Quer saber mais?
Serviço de Orientação à Queixa Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, bl. D, CEP 05508-900, São Paulo, SP, tel. (11) 3818-4172

BIBLIOGRAFIA
Adolescência na Escola
, Margarete Parreira Miranda, 223 págs., Formato Editorial, tel. (31) 3413-1720, 14,90 reais
Histórias da Indisciplina Escolar, Cintia Copit Freller, 251 págs., Casa do Psicólogo Editora, tel. (11) 3062-4633, 30 reais
Indisciplina na Escola Alternativas Teóricas e Práticas, Julio Groppa Aquino (org.), 148 págs., Summus Editorial, tel. (11) 3872-3322, 21,30 reais
(In)Disciplina, Escola e Contemporaneidade, Maria Lúcia M. Carvalho Vasconcelos (org.), 259 págs., Ed. Mackenzie, tel. (11) 3236-8666, 15 reais
Indisciplina: Um Signo Geracional, Daniel Sampaio, publicação do Instituto de Inovação Educacional do Ministério da Educação de Portugal, disponível no site www.iie.min-edu.pt/biblioteca/ccoge06/



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domingo, 8 de maio de 2011

A origem do dia das mães.

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"

O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

 


 Texto compilado das seguintes fontes

- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
 http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
 Fontes / Imagens:
 · Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
 · Main Street Mom
 · West Virginia Oficial Site

- O Guia dos Curiosos - Marcelo Duarte. Cia da Letras, S.P., 1995.
 - Revista Vtrine - artigo - Abril, S.P., 1999



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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Da Guedes - Minha Cultura



De: | Criado em: 07/01/2008
Gravado em 1999 no dia da consciência negra em Porto Alegre, onde tinha mais de 30.000 pessoas no "Largo Glênio Peres" Clipe Dirigido por Chico - TGD Filmes.


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Trigueirinho

 



Trigueirinho Neto


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Hipólito Trigueirinho Netto, conhecido como Trigueirinho Netto ou simplesmente Trigueirinho, (São Paulo, 1931) foi roteirista, diretor e produtor cinematográfico brasileiro. Depois de realizado seu único filme, Trigueirinho abandonou o cinema e tornou-se líder espiritual, tendo publicado mais de 70 livros desde então (alguns dos quais traduzidos para os idiomas espanhol, inglês e francês).
Começou na Companhia Vera Cruz, como assistente de Alberto Cavalcanti. Com bolsa de estudos do Instituto Cultural Italo-Brasileiro, estudou no Centro Sperimentale de Cinematografia, em Roma, onde viveu de 1953 a 1958.
Síntese de Trajetória
Trigueirinho fundou, no início dos anos 80, uma comunidade espiritual chamada “Comunidade de Nazaré”, instalada no município de Nazaré Paulista, interior de São Paulo. No final da década fundou a comunidade de Figueira, centro espiritual localizado na área rural da cidade mineira de Carmo da Cachoeira.

 Fontes para Consulta

  • Trigueirinho - sítio web oficial [1]
  • Irdin Editora - [2]


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QUANDO A ESCOLA NÃO É UM PARAÍSO

QUANDO A ESCOLA NÃO É UM PARAÍSO

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Fundamentos de Antropologia e Sociologia


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RELIGIÃO

RELIGIÃO


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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Professor e Qualidade de Ensino



Professor e Qualidade de Ensino por,

Paulo Nathanael Pereira de Souza Doutor em Educação e Presidente do Conselho de Administração do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE. E-mail: imprensa@ciee.org.br

O ensino será o que forem os professores. Uma política educacional que se esmerasse na construção dos prédios escolares, que se voltasse para equipamentos sofisticados e que se aprofundasse em inovações curriculares e metodológicas, mas que se esquecesse do professor, estaria fadada ao insucesso. Porque o bom professor faz o bom ensino, apesar de todas as precariedades de meios que vierem a cercar o seu trabalho. Se essa é uma regra para todos os níveis de ensino, valerá muito mais para o ensino fundamental e, dentro dele, para as suas séries iniciais.

A obra da educação nessa fase vive das impressões que a presença do mestre causa na criança. Esquece-se a lição, não se esquece a influência marcante do professor. Só com o professor satisfeito e seguro, preparado e afetuoso se formará a criança, porque a educação sempre se fará apesar do ensino, desde que haja um clima de simpatia no relacionamento entre o mestre e o discípulo.
O que se observa hoje, entre nós, é uma incompreensível indiferença em relação ao professor, principalmente os das séries iniciais, por cujas mãos passa a maioria esmagadora dos brasileiros que completam sete anos de idade.
Desvalorizado profissionalmente, mal pago e desestimulado pela falta de perspectivas de realização pessoal, vai o mestre-escola perdendo o interesse pelo que faz, em detrimento da obra educacional que lhe está confiada. A isso se pode, sem exagero, chamar de desastre nacional, pois a qualidade de vida das novas gerações dependerá, em grande parte, do sucesso ou do insucesso da primeira experiência de escolaridade – que, na maioria dos casos, poderá ser a única. Coincide ela, em cada criança, com a fase crítica de formação das bases da personalidade e da aquisição da visão inicial do mundo, daí a gravidade de que se reveste a situação.
Por isso, não basta afirmarem políticos e educadores ser o ensino a maior prioridade nacional e entenderem que, ao garantir vagas nas escolas para todas as crianças de 7 a 14 anos, terão cumprido o seu dever.
Tão importante quanto assegurar a existência de vagas é conceder apoio ao professor, que dará efetividade e consistência à democratização de oportunidades educacionais.
O primeiro, se bem que não o único, apoio devido é o que diz respeito ao regime de trabalho do professor e, por conseguinte, à sua remuneração. Não são necessárias demonstrações estatísticas para evidenciar um fato notório que ninguém desconhece: dos trabalhadores qualificados deste país, poucos ganharão pior do que o professor, especialmente aquele das séries iniciais de ensino fundamental.
A explicação que se dá é sempre a mesma: há professores demais na rede escolar e dinheiro de menos nos orçamentos públicos. Explicação melancólica, já que a ação do professor teria que ser encarada, não como algo que se paga mal, porque há sempre uma permanente limitação de verbas, mas como aquela tarefa para qual não há sucedâneo e que deve ser remunerada à altura de sua importância, ainda que à custa de sacrifícios de outras prioridades.
Afinal, qual é o preço do trabalho do professor de primeiras letras? O mesmo preço do destino de um povo, se é que este possa ser estimado em custos financeiros.
Se outros países resolveram o problema e questões tão ou mais intrincadas do que essa têm sido enfrentadas com sucesso pelos brasileiros, porque não buscar uma solução à altura da sua importância? À altura e com a devida urgência, eis que a situação tende a ficar dramática. Pois não só se acentua a evasão de professores dos quadros do ensino, como as novas gerações não mais demonstram interesse pela carreira do magistério e conhecem-se numerosos casos de professores que abandonam a profissão, trocando-a por empregos mais bem remunerados no comércio, nos bancos, nos escritórios. Nada há de absurdo nisso, considerando que há regiões onde o professor ganha menos que o salário mínimo. Foi-se o tempo em que, num estado como São Paulo, o professor primário ganhava tanto quanto o juiz de direito, sendo ótimo partido para as meninas casadoiras ou, quando mulheres, para os rapazes sem profissão definida, nem renda própria.
O baixo rendimento escolar no ensino fundamental, que tanto preocupa os estudiosos do setor, não será corrigido apenas com a remessa do professorado a reuniões, encontros e até cursos de atualização e aperfeiçoamento didático. Esse é um procedimento com o qual se gastam verbas polpudas e não raro se desperdiçam esforços hercúleos para, ao final, obter-se um resultado próximo a nada.
Preocupado com a sobrevivência no dia-a-dia, fazendo milagres para manter-se e manter sua família num estilo de vida fronteiriço à miséria, tendo que trabalhar num segundo emprego ou, quando não, dando aulas em vários estabelecimentos de ensino, como se fora máquina, o professor não reúne um mínimo de condições psicológicas para melhorar os padrões didáticos à custa de novos cursos e novos seminários de estudo.
No momento em que o professor for pago convenientemente, voltarão a povoar-se as escolas normais e as faculdades de filosofia, os concursos ao magistério terão mais e melhores candidatos, o nível de ensino se qualificará e uma gama imensa dos atuais problemas escolares se resolverá como por um passe de mágica.
E o que é mais importante, o futuro da nação estará mais bem assegurado do que esteve no passado e está no presente.


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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bramanismo

Bramanismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bramanismo ou Brahmanismo é a antiga filosofia religiosa indiana que formou a espinha dorsal da cultura daquela civilização por milênios. Se estende de meados do segundo milênio a.C. até o início da era cristã. Persiste de forma modificada, sendo atualmente chamada de Hinduísmo.
É um conjunto de concepções religiosas, sociais e políticas, oriundo do Vedismo, primitiva forma de religião dos hindus, que tem como base os textos dos Vedas (conhecimento divino) ou o Sruti (revelação), transmitidos oralmente e considerados de origem divina. Suas características principais são: crença na reencarnação, sistema de castas - referente aos quatro filhos de Brahma -, naturalismo e individualismo. Brahman(ou Brame), Deus supremo, individual, encarnou-se sucessivamente em Brahma (Brama), Deus criador, Vishnu, deus da conservação e Shiva, deus da destruição, formando a trindade indiana chamada trimurti. Brahman teve quatro filhos que encarnavam as quatro castas hereditárias. No século III ou II antes de Cristo, o Bramanismo sofreu uma transformação e passou a ser o Bramanismo sectário ou Hinduísmo. Os princípios do Bramanismo foram estabelecidos pelos brâmanes no Código de Manu, personagem considerado o pai dos árias. Consiste não só em doutrinas e práticas religosas como também aborda uma série de regras morais para a vida social.
A parte mais antiga desta tradição é o Samhita, composto de hinos e dividido em quatro repositórios: o Rig Veda, o Yajur Veda, o Sama Veda e o Atharva Veda.
As mais recentes são os Brahmanas, compostos entre os séculos X e VII a.C., formados por textos litúrgicos e os Upanishads, de caráter filosófico.
A tradição bramânica é formada por 33 divindades com funções tríplices, são divididas em terrestres, atmosféricas e celestes. Existem deuses soberanos, guerreiros e patronos das atividades humanas.
A crença na reencarnação própria do Bramanismo tem como base a evolução do espírito, e só chega ao fim quando a libertação (moksha) é alcançada.

Ver também

Bibliografia

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rachid taha,faudel,khaled..abdel kader



De: | Criado em: 31/10/2006
rachid taha,faudel,khaled..abdel kader


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Diana Haddad Feat. Cheb Khaled - Mass Wi Loli



De: | Criado em: 13/06/2009
Music video by Diana Haddad performing Mas Wi Loli.


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quarta-feira, 20 de abril de 2011

O curso normal, de nível médio, retoma espaço e ganha adeptos


REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 168 

A volta do que não foi

Com sua extinção prevista a partir da edição da Lei de Diretrizes e Bases (1996), o curso normal, de nível médio, retoma espaço e ganha adeptos
 
Marta Avancini


Natália Neves Viana é aluna do 3º ano do curso de formação de professores do Colégio Estadual Dr. Nilson Ribas, em Jaguapitã, interior do Paraná. Longe de ser um caso isolado, a jovem faz parte de um contingente de quase 200 mil alunos em todo o Brasil que estão matriculados em cursos de nível secundário de formação de professores - denominação contemporânea do antigo curso normal. Aos 16 anos, Natália conta que decidiu fazer o curso por influência da família e das amigas. Não se arrepende da escolha. "Foi algo que me abriu muitas portas. Além disso, estou aprendendo coisas que permitem um olhar mais aprofundado do dia a dia."  Ela também começa a vislumbrar seu futuro profissional: pensa em fazer pedagogia e se especializar em educação especial.

É a experiência de jovens como Natália  - que, por terem tido contato cedo com o mundo da educação e da escola, se animam em seguir carreira no magistério -, somada à necessidade de aumentar significativa e rapidamente o número de docentes para a educação infantil e o primeiro ciclo do ensino fundamental e os percalços das políticas de formação docente desde a década de 1990, que estão renovando o fôlego dos antigos cursos normais.

Ao contrário do que imaginam muitos, os cursos não estão extintos no Brasil. É verdade que desde que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) foi aprovada, em 1996, eles perderam espaço e prestígio para a formação de nível superior. Como se sabe, a LDB preconiza, no artigo 62, que para atuar na Educação Básica o docente deve ter formação de nível superior. Mas, no mesmo artigo, admite a formação de nível médio como suficiente para lecionar na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental. 

O fato é que esses cursos continuam em funcionamento em 20 estados, de acordo com a Sinopse Estatística da Educação Básica de 2009, disponível do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Em vários deles, com um número significativo de matrículas: no Rio de Janeiro, que possui o maior número de matrículas, são 40,3 mil alunos. Pernambuco e Paraná vêm na sequência, com 35,6 mil alunos e 24,2 mil respectivamente.

A chefe do Departamento de Educação e Trabalho da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, Marilda Diório, conta que, com a aprovação da LDB, o normal foi perdendo espaço, restando apenas 14 escolas que mantiveram o curso em todo o estado. Esse quadro foi revertido em 2003, quando, por demanda dos municípios, a oferta da modalidade voltou a crescer. Hoje, são 134 escolas da rede pública com curso normal.

Em Pernambuco, a história é semelhante. "A LDB respalda a manutenção dos cursos normais e há demanda por parte dos municípios", justifica Simone Santiago, gerente de Políticas Educacionais de Ensino Médio da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, onde o curso está implantado em 72 municípios.

Diante desse cenário, começa a ser ventilada a proposta de resgatar os cursos normais, transformando-os numa porta de entrada para a carreira docente. A ideia ganhou força na Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em 2010, que rejeitou um trecho do texto que foi para debate e que previa a extinção do curso normal de nível médio do país. Com isso, a emenda pela manutenção do curso normal foi aprovada com maioria na plenária final.

Com base no referendo da Conae - e, obviamente, na enorme demanda por professores existente no Brasil -, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC) está começando a construir uma estratégia para fortalecer o curso normal enquanto espaço de formação de profissionais para atuar na educação infantil, segundo informa a coordenadora-geral de Formação de Professores da SEB, Helena Lopes de Freitas.

"O normal sempre teve seu lugar e, embora não seja a formação de que todos os professores precisam, pode desempenhar um papel importante na solução de um dos principais problemas que enfrentamos hoje: a necessidade de ampliar o número de docentes", afirma  Helena, admitindo que não existe um consenso no país em relação ao papel que cabe ao curso normal no circuito da formação docente.

Assim sendo, em 2011, a SEB deverá dar início a uma ação em parceria com os estados que mantêm esses cursos, com a finalidade de estudar estratégias para fortalecê-los.
Na opinião do assessor do Senado João Monlevade, que foi presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e membro do Conselho Nacional de Educação, o referendo da Conae tem um significado importante. "Foi uma vitória importante, sintonizada com a realidade e as demandas do país", analisa.

Para ele, assim como na visão de outros especialistas envolvidos na discussão, o normal pode desempenhar um papel relevante na profissionalização, ao mesmo tempo que garante uma formação inicial de qualidade ao futuro professor. "Quem faz pedagogia, normalmente é o aluno de baixa renda, que muitas vezes precisa trabalhar durante o dia e estudar a noite em cursos de nível superior de qualidade discutível", argumenta.

Assim sendo, por que não resgatar o papel histórico tradicionalmente desempenhado pelas escolas normais? É o que defende Isabel Lelis, professora e pesquisadora do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Em busca de legitimidade
"As escolas normais têm recebido um número crescente de alunos provenientes das camadas populares e precisam ser tratadas pelo Poder Público como um espaço legítimo de formação de professores", afirma Isabel. "As faculdades de educação e os cursos de pedagogia devem se abrir aos egressos da escola normal como um espaço formador de outra latitude."

Ao mesmo tempo, diante da inexistência de uma rede competente de instituições de ensino superior capaz de fornecer os conhecimentos, habilidades e competências requeridas pelo professor neste século 21, a escola normal permanece como uma instância de formação de professores das séries iniciais, complementa a professora da PUC-Rio.

Esse ponto de vista não é unânime.  O docente e pesquisador ligado ao Departamento de Ensino da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Alvaro Hypolito avalia que "hoje o Brasil pode prescindir dessa modalidade".

"O exemplo do Acre mostra que não é necessário recorrer ao magistério para formar professores", lembra Hypolito, referindo-se ao sucesso da estratégia adotada no Estado nortista e que resultou em uma rede com quase 100% de docentes com nível superior.

Crítica versus prática
Além disso, para o professor, o ensino superior forma um professor mais crítico, pois agrega uma bagagem que torna o futuro profissional capaz de refletir e se posicionar frente aos grandes temas e questões da educação nacional (por exemplo, o analfabetismo) - algo que ele considera importante para o bom exercício da profissão, mas que é difícil ocorrer no secundário por falta de maturidade do jovem nessa etapa da vida. 

Ele também alerta para o risco de, ao se incentivar a formação de nível secundário, enfraquecer o movimento pela melhoria das condições salariais e de trabalho da categoria. "É mais barato para as prefeituras contratarem um profissional de nível médio, o que dificulta o processo de implantação do piso nacional."

Para além da defesa do nível secundário ou do nível superior como sendo "a" instância de formação dos professores, uma problemática de fundo - e ainda não resolvida - é um entendimento mais claro do que se espera do professor que vai para as salas de aula.

Nesse sentido, uma reflexão da professora Isabel, da PUC-Rio, ajuda a colocar o debate em perspectiva: "A crise da escola normal e seu declínio se constituíram sob a hegemonia de razão teórica e sob a pseudodesvalorização da dimensão da prática pedagógica".   

Ou seja, uma questão de fundo - ainda não solucionada - é qual é o tipo de professor que se pretende formar para atuar na Educação Básica. "Não existe um consenso nacional, mas esta é uma questão que precisa ser olhada", propõe Helena Freitas.

De um lado, os defensores da manutenção e fortalecimento dos cursos normais veem nessa modalidade a vantagem de ela possibilitar o contato com a prática, familiarizando o profissional com o cotidiano da sala de aula. De outro, os críticos defendem a necessidade de reforçar a formação crítica para o futuro docente, o que somente seria possível na faculdade.

A ênfase na prática é vista como uma vantagem para quem atua na ponta da gestão, como a coordenadora de Educação Infantil do Departamento de Educação e Cultura da Prefeitura de Jaguapitã, no Paraná, Ivone Damasceno de Almeida.  "O professor que tem normal é mais preparado, pois tem mais contato com as crianças", diz. "A teoria é importante, mas se o professor não fizer a ligação entre teoria e prática na sala de aula, não adianta", complementa Ivone.

A superação do impasse, na visão de Helena, depende de costurar uma articulação entre os dois níveis de formação. "Não é uma defesa saudosista do antigo normal, mas da construção de uma nova escola normal, com currículo melhorado e em articulação com os cursos de pedagogia, sem desprezar a sua tradição de uma escola que dá uma formação de qualidade aos alunos que passam por ela", defende a coordenadora de formação da SEB/MEC.

Para Isabel Lelis, da PUC-Rio, a retomada dos normais pode se constituir numa boa alternativa para a formação de professores no contexto de trabalho, "em processos reais de interação entre pares (professores da universidade e professores das escolas de Educação Básica)" e tendo em vista a construção de competências coletivas - e não individuais.
Dos tempos do Império
As escolas normais brasileiras foram criadas na época do Império, com o objetivo de preparar pessoal para viabilizar o projeto de expansão do ensino primário. A primeira foi a de Niterói, nascida em 1835. Na década seguinte, instituições semelhantes foram instaladas na Bahia e na então Província de São Paulo.

Contudo, a efetiva expansão para todo o território nacional das escolas destinadas a formar professores para o ensino primário ocorreu no inicio do século 20, já durante a República. Naquela época, as escolas normais consolidaram-se como uma instituição essencialmente feminina.


As escolas eram dotadas de escolas-modelo anexas, destinadas à prática pedagógica, e foram responsáveis pela profissionalização do magistério primário no Brasil.



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