sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Como transformar a sala de aula em um laboratório de Ciências

Acima capa da Revista GESTÃO ESCOLAR, Edição 017, Dezembro 2011/Janeiro 2012.

Como transformar a sala de aula em um laboratório de Ciências

Veja como fazer para que uma sala comum vire um ambiente adequado à experimentação

Amanda Polato (novaescola@atleitor.com.br)

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Laboratórios de Ciências nem sempre foram prioridade nas escolas de Ensino Fundamental - apenas 13% delas possuem um espaço dedicado às experiências, segundo o Censo Escolar de 2010, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A contribuição deles para a qualidade do ensino, porém, é inegável.

"O uso desses ambientes facilita o acesso dos estudantes ao conhecimento científico construído ao longo da história", explica Zenaide de Fátima Dante Correia Rocha, doutora em Educação Científica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para aprender os conceitos, os alunos são levados a levantar hipóteses sobre questões que os cercam, como os fenômenos naturais, e a procurar respostas por meio da observação, pesquisa e investigação.


Mesmo se a sua escola não possui um espaço ideal, com instalações de água e gás, azulejos e bancadas, é possível adaptar, com poucos investimentos, uma sala comum. Ter um local exclusivo para experiências é interessante por reunir todos os materiais e instrumentos para trabalhar os conhecimentos químicos, físicos, biológicos ou até mesmo os relativos à astronomia e à geologia. E também por permitir expor o resultado das atividades dos alunos. "Para ensinar Ciências, não é preciso ter nem local nem materiais sofisticados. Sempre é possível fazer adaptações", afirma Luciana Hubner, consultora nessa área
(veja como organizar o ambiente no infográfico e o que não pode faltar nas ilustrações).

Área exclusiva para as Ciências
A organização das mesas e a adequação dos móveis e materiais favorecem a descoberta científica

caso vc passe o mouse e não veja nada , clique aqui

Área exclusiva para as Ciências. Infográfico: Bruno Algarve
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Publicado em GESTÃO ESCOLAR, Edição 017, Dezembro 2011/Janeiro 2012. Título original: Lugar de descobertas


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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Diagnóstico inicial no 6º ano: o mapa do saber

Diagnóstico inicial no 6º ano: o mapa do saber

Como conduzir as avaliações iniciais no 6º ano para averiguar o que a turma já aprendeu

Fernanda Salla (novaescola@atleitor.com.br). Colaborou Elisângela Fernandes

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O mapa do saber. Ilustração: Francisco Martins

A chegada ao 6° ano é marcada por muitas dúvidas. Estudantes acostumados com um único professor multidisciplinar se deparam com diversos educadores. E os docentes, por sua vez, têm o desafio de ampliar o conhecimento dos jovens sobre disciplinas específicas. Para promover uma aprendizagem significativa, é preciso que o professor conheça bem os personagens dessa jornada anual, o que pode ser feito por meio da avaliação realizada no início do ano e repetida sempre que necessário. "Isso possibilita um amplo conhecimento da turma, dando a visão completa de cada aluno e de suas dificuldades", diz Jussara Maria Lerch Hoffmann, mestre em Avaliação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora da Editora Mediação.

Esse processo tem a função de levantar o que os estudantes sabem e como resolvem as situações-problema. "Também é interessante usar esse momento para tentar traçar um perfil da criança. Afinal, não conseguimos ensinar quem não conhecemos, e a história de vida contribui para a trajetória escolar", afirma Janssen Felipe da Silva, docente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).


Segundo o pesquisador norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008), os conhecimentos prévios são pontos de ancoragem para que os novos aprendizados façam sentido. "Isso é essencial para uma aprendizagem significativa, que é construída e se mantém durante toda a vida", explica Rosália Maria Ribeiro de Aragão, professora aposentada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O docente é quem faz a mediação entre os saberes da criança e o conteúdo a ser apresentado e colabora para respaldar ou complementar uma ideia que o aluno apresenta.


Existem várias maneiras de fazer um diagnóstico: propor problemas, formar rodas de conversa, solicitar a produção ou interpretação de textos, entre outras. Cada disciplina e conteúdo tem suas particularidades. Essas práticas não são restritas ao início do ano e devem ser feitas sempre que surgir um assunto novo. Com elas, você pode obter dados objetivos e observar quais hipóteses o estudante já elaborou em seu processo educativo.


É comum os professores focarem a avaliação no que não foi aprendido, mas uma boa sondagem procura ressaltar o que a criança sabe, independentemente da escola. "O estudante leva para a sala o conhecimento que obtém no mundo", lembra Rosália. Ainda que receba a mesma formação, cada um é único.


Em muitos locais do Brasil, a mudança de ciclo gera a troca de escola, pois as redes municipais e estaduais dividem a formação. Isso pode fazer com que a diferença entre o que cada aluno já aprendeu seja muito grande. Por isso não dá para impor um programa fechado. Com o diagnóstico é possível identificar as individualidades e usar as diferenças para proporcionar o avanço de toda a classe.


No fim das atividades didáticas, o levantamento volta a ganhar importância. Ele deve ser confrontado com os resultados obtidos pela garotada. Comparar esses dois dados é o que permite saber quanto cada aluno evoluiu e, ao longo do ano, diminuir as dúvidas existentes no primeiro dia de aula.

NOVA ESCOLA de fevereiro de 2012, edição 249

A reportagem completa você encontra na edição de Janeiro/Fevereiro de NOVA ESCOLA que está nas bancas. Ela traz atividades diagnósticas e orientações para as oito disciplinas que compõem o currículo do 6ª ano.


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Dúvida

Sérgio Biagi Gregório "Sejamos como as crianças, isto é, sem defesas, sem preconceitos." SUMÁRIO : 1. Introdução. 2. Conceito. 3. ...