terça-feira, 2 de setembro de 2014

Resiliência e Psicologia Positiva

Resiliência e Psicologia Positiva
Escrito por Fábio Munhoz   
Resiliência é a habilidade de se adaptar e superar com sucesso frente aos desafios e às situações estressantes. É a superação das adversidades de forma saudável e construtiva.
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O termo é oriundo da física, trata-se da capacidade dos materiais de resistirem aos choques e pressões sem alterar suas qualidades.
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Nos anos recentes o termo foi incorporado pelas ciências humanas e expressa a capacidade de um ser humano de superar adversidades.

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A resiliência foi definida por Garmezy (1984) como resistência ao estresse ou invulnerabilidade frente a condições adversas.
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O individuo resiliente não apresenta problemas comportamentais e emocionais frente a estressores.
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Muitas mudanças costumam ocorrer na vida pessoal, novos desafios estão sempre surgindo, sendo assim, é importante aprender a lidar adequadamente com os desafios.
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A resiliência está na superação das dificuldades, a pessoa resiliente "dá a volta por cima" diante dos percalços. Mesmo diante de situações estressoras consegue ser produtiva, aprende e se desenvolve.

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Garmezy, N. (1994) Reflections and commentary on risk, resilience, and development, in: R. Haggerty et al. (Eds) Stress, Risk and Resilience in Children and Adolescents: Processes, Mechanisms and Interventions (New York, Cambridge University Press).
Garmezy, N. (1985) Stress resistant children: The search for protective factors, in: J. E. Stevenson (Ed) Recent Research in Developmental Psychology, Journal of Child Psychology and Psychiatry (Book Supplement No. 4).

http://www.psicologiapositivabr.com/resiliencia.html

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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Santo Agostinho e a liberdade


Escrito por Denis Lerrer Rosenfield  

Sexta, 10 de Julho de 2009 00:00
O Santo Agostinho das Confissões é o filósofo que se debruça sobre a busca da verdade, tendo como testemunho o seu "errar" anterior ao da descoberta de Deus, os seus caminhos numa vida de libertinagem, caracterizada pela pergunta sobre o sentido da existência humana, sobre o verdadeiro bem. Isso significa que a descoberta de Deus é posterior à livre investigação interior. A primeira das liberdades é a de "procurar".

O livre-arbítrio está voltado para o bem e para o justo, embora aquele que age se possa equivocar sobre o seu sentido, tomando um falso bem por um verdadeiro, um bem mutável por um imutável. Isso significa que a busca do bem é algo intrínseco ao ato de sua procura, de tal maneira que não pode, moralmente falando, intervir aqui um poder superior que imponha objetivamente, por um ato de Estado, o que deve ser o bem. O cerceamento do livre-arbítrio é o caminho mais curto para que o bem desapareça.

A livre escolha faz parte da condição humana e, nesse sentido, pode-se dizer que ela é algo querido por Deus, mesmo que o erro e o engano, em suas consequências, sejam tidos por implícitos em sua realização. A liberdade de escolha consiste num ato de abertura para as mais distintas formas de bem (ou de sua ausência como mal), desdobrando-se das mais diferentes maneiras, numa busca incessante que atormenta a subjetividade humana, sobretudo a mais consciente. Em sua forma mais simples, ela se constitui numa alternativa entre duas possibilidades que se apresentam como excludentes. A satisfação de uma exclui a da outra.

A liberdade interior, segundo Santo Agostinho, é um bem muito maior do que todos os bens exteriores, os que podem ser ganhos por intermédio de coisas externas, como o são os bens da riqueza, da concupiscência e do poder. Ou seja, trata-se de um bem que poderia ser dito imaterial e que aparece ao espírito em sua relação consigo. Enquanto bem maior, ele é superior a todos esses outros bens do mundo a que estamos acostumados em nossa vida cotidiana e que almejamos na maior parte das vezes. Acontece que esse bem, que se encontra mais distante dos poderes do mundo, pode ser por estes alcançado, como quando uma pessoa se volta para o que é estimado e valorizado externamente como um bem. Assim, se uma pessoa segue a opinião corrente, sem se indagar por sua validade, se ela segue os ditames do Estado no que diz respeito ao que este estima correto ou elogiável, ela pode, progressivamente, tornar-se uma "alma escrava", incapaz de decidir por si mesma.

Os bens do mundo são, por sua própria natureza, bens mutáveis, submetidos às mais diferentes transformações e mesmo acepções. São bens cuja natureza consiste em poderem ser separáveis das pessoas que os detêm. Os prazeres da carne, da mesa, do poder e da riqueza podem ser separados das pessoas que naquele momento os usufruem. Assim, um devasso pode perder o objeto de seu prazer, um glutão pode não ter mais o que comer, um político pode perder o seu poder e um homem rico pode perder a sua fortuna. Todos estavam apegados a formas de bens relativas, submetidas às condições mutáveis da existência humana.

Decorre daí o valor da liberdade subjetiva como um bem maior, que não pode ser objeto de coerção exterior, pois é nela que se estabelecem as condições de adesão a um bem maior, objeto da liberdade de escolha. Filosoficamente, isso significa que a liberdade de escolha, entendida como esse ato subjetivo da liberdade, não deveria ser cerceada por uma força exterior, pois a própria busca do bem estaria prejudicada e, com ela, a própria opção pelo bem maior. Quando o Estado impõe o bem, ele retira do livre-arbítrio essa opção e, ao fazê-lo, torna o homem servo de um poder superior que o ultrapassa. O bem não escolhido, na verdade, cessa de ser um bem, pois não é mais o resultado do livre-arbítrio.

O Estado moderno, em suas vertentes autoritárias e, extremas, como totalitárias, tende a impor o que entende como sendo o bem, o bem tal como ele o concebe. O Estado coloca-se na posição daquele que sabe o que é o bem maior, numa espécie de sucedâneo do absoluto, desconhecendo que o verdadeiro bem é o que nasce da liberdade de escolha e, em particular, da liberdade subjetiva e religiosa. É como se a condição humana devesse não ser reconhecida na diversidade de noções de bem que a ela se oferecem, diversidade tanto maior quanto maior for a liberdade de escolha, mas devesse ser tida por objeto de uma espécie de moldagem estatal. O bem imposto pelo Estado é aquele que parte do cerceamento da liberdade de escolha.

Tomemos dois exemplos do Brasil atual: o do uso obrigatório do GPS e o da proibição do fumo, em lei aprovada pela Assembleia Legislativa paulista e objeto de uma lei que tramita no Senado Federal. Em ambos os casos observamos o Estado impondo aos cidadãos o que entende como sendo a sua noção do bem - no primeiro, o da segurança e, no segundo, o da saúde. Os indivíduos são considerados incapazes racionalmente de escolher o que é melhor para si, como se fossem menores que deveriam ser guiados por um pai que tudo sabe.

Note-se que o objeto a ser atingido é a própria liberdade de escolha, não podendo o indivíduo escolher colocar ou não o GPS em seu carro ou fumar num lugar exclusivamente reservado, com exaustores apropriados, de tal modo que o bem e o direito alheio não sejam atingidos. O bem imposto do exterior não é objeto de uma deliberação subjetiva, da liberdade do homem que busca a si mesmo nas distintas opções de sua vida. Ele não é valorizado como homem stricto sensu, enquanto livre, na procura incessante do bem, mas como ser objeto de imposição. Por que não, amanhã, proibições relativas ao consumo de bebidas alcoólicas, alimentos com gorduras e/ou colesterol ou ao uso de celulares, por causa das radiações que incidem sobre o aparelho auditivo? Onde está o limite, quando o Estado age sem limites?



(*) Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090608/not_imp383942,0.php


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Filosofia: Sto. Agostinho - teorias da reminiscência e iluminação divina

[2º ano] Filosofia: Sto. Agostinho - teorias da reminiscência e iluminação divina

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

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A teoria da reminiscência e a teoria da iluminação divina.

No período medieval não era muito comum aos estudiosos debruçar os seus estudos sobre o conhecimento. No entanto, Santo Agostinho o fez.  O filósofo cristão aproximou a cultura clássica - tão largamente expressa no pensamento dos gregos, principalmente Sócrates, Platão e Aristóteles - do cristianismo vigente, forte na época da Patrística.
Ele apresenta "teoria do conhecimento" (aos moldes platônicos) com uma cisão (divergência) entre conhecimento proveniente dos sentidos – que fornece elementos que são levados à memória e organizado pelo indivíduo –, e o conhecimento inteligível – aquele que só pode ser percebido pela mente humana e somente por meio da reflexão.
É no âmbito da reflexão sobre o conhecimento que ele se aproxima da teoria platônica da reminiscência. A reminiscência platônica, ou a anamnésis é a ação de recordar, ou trazer à mente o conhecimento que é inerente à psique humana e que precisa ser lembrada pela reflexão filosófica. É o recordar os entes inteligíveis que já existem na psique. Agostinho identifica na "teoria das ideias" de Platão o universo das "ideias divinas". As ideias divinas, os homens as recebem de Deus através da iluminação, e, com isso o conhecimento das verdades eternas.
Agostinho reinterpreta a teoria da Reminiscência fazendo nascer sua teoria da Iluminação. Essa doutrina da iluminação divina responde como o homem recebe de Deus o conhecimento das verdades eternas, ou como diria Platão, as verdades inteligíveis. Dessa forma, o verdadeiro é o que é previamente iluminado pela luz divina, e que é algo extraído da própria alma, mas que está de modo infuso. Pode-se afirmar, no entanto, que a iluminação é a potência que age no intelecto do homem para se chegar a verdade imutável.
Agostinho não rejeita o conhecimento proveniente das sensações, mas o coloca em um patamar inferior, entendendo o intelecto como superior, mas sendo ambos fonte de conhecimento. É na realidade uma reinterpretação do platonismo. Para ele, assim como para a visão a luz (física) exerce papel fundamental, sem a qual não haveria conhecimento dos objetos sensíveis, do mesmo modo para o conhecimento intelectual é necessário uma luz espiritual, esta, no entanto, proveniente de Deus. 
Se para Platão o conhecimento é o resultado de uma reflexão dialética, para Agostinho é pura graça divina, não negando o caráter filosófico que é a reflexão. Esta por sua vez, é alcançada por uma vida de piedade e de temor a Deus. Atingir essa iluminação não é tarefa para todos os homens mas sim para aqueles que se voltam a Deus e recebe Cristo como o mediador desse processo. 
Embora essa mediação tenha sido afetada pelo pecado original, ela não foi de completamente anulada, é a graça divina que auxilia o homem em sua ascensão ao mundo espiritual, onde ele pode ter contato com os entes do conhecimento puro.

Outros elementos de reflexão da filosofia cristã de Santo Agostinho

Superioridade da alma: para o filósofo, há a supremacia do espírito sobre o corpo, a matéria. A alma teria sido criada por Deus para reinar sobre o corpo, dirigindo-o para a prática do bem.
Boas obras ou graça divina? O ser humano que trilha a vida do pecado só consegue retornar aos caminhos de Deus e da salvação mediante a combinação de seu esforço pessoal de vontade e a concessão imprescindível da graça divina. Segundo Agostinho, sem a graça divina o ser humano nada consegue. Essa graça seria concedida apenas aos predestinados à salvação. A questão da graça divina marcou profundamente o pensamento medieval cristão. E a doutrina da predestinação à salvação foi, posteriormente, adotada por alguns ramos da teologia protestante.  A Igreja Cristã Medieval pregava que, apenas boa vontade e boas obras humanas não eram suficientes para a salvação individual. 
Liberdade e pecado: para o filósofo, a liberdade humana é própria da vontade e não da razão, daí a origem do pecado. A pessoa peca porque usa de seu livre-arbítrio para satisfazer uma vontade má, mesmo sabendo que tal atitude é pecaminosa. Desta forma, o ser humano não pode ser autônomo na sua vida moral, pois se for, a vontade o conduzirá a querer o mal e praticar o pecado. Neste caso necessita da graça de vida para se salvar.
Precedência da fé: a fé nos faz crer em coisas que nem sempre entendemos pela razão. A fé revela verdades ao ser humano de forma direta e intuitiva. Vem depois a razão, esclarecer aquilo que a fé antecipou.

Influências helenísticas sobre o pensamento de Agostinho

Do maniqueísmo: herdou uma concepção dualista no âmbito da moral, simbolizada pela luta entre o bem e o mal, a luz e as trevas, a alma e o corpo. Nesse sentido diz que o homem tem uma inclinação natural para o mal, para os vícios, para o pecado (já nascemos pecadores). O mal é o afastamento de Deus, necessitando assim o ser humano de uma intensa educação religiosa.

Ceticismo: desconfiava dos dados dos sentidos, do conhecimento sensorial, que nos apresenta uma multidão de seres mutáveis, flutuantes e transitórios.

Platonismo: assimilou que a verdade deve ser buscada intelectualmente no “mundo das ideias”. Defendeu a via do autoconhecimento, o caminho da interioridade, como instrumento legítimo para a busca da verdade. A nossa alma necessita da luz divina para visualizar as verdades eternas da sabedoria.

Fontes: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1995, p. 206-209
SILVA, Marcos Roberto Damásio. A teoria da iluminação (conhecimento) em Santo Agostinho. Disponível em: <http://inclinacoesfilosoficas.blogspot.com.br/2008/09/conhecimento-e-teoria-da-iluminao-na.html>

http://professorakaroline.blogspot.com.br/2013/02/2-ano-filosofia-sto-agostinho-teorias.html
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domingo, 31 de agosto de 2014

III Simpósio Nacional de Psicopedagogia da ABPp, abordando o tema “Psicopedagogia: Novos Tempos... Novos Cenários...”

Simpósio "Novos Tempos, Novos Cenários..."

A Associação Brasileira de Psicopedagogia - ABPp - prepara o maior evento de psicopedagogia do Brasil para receber calorosamente todos os psicopedagogos e os profissionais das áreas afins no III Simpósio Nacional da ABPp, com o tema Psicopedagogia: Novos Tempos... Novos Cenários..., que será realizado de 26 a 28 de setembro, em São Paulo, na UNIP - campus Paraiso.
Sabemos que o aprimoramento profissional é um requisito para a eficácia de nossa atuação, portanto temos que fazer parte deste evento dedicado à temas que têm exigido dos psicopedagogos habilidade, comprometimento e dedicação.

Aproveite esta oportunidade e participe conosco!
Faça sua inscrição com desconto e em duas vezes no boleto ou no cartão de crédito até o dia 31 de agosto.
Após esta data aceitaremos em duas vezes apenas no cartão.


Mais informações e inscrições no site do evento: www.abppsimposio.com.br

Ou pelos seguintes contatos na Arte em Eventos:


e telefone: (11) 3641-4431


Sua presença é parte deste evento!
Esperamos você em São Paulo.

Luciana Barros de Almeida
Presidente Nacional da ABPp
Associação Brasileira de Psicopedagogia


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Apresentação

A Psicopedagogia no Brasil vem apresentando crescimento expressivo e gradativo desde sua instauração, a partir da década de 70. Pela trajetória e compromisso com o seu fazer, vem sendo legitimada socialmente nestes últimos anos. Isto se deve à sua abrangência social nos variados contextos onde está inserida, inclusive a relevância alcançada se deve ao caráter interdisciplinar desta área de conhecimento. 

Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), instituição que representa os psicopedagogos brasileiros, com esforço, dedicação e atenção, promoverá em 2014 o III Simpósio Nacional de Psicopedagogia da ABPp, abordando o tema “Psicopedagogia: Novos Tempos... Novos Cenários...”  oportunizando a atualização com o que há de mais recente nessa área de conhecimento. Durante o evento os participantes em contato com os principais estudos, poderão participar das discussões propostas acerca da ética, família, sexualidade, neurociências, transtornos invasivos do desenvolvimento, formação e atuação profissional, altas habilidades e inclusão. Reunindo psicopedagogos de todo o país a ABPp vai estreitar laços, fomentar a formação, mostrar que estes novos tempos na Psicopedagogia requer habilidade, comprometimento e dedicação com o fazer psicopedagógico.                                                                                                                                          
A ABPp empenha-se em proporcionar aos participantes  a possibilidade de trocar experiências entre si, compartilhando suas ideias inovando o conhecimento e a aprendizagem nestes novos tempos.

Participe, venha compor os novos cenários da psicopedagogia.

Sua presença é parte deste evento!
Esperamos você em São Paulo, de 26 a 28 de setembro de 2014.

Luciana Barros de Almeida

Presidente Nacional da ABPp
Associação Brasileira de Psicopedagogia



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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

PROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTIL




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LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

1.Introdução




A Infância é o momento em que as crianças estão mais propícias a desenvolver hábitos que serão seguidos futuramente, por isso consideramos que seja essencial estimular as crianças a gostarem de ler desde bem pequenas.

É necessário mostrar às crianças que o ato de ler além de poder ser usado como obtenção de informações pode ser muito prazeroso, fantástico e lúdico.



. Nessa idade é possível auxiliar a criança a compreender a si mesma, seu corpo, seus gostos e estimular alguns hábitos desejados pelos adultos.

Podemos, então, inferir que o gosto pela leitura de livros literários possa ser introduzido na vida das crianças desde sua tenra idade. Durante os primeiros anos (antes de ser alfabetizada) a criança ainda não poderá ler, mas poderá ouvir histórias, ver seus parceiros manuseando livros, ela pode folhear livros e ver as gravuras e é através desse contato com o mundo da leitura que o gosto pela mesma pode ser estimulado desde a Educação Infantil.

2. Objetivos

Esse projeto de pesquisa e intervenção tem como objetivos centrais: 

•Estimular o gosto pela leitura desde a Educação Infantil; 

•Promover momentos de contação de histórias;

•Proporcionar momentos de manuseio de livros;

•Estimular as crianças a lerem imagens e construírem histórias a partir delas.

3. Metodologia 

Para alcançarmos os objetivos propostos, fizemos um levantamento bibliográfico e um aprofundamento teórico a fim de construir atividades que estimulassem o hábito e o interesse pela leitura e que se desenvolverão de maneira gradativa, buscando cativar e atrair as crianças para terem uma maior proximidade e intimidade com o mundo da leitura. Todas as atividades acontecerão em um ambiente calmo, fora da agitação das outras turmas da instituição, e as crianças deverão ficar à vontade, sentadas no chão em círculo. O tempo estimado para cada atividade será de 40 minutos a 1 hora. (tempo previsto : 6 dias)

1ª atividade: Contar Histórias

Para essa atividade serão escolhidas histórias conforme a faixa etária das crianças. Elas serão contadas através de teatro de fantoches com entonação de voz criando a diferenciação das personagens e chamando a atenção das crianças para essa diferença.. Após a apresentação mostrar às crianças que as histórias também podem ser encontradas em livros, e deixá-las manusear os mesmos e os fantoches para que possam recriar as histórias.

2ª atividade: Contar história com livro

A história será contada através de um livro rico em gravuras, e antes de trocar a página o educador deverá questionar com as crianças o que elas acham que acontecerá na próxima página, estimulando-as a falar (oralidade) e incentivando a imaginação e o raciocínio lógico entre uma cena e outra.

3ª atividade: Histórias a partir de gravuras

Deverão ser confeccionadas placas grandes com gravuras que estabeleçam uma lógica de continuidade entre elas. As placas serão apresentadas uma de cada vez ao grupo de crianças e as mesmas farão a locução do texto oral a partir das gravuras que vêem. O professor não irá contar a história, as crianças é que a contarão através das gravuras.

4ª atividade: Produção individual de história

A professora deverá contar uma história (com entonação e utilizando o livro) para as crianças, em seguida deverá pedir às crianças que a passem para o papel através de seus desenhos. Serão oferecidos às crianças materiais como folhas, lápis de cor, canetinhas, giz de cera e lápis de escrever. Caso algumas crianças conheçam algumas letras, incentivá-las a utilizá-las em suas produções. As produções dos alunos deverão ser expostas para toda a turma ver o que os colegas produziram. A professora deve estimular e valorizar as produções das crianças.

5ª atividade: Produção oral coletiva da história. 

O professor deverá iniciar uma história oralmente (uma história que não seja conhecida pelas crianças, ou uma fictícia) e uma de cada vez irá dar continuidade à história, assim cada criança deverá prestar atenção na continuidade que o colega deu para que possa construir a história a partir do ponto em que parou (poderão ser colocados novos personagens na história, mudança de eventos entre outros). O professor deverá transcrever a história produzida pelas crianças e depois contá-la à elas. Pode ser sugerido que as crianças façam a ilustração da história.

6ª atividade: Contato com livros

Assim como as outras atividades, a professora deverá contar uma história com um livro, e apresentar às crianças outros livros, contar-lhes seus títulos e deixa-las manusear os livros, tentando “ler” as histórias. A atividade pode ser desenvolvida em um primeiro momento individualmente, e depois em duplas cada criança contará a história a seu parceiro, utilizando a leitura que faz das imagens.

5. Considerações finais 

Esse projeto de pesquisa e intervenção está em andamento mas podemos afirmar, como resultados parciais a partir da discussão teórica, que essas atividades serão muito importante não só para desenvolver o hábito e o interesse pela leitura como também para proporcionar momentos lúdicos, fantásticos à turma, a união da mesma, o desenvolvimento da oralidade, da criatividade e a utilização de seqüências lógicas.

Embora saibamos que as condições de exeqüibilidade do projeto nas instituições públicas não sejam muito favoráveis, nos propomos a levar os materiais que serão utilizados de modo não prejudicar o andamento das atividades. Ao término das atividades montaremos um cantinho de leitura na sala em que foram desenvolvidas as atividades utilizando livros adquiridos por meio de doações, tapete, almofadas e muitas placas com gravuras, para que possam estimular as produções dos alunos acreditando que, dessa forma, contribuiremos para o desenvolvimento do gosto pela leitura desses alunos.


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FLASH TOTAL SO AS PODEROSAS