quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Veganismo



Veganismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Veganismo é uma filosofia de vida motivada por convicções éticas com base nos direitos animais, que procura evitar exploração ou abuso dos mesmos, através do boicote a atividades e produtos considerados especistas.

Etimologia

O termo inglês vegan (pronuncia-se vígan) foi criado em 1944, numa reunião organizada por Donald Watson (1910 - 2005) envolvendo 6 pessoas (após desfiliarem-se da The Vegetarian Society por diferenças ideológicas), onde ficou decidido criar uma nova sociedade (The Vegan Society) e adotar um novo termo para definir a si próprios.[1]
Trata-se de uma corruptela da palavra "vegetarian", em que se consideram as 3 primeiras letras e as 2 últimas para formar a palavravegan.[1]
Em português se consideram as três primeiras e as três últimas letras (vegetariano), na formação do termo vegano (s.m. adepto do veganismo - fem. vegana).


Ideologia
Os veganos boicotam qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufactura.
Para o vegano, animais não existem para os humanos, assim como o negro não existe para o branco nem a mulher escrava para o homem. Cada animal é dono de sua própria vida, tendo assim o direito de não ser tratado como propriedade (enfeite, entretenimento, comida, cobaia, mercadoria, etc). Dessa forma veganos propõem uma analogia entre especismoracismosexismo e outras formas de preconceito ediscriminação.
Preferem usar os termos "animais não-humanos" ou "seres sencientes", em vez de "irracionais".
Muito importante diferenciar a ideologia vegana da dieta vegetariana. Veganismo não é dieta, mas sim uma ideologia baseada nos direitos animais, que obviamente pressupõe uma alimentação estritamente vegetariana.


Vestuário, adornos, etc
Artigos em pelescourosedacamurça ou outros materiais de origem animal (como adornos de pérolasplumaspenasossospêlos,marfim, etc) são preteridos, pois implicam a morte e/ou exploração dos animais que lhes deram origem. Sendo assim, um vegano se veste de tecidos de origem vegetal (algodãolinho, etc) ou sintéticos (poliéster, etc), mantendo o cuidado de não exagerar com consumismos que também, mesmo que indiretamente, geram degradação/negação aos animais.


Alimentação
Excluem da sua dieta carnesgelatinalacticíniosovosmel[2][3][4] e quaisquer alimentos de origem animal. Consomem basicamentecereaisfrutaslegumesvegetaishortaliçasalgascogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.


Medicamentos, cosméticos, higiene e limpeza
Evitam o uso de medicamentos, cosméticos e produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais. Não tomam vacinas ousoros, mas podem violar os princípios veganos quando alternativas não estiverem disponíveis, ou em caso de emergência ou urgência. Alguns optam pela fitoterapiahomeopatia ou qualquer tratamento alternativo.
O vegano defende o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes in vitrocultura de tecidos e modelos computacionais.
São divulgadas entre a comunidade vegana extensas listas de marcas e empresas de cosméticos e produtos de limpeza e higiene pessoal não testados em animais.


Entretenimento
Circos com animais, rodeiosvaquejadastouradas e jardins zoológicos, também são boicotados pois implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento.
Não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer "esporte" que envolva animais não-humanos. Muitos seguem o princípio político da não-violência.


Dia Mundial Vegano
O dia 1 de Novembro é marcado pelo Dia Mundial Vegano ("World Vegan Day", em inglês), que é comemorado desde 1994, quando a Vegan Society da Inglaterra comemorou 50 anos de criação.
Em 2004 o evento marcou o 60º aniversário da sociedade, e o 10º aniversário do feriado.


Documentários
O número de adeptos tem crescido de forma gradual, com o auxílio de documentários que denunciam o especismo e ensinam direitos animais.
Documentários como Meet your Meat ("Conheça sua Carne"), Earthlings ("Terráqueos"), Chew on This ("Pense Nisso") e o pioneiro brasileiroA Carne é Fraca, seguido de Não Matarás, têm causado polêmica e, de uma forma geral, ganhado adeptos em todo o mundo.

Referências

  1. ↑ a b The Vegan Society. History of the Society (em inglês). Página visitada em 6 de Março de 2009.

  2.  Noah Lewis. Why Honey is Not Vegan? (em inglês). Página visitada em 25 de julho de 2008.

  3.  Vegan Action. FAQ: Is Honey Vegan? (em inglês). Página visitada em 25 de julho de 2008.

  4.  AmericanVegan.org. What is Vegan? (em inglês). Página visitada em 25 de julho de 2008.


Ver também
Wikcionário
Wikcionário possui o verbeteveganismo


Ligações externas














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Alimentação Macrobiótica



Alimentação Macrobiótica

Existe por vezes a ideia de que a Macrobiótica e o vegetarianismo se regem pelos mesmos princípios, o que não é verdade - o regime macrobiótico, sendo predominantemente de origem vegetal, não é necessariamente vegetariano, pois o uso de produtos animais (principalmente peixe) é aceitável. Os seus seguidores consideram-na uma alimentação adequada ao meio ambiente, acompanhando o ritmo das estações do ano e respeitando a evolução físico-psíquica e biológica de cada um, bem como o seu próprio nível de discernimento. Esta dieta tem por base as leis naturais que regem o universo e é o reflexo da ordem do universo.
Os cereais integrais, particularmente o arroz, os vegetais, as leguminosas e algas marinhas são os alimentos básicos da cozinha macrobiótica, obedecendo a sua preparação ao princípio universal Yin-Yang, adequado ao equilíbrio do Homem-Natureza e ao ritmo das estações. Outros alimentos, tais como as frutas e produtos animais, são incluídos em maior ou menor quantidade consoante a época do ano, clima, circunstância e condição ou actividade individuais.

Equilíbrio entre alimentos yin os yang 
A palavra Macrobiótica foi utilizada por filósofos gregos como Hipócrates e na era moderna primeiro no século XVIII por Christoph Von Hufeland, professor de medicina alemão e médico pessoal de Goethe, que escreveu o livro "Macrobiótica, ou a Arte de prolongar a Vida", onde prescreveu recomendações muito semelhantes às da "macrobiótica moderna".
Nos finais do séc. XIX um médico do exército japonês, Sagen Ishisuka, que se curou duma doença de rins intratável pela medicina moderna adoptando um regime alimentar baseado em cereais integrais e vegetais, fundou a primeira organização macrobiótica e foi extremamente famoso no Japão nos finais do século XIX e início do século XX. Para Ishizuka todos os problemas de saúde e sociais tinham como origem uma má nutrição, particularmente um desequilíbrio entre sódio e potássio nos alimentos e, para ele, todos os problemas podiam ser corrigidos adoptando uma prática alimentar de acordo com a constituição biológica humana, em especial a utilização de cereais integrais e vegetais como alimentos predominantes.
O trabalho de Ishizuka foi continuado e desenvolvido por George Ohsawa, escritor americano de ascendência nipónica, que acreditou ter sido a alimentação macrobiótica a responsável pela cura da tuberculose de que sofria. Nos anos 30 este escritor trouxe os seus ensinamentos para a Europa, em especial para a França e Bélgica. Ohsawa prescrevia segundo a condição individual, pois para ele praticar macrobiótica era comer de acordo com as necessidades em constante mutação de cada um.
Nascia assim uma nova era da nutrição, em estreita relação com a filosofia Zen. Chamaram-lhe dieta macrobiótica (do grego, macro = grande e bio = vida) por acreditarem que aqueles que a seguissem teriam uma longa vida sem doenças.
A dieta macrobiótica está assente num conceito da filosofia chinesa, segundo a qual existem na natureza duas forças opostas que se complementam: yin (força feminina) e yang (força masculina). Os discípulos da macrobiótica acreditam que a saúde e a harmonia do corpo e do espírito dependem do equilíbrio entre estas duas forças.
Uma vez que os alimentos nos são oferecidos pela natureza, também eles são portadores das forças yin e yang. Os macrobióticos procuram um aumento do bem-estar físico através da ingestão de alimentos que tenham um bom equilíbrio das duas forças, ou seja, que não tenham uma predominância de nenhuma delas. Os alimentos que têm este equilíbrio são denominados alimentos neutros, e representam a base da alimentação macrobiótica.

- Alimentos neutros, ou seja, com um bom equilíbrio yin/yang:
Cereais integrais (arroz, aveia, cevada, milho, centeio, trigo, trigo sarraceno, painço, etc.)
Sementes (de gergelim ou sésamo, de girassol, de abóbora, linhaça, etc.)
Legumes

- Alimentos yin:
Álcool
Açúcar
Mel
Café
Chá
Ervas aromáticas e especiarias
Óleo, azeite, gorduras sólidas e vinagre
Sumos de legumes e de frutas frescas

- Existe ainda um grupo de alimentos que, apesar de yin, não o são de forma tão marcada, quanto os anteriores. São por isso chamados de alimentos yin intermédios, e situam-se entre os alimentos yin e os alimentos neutros:
Fruta fresca
Frutos secos
Algas
Cogumelos
Legumes de folha verde
Leguminosas (feijões, incluindo a soja, ervilhas, lentilhas)
Iogurte
Kefir

- Alimentos yang:
Carnes vermelhas
Caça
Ovos
Queijos curados
Sal
Miso e tamari

- Alimentos que se situam entre os predominantemente yang e os neutros são os alimentos yang intermédios:
Carnes brancas
Pescado (peixe, crustáceos, moluscos)
Queijos pouco curados (frescos)
Leite e natas

Ao aderir a uma dieta macrobiótica é suposto evoluir-se ao longo de 7 níveis. Os primeiros níveis para um principiante consistem, basicamente, em eliminar os alimentos yin e yang e manter um consumo preferencial de alimentos neutros e intermédios.
Gradualmente vão-se eliminando também os alimentos intermédios até alcançar o nível 7, que consiste em comer apenas arroz integral (definido como o alimento perfeito). Este extremo da macrobiótica é raramente conseguido, e pelas deficiências nutricionais que apresenta (pobre em calorias totais, proteínas, gorduras, vitamina B12, vitamina D, ferro) não deve ser incentivado. Várias mortes foram causadas por esta forma radical da macrobiótica.
Do ponto de vista nutricional a dieta macrobiótica, nos seus princípios básicos e em níveis pouco avançados, apresenta benefícios inegáveis para a saúde. Por ser pobre em calorias e gorduras saturadas e rica em fibras pode ajudar a reduzir o risco de obesidade, colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes, prisão de ventre e, provavelmente, alguns tipos de cancro.
No entanto, à medida que se eliminam determinados alimentos (leite e derivados, leguminosas, produtos derivados da soja e frutas), as carências podem tornar-se graves.
Nas crianças e adolescentes podem verificar-se atrasos de crescimento, subnutrição e raquitismo. A anemia também é vulgar. As mulheres grávidas e a amamentar deverão ter cuidado e evitar os extremos da alimentação macrobiótica, para não comprometerem a sua saúde e o perfeito desenvolvimento da criança. Anemia, atraso do crescimento do bebé e osteoporose são algumas das prováveis consequências de um regime macrobiótico levado demasiado a sério.


Referências:

http://www.e-macrobiotica.com/

Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org/Article-147-Alimenta%25E7%25E3o%2BMacrobi%25F3tica.html

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ANTROPOLOGÍA- video-aula em espanhol




Enviado por  em 09/08/2011
UNIVERSIDAD TÉCNICA PARTICULAR DE LOJA
Carrera: Todas las Carreras
Materia: Antropología
Bimestre: Primero
Ciclo: Primero
Período: Abril-Agosto 2011
Ponente: Dr. Santiago Acosta


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Pluralidade Cultura .ESTIMULACIÓN TEMPRANA (video-aula em espanhol)




Enviado por  em 11/08/2011
UNIVERSIDAD TÉCNICA PARTICULAR DE LOJA
Carrera: Educación Infantil
Materia: Estimulación Temprana
Bimestre: Primero
Ciclo: Cuarto - Quinto
Período: Abril-Agosto 2011
Ponente: Mgs. Mónica Unda


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