quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

SP: aulas na rede estadual começam dia 1º de fevereiro de 2013



O governo de São Paulo publicou na edição desta sexta-feira do Diário Oficial o calendário escolar de 2013 nas escolas públicas do Estado. De acordo com o cronograma, os mais de quatro milhões de estudantes devem retornar para as salas de aula no dia 1º de fevereiro de 2013.

Ainda segundo o calendário, o primeiro semestre se encerra em 28 de junho e os jovens recomeçarão suas aulas no dia 1º de agosto. Depois disso, o término do ano escolar só deverá acontecer quando forem completados 200 dias letivos.

Para os 247 mil professores da rede estadual, a atribuição de aulas também já tem data definida: de 23 a 31 de janeiro de 2013. O calendário ainda estabelece que o período de férias dos educadores será entre os 1º e 15 de janeiro e de 1º a 15 de julho.

Segundo a Secretaria de Educação, o planejamento escolar acontece nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro e, novamente, em 30 e 31 de julho. Atividades de autoavaliação, discussões sobre resultados da unidade, conselho de classe e recesso escolar também já estão programados. O calendário completo pode ser consultado no site da secretaria. 
 

fonte :  http://noticias.terra.com.br/educacao/sp-aulas-na-rede-estadual-comecam-dia-1-de-fevereiro-de-2013,5ef347c31bebb310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
  
Mas esta data pode ser alterada, pois, sabemos que  a Secretária faz, as vezes certos ajustes.

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Caminho Suave

 Caminho Suave

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Caminho Suave é uma obra didática, uma cartilha de alfabetização, concebida pela educadora brasileira Branca Alves de Lima (1911-2001), que se tornou um fenômeno editorial. De acordo com o Centro de Referência em Educação Mário Covas, calcula-se que, desde 1948 quando teve sua primeira edição, até meados da década de 1990, foram vendidos 40 milhões de exemplares dessa cartilha.
Em 1995, Caminho Suave foi retirada do catálogo do Ministério da Educação (portanto, não é mais avaliada), em favor da alfabetização baseada no construtivismo. Apesar de não ser mais o método "oficial" de alfabetização dos brasileiros, a cartilha de Branca Alves de Lima ainda vende cerca de 10 mil exemplares por ano.


Método de Alfabetização pela Imagem

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, em 1997, Branca Alves de Lima relatou que quando começou a lecionar, em cidadezinhas no interior paulista, a prática pedagógica para alfabetização se chamava "método analítico". Com o fim do Estado Novo, em 1945, as autoridades do MEC chegaram à conclusão que o "método analítico" não funcionava e estava superado, e deram liberdade didática aos professores.
Foi observando a dificuldade de seus alunos, a maioria oriundos da zona rural, que Branca Alves de Lima criou o método que ela própria denominou "alfabetização pela imagem". A letra "a" está inserida no corpo de uma abelha, a letra "b", na barriga de um bebê, o "f" fica instalado no corpo de uma faca, a letra "o", dentro de um ovo e assim por diante.
Especialistas em pedagogia afirmam que "Caminho Suave" e "Sodré" (de Benedita Stahl Sodré, autora da Cartilha Sodré) são os únicos métodos realmente brasileiros de alfabetização em português. O método da cartilha Caminho Suave começa pelas vogais, forma encontros vocálicos e depois parte para a silabação. O sucesso editorial seria devido ao fato de unir o processo analítico ao sintético, facilitando o aprendizado.



Explica Maria Sirlene Pereira Schlickmann no ensaio "As cartilhas no Processo de Alfabetização" , in Revista Linguagem em (Dis)curso, volume 2, número 1, jul./dez. 2001 (Unisul)
"a) método sintético: obedece uma certa hierarquização, vai da letra ao texto através da soletração e silabação;
b) método analítico: este método ganha maior importânica na década de 1930 com a ascensão da psicologia, quando a maior ênfase é dada aos testes de maturidade psicológica.
Com o passar dos tempos, foram surgindo cartilhas que misturavam o método sintético e o analítico, o que o levou a ser chamado de Método Misto. Como exemplo, podemos citar a cartilha Caminho Suave, publicada em 1948 por Branca Alves de Lima, que traz toda a fase do período preparatório".


Ferramentas de Apoio

A cartilha que alfabetizou 40 milhões de brasileiros, em 50 anos, ganhou ferramentas de apoio desenvolvidas pela educadora Branca Alves de Lima. Eram cartazes, cartazetes, carimbos, baralhos e livros de exercício (na década de 1980).

Ligações externas


Quer imprimir a cartilha caminho Suave clique no link abaixo.






 Ou na imagem.








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Palestra de Rodrigo Gurgel sobre o livro "Muita retórica-pouca literatura




MUITA RETORICA - POUCA LITERATURA

DE ALENCAR A GRAÇA ARANHA 

Formato: Livro
Autor: GURGEL, RODRIGO
Editora: VIDE EDITORIAL
Assunto: LITERATURA BRASILEIRA - TEORIA E CRÍTICA LITERÁRIA

Este livro reúne vinte ensaios publicados, entre 2010 e 2012, cuja proposta é reler os prosadores da literatura brasileira. A leitura segue, de maneira proposital, parâmetros em grande parte desprezados na contemporaneidade, quando a crítica literária não só difunde, mas também sofre dos três males apontados por Tzvetan Todorov - formalismo, niilismo e solipsismo. Os ensaios estão dispostos cronologicamente, como convém a um trabalho que, embora crítico e analítico, também se apresenta sob a perspectiva da história. Cada autor eleito comparece com uma obra no tribunal do júri, que o crítico escolheu por seu caráter paradigmático, sua capacidade de representar o conjunto da produção de cada escritor. O movimento interno de cada ensaio é, portanto, de alternância entre análise particular da obra escolhida e a perspectiva global do autor focalizado. Entre os autores analisados encontram-se os nomes de José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Raul Pompéia e Machado de Assis, mas Rodrigo Gurgel também relê prosadores esquecidos, como João Francisco Lisboa, Joaquim Felício dos Santos, Eduardo Prado e vários outros.



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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

A Música e o Cérebro

Saraswati- deusa indu das artes, da música e do conhecimento

A Música e o Cérebro

As "funções musicais” são um conjunto de atividades cognitivas e motoras envolvidas no processamento da música
| Neurociência | Temas Livres |

Há tempos vem se falando sobre as influências da música sobre a atividade mental e, em alguns casos, até sobre o comportamento animal. Bebês se acalmariam ouvindo músicas clássicas, bois confinados engordariam mais, galinhas botariam mais ovos e tantas outras observações curiosas. De qualquer forma, o tema música-cérebro tem sido fascinante.
De fato, atualmente algumas pesquisas têm revelado interações entre reações humanas e estímulo musical. Os trabalhos mais recentes se beneficiam dos exames de imagens funcionais cerebrais obtidas de aparelhos de ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons.
Procura-se compreender, cada vez mais, o comportamento musical neurológico e as reações mentais das pessoas à música e ao som. Além de ampliar os conhecimentos sobre a fisiologia neurológica, esses trabalhos visam obter subsídios para as bases da musicoterapia em pacientes com distúrbios neurológicos e psiquiátricos. Uma das conclusões que já se pode obter é que nossos cérebros têm circuitos distintos para perceber, processar e tocar música.
A música, como atividade neuropsicológica, requerer múltiplas funções cerebrais, tais como a função auditiva para escutar e apreciar a harmonia, ritmo, timbre, a função visual, para ler uma partitura, a função motora para execução instrumental e, mais fascinante, as funções cognitivas e emocionais para a interpretação e representação musical interior (Barbizet e Duizabo, 1985). Estudar as relações multifuncionais da música com o cérebro amplia os conhecimentos sobre a integração cerebral da capacidade de percepção e atividades comportamentais complexa.
O termo “funções musicais”, utilizado pela neurociência, são um conjunto de atividades cognitivas e motoras envolvidas no processamento da música. São mecanismos pelos quais o cérebro se organiza para coordenar todas as operações mentais envolvidas com a música. Atualmente já se pesquisa se a pessoa tem as habilidades musicais preservadas.
Outro termo que está cada vez mais presente nos exames de neurociências é a “amusia”. No plural, as amusias correspondem à perda das funções musicais. Observando que as afasias, que são alterações neurológicas da linguagem, nem sempre são acompanhada das amusias e, por causa disso, deduz-se que haja uma autonomia dos processos de comunicação verbal e musical, conseqüentemente, uma independência estrutural e funcional dos substratos neurobiológicos (Sergent, 1993).
Anatomicamente sabe-se que não existe um centro neurológico específico para a música, como existe para a linguagem, sendo a função musical difusamente presente em diversas áreas cerebrais, mesmo naquelas áreas envolvidas com outros tipos de cognição (Zatorre e McGill, 2005).
Para as pesquisas atuais a música ultrapassou sua natureza artística e passou a ser um instrumento para o estudo de vários aspectos da neurociência. Não é demais afirmar que o ato de ouvir e de produzir música envolve praticamente todas as funções cognitivas. Outra constatação interessante é que as áreas ativadas pela função musical variam com as experiências individuais e com o treinamento musical, tornando então muito mais complexo este estudo.
Sabe-se, há tempos, que cada cérebro tem suas preferências musicais pessoais, porém, alguns critérios de preferência são universalmente comuns e presentes em todos os cérebros. Acredita-se que as músicas capazes de chamar a atenção possuam uma estrutura melódica e temporal (harmonia e ritmo) suficiente para desencadear processos mentais automáticos de análise que criam expectativas sobre como a melodia deve prosseguir, desde as primeiras notas ouvidas. Esse processo não consciente de tentar adivinhar as próximas notas e, eventualmente acertar, é um estímulo prazeroso de recompensa que mantém o cérebro interessado em continuar expectando. Isso acaba resultando no sentimento de gostar da música.
Por conta dessa avidez cerebral em construir uma suposta familiaridade musical, quanto mais música se ouve, mais o cérebro aprende a acertar antecipadamente os padrões de melodias e ritmos, assim, mais música quer ouvir. O prazer da música talvez venha do trabalho agradável que ela dá ao cérebro.
As melodias simples demais como, por exemplo, um batuque ou um simples dó-ré-mi-fá-sol-lá-si-dó, têm uma estrutura musical tão trivial que rapidamente deixam de estimular o cérebro a pressupor o próximo passo musical, perdem o interesse, logo, deixam de estimular o sistema de recompensa. Não obstante, a mesmice musical desses arranjos mais simples pode exercer um efeito rítmico, hipnótico ou torporoso no cérebro, mas não estimula o prazer pleno em desejar mais música.
Por outro lado, seqüências musicais muito complexas e difíceis de serem adivinhadas pelo cérebro, ou que não seguem algum padrão (normalmente de natureza cultural), são frustrantes para o sistema de recompensa. Por não oferecer prazer algum, a novidade musical complexa, estranha e algo bizarra é logo abandonada (Housel, 2002).
Na Universidade Federal Paulista de Medicina, o neurologista Mauro Muszkat pesquisou as alterações elétricas no cérebro de pacientes ao escutarem música. De um modo geral, as funções musicais parecem ser complexas, múltiplas e de localizações assimétricas, envolvendo o hemisfério direito para altura, timbre, discriminação melódica, e o esquerdo para ritmos, identificação semântica de melodias, senso de familiaridade e processamento temporal e seqüencial dos sons. No entanto a lateralização das funções musicais pode ser diferente em músicos, comparado a indivíduos sem treinamento musical, o que sugere um papel da música na chamada plasticidade cerebral segundo Muszkat. Para este neurologista, “um paciente que tenha sofrido algum dano cerebral pode recuperar algumas funções se for estimulado com a música”.
 A arte não apenas produz prazer no ser humano, mas, sobretudo, provoca uma reação vivencial, um juízo, uma resposta (Blasco, 1998). Como arte a música tem o poder de sugestão, de projeção, de permitir a realização imaginária de desejos inconscientes, de lembranças, de sentimentos hedonistas e de comunicação, aliás, de comunicação universal.
Segundo o eminente maestro e compositor alemão Hans-Joaquim Köellreutter, figura proeminente da educação musical no Brasil nos anos 40, música é também linguagem, uma vez que utiliza um sistema de signos que transmite informações ou mensagens. Entretanto, preferimos considerar a música um eficiente meio de comunicação não verbal, mas não uma linguagem propriamente dita, pois não separa significante e significado com faz a linguagem. Além do mais, as estruturas neurológicas envolvidas para o processamento musical são funcionalmente autônomas e diferentes daquelas envolvidas com a linguagem, isto é, envolvidas com a fala, com a leitura e com a escrita.
Os atuais conhecimentos neuropsicológicos da música pretendem ainda compreender melhor as reações e o comportamento musical não apenas inatos, mas também adquiridos pelo aprendizado.
Músicas e Emoções
A música interfere na plasticidade cerebral, favorece conexões entre neurônios na área frontal do cérebro, que é relacionada a processos de memorização e atenção, além de estimular a comunicação entre os dois lados do cérebro, o que pode explicar sua relação com raciocínio e matemática. O ser humano é essencialmente musical, seja no ritmo corporal (andar, mastigar, falar...), seja no ritmo fisiológico (respirar, nos batimentos cardíacos, intestinos...), e a música tem se mostrado importante para o neurodesenvolvimento da criança e de suas funções cognitivas.
Do lado psíquico, a música acompanha praticamente todos os momentos emocionais importantes nas nossas vidas, desde as canções de ninar até a música fúnebre. Isso contribui para a construção de relações de afeto com a música, afeto este que pode ser mobilizado na presença de determinadas músicas.
 musica2
Coletivamente e culturalmente nota-se a existência de grupos de pessoas com determinadas identidades musicais e que tendem a atribuir valores afetivos semelhante a determinadas músicas.
Dessa forma, existe tanto um caráter social quanto um caráter pessoal relacionados às experiências musicais. Geralmente os afetos da pessoa são profundamente mobilizados pela música, a ponto de não se sentir feliz ouvindo uma música que recorde um momento triste e o vice-versa disso é importante nas recomendações musicais para ajudar no tratamento da depressão.
A atividade musical envolve quase todas as regiões do cérebro e os sistemas neurais. Por exames de imagem funcional cerebral vê-se que a música capaz de emocionar ativa estruturas das regiões cerebelares, responsáveis pela produção e liberação dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina e, principalmente da amídala, que é a principal área do processamento emocional. O ato quase automático de acompanhar uma música é capaz de ativar a região do hipocampo, responsável pelas memórias, bem como o córtex frontal inferior. Para a execução de músicas são acionados os lobos frontais, tanto através do córtex motor quanto sensorial.
O cérebro humano é formado por três partes: o arqui-cérebro, ou cérebro reptiliano, comum a todos os animais, o sistema límbico, aquisição evolutiva nos mamíferos, e o neo-cérebro ou cérebro cortical, presente em seres biologicamente mais evoluídos – como símios, baleias, golfinhos e ser humano.
O ritmo estaria relacionado com o cérebro reptiliano, um sistema comum a todos os animais e responsável pelo instinto. Músicas de ritmo básico, primitivo e primário, como o batuque ou o ritmo eletrônico, estimulariam mais essa parte reptiliana do cérebro humano. Bastante primitivo e capaz de entorpecer emoções mais sublimes. As músicas mais elaboradas e melodiosas provocariam o lado emocional do cérebro, como as músicas clássicas e românticas. Esse tipo de música ativa também o sistema límbico, relacionado com a intuição e o sentimento.
O compositor italiano Rossini, autor de músicas sacras, músicas de câmara e de mais de trinta óperas, dentre elas O barbeiro de Sevilha e Cinderela, escreveu: “A influência da música sobre a alma, sobre o seu progresso moral, é reconhecida por todo o mundo. A harmonia coloca a alma sob o poder de um sentimento que a desmaterializa. Tal sentimento existe num certo grau, mas se desenvolve sob a ação de um sentimento similar mais elevado. A música exerce uma influência feliz sobre a alma. E a alma, que concebe a música, também exerce sua influência sobre a música. A alma virtuosa, que tem a paixão do bem, do belo, do grande, e que adquiriu harmonia, produzirá obras-primas capazes de penetrar as almas mais encouraçadas e de comovê-las”.
Efeito “Mozart”A idéia do Efeito Mozart surgiu em 1993 na Universidade da Califórnia, em Irvine, com o físico Gordon Shaw e Frances Rauscher, pesquisadores em desenvolvimento cognitivo. Eles estudaram os efeitos sobre alguns estudantes universitários produzidos quando escutavam os primeiros 10 minutos da Sonata para Dois Pianos em Ré Maior de Mozart. Eles encontraram um melhoramento temporário do raciocínio espaço-temporal, conforme medido pelo teste Stanford-Binet de QI (Rauscher e Shaw, 1995).
Entretanto, nenhum outro pesquisador foi capaz de reproduzir esses resultados, mas, não obstante, o chamado efeito Mozart continuou a ser bastante divulgado na mídia, apesar de ser alvo de inúmeras controvérsias na literatura.
Mais recentemente o Efeito Mozart tem sido investigado em relação à atividade registrada no EEG de pacientes portadores de epilepsia. O Hughes (1998) observou que a audição de Mozart (a mesma Sonata para dois Pianos em Ré Maior) induziu a significativa redução da atividade cerebral paroxística em períodos entre as crises em 23 de 29 pacientes (79%), incluindo pacientes em estado de coma. Mas Isso não é o mesmo que afirmar que ouvir a Mozart aumenta a inteligência em crianças.
 Mozart
Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791), foi um compositor influente do período clássico.
Baseados nesse tal efeito Mozart, em 1998 os entusiasmados Rauscher e Shaw anunciaram ter provas científicas de que a instrução em piano e canto é superior à instrução em computação para aumentar as habilidades de raciocínio abstrato em crianças. A experiência incluiu três grupos de pré-escolares: um grupo recebeu aulas particulares de piano-teclado e aulas de canto; um segundo grupo recebeu aulas particulares de computação; e um terceiro grupo não recebeu nenhum treinamento. As crianças que receberam treinamento em piano e teclado tiveram desempenho 34% melhor em testes medindo habilidade espaço-temporal, que os outros.
Observou ainda que não só a freqüência da atividade paroxística diminuía, mas também a amplitude das descargas. O Mapeamento Cerebral realizado durante a sonata mostrava diminuição da atividade teta e alfa nas regiões centrais, com aumento da atividade delta nas regiões central e média. O que isso significa clinicamente continua sendo um mistério.
MusicoterapiaAs respostas do ser humano à música são variadas por múltiplos fatores, desde a sensibilidade afetiva e cultural, afinidade musical, receptividade sensorial, educação e aprendizado, conjuntura social e outros. Fisiologicamente o som, com todas suas qualidades de ritmo, timbre e melodia, é uma das experiências sensoriais mais precoces do ser humano. Seus efeitos sobre o psiquismo são evidenciados a partir das cantigas das mães para embalar seus filhos. Esses sons precoces fixam-se indelevelmente no psiquismo do ser humano.
Os trabalhos com propósitos terapêuticos se baseiam nas múltiplas influências da música sobre diversos sistemas fisiológicos (não apenas cerebrais). Prioritariamente os conhecimentos atuais sugerem que a música possa ser aplicada em, pelo menos, quatro funções terapêuticas: na melhora da atenção, estimulando o desenvolvimento motor e cognitivo, nas habilidades comunicativas, na expressão emocional e na reflexão/sentimento da situação existencial.
Segundo alguns trabalhos de pesquisa, a musicoterapia poderá ser um recurso terapêutico e preventivo para diversas enfermidades neurológicas e psíquicas, porém, dentro do bom senso que deve acompanhar a ciência, essas possibilidades devem estar inseridas ainda no campo da pesquisa.
para referir:
Ballone GJ - A Música e o Cérebro - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, 2010.


BibliografiaBarbizet J, Duizabo Ph - Manual de Neuropsicologia. Trad. Silvia Levy e Ruth Rissin Josef, Porto Alegre, Editora Artes Médicas Sul Ltda., 1985.
Blasco SP – Compendio de Musicoterapia. Volume I. Barcelona, Empresa Editorial Herder, S.A., 1999.
França Correia CM, Muszkat M, De Vicenzo NS, Reis de Campos CJ - Lateralização das Funções Musicais na Epilepsia Parcial - Arq. Neuro-Psiquiatr. vol.56 n.4 São Paulo Dec. 1998.
Houzel SH - O Cérebro Nosso de Cada Dia, ed. Vieira e Lent, 2002.
Hughes JR, Daaboul Y, Fino JJ, Shaw GL - The "Mozart Effect" On Epileptiform Activity - Clinical Eletrooencephalography, 1998, 29(3):109-119
Rauscher FH, Shaw GL - Key components of the Mozart effect. Percept Mot Skills. 1998 Jun;86:835-41.
Rauscher FH, Shaw GL, Ky N - Listening to Mozart enhances temporal reasoning: Towards a neurological basis. Neuroscience Letters, 185, 44-47, 1995.
Sacks O - Alucinações Musicais, Relatos sobre a Musica e o Cérebro, Companhia das Letras, 2007.
Zatorre R, McGill J – Music, the food of neuroscience? Nature 434, 312-315, March, 2005.
 fonte http://psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=336
Quer saber mais acesse o link abaixo.
  http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=532

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Demócrito de Abdera (filósofo greco 460 a.c.)

Demócrito de Abdera

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Demócrito de Abdera
Pré-socráticos
Democritus2.jpg
Nome completo Δημόκριτος
Escola/Tradição: Atomismo (co-fundador com Leucipo)
Data de nascimento: ca. 460 a.C.
* Local: Abdera, Grécia Grécia
Data de falecimento ca. 370 a.C. (90 anos)
Principais interesses: Epistemologia, Matemática, Astronomia, Metafísica,Geografia, Ética, Física
Trabalhos notáveis: Atomismo mecanicista
Influenciado por: Leucipo, Melisso, Xenófanes, Parmênides, Anaxágoras, Empédocles
Influências: Epicuro, Lucrécio
Portal Filosofia
Demócrito de Abdera (em grego antigo: Δημόκριτος, Dēmokritos, "escolhido do povo"; ca. 460 a.C.370 a.C.) nasceu na cidade de Abdera (Trácia),[1] e é tradicionalmente considerado um filósofo pré-socrático. Cronologicamente é um erro, já que foi contemporâneo de Sócrates e, além disso, do ponto de vista filosófico, a maior parte de suas obras (segundo a doxografia) tratou da ética e não apenas da physis (cujo estudo caracterizava os pré-socráticos).
Demócrito foi discípulo e depois sucessor de Leucipo de Mileto. A fama de Demócrito decorre do fato de ele ter sido o maior expoente da teoria atômica ou do atomismo. De acordo com essa teoria, tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos (do grego, "a", negação e "tomo", divisível. Átomo= indivisível). Não há certeza se a teoria foi concebida por ele ou por seu mestre Leucipo, e a ligação estreita entre ambos dificulta a identificação do que foi pensado por um ou por outro. Todavia, parece não haver dúvidas de ter sido Demócrito quem de fato sistematizou o pensamento e a teoria atomista. Demócrito avançou também o conceito de um universo infinito, onde existem muitos outros mundos como o nosso.
Embora amplamente ignorado em Atenas durante sua vida, a obra de Demócrito foi bastante conhecida por Aristóteles, que a comentou extensivamente. É famosa a anedota de que Platão detestava tanto Demócrito que queria que todos os seus livros fossem queimados.[2][3] Há anedotas segundo as quais Demócrito ria e gargalhava de tudo e dizia que o riso torna sábio,[4][5] o que o levou a ser conhecido, durante o renascimento, como "o filósofo que ri" ou "o filósofo hilário", ou ainda como "o abderita hilário".
Na Grécia antiga, Protágoras de Abdera teria sido seu discípulo direto[6] e, posteriormente, o principal filósofo influenciado por ele foi Epicuro. No renascimento muitas de suas idéias foram aceitas (por exemplo, Giordano Bruno), e tiveram um papel importante durante o iluminismo. Muitos consideram que Demócrito é "o pai da ciência moderna".[7]

Filosofia

O vazio e o turbilhão de Átomos

No Renascimento, Demócrito era conhecido como "o filósofo que ri".
"Demócrito risonho", pintura de Giuseppe Antonio Petrini.
Auto-retrato (1629) de Rembrandt intitulado O Jovem Rembrandt como Demócrito, o Filósofo que Ri.
Aristóteles diz que o raciocínio que guiou Demócrito (e Leucipo) para afirmar a existência dos átomos foi o seguinte:[8][9] o movimento pressupõe o vazio no qual a matéria se desloca, mas se a matéria se dividisse em partes sempre menores infinitamente no vazio, ela não teria consistência, nada poderia se formar porque nada poderia surgir da diluição sempre cada vez mais infinitamente profunda da matéria no vazio. Daí concluiu que, para explicar a existência do mundo tal como o conhecemos, a divisão da matéria não pode ser infinita, isto é, que há um limite indivisível, o átomo. "Há apenas átomos e vazio", disse ele. Observando um raio de sol que penetrou numa fresta de um recinto escuro, Demócrito viu particulas de poeira num movimento de turbilhão, levando-o à ideia de que os átomos (os indivisíveis da matéria) se comportariam da mesma maneira, colidindo aleatoriamente, alguns se aglomerando, outros se dispersando, outros ainda nunca se juntando com outro átomo.[10]
Para Demócrito, o cosmo (o mundo e todas coisas, inclusive a alma) é formado por um turbilhão de infinitos átomos de diversos formatos que jorram ao acaso e se chocam. Com o tempo, alguns se unem por suas características (as vezes, as formas dos átomos coincidentemente se encaixam tão bem como peças de quebra-cabeça) e muitos outros se chocam sem formar nada (porque as formas não se encaixam ou se encaixam fracamente). Dessa maneira, alguns conjuntos de átomos que se aglomeram tomam consistência e formam todas as coisas que conhecemos, que depois se dissolvem no mesmo movimento turbilhonar dos átomos do qual surgiram.[10]
A consistência dos aglomerados de átomos que faz com que algo pareça sólido, líquido, gasoso ou anímico (alma) seria então determinada pelo formato (figura) e arranjo dos átomos envolvidos. Desse modo, os átomos de aço possuem um formato que se assemelha a ganchos, que os prendem solidamente entre si; os átomos de água são lisos e escorregadios; os átomos de sal, como demonstra o seu gosto, são ásperos e pontudos; os átomos de ar são pequenos e pouco ligados, penetrando todos os outros materiais; e os átomos da alma e do fogo são esféricos e muito delicados.[11]

Legado

Na antiguidade

O epicurismo (cujos representantes principais foram Epicuro e Lucrécio), que teve uma ampla difusão na antiguidade, foi influeciado pelo atomismo de Demócrito, mas com grandes mudanças. A principal diferença foi o abandono da idéia de turbilhão de átomos e a afirmação de que os átomos possuem peso e que, por isso, os átomos percorrem linhas retilíneas paralelas, tal como objetos em queda livre. Ocasionalmente, cada átomo exibe espotaneamente um desvio mínimo da linha reta indeterminado e imprevisível, desvio esse chamado clinamen. Esse desvio mínimo é que explicaria o choque e encontro entre os átomos.

Do Renascimento até o presente

Visto que, na concepção de Demócrito, o cosmo não é determinado por um poder que estivesse acima dele e o submetesse a algum plano ou finalidade (tal como divindades religiosas ou a causa final que Aristóteles defendia; ver artigo teleologia), mas sim pelo movimento imanente (auto-criador ou emergente) do próprio cosmo, sua idéia de necessidade era intrínseca à de acaso, e a de ordem, intrínseca à de caos. Esse modo de pensar pode ser encontrado amplamente difundido desde o renascimento e permeia toda a filosofia e ciência modernas, desde Giordano Bruno, Galileu Galilei e Espinoza até a física quântica e a cosmologia atual, passando pela teoria da evolução das espécies, mesmo que sua idéia original do átomo tenha se tornado obsoleta desde o século XVIII.

Obras

O Choroso Heraclito e o Risonho Demócrito, afresco de Donato Bramante (1444–1514), Pinacoteca di Brera, Milão.
Demócrito foi um escritor prolífico e Diógenes Laércio o menciona como autor de cerca de noventa obras. Dentre estas, destacam-se:
  • Pequena ordem do mundo;
  • Da forma;
  • Do entendimento;
  • Do bom ânimo;
  • Preceitos.
No entanto, nenhuma obra de Demócrito sobreviveu até os tempos presente. Assim, tudo o que se sabe dele vem de citações e comentários de outros autores. Portanto, de sua imensa obra só restaram fragmentos (que totalizam 300) de suas teorias. A coletânea de fragmentos mais conhecida é a organizada por Hermann Alexander Diels, em sua obra Die Fragmente der Vorsokratiker (Os Fragmentos dos Pré-socráticos).

Alguns fragmentos éticos

Sobre a agressividade

"Toda belicosidade é insensata; pois enquanto se busca prejudicar o inimigo, esquecemos o nosso próprio interesse." Fragmento 237

Contra a educação autoritária

"Melhor (educador) para a virtude mostrar-se-á aquele que usar o encorajamento e a palavra persuasiva, do que o que se servir da lei e da coerção. Pois quem evita o injusto apenas por temor a lei, provavelmente cometerá o mal em segredo; quem, ao contrario, for levado ao dever pela convicção, provavelmente não cometerá o injusto nem em segredo nem abertamente, Por isto, quem agir corretamente com compreensão e entendimento, mostrar-se-á corajoso e correto de pensamento." fragmento 181

A felicidade - agir sabendo os limites de nossas forças

"Bem mais sensato do que o homem é o animal que, em sua necessidade, sabe quanto necessita. O homem, ao contrario, quanto necessita não o sabe." Frag. 198
"Os insensatos desejam as coisas ausentes, mas desperdiçam as presentes ainda que mais valiosas que as passadas." frag. 202
"É preciso que aquele que quer sentir-se bem não faça muitas coisas nem particular nem publicamente, e que aquilo que faz não assuma além de sua força e natureza. Ao contrário, é preciso que, mesmo que a sorte lhe seja hostil e, pela aparência, o leve pouco a pouco ao excesso, tenha cuidado bastante para renunciar e não procurar mais que suas forças permitem, pois uma plenitude razoável é coisa mais segura que uma superplenitude." Frag. 3
"A moderação aumenta o gozo e acresce o prazer." Frag. 211
"Sábio é quem não se aflige com o que lhe falta e se alegra com o que possui."Frag. 231

Referências

  1. RUSSELL, BERTRAND (1972). A History of Western Philosophy, Simon & Schuster, pp.64–65.
  2. Diógenes Laércio, Vidas e Doutrinas dos Filósofos Ilustres
  3. RUSSELL, BERTRAND (1972). A History of Western Philosophy, Simon & Schuster.
  4. Cartas do Pseudo-Hipócrates, IV, XXXII, século I dC
  5. Seneca, de Ira, ii.10; Aelian, Varia Historia, iv.20.
  6. Democritus – Dictionary definition of Democritus. Página visitada em 2 de Abril de 2010.
  7. Pamela Gossin, Encyclopedia of Literature and Science, 2002.
  8. Aristóteles, Da Geração e da Corrupção
  9. Aristóteles, Metafísica
  10. a b Michel Onfray, Contra-História da Filosofia, vol 1
  11. Pfeffer, Jeremy, I.; Nir, Shlomo. Modern Physics: An Introduction Text. [S.l.]: World Scientific Publishing Company, 2001. p. 183. ISBN 1860942504


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Frases

A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar. Autor Desconhecido (atribuidas a ele Demócrito) 
“Toda a terra está ao alcance do sábio, já que o pai de um alma elevada é o
universo.” [ Demócrito ]

“O melhor para o homem é levar a vida com o máximo de alegria e o mínimo
de aborrecimentos.” [ Demócrito ]

“O homem é infeliz porque não conhece a natureza.” [ Demócrito ]

“O bom e o verdadeiro são a mesma coisa para todos os homens, mas o
agradável é diferente para gente diferente.” [ Demócrito ]

“Ainda que estejas só, não deves dizer nem fazer nada ruim. Aprende a
envergonhar-te mais ante ti do que ante os demais.” [ Demócrito ]

“A felicidade não reside em rebanhos, nem em ouro; a alma é a moradia do
demônio.” [ Demócrito ]

“A natureza é auto-suficiente; por isto vence com o pouco e com o seguro, as
demasias da esperança.” [ Demócrito ]

“O homem é um microcosmo.” [ Demócrito ]

“Na realidade, não conhecemos nada, pois a verdade está no íntimo.”
Demócrito ]

“A palavra é a sombra da ação.” [ Demócrito ]

“A amizade de um único ser humano inteligente é melhor do que a amizade de
todos os insensatos.” [ Demócrito ]

“Os homens, ao fugir da morte, perseguem-na.” [ Demócrito ]

“Vida sem festas é como longo caminho sem pousadas.” [ Demócrito ]

 http://www.grandesmensagens.com.br/frases-de-democrito.html



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A LEITURA, A ESCRITA E PENSAMENTO EM SCHOPENHAUER Daniela Machado da Silveira - UCS




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