domingo, 30 de junho de 2013

Modelos de medição de percepção e comportamento




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Pequenos delitos e a Teoria das Janelas Quebradas


Pequenos delitos e a Teoria das Janelas Quebradas

Rodolfo Araújo
Posando de anfitrião para o ex-prefeito de Nova IorqueRudolph Giuliani em visita ao Rio de Janeiro, o Governador do Estado Sérgio Cabral Filho preferiu jogar para a platéia e levá-lo a uma favela, em vez de conversar seriamente sobre como o americano foi capaz de reduzir drasticamente a criminalidade na Big Apple. Eu diria que Cabral e os demais cariocas perderam uma chance e tanto.

Meu primeiro contato com a interessante Teoria das Janelas Quebradas (fixing broken windows) foi através do ótimo The Tipping Point: How Little Things Can Make a Big Difference* de Malcolm Gladwell, onde o autor relata os impressionantes índices de violência da Nova Iorque da década de 1980. Tráfico de drogas, brigas de gangues, homicídios e outros crimes violentos tomavam conta da cidade assim que o sol se punha. Parece familiar?

Em consonância com a idéia central do seu livro, Gladwell sugere que alguns movimentos sociais radicais guardam três características em comum: rápido contágiograndes efeitos de pequenas causas; e ummomento crucial que determina a dramática mudança. No caso específico de Nova Iorque a adoção da política de Tolerância Zero baseou-se na Teoria das Janelas Quebradas para provocar o efeito das três características em conjunto. Senão vejamos:

No seminal artigo Broken Windows: the police and neighborhood safety, publicado em 1982, James Wilson e George Kelling explicam que a indiferença em relação a pequenos delitos pode levar à tolerância a crimes mais graves. A passagem a seguir - em tradução livre deste autor - ilustra bem a idéia:

"Imagine um prédio com algumas janelas quebradas. Se elas não forem consertadas, a tendência é que vândalos quebrem outras. Eventualmente, eles podem também invadir o imóvel e, se estiver desocupado, transformá-lo em abrigo ou incendiá-lo. Considere, ainda, uma calçada. Algum lixo se acumula nela. Logo, mais lixo virá. Aos poucos, as pessoas começarão a descarregar todo o seu lixo nessa calçada."

A imagem de uma janela quebrada e não é consertada é a de algo com que ninguém se importa. Então não há mal em quebrar mais uma, só por diversão, certo?

Um experimento de Phil Zimbardo (o mesmo da Cadeia de Stanford) comprovou isso abandonando dois carros em boas condições e sem placas em diferentes vizinhanças. O que fora abandonado no Bronx começou a ser depredado em apenas dez minutos, enquanto que o largado em Palo Alto, na Califórnia, permaneceu intocado durante uma semana.

O toque final do experimento veio quando Zimbardo deu uma bela marretada no automóvel intacto, danificando-o visivelmente. A partir de então o carro passou a ser impiedosamente vandalizado pela respeitável vizinhança de Palo Alto, tal como ocorrera no Bronx. A dura lição é que normas sociais são ignoradas assim que algumas barreiras comuns - como respeito à propriedade e senso de civilidade - são reduzidas por sinais que indicam que ninguém se importa.

Pequenas atitudes que esgarçam o tecido social. A partir daí, o carro depredado torna-se o símbolo de uma terra de ninguém. E o crime representa, segundo os autores, o inevitável resultado da desordem pública, pois os bandidos acreditam que suas chances de serem pegos diminuem na medida em que a população já se sente intimidada pelas condições do ambiente.
**********

Os administradores responsáveis pela cidade de Nova Iorque começaram a entender, a partir de então, que para controlar de fato os crimes violentos era preciso coibir os pequenos delitos antes de tudo, de forma a restaurar as noções mais básicas de ordem, autoridade e segurança.

Kelling foi contratado, então, pelo Departamento de Trânsito de Nova Iorque e começou seu trabalho no metrô da cidade. Trens velhos, estações abandonadas e entregues à marginalidade compunham o terrível cenário a que os usuários eram submetidos. Ele resolveu, então, começar o processo de limpeza por aquilo que mais simbolizava tal degradação: as pixações.

O motivo é sutil: a simples existência de pixações sugere que, em algum momento do dia, aquela região fica entregue aos vândalos para que eles possam sujar as paredes sem ser incomodados. Além da sensação de insegurança provocada pelo abandono do lugar, há o sentimento de impotência e posterior indiferença quanto ao decadente destino das áreas públicas e, por extensão, de seus usuários. A faxina foi de 1984 a 1990.

O próximo passo foi combater os caloteiros, pessoas que simplesmente não pagavam passagem. Para isso ele aumentou o policiamento nas estações, prendendo sumariamente quem burlava a lei. Os presos eram levados algemados para ônibus transformados em delegacias-móveis onde eram fichados. Cada prisão revelava-se, ainda, uma grata surpresa aos policiais, pois eram oportunidades para encontrar criminosos procurados ou foragidos por algum delito anterior. E tudo era feito da forma mais ostensiva e pública possível - o que passava o ameaçador recado de que a ordem havia voltado ao metrô, onde as prisões quintuplicaram no período entre 1990 e 1994.

Ainda em 1994, Giuliani foi eleito prefeito de Nova Iorque (depois de perder o pleito anterior) e decidiu que o programa de combate aos pequenos crimes no metrô seria implementado em toda a cidade, agora com o nome de Tolerância Zero.

Partindo do mesmo princípio - crimes menores abrem caminho para os maiores - e promovendo uma rigorosa limpeza ética na polícia local, Giuliani foi capaz de reduzir a criminalidade em mais da metade do que era antes de assumir, transformando Nova Iorque na cidade grande com o menor índice de violência do país.
**********

Claro que não devemos cair na armadilha de atribuir tal fenômeno a uma única explicação. Outros fatores concomitantes contribuíram, também, para a expressiva redução dessas taxas, como por exemplo a recuperação da economia mundial na década de 1990, empregando parte da população que, de outra forma, teria tomado o caminho do crime. As drásticas políticas de combate ao narcotráfico do governo federal tiveram seu papel, assim como a regulamentação do aborto, vinte anos antes, como defenderam Steven Levitt e Stephen Dubner em Freakonomics: A Rogue Economist Explores the Hidden Side of Everything.

O fato é que o criminoso - longe de ser alguém que age por suas próprias razões - é alguém altamente sensível ao seu ambiente e influenciado pela sua realidade, como explica Gladwell. Se ele vive num ambiente onde o crime é punido, independente da sua magnitude, então passa a considerar outras alternativas.


Mas se o seu contexto sugere que não haverá obstáculo ou castigo por quebrar uma janela, bater uma carteira, roubar um banco, seqüestrar ou exigir propina para assinar um contrato público, então a ocasião haverá de formar o ladrão.

Pequenos passos impróprios ensinam o criminoso a andar. Delitos maiores o fazem correr. Mas uma política de Tolerância Zero lembram que é melhor não dar nem o primeiro passo.

Alguns de nós e outros próximos a nós podem sofrer pequenos contratempos, como ser preso dirigindo bêbado (nossa tímida e já frustrada tentativa desta abordagem da lei) ou portando um cigarro de maconha. Uma punição que nos soa grotesca, tão habituados estamos com nossos desvios do dia-a-dia, porém necessária.

Mas em algum ponto deixamos nossa sensibilidade de lado e paramos de nos incomodar com os delitos menores - e até com os maiores - embora eles continuem representando crimes. Protegemos nossas consciências do peso desses atos. E nos aliviamos, assim, da nossa parcela de culpa pelas mortes dos inocentes nos assaltos, acidentes de trânsito, guerra do tráfico e balas perdidas.

__________

* Lançado no Brasil pela Editora Sextante com o título de "O ponto da virada: como pequenas coisas podem fazer uma grande diferença".

 Há uma outra Teoria das Janelas Quebradas proposta por Frédéric Bastiat em 1850, ondea vidraça partida teria o efeito de fomentar a economia, na medida em que seu conserto daria dinheiro ao vidraceiro que, por sua vez, aumentaria seu consumo. Essa falácia cai por terra, porém, já que o dinheiro gasto no conserto da janela também seria gasto - ainda que de outra forma - movimentando a economia da mesma forma. Com sua perspicácia, Charles Chaplin ilustrou o tema nessa inesquecível seqüência de "O garoto".

 Lançado no Brasil pela Editora Campus com o título "Freakonomics: o lado oculto e inesperado de tudo o que nos afeta".
As opiniões veiculadas nos artigos de colunistas e membros não refletem necessariamente a opinião doAdministradores.com.br.


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Dilma Rousseff é carta fora do baralho



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sábado, 29 de junho de 2013

Karma significado da palavra por joao maria andarilho utópico



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A Diferença entre um Líder e um Simbolo Aglutinador



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A situação da língua literária portuguesa



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MOVIMENTO PASSE LIVRE E ESTRATÉGIAS DA ESQUERDA - OLAVO DE CARVALHO



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Relatório Técnico-pedagógico


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INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA ANALÍTICA DE JUNG




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MANDALA: UM ESTUDO NA OBRA DE C. G. JUNG Monalisa Dibo Mestranda em Ciências da Religião – PUC-SP





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A Tipologia de Jung – Tipos Psicológicos - Jung Psicologia Transpessoal




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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Descritores e distratores, na educação e pedagogia.





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A Igreja e o Mercado: Fé, Família e Liberdade.



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Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: O que é Actvist Cash - Precauções saudáveis Ola...

Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: O que é Actvist Cash - Precauções saudáveis Ola...: Se o prezado leitor deseja entender algo do mundo atual, o mínimo indispensável de prudência recomenda que se atenha às seguintes reg...

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O que é Actvist Cash - Precauções saudáveis Olavo de Carvalho Diário do Comércio, 24 de novembro de 2009



Se o prezado leitor deseja entender algo do mundo atual, o mínimo indispensável de prudência recomenda que se atenha às seguintes regras no julgamento das informações que lhe chegam:

Regra 1: O que quer que venha rotulado como consenso da opinião mundial, aprovado unanimemente por vários governos, pelos organismos internacionais, pela grande mídia, pela indústria do show business e pelos intelectuais públicos mais em moda, ou seja, pela quase totalidade dos "formadores de opinião", é suspeito até prova em contrário.

Sei que ao dizer isso pareço contrariar um dos preceitos tradicionais do pensamento aristotélico-escolástico, segundo o qual, embora a opinião humana seja falível e o argumento de autoridade seja o mais fraco dos argumentos, a espécie humana tomada na sua totalidade dificilmente se equivocará em questões essenciais, sendo portanto arriscado contestar aquilo em que "todos, em toda parte, sempre acreditaram" (quod ubique, quod semper, quod ab omnibus creditum est).

Mas é só aparência. Na perspectiva escolástica, o valor da opinião unânime depende inteiramente da sua permanência temporal imutável nas mais diversas circunstâncias culturais, religiosas e sociopolíticas. Em vez de identidade, há uma diferença radical -- para não dizer uma oposição insanável -- entre a universalidade da opinião humana ao longo dos tempos e um consenso repentino, surgido como que do nada e imposto urbi et orbi como se fosse a coisa mais óbvia e inegável do mundo; consenso que, ademais, não é consenso nenhum, visto que há tanta resistência a ele por toda parte fora dos círculos interessados.

Por "círculos interessados" entendo, de um lado, a elite -- financeira, política e burocrática -- empenhada na instauração de um governo mundial estatista, invasivo e controlador de tudo (vale a pena consultar a respeito o site de Daniel Estulin, www.danielestulin.com/?idioma=en); de outro, a militância inumerável espalhada em ONGs e universidades por toda parte, pronta a ecoar as palavras-de-ordem ditadas pela elite. Entre as duas, a classe jornalística, os intelectuais ativistas e o beautiful people das artes e espetáculos formam uma espécie de camada intermediária incumbida de formatar como modas elegantes as propostas mais revolucionárias de mutação sociocultural, tornando-as palatáveis à população maior, gerando, pela variedade das formas e canais, a impressão enganosa de unanimidade espontânea, e encobrindo assim a unidade estratégica que a circulação de dinheiro entre os três níveis comprova da maneira mais contundente (v. a documentação exaustiva em www.discoverthenetwork.org e www.activistcash.com).

O que quer que venha por esses três canais ao mesmo tempo -- não necessariamente o que venha só de um deles em particular -- não é quase nunca informação confiável. (O termo "quase" não é usado aqui para atenuar a regra, mas apenas para assinalar aquela dose mínima de veracidade modesta sem a qual nenhuma mentira ambiciosa teria jamais credibilidade alguma e para dar o devido relevo a eventuais falhas e até rombos do sistema, sempre inevitáveis). A rigor, não é informação de maneira alguma: é estímulo pré-calculado para produzir no público, aos poucos, as desejadas mudanças de atitude, segundo pautas de engenharia social elaboradas com uma antecedência, em geral, de décadas. A continuidade da ação histórica de longo curso, aí, garante parcialmente a sua própria invisibilidade, transcendendo o horizonte de visão tanto da população imediatista, que nada enxerga, quanto dos "teóricos da conspiração" que crêem enxergar para além do que enxergam realmente e acabam inflando a imagem de poder dos "controladores" até dimensões quase míticas. Este último fenômeno é aliás um caso característico de "paralaxe cognitiva", já que o próprio número de denúncias, proliferantes na internet e nas livrarias, evidencia os erros, debilidades e fracassos de um controle universal "secreto" que aí se descreve, no entanto, como quase onipotente.

Regra 2: Quando a unanimidade é negativa, isto é, quando não consiste em alardear alguma história inventada (como o aquecimento global, a epidemia de gripe suína ou os riscos mortíferos do fumo passivo), mas em suprimir fatos e em achincalhar ostensivamente quem deseje ao menos investigá-los, então já não se trata de mera suspeita, mas da probabilidade altíssima de estarmos em presença de uma tentativa global de controle da opinião pública por meio do recorte premeditado do noticiário. Essas tentativas jamais alcançam sucesso absoluto, mas também nunca são desmascaradas no todo e de uma vez para sempre: no mínimo, resta a possibilidade de um eficiente gerenciamento de danos, transmutando-se a negação peremptória em aceitação atenuada, anestesiante, como ocorreu -- para dar um exemplo brasileiro -- no caso do Foro de São Paulo, que passou da categoria de inexistente à de irrelevante tão logo desmoralizado o dogma da sua inexistência.

Embora não tendo a menor idéia de onde nasceu Barack Obama, não hesito em incluir nesse gênero de tentativas a ocultação geral, sistemática, histérica e obstinada de praticamente todos os documentos essenciais para o estudo da biografia do presidente americano, a começar pela sua certidão original de nascimento. Quando a grande mídia dos EUA em peso chama de desequilibrados e loucos aos que cobram de Obama a exibição desses documentos, o que ela está proclamando é que o normal, o saudável, o obrigatório para a razão humana, consiste em acreditar, sem perguntas, que um cidadão gastou quase dois milhões de dólares com um escritório de advocacia para ocultar seus papéis sem que houvesse neles nada digno de ser ocultado. A inversão da lógica e da distinção entre o normal e o patológico é aí tão flagrante, que vale como uma prova: uma prova do contrário daquilo que se desejaria impingir à opinião pública.

http://www.olavodecarvalho.org/semana/091124dc.html

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ONGs e movimentos sociais são as formas de ação do imperialismo de esquerda



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O mito do plano colômbia, a ajuda de Clinton às FARC



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A Origem dos Termos Direita, Esquerda e Centro, usados em Política



Ainda que sejam expressões praticamente em desuso, diante da grande mistura ideológica partidária atual, transformando tudo em consenso, principalmente quando se trata de macro-economia e investimentos públicos, nunca é demais lembrar que estes termos remontam a Revolução Francesa, quando Girondinos e Jacobinos se opunham na Assembléia Nacional (parlamento).

Os membros do Partido da Gironda, cujo termo refere-se a um departamento (território) francês, era composto pela aristocracia nacional, à nobreza favorável à manutenção do rei e conciliação com a monarquia; fervorosamente contrária à Revolução e à Salvação Nacional, sentavam-se à direita da Mesa do Presidente da Casa.

Nos assentos à esquerda, ficavam os membros do Partido Jacobino, oriundo do Clube dos Jacobinos, nome devido ao Convento dos Jacobinos, à rua onde se instalou (St. Jacques = jacobus em latim; Jacobins, em francês) agremiação protagonista da Revolução Francesa, convertida em partido político.

O Partido Jacobino (representante dos sans-culottes, a parcela mais humilde da população), radical em seu posicionamento quanto ao avanço e aprofundamento da Revolução e comprometido com as mudanças sociais, era composto por deputados hostis e totalmente contrários à monarquia francesa, às casas reais européias em geral, aos títulos nobiliárquicos, suas prerrogativas e seu status.

Ao centro, ficava o grupo mais heterogêneo e sempre disposto ao consenso.
Com membros da alta, média, pequena burguesia e alguns aristocratas, não possuía perfil ideológico característico definido ou comprometimento com os dois grupos mais atuantes, votando ora com um, ora com outro, todavia, sem converter-se em seus antagonistas.

Daí em diante, os termos passaram a referir-se ao perfil ideológico e político adotado de forma individual ou coletiva.

De Direita, é o indivíduo ou grupo reacionário, burguês, conservador do ponto de vista social e científico, adepto do status quo e das instituições, ou liberal, do ponto de vista econômico, aderindo à iniciativa e investimentos privados nos empreendimentos, o chamado laissez faire.

De esquerda, identificado com o coletivismo, as questões sociais, o socialismo, o intervencionismo estatal, ideais progressistas, o domínio do estado sobre a iniciativa pessoal ou particular, anticlerical e anticapitalista.

De Centro, sem comprometimento direto, moderado, articulista e que rejeita a política panfletária e o embate direto em questões controversas, adepto das “alianças suprapartidárias”, acomodando-se “em cima do muro “.

Posteriormente, todos estes termos tornaram-se flexíveis, admitindo a centro-esquerda e a centro-direita, por exemplo, para caracterizar um maior comprometimento ideológico; ou extrema-direita e extrema-esquerda, para identificar radicalismo político e intolerância.

A extrema-direita caracteriza-se por recorrer ao nacionalismo, à religião, à xenofobia e, por vezes, à truculência e intimidação; ao militarismo ou para-militarismo, à propaganda estatal, ao Estado policialesco e às armas para impor sua linha de raciocínio, negando a intervenção democrática e a discussão social; impondo-se pela ditadura, através do controle personalista de um líder.

Uma parcela considerável dos “Golpes de Estado”, com deposição de chefes de governos, ou ascensão fraudulenta ao poder, historicamente, foi promovida por adeptos desse ramo ideológico.

A extrema-esquerda não tem se diferenciado, pelo emprego dos métodos, em bases gerais, da definição da extrema-direita, não fosse o fundamento do sistema de idéias, a noção de Estado, Economia e Produção.

A esta definição, inclui-se oposição ao conjunto democrático vigente, pregando o
rompimento do sistema como é conhecido, através do combate armado ao capital e seus representantes; a adoção do niilismo e a exportação da revolução a todos os continentes.
Também faz feroz oposição aos partidos socialistas e comunistas, a quem acusa de subversão dos ideais soviéticos.

Tem se caracterizado, para alcançar o poder, pelo emprego de intentona (rebelião) ou processos revolucionários

http://www.osabetudo.com/a-origem-dos-termos-direita-esquerda-e-centro-usados-em-politica/#_
Leia no oSabeTudo.com: A Origem dos Termos Direita, Esquerda e Centro, usados em Política | oSabeTudo.com

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O Homem-Massa - Ortega y Gasset



O Homem-Massa

Numa boa ordenação das coisas públicas, a massa é o que não actua por si mesma. Tal é a sua missão. Veio ao mundo para ser dirigida, influída, representada, organizada – até para deixar de ser massa, ou, pelo menos, aspirar a isso. Mas não veio ao mundo para fazer tudo isso por si. Necessita referir a sua vida à instância superior, constituída pelas minorias excelentes. Discuta-se quanto se queira quem são os homens excelentes; mas que sem eles – sejam uns ou outros – a humanidade não existiria no que tem de mais essencial, é coisa sobre a qual convém que não haja dúvida alguma, embora leve a Europa todo um século a meter a cabeça debaixo da asa, ao modo dos estrúcios para ver se consegue não ver tão radiante evidência. Porque não se trata de uma opinião fundada em factos mais ou menos frequentes e prováveis, mas numa lei da «física» social, muito mais incomovível que as leis da física de Newton. No dia em que volte a imperar na Europa uma autêntica filosofia – única coisa que pode salvá-la –, compreender-se-á que o homem é, tenha ou não vontade disso, um ser constitutivamente forçado a procurar uma instância superior. Se consegue por si mesmo encontrá-la, é que é um homem excelente; senão, é que é um homem-massa e necessita recebê-la daquele.




Ortega y Gasset, in 'A Rebelião das Massas'

http://www.citador.pt/textos/o-homemmassa-jose-ortega-y-gasset

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Os perigos da rebelião das massas no Brasil



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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Protestos e nada muda, onde estão os caras pintadas. E seu grito de gue...



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Protestos e nada muda, onde estão os caras pintadas. E seu grito de guerra fora Collor. João Maria



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Do estado natural ao estado civil: reflexões sobre a passagem do estado de natureza para o estado civil segundo Hobbes e Rousseau por Bruna Andrade Pereira





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A revolta dos R$0,20 centavos!!!



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O Universo Está Expandindo?



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Episódio o quê é o Karma? Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião etc.

São Paulo – SP   Tantra, Sexualidade E Espiritualidade Autor(a): Georg Feuerstein   Tradução: Gilson B. Soares Editora: Nova Era Ano: 20...