quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Música e a Formação dos Afetos - Profº José Eduardo Martins

José Eduardo Martins nasceu em 1938 na cidade de São Paulo, onde começou seus estudos com o professor russo José Kliass. Mais tarde, de 1958 a 1962, estudou em Paris com Marguerite Long, Jean Doyen e matérias teóricas com Louis Saguer. Como pianista, Martins realizou ciclos com as integrais de Debussy, J-P. Rameau, Moussorgsky e Francisco de Lacerda. Apresentou igualmente, em primeira audição absoluta, mais de 120 composições contemporâneas de autores de diversos países, entre as quais algumas das mais representativas obras do compositor português Fernando Lopes-Graça, gravadas e interpretadas pelo pianista. Martins foi responsável, ao final da década de 70, pela redescoberta do grande compositor romântico brasileiro Henrique Oswald, realizando gravações e primeiras audições de inúmeras obras para piano solo e camerística com piano, assim como edição de partituras. O pianista tem 22 CDs gravados na Bélgica, Bulgária e Portugal, lançados pela Labor (U.S.A.), PKP (Bélgica), Portugaler, PortugalSom/Numérica (Portugal) e, sobretudo, pelo selo De Rode Pomp, da Bélgica Flamenga. Martins é autor de diversos livros sobre música e de mais de uma centena de artigos publicados em várias revistas e periódicos do Brasil e do Exterior. José Eduardo Martins é Doctor Honoris Causa pela Universidade Constantin Brancusi da Romênia e Acadêmico Honorário da Academia Brasileira de Música. Recebeu em Bruxelas, em 2004, a Ordem do Rio Branco, uma das honrarias mais significativas do governo brasileiro. Em 2011, foi agraciado com a comenda "Officier dans l'Ordre de La Couronne", outorgada por Sua Majestade Alberto II, Rei dos Belgas. É irmão do jurista Ives Gandra Martins e do maestro João Carlos Martins. Professor titular aposentado da Universidade de São Paulo.


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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Virtudes nacionais Olavo de Carvalho



Virtudes nacionais
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 3 de abril de 2012


Platão já observava que a degradação moral da sociedade não chega ao seu ponto mais abjeto quando as virtudes desapareceram do cenário público, mas quando a própria capacidade de concebê-las se extinguiu nas almas da geração mais nova. Trezentos jovens insultando duas dúzias de octogenários – eis a imagem daquilo que, no Brasil de hoje, se considera um exemplo de coragem cívica. É possível descer ainda mais baixo? É. Nenhum dos agressores se lembrou sequer de perguntar se algum daqueles velhos, a quem cobriam de cusparadas, xingamentos e ameaças, esteve pessoalmente envolvido nos episódios de tortura que lhes eram ali imputados, ou se o único crime deles não consistia em puro delito de opinião. Que eu saiba, nenhuma acusação de tortura pesa ou pesou jamais contra aqueles oficiais atacados na porta do Clube Militar. O único acusado, o Cel. Brilhante Ustra, não estava presente e foi queimado em efígie. Os outros pagaram pelo crime de achar que Ustra é inocente, que o governo militar foi melhor do que a alternativa cubana ou que as violências praticadas por aquele regime pesam menos do que as suas realizações. Por isso, e só por isso, foram chamados de assassinos e torturadores. Não apenas a “coragem” é o nome que hoje se dá à covardia mais sórdida, mas o “senso de justiça” consiste em acusar a esmo, sem ter em conta a diferença que vai entre aplaudir um regime extinto e ter praticado crimes em nome dele.
Se o simples fato de avaliar positivamente um governo suspeito de tortura faz do cidadão um torturador, então os arruaceiros reunidos na porta do Clube Militar, bem como o seu instigador, o cineasta Sílvio Tendler, são todos torturadores, e o são em muito maior escala do que qualquer militar brasileiro, pelo apoio risonho e cúmplice que, uns mais, outros menos, por ações e omissões, têm dado a regimes incomparavelmente mais cruéis do que jamais o foi a nossa ditadura.
Essa observação aplica-se especialmente, e da maneira mais literal possível, aos militantes do PC do B, a organização mais representada naquele espetáculo. É o partido maoísta, nascido e crescido no culto a um monstro genocida, estuprador e pedófilo, campeão absoluto de assassinatos em massa, que se zangou com a URSS por achar que o governo de Moscou não era violento e cruel à altura do que o exigiam os padrões da revolução mundial. Por todas as normas do direito internacional, a lealdade retroativa a um regime reconhecidamente genocida é crime contra a humanidade. A carga dessa culpa imensurável é a única autoridade moral com que a massa de jovens revoltadinhos se apresenta ante os oficiais das nossas Forças Armadas, acusando-os de crimes que talvez alguns de seus colegas de farda tenham cometido, mas que eles próprios jamais cometeram.
O sr. Silvio Tendler diz que sua mãe foi torturada. É possível. Mas isso dá a ele o direito de instigar uma multidão de cabeças ocas para que acusem de tortura qualquer saudosista do regime militar que encontrem pela frente? Não entende, esse pretenso intelectual, a diferença entre crime de tortura e delito de opinião?
Opinião por opinião, pergunto eu: os méritos e deméritos do regime militar brasileiro já foram examinados com isenção e honestidade, em comparação com a alternativa comunista que suas pretensas vítimas lutavam para implantar no Brasil?
Os brasileiros que, exilados ou por vontade própria, se colocaram a serviço dos regimes de Havana e de Pequim não se acumpliciaram com uma violência ditatorial incomparavelmente mais assassina do que aquela contra a qual agora esbravejam histericamente? Ou será que os cadáveres de cem mil cubanos, dez mil angolanos e setenta milhões de chineses, assassinados com o apoio dessa gente, pesam menos que os de algumas dezenas de terroristas brasileiros? Havana, é verdade, fica longe, Luanda fica ainda mais longe, a China então nem se fala, e o Doi-Codi fica logo ali. Mas desde quando a gravidade dos crimes é medida pela razão inversa da distância em que foram cometidos? Também é fato que os mortos de Cuba, de Angola e da China nunca foram manchete no Brasil, mas devemos acreditar, a sério, que a extensão do mal é determinada objetivamente pelo escarcéu jornalístico concedido a umas vítimas e negado a outras por simpatizantes ideológicos das primeiras?
Essas perguntas, bem sei, não se fazem. Não são de bom tom. Mas, na dissolução geral da própria idéia das virtudes, que senso do bom-tom poderia sobreviver num país cujo presidente se gaba, veraz ou falsamente, de haver tentado estuprar um companheiro de cela, e ainda diz ter saudades do tempo em que os meninos da sua região natal faziam sexo com cabritas e jumentas, se é que faziam mesmo e não foi ele próprio quem os inventou à imagem e semelhança da sua imaginação perversa? E será preciso lembrar que essa mesma criatura, indiciada em inquérito pelo maior esquema de corrupção de que já se teve notícia nesse país, reagiu com um sorriso cínico, alegando-se protegida não pela sua inocência, que nunca existiu, mas pela lentidão da Justiça?
Será exagero, será insulto criminoso chamar de cafajeste o homem capaz de fazer essas declarações em público? E será insana conjetura suspeitar que esses e outros tantos exemplos da cafajestada oficial, copiados por milhares de incelenças, louvados em prosa e verso por uma legião de sicofantas, repassados com orgulho do alto das cátedras, transfigurados por fim em “valores culturais” e aceitos com sorrisos de complacência entre paternal e servil pelas nossas “classes dominantes”, criaram o modelo de coragem e justiça que hoje inspira os bravos agressores de anciãos?

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fonte; http://www.olavodecarvalho.org/semana/120403dc.html


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Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA



ANA
A avaliação está direcionada para as unidades escolares e estudantes matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental, fase final do Ciclo de Alfabetização, e insere-se no contexto de atenção voltada à alfabetização.
A Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA produzirá indicadores que contribuam para o processo de alfabetização nas escolas públicas brasileiras. Para tanto, assume-se uma avaliação para além da aplicação do teste de desempenho ao estudante, propondo-se, também, uma análise das condições de escolaridade que esse estudante teve, ou não, para desenvolver esses saberes.
Assim, a estrutura dessa avaliação envolve o uso de instrumentos variados, cujos objetivos são: aferir o nível de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e alfabetização em Matemática das crianças regularmente matriculadas no 3º ano do ensino fundamental e as condições de oferta das instituições às quais estão vinculadas.


MATRIZ DE REFERÊNCIA – MATEMÁTICA - 3º Ano - Ensino Fundamental


MATRIZ DE REFERÊNCIA – PORTUGUÊS - 3º Ano - Ensino Fundamental

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ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização)
MATEMÁTICA3º Ano (Ensino Fundamental)
Simulado 01 è Baixar                                 Simulado 02 è Baixar
Simulado 03 è Baixar                                 Simulado 04 è Baixar
Aval. Diag. 1 è Baixar                                 Aval. Diag. 2 è Baixar
Aval. Diag. 3 è Baixar                                 Simulado 05 è Baixar
1ª P.D 2012  è Baixar                                  2ª P.D 2012  è Baixar
1ª P.D 2013  è Baixar                                  Simulado 06 è Baixar
Simulado 07 è Baixar                                  1ª P.D 2014  è Baixar 
Simulado 08 è Baixar                                  2ª P.D 2013  è Baixar 
Aval. Diag. 4 è Baixar                       Simulado 09 è Baixar 
3ª P.D 2014   è Baixar                 Simulado 10 è Baixar 
Simulado 11 è Baixar                 Simulado 12 è Baixar 
Simulado 13 è Baixar 
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PORTUGUÊS3º Ano (Ensino Fundamental)
ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização)
Simulado 01 è Baixar                                 Simulado 02 è Baixar
Simulado 03 è Baixar                                 Simulado 04 è Baixar
Simulado 05 è Baixar                                 1º P.D 2012  è Baixar
2º P.D 2012  è Baixar                                  1º P.D 2013  è Baixar
Simulado 06 è Baixar                                 Simulado 07 è Baixar
Simulado 08 è Baixar                                 Simulado 09 è Baixar
Simulado 10 è Baixar                                 Simulado 11 è Baixar
Simulado 12 è Baixar                                 Simulado 13 è Baixar
Simulado 14 è Baixar                                 Simulado 15 è Baixar
2º P.D 2013  è Baixar                        1º P.D 2014  è Baixar 
Simulado 16 è Baixar                       Simulado 17 è Baixar 
Simulado 18 è Baixar                       Simulado 19 è Baixar 
3º P. D 2014  è Baixar                 Simulado 20 è Baixar 
Simulado 21 è Baixar                       Simulado 22 è Baixar 


(Atualizado em  04 de Novembro de 2014)

Prof. Warles.


fonte: http://profwarles.blogspot.com.br/2013/10/ana-avaliacao-nacional-de-alfabetizacao.html


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Srimad-Bhagavatam [Canto 11 Cap. 7 verso 45] O Senhor Krsna instrui Uddhava

 *Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
Fundador-Acarya da Sociedade Internacional da Consciência de Krsna_ISKCON
*Srimad-Bhagavatam  [Canto 11 Cap. 7 verso 45]
O Senhor Krsna instrui Uddhava
   As pessoas santas se tornam poderosas através da execução de austeridades. Sua consciência é inabalável porque não tentam desfrutar nada dentro do mundo material. Tais sábios naturalmente liberados aceitam alimentos que lhes são oferecidos pelo destino, e se por acaso comem algum alimento contaminado eles não são afetados, assim como o fogo, que queima as substâncias contaminadas que lhe são oferecidas.
Significado
 A palavra udara-bhajana indica que uma pessoa santa come só para manter o corpo e a alma juntos e não para o gozo dos sentidos. devem-se comer alimentos saborosos para manter a mente com boa disposição;  não se deve, porém, comer suntuosamente, porque isso produzirá desejo sexual e preguiça. A pessoa santa é sempre um perfeito cavalheiro e jamais é cobiçosa ou luxuriosa. Embora maya tente derrotá-la oferecendo-lhes diferentes engodos materiais, no final esses atrativos materiais são eles próprios derrotados pelo poder espiritual da pessoa santa. Portanto, jamais se deve desrespeitar uma personalidade espiritualmente avançada, deve-se, antes, adorá-la com reverência. Aproximar-se com displicência de uma personalidade consciente de Krsna é com o aproximar-se descuidadamente do fogo, que  queima de imediato se não for bem manipulado. O Senhor não perdoa o mau tratamento a um devoto puro.
verso – 46
  Uma pessoa santa, tal qual o fogo, algumas vezes aparece numa forma oculta e outras vezes, de forma patente. Para o bem-estar das almas condicionadas que desejam verdadeira felicidade, a pessoa santa pode aceitar a adorável posição de mestre espiritual e, assim como o fogo, ela reduz a cinzas todas as reações pecaminosas passadas e futuras daqueles que adoram, mediante a misericórdia aceitação de suas oferendas.
Significado
 Uma pessoa santa prefere ocultar sua eminente posição espiritual, mas para instruir as pessoas sofredoras do mundo às vezes ela revela sua própria grandeza. Isto é comparado ao fogo que às vezes queima despercebido sob as cinzas e às vezes queima abertamente. Assim como o fogo devora o ghi e outras oferendas dadas pelos executantes de sacrifício, assim também uma pessoa santa aceita o louvor oferecido por seus seguidores condicionados, sabendo que de fato todo louvor se destina ao Senhor Supremo, Krsna. Embora uma pessoa comum fique logo arrogante e tola ao receber louvor, estas tendências inauspiciosas numa pessoa santa reduzem-se a cinzas em virtude de seu apego à Verdade Absoluta. Dessa maneira, ela é exatamente como o fogo.
verso – 47
  Assim como o fogo se manifesta de diferentes maneiras em pedaços de lenha de diferentes tamanhos e qualidades, a onipotente Alma Suprema, tendo entrado nos corpos de forma de vida superiores e inferiores criados por Sua própria potência, parece assumir a identidade de cada uma delas.
Significado
  Embora o Senhor Supremo esteja dentro de tudo, tudo não é o Senhor. Através do modo da bondade o Senhor cria os sublimes corpos materiais de semideuses e brahmanas, e através da expansão do modo da ignorância Ele, de modo semelhante, cria os corpos de animais, sudras e outras formas inferiores de vida. O Senhor entra em todas essas criações superiores e inferiores, mas permanece vibhu, a todo-poderosa Personalidade de Deus. Srila Visvanatha Cakravarti Thakura explica que embora o fogo esteja presente dentro da madeira em brasa, ele solta labaredas quando remexemos a madeira. Assim também, embora a Personalidade de Deus esteja presente indiretamente em toda a parte, quando cantamos e ouvimos Suas glórias com amor e devoção o Senhor é movido a manifestar-Se e aparece diretamente ante Seus devotos
   As tolas almas condicionadas ignoram a presença espetacular do Senhor dentro de tudo e, em vez disso, absorvem sua consciência medíocre em suas próprias coberturas materiais, pensando: “Sou um homem forte”, “Sou uma bela mulher”, “Sou o homem mais rico desta cidade”, “Sou um Ph.D.” e assim por diante. Deve-se cortar esse enredamento inútil e aceitar o fato de que se é uma alma espiritual pura, servo eterno e bem-aventurado do Senhor Krsna.
seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)
 ISKCON_Nova Gokula

Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare
Cante Hare Krishna e seja feliz!
 Colabore*
Quem canta Hare Krishna seus males espanta !




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Racismo Estrutural. De Silvio Almeida critica ao livro. Indicação de leitura 65. Podcast conservador

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