quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quando a crase muda o sentido

Quando a crase muda o sentido
Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença "A crase não foi feita para humilhar ninguém", marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica "Tropeçando nos acentos", e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: "ela não existe no Brasil".

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto, que morreu em abril deste ano aos 63 anos, propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava "sinal obsoleto, que o povo já fez morrer". Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann Neto logo desistiu do projeto.

O acento grave (`) no a tem duas aplicações distintas, explica Celso Pedro Luft (1921-1995) no hoje clássico Decifrando a Crase (Globo, 2005: 16):

1) Sinalizar uma fusão (a crase): indica que o a vale por dois (à = a a): "Dilma Rousseff compareceu às CPIs".
2) Evitar ambiguidade: sinaliza a preposição a em expressões de circunstância com substantivo feminino singular, indicando que não se deve confundi-la com o artigo a. "Dilma Rousseff depôs à CPI". Sem a crase, a frase hipotética se revela ambígua: Dilma destituiu a comissão parlamentar de inquérito ou apenas deu depoimento à comissão? O sinal de crase tira a dúvida.

Sinalizar a contração entre vogais idênticas (no caso, a preposição a e o artigo a) é um desafio que, mesmo quando parece complicado, pode ser intuído pelo usuário do idioma, em regras relativamente simples de ser incorporadas.

Ambiguidade

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é a assinalada por Luft: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza.

Muitas frases em que a preposição indica uma circunstância (instrumento, meio etc.), em sequências do tipo "preposição a + substantivo feminino singular", podem dificultar a interpretação por parte de um leitor ou ouvinte. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse.

Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Luft em Decifrando a Crase:

Cheirar a gasolina (aspirar) x cheirar à gasolina (feder a).

A moça correu as cortinas (percorrer) X A moça correu às cortinas. (seguiu em direção a).
O homem pinta a máquina (usa pincel nela) X O homem pinta à máquina (usa uma máquina para pintar).
Referia-se a outra mulher (conversava com ela) X Referia-se à outra mulher (falava dela).

Contexto
O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem em casos como: "vimos a cidade"; "viemos a cidade". "conserto a máquina"; "escrevo a máquina". Um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere, se a finada testemunha do exemplo a seguir destituiu a relatora da OAB ou prestou depoimento:
Morta a testemunha que depôs a relatora da OAB.

Mas, em geral, contextos elípticos ainda deixariam dúvidas em exemplos do tipo: "Fique a vontade onde está" ou "A sombra das raparigas em flor".

Cheirar a gasolina Cheirar à gasolina
(aspirar o combustível) (feder tal qual o combústivel)


"Fique a vontade onde está" indica que uma entidade metafísica chamada "vontade" deve se manter suspensa ou que o interlocutor da mensagem deve se sentir confortável?

A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli, professor e coordenador de gramática e texto no Anglo Vestibulares:

- "A noite chegou." Na linguagem falada há ambiguidade; na escrita, com ou sem o acento, não. Alguém chegou à noite, ao escurecer? Ou foi a noite que chegou no fim da tarde? Como saber o sentido de uma frase como essa, sem o acento?

- "Ela cheira a rosa." A afirmação será ambígua, se oral. Se escrita, terá sentidos diferentes, se houver o acento grave no a que precede "rosa" ou se ele for dispensado. "Ela cheira a rosa" significa que a dama aspira o perfume da rosa. Já "ela cheira à rosa" indica que a princesa tem o perfume da flor. Na escrita, com a crase, nem é preciso explicar ou entender o contexto.

- "Matar alguém à fome." Sem acento, alguém mata a própria fome. Com, mata-se alguém pela fome. Como na África ou em ásperas periferias brasileiras.

Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

Pintar a máquina
(aplicar tintura numa superficie)
Em expressões com palavras femininas (expressões adverbiais, conjuntivas e prepositivas), há o acento grave de clareza, utilizado por tradição: "às vezes", "à moda de", "à espera", "à medida que", "à custa de", "à prova de" etc.

Embora com expressões adverbiais de instrumento o emprego do acento da crase seja desaconselhado pelos gramáticos, seu uso é frequente no português brasileiro, mesmo quando desnecessário: Escrever a máquina, a mão, a tinta, a caneta (a lápis); ferir a faca (a cacete); calar a bala (a tiro), matar a baioneta (a punhal). Acentua-se, se houver confusão de sentido. Alguém matará uma baioneta? Coisa difícil. Quem aplica o sinal intui um chamado da mensagem ao uso do acento grave de clareza. "Produzir a máquina" será fabricar a máquina ou produzir com a máquina? Então: "Produzir à máquina". Por isso, "pintar a mão" será pintar, desenhar na própria mão, como amantes de tatuagens? Ou pintar com a mão, sem instrumentos, como fazem alguns sensitivos? Então: "Pintar à mão".

Mesmo a regra da crase como índice de contração com "distância" tem sido interpretada pelos usuários do idioma como dependente do contexto.

Pintar à maquina
(usar algum tipo de mecanismo para pintar)
Pela regra tradicional, não há acento, se a "distância" estiver indeterminada:
"Ficar a distância". "Seguiu-a a distância". "Manteve-se a distância segura". Se a "distância" estiver definida, determinada numericamente, há acento: "Ficou à distância de dois metros". "Viu o corpo à distância de três passos".

Influência
Há, no entanto, autores que sempre acentuam o a dessa locução. Não por acaso, dicionários como Houaiss incorporam as diferenças de sentido que os usuários da língua tendem a sentir ao usar a locução.

No sentido de "de longe" e "de um ponto distante", muitos brasileiros sentem que faz sentido usar crase. Exemplo de Houaiss: "a sentinela vigia à distância. Entende-se "à distância" como "localizado a (certa) distância; distante, afastado". No sentido de "ao longe" e "em um ponto distante" não se sentiria a necessidade da crase: "viram algo movendo-se a distância".

O que os usuários intuem do sentido implícito à frase parece influir, por exemplo, no uso da crase com nome próprio feminino, o que torna o acento muitas vezes optativo: "Fizeram uma homenagem à Maria" revela mais intimidade do que "Fizeram uma homenagem a Maria".

Assim também "desenhei a caneta" x "desenhei à caneta"; "a polícia recebeu a bala" x "a polícia recebeu à bala"; "dar à luz" x "dar a luz".

Chegar a noite Chegar à noite
(anoitecer) (chegar tarde)


Expressões
Em crase, a intuição e a generalização de exemplos concretos podem ser mais efetivas que a decoreba de regras.

Se intuímos a regra básica de que só se usa crase diante de palavras femininas quando há uma preposição seguida de um artigo, evitamos ocorrências como "à 80 km", "à correr" ou "à Pedro". Afinal, nunca pensamos em crase com palavras masculinas ou verbos: daí não haver em "a lápis", "a contragosto", "a custo".

Se lembramos que a crase serve para eliminar uma ambiguidade, também evitamos tirar a crase em contextos que pedem, por exemplo, "à beira", "à boca miúda", "à caça". Assim, fica muito mais fácil pensar a crase. (Colaborou João Jonas Veiga Sobral)

Ensinando a crase

João Jonas Veiga Sobral

O estudo do uso da crase é excelente oportunidade para o professor ou pais discutirem com seus alunos ou filhos a construção de sentido em um texto, as variantes linguísticas e a ambiguidade. A seguir, uma sugestão de como organizar o conhecimento e ensinar um aluno, um filho, um amigo.

Desafios:
- Área do conhecimento: Linguagens e Códigos.
- Objetivo: Refletir sobre regras, variantes e ambiguidades.
- Competências: Reconhecer estruturas e construções de texto, e posições críticas a usos sociais de linguagens e sistema de comunicação.

Propostas:
- Discutir o uso sintático e estilístico da crase e diferenças entre as variedades escrita e falada, como estratégia linguística;

- Analisar textos em que a crase seja essencial na construção do sentido e explicar o conceito de crase como fenômeno fonético.

- Debater com os alunos a posição defendida pelos escritores, pelos entrevistados, na revista Língua.

Atividade 1: Sondagem
- Propor debate a partir da leitura do texto de Língua, com as opiniões de escritores e frases em que ocorram empregos obrigatórios, facultativos e estilísticos da crase.

- Solicitar ao aprendiz que exponha suas dificuldades ou razões que defendam ou não a extinção desse uso. (É boa oportunidade para discutir o papel social da linguagem.)

Atividade 2: Aplicação
- Analise frases em que há ambiguidade: "desenhei a caneta" x "desenhei à caneta"; "compras a vista" x "compras à vista"; "a polícia recebeu a bala" x "a polícia recebeu à bala"; "li até a última página" x "li até à última página"; "bater a porta" x "bater à porta"; "dar à luz" x "dar a luz".

- Discutir o uso facultativo do artigo feminino em expressões (adjuntos adverbiais e pronomes possessivos) e o efeito estilístico em cada situação. Mostre que a crase será usada para resolver a ambiguidade, caso o contexto não a explicite.

- Analisar empregos da regência dos verbos "chegar" e "ir": "chegou na escola" x "chegou à escola"; "foi na padaria" x "foi à padaria". Discutir a noção de variante linguística e adequação do discurso.

- Diferenciar "Cheguei à moto" de "Cheguei na moto". Mostrar a diferença de significado na regência. Analisar a canção Você é Linda, de Caetano Veloso e explicar a diferença de sentido provocado na regência do verbo: "ir no seu íntimo" x "ir ao seu íntimo". Caetano faz declaração de amor da regência do verbo.

- Trabalhar Sampa, de Caetano, e mostrar um uso estilístico da crase: "E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho". Peça que se passe o período para ordem direta e levante hipóteses para o uso da crase.

- Solicite que se use, na canção Eu Sei que Vou te Amar, de Vinícius de Moares e Tom Jobim, o acento grave no verso "A espera de viver ao lado teu", e que se explique a diferença de sentido provocada.

- Aplique exercícios com base no texto de Josué Machado (no rodapé destas páginas).

João Jonas Veiga Sobral é professor e tutor educacional da Escola Móbile.


A fusão de preposição e artigo

A crase indica a fusão de duas vogais iguais numa só. Em particular, interessa aqui a fusão de um a com outro.

O primeiro a é preposição, palavra que serve para relacionar
duas outras.

O segundo a pode ser o artigo definido feminino a, o pronome feminino a, ou o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aquilo, no singular ou no plural.

A crase em resumo:
1. Preposição a + artigo feminino definido a: É fiel à disciplina partidária.
2. Preposição a + pronome demonstrativo a (= aquela). A jogada do deputado é igual à de todos os outros.
3. Preposição a + vogal a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo. Os políticos atribuíram a culpa àquele empresário americano.
A seguir, dicas que facilitam a vida dos usuários do idioma. (Josué Machado)

Troque por masculino
Ele foi a reunião x Ele foi à reunião? Em caso de dúvida, troca-se a palavra feminina diante do a por equivalente masculino. Ele foi ao escritório. Portanto: crase. Sempre que a troca exigir ao.

Há crase ao lado de termos masculinos quando a palavra "moda" está implícita: Gosta de buchada à FHC.

Troque por outra preposição com artigo
Usar-se crase se o a puder ser substituído por outra preposição com artigo: "com a", "na" (em a), "para a", "pela" (por a). Não é preciso que a construção correspondente seja perfeita:
"Ele foi à CPI?"
(Ele foi para a CPI, na CPI).
"Escaparam à cassação"
(Escaparam da).
"Acostumou-se às exigências"
(Acostumou-se com as).

Àquele, àquilo
Se o período exigir preposição a antes de "aquele", "aquilo", há crase mesmo com termos masculinos:
"Quero assistir àquele jogo" (a aquele); "Prefiro isto àquilo" (Preferir uma coisa a outra, "a aquilo"). "Quero ver aquele jogo" (ver aquele).

Com "casa"
Em sentido genérico, de lar, "casa" não vem com a craseado: Ela fugiu com o padeiro e depois voltou a casa. (Saiu de casa, voltou a casa.). Há crase se "casa" está determinada (acompanhada de adjetivo ou pronome): Ela voltou à casa dos pais. (Saiu da casa dos pais, voltou à casa dos pais.)

Com "terra"
Em sentido genérico, não se usa o acento com a acompanhado da palavra "terra", em oposição a mar ou a bordo: Os piratas vieram a terra.

Há crase, no entanto, se houver qualificação ou determinação de terra: Os piratas chegaram cedo à terra dos severinos.

Com lugares
Veja se o nome do lugar exige artigo (crase) de modo simples:
Volto da Amazônia, portanto, "Vou à Amazônia". Volto de Santa Catarina, portanto, "Vou a Santa Catarina". Ou use para em vez de a (à = para a; a = para): Vou para a França, portanto, "Vou à França". Vou para Roma, portanto, "Vou a Roma".

Com "uma" e horas determinadas
Neste caso, há sinal de crase:
"Cheguei à uma hora" (a primeira hora após a meia noite ou ao meio dia). "Abaixo a corrupção - gritaram todos à uma voz". "Concordaram à uma" (ao mesmo tempo, de uma só vez, de comum acordo).

Use o acento de crase quando o caso envolver horas determinadas:
"Apaixonou-se à uma hora" ("uma" no caso é numeral) ou "Morreu de amor às duas horas".

"À vista"
Subentende o sentido de "ao alcance da visão", "na presença", "diante de", "de repente", "tornar evidente":
"Barco à vista." "Atacou-a à vista de todos." "À vista das provas, confessou." "Foi amor à primeira vista." "O desvio de recursos no mensalão saltou à vista".

À vista/a prazo: O a de "à vista", no comércio, em oposição a "a prazo", leva acento por tradição. Alguns o explicam assim: "Compra à vista de dinheiro".

- Cecílaba
- A linguística de Grimm
- Uma nova era do almanaque
- A carta de um fã do Sítio

Fonte: http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11860

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sugestões de temas para monografias do curso de Psicopedagogia


Sugestões de temas para monografias do curso de Psicopedagogia



O desenho na avaliação psicopedagógica - sugestão: Marisa
O adolescente infrator e o fracasso escolar - sugestão: Felipe
Dificuldades de aprendizagem no processo de alfabetização
A prática avaliativa num contexto psicopedagógico
A importância da mediação no processo de aprendizagem
Estratégias Pedagógicas Facilitadoras da Aprendizagem através de enfoques Psicopedagógicos
O papel do psicopedagogo na instituição escolar
Influência da motivação no processo ensino aprendizagem
A fala cotidiana do aluno e a sua influência nos processos educativos formais.
Jogos didáticos na área de matemática: aprimorando o ensino- aprendizagem dos educados
Intervenção psicopedagógica em crianças com TDAH
O psicopedagogo e as intervenções nas dificuldades de aprendizagem
A importância do jogo no processo de aprendizagem
Diagnóstico psicopedagógico
O psicopedagogo e sua intervenção nas dificuldades de aprendizagem
Os contos de fadas num contexto psicopedagógico
A utilização de softwares como instrumento de trabalho psicopedagógico
Afetividade num olhar psicopedagógico
Relação entre afetividade e inteligência
A omissão da família nas atividades escolares e o fracasso escolar
A importância da família no processo de aprendizagem da criança
Psicopedagogia e a construção do pensamento e da linguagem
Psicopedagogia e inclusão escolar
Reeducação psicomotora
O desenvolvimento Psicomotor de crianças hospitalizadas
Atividades lúdicas em psicopedagogia
A atividade lúdica na construção do conhecimento matemático na 1ª série do ensino fundamental
Brinquedoteca
A importância das atividades lúdicas para o trabalho do Psicopedagogo
O brinquedo e o desenvolvimento cognitivo em crianças da pré-escola
O trabalho psicopedagógico com crianças com Síndrome de Down
Psicopedagogia e a educação de deficientes auditivos
Psicopedagogo hospitalar: quem é este profissional?
Evasão escolar
Implantação de um grupo de apoio psico-sócio-familiar
A sexualidade: uma ação pedagógica na escola
Dificuldade de leitura e escrita ou dislexia?






PARA QUEM PRECISA FAZER A MONOGRAFIA EM PSICOPEDAGOGIA

Carlos França, Gildenir Carolino Santos, Sérgio Goldenberg

Pesquisar, dizendo de um modo muito simples é “procurar”. Só que este procurar possui um tema específico a ser estudado, objetivos definidos, justificativas, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, e assim por diante.

RESUMO: Este artigo é dirigido àquelas pessoas que, por estarem fazendo uma especialização em nível de pós-graduação, precisam apresentar uma monografia como exigência parcial para a obtenção do título de especialista. Contém uma explanação inicial sobre o que seja pesquisa teórica, pesquisa de campo, e suas várias modalidades. Dá uma idéia para o leitor do que seja pesquisa com abordagem quantitativa ou qualitativa. Apresenta os vários procedimentos para coleta de dados e os métodos usados para análise e interpretação de resultados. Expõe com detalhes as partes estruturais de uma monografia, explicando cada parte que a compõe em termos de pré-texto, texto e pós-texto. Orienta como compor a monografia a partir de perguntas fundamentais que devem ser respondidas pelo autor da mesma. Faz sugestões de como acertar melhor na redação da monografia. Finaliza com uma ampla bibliografia comentada sobre metodologia da pesquisa, que complementa sobremaneira as informações contidas neste artigo.

Introdução

Na verdade, se você está fazendo um curso de especialização em Psicopedagogia, obrigatoriamente terá que entregar, no final do mesmo, uma Monografia como exigência parcial para a obtenção do título de especialista nesta área. Pelo menos é esta a legislação vigente para cursos de especialização em nível de pós-graduação.

Existem boas obras sobre metodologia da pesquisa que ajudam o aluno na elaboração deste trabalho final de curso, mas algumas sugestões podem ajudá-lo a encontrar o seu caminho mais facilmente.

Tomamos a liberdade desta pretensão no momento, pois como professores de cursos de pós-graduação em Psicopedagogia, ajudando nossos alunos a prepararem suas monografias, seja como professor ou orientador dos mesmos. Quem sabe nossas sugestões possam ajudar mais pessoas que não estão sob nossa ação direta em sala de aula!

Para realizar este tipo de trabalho acadêmico, algumas exigências precisam ser atendidas, sem o que a monografia não se caracterizará como um trabalho de comunicação científica. A ciência possui uma maneira própria de se comunicar que se distingue de outros estilos literários.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), órgão responsável pela normalização técnica no país, possui para a área científica, normas de composição e referências que devem ser seguidas em trabalhos de monografia, dissertações de mestrado, teses de doutorado ou artigos e livros de cunho acadêmico. Portanto, um conselho inicial é: fazer seu trabalho consultando a ABNT.

Para elaborar sua monografia você precisará fazer uma pesquisa. Pesquisa é um termo que possui conotações diferenciadas, pois pesquisa pode ser entendida como mera consulta à opinião pública, pode ser o simples trabalho escolar como consulta a uma revista ou enciclopédia, ou pode ser um recurso científico para a produção e divulgação de conhecimentos. Neste último sentido ela tem características muito peculiares, as quais deverão ser utilizadas para a elaboração da monografia.

Pesquisar, dizendo de um modo muito simples é “procurar”. Só que este procurar possui um tema específico a ser estudado, objetivos definidos, justificativas, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, e assim por diante.

Como você sabe a Psicopedagogia possui áreas temáticas bastante amplas, então, o primeiro passo é especificar, diante de uma temática escolhida, o tema que você gostaria de pesquisar. Por exemplo, na ampla temática da aprendizagem, você poderia escolher temas como: motivação, alfabetização, aquisição do conhecimento físico, etc. E mesmo com o tema escolhido, muitas vezes é necessário “afunilar” seu âmbito de pesquisa. Caso tivesse escolhido alfabetização, poderia ser, por exemplo, a alfabetização de alunos com síndrome de Down, da Escola Infantil “Prof. Túlio de Lemos”, da Prefeitura Municipal de Araripe/MS.

1. E JÁ QUE ESTAMOS FALANDO DE PESQUISA

Qual o tipo de pesquisa que você deseja fazer? Teórica ou de Campo?

Quando falamos em pesquisa teórica ou de campo, estamos apenas diferenciando aquela pesquisa teórica que usa apenas idéias para sua elaboração, ou a pesquisa de campo que utiliza sujeitos, condições experimentais, ambientes naturais ou controlados.

Na teórica, você trabalha com o mundo das idéias, seja argumentando, expondo, explanando, dissertando, etc. Na de campo, você trabalha com o mundo real, fazendo experimentos com indivíduos em situações vividas de modo natural ou controlado.

1.1 As pesquisas teóricas – Usualmente são chamadas de pesquisas bibliográficas, pelo de fato de serem geradas pela leitura de um conjunto de livros pertinentes ao tema que está sendo objeto de estudo.

Sendo assim, você pode fazer uma pesquisa bibliográfica propondo ou defendendo a aplicação de uma determinada teoria; pode fazer uma comparação entre teorias; pode analisar ou comparar algumas pesquisas; pode fazer um levantamento histórico; pode estudar um determinado fenômeno na Psicopedagogia (ansiedade infantil; dislexia etc.) Com isto a pesquisa bibliográfica pode ser realizada sob um enfoque argumentativo, analítico, comparativo, histórico, descritivo, e assim por diante.

Só para exemplificar, uma pesquisa bibliográfica pode ter um enfoque histórico, ou seja, você consultaria uma série de livros pertinentes ao tema escolhido e falaria sobre a história da educação infantil no seu município. Poderia ter um enfoque argumentativo, quando você, consultando uma bibliografia adequada, defendesse sua posição em relação o uso de computador nas escolas.

Num outro enfoque para a pesquisa bibliográfica, você poderia analisar uma determinada teoria relacionada com a alfabetização. Poderia também comparar várias teorias para dissertar sob as vantagens e desvantagens de cada delas em relação à aprendizagem em sala de aula. E assim por diante... as possibilidades de pesquisas teóricas são muitas.

1.2 As pesquisas de campo – podem ser do tipo: experimental; pesquisa-ação; estudo de caso; pesquisa etnográfica; fenomenológica; etc.

A pesquisa experimental, por exemplo, tem muito a ver com ambientes controlados de laboratório. Primordialmente, ela foi muito usada em Psicologia e Educação, devido ao seu rigor metodológico, já que o método experimental provém das chamadas “ciências naturais” (Física, Química, Biologia).

Como argumentam Lüdke e André (1986), na obra “Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas”, esse tipo de pesquisa, apesar de sua relevância, não se mostrou tão adequado para o estudo de muitos fenômenos humanos, principalmente em ambientes naturais. Daí a razão pela qual se foram adotando outras maneiras de pesquisar, quais sejam, a pesquisa-ação, estudo de caso, pesquisa etnográfica, etc.

A título de ilustração vamos dar um exemplo de pesquisa experimental. Existe um tipo de hipótese básica em ciências: Se... Então.

Se estivéssemos lidando com a Física, poderíamos trabalhar com a seguinte h

ipótese: Se um metal for aquecido, então ele se dilata.

No experimento, aquece-se o ferro, o zinco, o cobre, o estanho, etc. e verifica-se a dilatação ou não desses metais.

Quando a hipótese é repetidamente comprovada, pode-se obter um princípio ou uma lei. No exemplo acima, obteve-se o princípio: “Com o calor os metais se dilatam”.

Exemplo na Educação:

Se um grupo de alunos for elogiado, então terá melhor desempenho

Para testar essa hipótese, precisamos trabalhar com a noção de variáveis (variável controlada, variável dependente, variável independente); com a noção de grupo de controle, grupo experimental, com uma fundamentação teórica, análise estatística dos dados, possibilidade de controlar, repetir e generalizar resultados.

VC – Variável Controlada

VD – Variável Dependente

VI – Variável Independente


O procedimento é ter dois grupos com iguais condições (variáveis de controle - VC), sendo que a única condição que deve variar é o fator elogio, incluído no grupo experimental como a variável independente (VI).

Passados os dias ou meses determinados pelo pesquisador para testar sua hipótese, fazendo-se as mesmas provas ou testes para os dois grupos, caso o grupo experimental apresente melhores notas, pode-se afirmar que o fator elogio melhora o desempenho dos alunos.

Os dados obtidos com este tipo de pesquisa (notas dos alunos) podem ser trabalhados estatisticamente para que se possa analisar e comprovar com alta margem de segurança que, realmente, o elogio melhora o desempenho dos alunos, caso a hipótese se confirme no experimento. Outros experimentos mais complicados podem trabalhar com testes estatísticos específicos, dependendo do tipo de dados que estão sendo analisados.

1.3 Abordagem quantitativa e qualitativa

Por força dessa comprovação estatística, que trabalha com números e cálculos, a pesquisa experimental tem o que se chama de uma abordagem quantitativa

Já a pesquisa com abordagem qualitativa prefere outros tipos de análises, embora possa até utilizar a estatística, mas não necessariamente. Sua preocupação maior é descrever qualitativamente os dados que configuram um determinado fenômeno humano.

Seria oportuno citar novamente Lüdke e André (1986), quando estas autoras nos lembram que:

a)- A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e não, necessariamente, laboratórios ou ambientes de pesquisa controlados;

b)- Os dados coletados são predominantemente descritivos;

c)- O “significado” que as pessoas dão aos fenômenos e à sua vida são focos de atenção especial ao serem analisados pelo pesquisador.

Enquanto na pesquisa com abordagem quantitativa, a obtenção de dados se faz quase que estritamente pela observação e experimentação, na pesquisa com abordagem qualitativa o processo de coleta de dados pode ser: observação direta; observação participante; depoimentos; entrevistas; análise de documentos; histórias de vida; testes psicológicos; videoteipes; fotografias; etc.

Dependendo da maneira pela qual você escolheu para coletar os dados da sua pesquisa, decorrerá o método para analisar e interpretar os resultados obtidos. Daí, então, você terá o Método Estatístico; Método Clínico; Análise do Discurso; Análise de Conteúdo; Fenomenológico; Análise documental, etc.

Retomando... até aqui mencionamos: tipos de pesquisa (teórica ou de campo); abordagens ou enfoques para as mesmas (quantitativa ou qualitativa); os diversos processos para coleta de dados (observação, experimentação, observação participante, depoimentos, entrevistas, etc); e os métodos de análise dos dados obtidos (método estatístico, método clínico; análise do discurso; análise de conteúdo; etc.) .

Caro leitor, se algumas coisas até o presente momento deixaram algumas dúvidas, o fato é que um curso de metodologia da pesquisa que é dado num semestre, quando reduzido a um artigo de algumas folhas, realmente deixa muito a desejar. Entretanto, melhor alguma coisa do que nada! No fim deste artigo você terá a sugestão de algumas obras que poderão clarear melhor algumas idéias ou conceitos reportados aqui.

2. ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

O termo monografia designa um tipo especial de trabalho científico. Considera-se monografia aquele trabalho que reduz sua abordagem a um único assunto, a um único problema, com um tratamento especificado, conforme Salomon (1973, p.219) ou ainda, de acordo com Salvador (1971, p.167-168), o trabalho monográfico caracteriza-se mais pela unicidade e delimitação do tema e pela profundidade do tratamento do que por sua eventual extensão, generalidade ou digressões pessoais. É feito sob a orientação conjunta de um professor devidamente qualificado, visando à obtenção do título de Especialista. Não se estabelece um número determinado de páginas, mas é recomendável que a monografia contenha cerca de 50 páginas.

2.1 Exemplo de Estrutura de Monografia

Pré – texto

Texto

Capa

Introdução

Folha de rosto

Capítulo 1

Termo de aprovação

Capítulo 2

Dedicatória (opcional)

Capítulo 3,

Agradecimentos (opcional)

(OU MAIS)

Epígrafe (opcional)

Considerações Finais ou Conclusões

Resumo


Abstract (opcional)


Sumário


Pós – texto

Referências Bibliográficas (só das obras citadas no texto)

Bibliografia (obras que contribuíram para a realização do trabalho)

Anexos (questionários, depoimentos, apêndices, glossário, etc)

2.2 Descrição das partes da Monografia

2.1.1 Pré-Texto

Capa - Deve reproduzir os elementos representativos da Folha de Rosto: autor, título do trabalho, local e data.

Folha de Rosto - página que contém os elementos essenciais à identificação da obra. Deve conter:

Nome do autor;

Título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, contendo palavras que identifiquem o seu conteúdo e possibilitem a indexação e recuperação da informação, não podendo conter abreviaturas sem a indicação dos termos por extenso;

Subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal utilizando-se dois pontos (:);

Instituição à qual o trabalho é submetido e título pretendido;

Nome do orientador, quando houver;

Local; Ano

Termo de aprovação - Página elaborada pela seção de pós-graduação a ser inserida na versão final, indicando o orientador, os examinadores, as instituições a que são filiados e a data da aprovação.

Dedicatória - Homenagem ou dedicatória do trabalho a outras pessoas, como amigos, parentes, colaboradores e outros. (opcional)

Agradecimentos - Registro de agradecimento àqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário. (opcional)

Epígrafe - Citação de um pensamento que, de certa forma, embasou a gênese da obra, é significativo, agrada ao autor, etc. Pode ocorrer também no início de cada capítulo. (opcional)

Resumo - Apresentação concisa dos pontos relevantes do conteúdo e das conclusões do trabalho, compondo-se de uma seqüência corrente de frases e não de uma enumeração de tópicos. Deve-se evitar o uso de fórmulas, equações, diagramas e símbolos, optando-se quando necessário, pela transição de uma forma extensa. Não deve incluir citações bibliográficas.

Abstract - Versão do resumo em português para o inglês, idioma de divulgação internacional. (opcional)

Sumário - Enumeração das principais divisões, seções e partes do trabalho, feita na ordem em que estas se sucedem no texto.

2.1.2 Texto

Esta parte da monografia considerada como texto é na realidade o núcleo do trabalho. Pode conter a introdução, capítulos tais como a revisão da literatura, fundamentação teórica, metodologia do trabalho, análise e interpretação dos resultados. Contém também a parte de considerações finais ou conclusões. Naturalmente que a divisão de capítulos e suas denominações dependerá do tipo de pesquisa que será desenvolvida pelo autor da monografia.

De modo geral, o autor do texto deveria deixar claro para o seu leitor que o trabalho realizado responde às seguintes questões: o que; por que; como e para que?

a) O QUE – Será a INTRODUÇÃO do seu trabalho. Tente clarear para o seu leitor, o que você pretende fazer. O que você está pesquisando, com que tipo de pesquisa, com que teoria, com que tipos de sujeitos e local da pesquisa, com que metodologia. Além disso, na introdução você pode indicar qual será o objetivo principal da sua monografia e descrever para o seu leitor o que contém cada um dos capítulos do seu trabalho e, concluído o trabalho, expor a que resultados você chegou.

b) POR QUE – Será sua JUSTIFICATIVA para o trabalho. Como você vê a importância do que vai realizar. Qual a relevância de pesquisar o que você está pesquisando. Por que razão você está desenvolvendo este tema de pesquisa. Algumas vezes seu objetivo geral e específicos são colocados nesta parte do trabalho. No próximo capítulo, depois de justificar por que está trabalhando no que escolheu, você poderá fazer a fundamentação teórica do trabalho. Pode fundamentar seu trabalho numa só teoria. Pode citar várias outras teorias e dizer porque prefere a que adotou. Pode também fazer uma revisão bibliográfica dos trabalhos realizados na área. Certas coisas ficam a critério do elaborador da monografia, dependendo do tipo de pesquisa que está realizando.

c) COMO – Será a DESCRIÇÃO METODOLÓGICA, ou seja, como você pretende fazer sua pesquisa. Você vai descrever para o seu leitor os passos que pretende dar na trajetória da sua pesquisa. Que tipo de pesquisa você pretende realizar: pesquisa experimental; pesquisa bibliográfica; pesquisa de campo; pesquisa com enfoque qualitativo ou quantitativo, etc. Caracterizará seus sujeitos, local de pesquisa, instrumentos e procedimentos para a coleta dos dados e procedimentos para a análise e interpretação dos dados. Depois de descrever para o leitor como fará seu trabalho, num próximo capítulo passa a demonstrar como realmente fez o que descreveu no capítulo anterior.

d) PARA QUE - Será a CONCLUSÃO do seu trabalho. Aqui você pode fazer uma síntese da sua pesquisa. Fazer suas considerações finais a respeito do trabalho, podendo fazer suas inferências, proposições ou sugestões com base nos resultados que você obteve.

Finalmente, para compor seu texto, lembre-se que existem as normas da ABNT para fazer citações, inserções de idéias de outros autores no corpo do seu trabalho, etc. Tabelas, gráficos, figuras inseridas no texto devem ser enumeradas e nomeadas, devendo constar a fonte das mesmas quando advirem de outros autores.

2.1.3 Pós-texto

No pós-texto, devem constar informações como anexos, referências bibliográficas ou bibliografias utilizadas no desenvolvimento do trabalho. Podendo, também, apresentar outras informações úteis para quem pretende consultar a monografia, tais como, glossário, índices, leis, ilustrações, testes ou questionários utilizados, etc.

3. SUGESTÕES FINAIS

Abaixo, seguem algumas sugestões que complementam esta nossa vontade de colaborar com as pessoas que por ventura estão precisando fazer sua monografia de final de curso, esperando que tais “dicas” possam ser úteis de alguma forma, em algum momento.

3.1. Evite fazer citações muito longas de autores que você está usando no texto. Caso seja preciso uma longa citação, “quebre-a” entremeando-a com colocações próprias.

3.2. Evite compor parágrafos muito longos, no qual a idéia principal do período fica perdida numa grande quantidade de frases entrepostas ao longo do mesmo.

3.3. Procure não ficar colocando parágrafos desconectados das idéias que vinham sendo expostas em parágrafos anteriores (encher lingüiça).

3.4. Quando for dar continuidade a uma idéia sob um outro ponto de vista, faça uma “ponte” entre elas. Não mude de assunto repentinamente.

3.5. Procure usar um só tipo de tratamento pronominal na redação do trabalho. Pode-se usar o “nós”, ou o “se”. O “eu” geralmente evita-se usar.

3.6. O trabalho precisa ter uma “consistência interna”, isto é, os assuntos devem estar concatenados compondo uma seqüência lógica.

3.7. Evite a prolixidade. Seja conciso na exposição das idéias. Não repita as mesmas coisas com outras palavras.

3.8. Procure usar as normas da ABNT para compor um trabalho de cunho acadêmico.

3.10 No seu trabalho de pesquisa para a monografia dê preferência por temáticas que sejam do seu gosto, ou que já fazem parte da sua prática profissional.

10. Não faça o trabalho apenas por fazer, para se livrar da monografia e obter logo o seu título de especialista. Se o desprazer acompanhar sua tarefa, ficará bem mais difícil terminá-la.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LUDKE, M. ; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica :elaboração de trabalhos cientificos. 11.ed., rev. e ampl. Porto Alegre : Sulina, 1986. 239p.

SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 2.ed. rev. e atual. São Paulo:

Martins Fontes, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMENTADA SOBRE OBRAS DE METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 153p. ISBN: 85-224-2300-8.

Sinopse: O processo de transmissão/aquisição de cultura, apesar de todo o avanço tecnológico observado na área de comunicações, ainda é fundamentalmente realizado através da leitura. Há, contudo, entre os professores universitários, a mesma queixa generalizada: os alunos não têm o hábito da leitura. O fato é que os estudantes não estão habituados a encarar a leitura como um processo mais abrangente, que envolva o leitor com o autor, não conseguindo prestar atenção, entender e analisar o que lêem. Tendo isso em vista, este livro divide-se em duas partes. A primeira (Requisitos Básicos) enfatiza A Importância da Leitura, Técnicas para Elaboração dos Trabalhos de Graduação, Técnicas de Pesquisa Bibliográfica, Fases de Pesquisa Bibliográfica, Partes que Compõem um Trabalho de Graduação, Normas para Redação dos Trabalhos e A Elaboração de Seminários. A Segunda parte (Introdução à Pesquisa Científica) traz informações sobre Métodos e Técnicas de Pesquisa, Pesquisa de Campo e Relatório de Pesquisa.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Referências bibliográficas : procedimento (14.001 - NBR-6023, ago/2000). [Rio de Janeiro]: ABNT, 2000. 19p.

Sinopse: Esta norma fixa as condições exigíveis pelas quais devem ser referenciadas as publicações mencionadas num determinado trabalho, relacionadas em bibliografias ou objeto de resumos ou recensões. Pode ser aplicada também à referenciação de material especial (microformas, mapas, gravações, filmes, etc.). Esta norma é destinada sobretudo a autores, editores e bibliotecários na compilação de referências para inclusão em bibliografias

­­­­­­­­­­­BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 102p. ISBN: 85-32600-182.

Sinopse: Contemporaneamente nada se faz sem o auxílio da pesquisa. A preocupação é racionalizar esforços e tempo na produção de bens, na implantação de serviços e descobertas de elementos que contribuam para a melhoria das condições de vida das populações. Não se trata de um modismo da época, mas sim de uma forma mais segura, encontrada e aperfeiçoada até os nossos dias por aqueles que se preocupam com o progresso técnico-científico e desenvolvimento social dos países.

BRANDÃO, C.R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. 252p.

Sinopse: O organizador apresenta vários trabalhos de outros autores, com o propósito de mostrar o que é a pesquisa participante, e como encontrar as definições concretas de uma metodologia aplicada para a elaboração de projetos de pesquisa na área social. Além disso, apresenta notas para debate sobre a pesquisa-ação através de Michel Thiollent.

BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 130p. BN: 8521612249.

Sinopse: Textos sobre o preparo de teses, dissertações e trabalhos científicos, abordando matéria relacionada a estrutura e organização, redação técnica e referenciamento bibliográfico, já se encontram à disposição da comunidade científica brasileira. Alguns, de autoria de organizações, São preparados com o objetivo de nortear a elaboração e a apresentação gráfica de seus próprios trabalhos; outros representam contribuições individuais, em geral editadas comercialmente..

ECO, U. Como se faz uma tese. 10.ed. São Paulo: Perspectiva, 1993. 170p. (Estudos).

Sinopse: "Como se faz uma tese" é, sem sombra de dúvida, o relato da experiência de um pesquisador, obra realizada, praticamente, nas fórmulas didáticas de um professor que conhece o ofício.

FRANÇA, C. Psicologia fenomenológica: uma das maneiraS de se fazer. Campinas: Ed. da Unicamp, 1989. 122p. ISBN: 85-268-0140-6.

Sinopse: Nesta obra, que é a publicação adaptada da tese de doutoramento do autor, tem-se passo a passo a maneira de se fazer a pesquisa psicológica com enfoque fenomenológico. Apresenta com base na Fenomenologia , uma pesquisa qualitativa que analisou e interpretou o discurso de alunos formandos, em de Pedagogia, da Faculdade de Educação da Unicamp. Conforme o título, o autor propõe uma das maneiras de se fazer pesquisa na área da Psicologia com base enomenológica.

FRANÇA, J.L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 4.ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998. 213p. (Aprender). ISBN: 8570411537.

Sinopse: Esta obra baseada nas normas da ABNT, constitui, hoje, um sucesso editorial. Esta Quarta edição, revista e ampliada, traz, dentre outras novidades, orientações para a referenciação de documentos eletrônicos, continuando, dessa forma, a cumprir a finalidade de acompanhar as inovações que sempre surgem nesse campo, e orientar de modo prático e funcional, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, editores, e todos aqueles que estão envolvidos com a produção científica.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 206p. ISBN:85-224-2270-2.

Sinopse: Este livro, apresentado em sua 5ª edição, tem como propósito fundamental o de proporcionar aos estudantes tanto as bases conceituais quanto os instrumentos técnicos necessários para o desenvolvimento de pesquisas nos diferentes campos das ciências humanas e sociais. Trata-se de um livro introdutório, elaborado, porém, com a preocupação de permitir que seu usuário se capacite não apenas para a elaboração de um projeto de pesquisa, mas também para sua execução e apresentação

HIRANO, S. (Org.). ; ABRAMO, P. (Colab.) et al. Pesquisa social : projeto e planejamento. 2.ed. São Paulo: T.A. Queiroz, 1988. 232p. (Biblioteca básica de ciências sociais. Série 2. Textos ; v.1). ISBN: 8585008830.

Sinopse: Este é um livro, assegura o autor, de importância básica indiscutível para os que se iniciam na pesquisa social e que tem assegurado desse já um lugar destacado e preferencial na bibliografia pertinente ao assunto. Na Segunda parte são apresentados exemplos expressivos e já clássicos, entre nós, de especificação de áreas de estudo e de formulação de plenos de pesquisa que se transformam em paradigma de métodos de investigação social, ilustrando toda uma concepção da ciência social e do seu significado prático.

KERLINGER, F.N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU, [s.d.]. 378p. ISBN: 8512603402.

Sinopse: O objetivo principal desta obra é permitir a compreensão da ciência e da pesquisa. As noções fundamentais da pesquisa científica são apresentadas de modo significativo e não-técnico, sem prejuízo da profundidade e da exatidão. O autor mostra, com bastante clareza, como são feitas as pesquisas em várias áreas de estudo, como a Psicologia, a Educação e a Sociologia, embora sua preocupação seja a de aproximar os princípios de todas as ciências.

LAVILLE, C. ; DIONNE, J. A construção do saber : manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed ; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1999. 340p. ISBN: 8573074892.

Sinopse: Através deste manual, professores e universitários poderão encontrar as bases epistemológicas que fundamentam diferentes formas de produção do conhecimento; as operações mentais e práticas constitutivas do processo de produção de um conhecimento novo ou original; os elementos básicos de análise estatística visando a orientar os pesquisadores a tirarem o máximo de proveito do potencial da informática. Este livro também oferece uma indicação das principais fontes documentais brasileiras e internacionais no campo das ciências humanas.

LEWIS, I.W. Trabalhos acadêmicos: orientações e normas. Manaus: EDUA, 1999. 92p.

Sinopse: Esta obra publicada pelo Prof. Isaac Warden Lewis da Universidade do Amazonas, traz orientações sobre a leitura, os tipos de documentações, a produção de texto para os diversos tipos de trabalhos acadêmicos, além da estruturação e exemplificação das normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. Traz ainda, alguns textos produzidos por alguns autores da Universidade do Amazonas.

LUDKE, M. ; ANDRÉ, M.E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. (Temas básicos de educação e ensino).

Sinopse: Estas duas professoras doutoras da Puc do Rio de Janeiro apresentam de maneira muito facilitada os diferentes tipos de pesquisa em educação, que adotam uma abordagem qualitativa para sua realização. Muito bom este livro para quem deseja conhecer o que é pesquisa qualitativa.

MARCONI, M.A. ; LAKATOS, E.M. Técnicas de pesquisa : planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 1982.

Sinopse: Este livro constitui um valioso apoio aos professores e alunos, pois está voltado para a instrumentação técnica do trabalho sistemático da informação e da bibliografia. Trata-se de um trabalho meticuloso que enfoca a necessidade e a importância da informação, o papel da pesquisa bibliográfica na pesquisa científica, a normalização das referências bibliográficas, a forma mais conveniente de utilizar citações e a elaboração de trabalhos científicos (monografias, dissertações, teses, artigos, comunicações, papers, trabalhos didáticos, resumos de textos e resenhas bibliográficas).

MINAYO, M.C.S. (Org.) et al. Pesquisa social : teoria, método e criatividade. 7.ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 80p. (Temas sociais). ISBN: 8532611451.

Sinopse: Este livro introduz o estudante de graduação ao mundo da investigação social e da pesquisa qualitativa. Pela sua linguagem simples e objetiva atende aos interesses dos universitários das mais diferentes áreas que desejam aprender a escrever um projeto de pesquisa e iniciar-se no trabalho empírico.

MIRANDA, J.L.C. ; GUSMÃO, H.R. Projetos & monografias. Niterói: Intertexto, 1999. 109p. ISBN: 8587258044.

Sinopse: A redação científica possui alguns pontos fundamentais que devem ser observados pelo autor. Problemas redacionais serão resolvidos no momento que normas básicas de conduta na redação forem seguidas. Com estes parâmetros, esta obra apresentação um delineamento básico e diretrizes da estruturação de projetos e monografias, que irão auxiliar muito aos pesquisadores e demais categorias que pretendem elaborar trabalhos técnico-científicos.

MONTEIRO, G. Guia para elaboração de projetos, trabalhos de conclusão de curso (TCCs), dissertação e teses. São Paulo: Edicon, 1998. 73p. ISBN:85-290-0080-3.

Sinopse: O trabalho acadêmico, quer de graduação, quer de pós-graduação, não prescinde de seguir as normas técnicas vigentes. Uma pesquisa científica elaborada com critérios elaborada com critério pesauisa científica elaborada com o critério.

OLIVEIRA, S.L. Tratado de metodologia científica : projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997. ISBN: 8522100705.

Sinopse: A Metodologia estuda os meios ou métodos de investigação do pensamento correto e do pensamento verdadeiro, e procura estabelecer a diferença entre o que é verdadeiro e o que não é, entre o que é real e o que é ficção. Este livro está dividido em quatro partes para facilitar a exposição da Metodologia, como parte da Ciência. Parte I :- Generalidades; Parte II :- Estudando a Ciência; Parte III :- Fazendo a Ciência; Parte IV :- Escrevendo a Ciência.

PÁDUA, E. M. M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 6.ed.rev.amp. Campinas: Papirus, 2000. 120p. ISBN: 85-308-0607-7. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

Sinopse: O objetivo deste texto é oferecer diretrizes básicas para o desenvolvimento das atividades de pesquisa, a partir dos elementos que a nossa prática docente tem identificado como sendo os conhecimentos básicos para se iniciar uma pesquisa com caráter científico.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS. Faculdade de Biblioteconomia. Projeto Disque-Biblio. Normalização de trabalhos acadêmicos e referências bibliográficas. Campinas: DCE-Sempre Ousar, 1997. 52p.

Sinopse: Esta obra que foi publicada pela equipe de profissionais bibliotecários e estudantes de graduação em Biblioteconomia, é uma obra instrutiva a todos aqueles que desejam padronizar os seus trabalhos acadêmicos de forma prática e clara. Apesar de já se apresentar defasada na questão das referências bibliográficas, a estruturação ainda obedece as normas vigentes de Documentação, inclusive a normalização de documentos eletrônicos. Ver também outras obras sobre Normalização e Referências.

REY, L. Planejar e redigir trabalhos científicos. São Paulo: Edgard Blucher, 1987. 240p.

Sinopse: Escrito para aqueles que se iniciam no campo da pesquisa e da publicação de trabalhos científicos, bem como para os que desejam melhorar sua técnica de redação de projetos de pesquisa ou de seus resultados, este livro compreende duas partes: uma em que se discute o uso do método científico, a forma de redigir um projeto de investigação, e onde se indicam as principais fontes de financiamento para assegurar sua execução. Outra, onde são resumidas as boas regras de redação de um trabalho para publicação em revistas científicas.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 144p. ISBN:8532600271.

Sinopse: Este trabalho se destina aos principiantes, isto é, aos que estão se iniciando no estudo de métodos e técnicas de pesquisa científica. E seu objetivo é servir de roteiro para ajudar os alunos a acompanharem as explicações e outras orientações dadas pelo professor. O nosso intuito é apresentar, de maneira simples, as noções básicas necessárias à elaboração de um projeto de pesquisa.

RUIZ, J.A. Metodologia científica : guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1979.

Sinopse: A Metodologia Científica, quanto ao conteúdo selecionado para este manual, pertence ao núcleo das disciplinas básicas de cursos superiores de diversas áreas. Em razão de sua função auxiliar e propedêutica, esta disciplina é ministrada no primeiro semestre de vários cursos. Sugere como descobrir tempo para estudar, como planejar a utilização mais eficiente desse tempo, quer em sala, quer em reuniões de grupo, quer em sessões de trabalho individual de preparação e revisões de aula. Destaca-se o tratamento dado pelo autor ao tema Leitura Trabalhada bem como às técnicas para a Elaboração e Redação de Trabalhos de Pesquisa.

SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 2.ed. rev. e atual. São Paulo: Martins Fontes, 1993. (Ensaio superior). ISBN: 8533601662.

Sinopse: Como o próprio título indica, o autor vai orientando o leitor nos diversos passos que devem ser seguidos para a elaboração deste tipo de trabalho de cunho acadêmico.

SANTOS, G.S. ; PASSOS, R. (Colab.). Manual de organização de referências e citações bibliográficas para documentos impressos e eletrônicos. Campinas: Ed. Unicamp ; Autores Associados, 2000. 92p.

Sinopse: Este manual, baseado nas normas da ABNT e ISO, é de grande valia para a área de documentação, mesmo porque mostra como o pesquisador deve organizar as suas referências bibliográficas para documentos impressos e eletrônicos. Trata-se de uma obra obrigatória à biblioteca de todos aqueles que se lançam à produção de trabalhos acadêmicos e relatórios de pesquisa. De fato, com o advento da Internet, as rotinas de normalização sofreram significativas mudanças. Essas mudanças são aqui incorporadas, dentro de uma clareza meridiana.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2000. 279p. ISBN: 8524900504.

Sinopse: Buscando contribuir para a superação da limitação de obras em metodologia, este livro fornece diretrizes lógicas, metodológicas e técnicas para a formação de adequados hábitos de estudo, de leitura e análise de textos, de utilização de instrumentos de trabalho acadêmico, de debate coletivo, de produção e sistematização do conhecimento.

TAFNER, M. A.; TAFNER, J.; FISCHER, J. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá, 2000. 172p.

Sinopse: Este trabalho se destina aos acadêmicos dos primeiros semestres da Universidade. O principal objetivo desta obra é oferecer subsídios básicos para a elaboração e apresentação de um trabalho acadêmico que pode ser apenas um simples trabalho de uma disciplina do curso de graduação ou uma tese de doutorado.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 6.ed. São Paulo: Cortez, 1994. ISBN: 8524900296.

Sinopse: Esta é um tipo de pesquisa com enfoque qualitativo, bastante usada em situações de pesquisa em que o pesquisador é um observador participante e um transformador da realidade vivenciada, em função das situações e resultados que vão sendo obtidos no decorrer da pesquisa.

TRALDI, M.C. ; DIAS, R. Monografia passo a passo. Campinas: Ed. Alínea, 1998. 95p. ISBN: 8586491233.

Sinopse: Esta obra elaborada por professores de Metodologia da Pesquisa, enriquece o contexto de publicações almejadas na organização e normalização de documentos. Apresenta roteiro para elaboração de monografia e referências bibliográficas.

TRIVINOS, N.A.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais : a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Ática, 1987. (p.?)

Sinopse: O autor apresenta uma introdução à pesquisa qualitativa bem fundamentada. Seu texto é voltado para a educação. No entanto, suas colocações sobre o assunto servem para profissionais em geral da área de ciências sociais. Ressaltamos duas partes do capítulo 5: uma que apresenta a técnica de análise de conteúdo e outra que sintetiza princípios para a interpretação dos dados na pesquisa qualitativa.

VASCONCELLOS, L. Planejamento da pesquisa. 2.ed. São Paulo: EDUC, 2000.

Sinopse: Esta obra elaborada para aqueles que querem uma boa estruturação em seu trabalho é ótima. Apresenta um ótimo roteiro para elaboração dos trabalhos científicos, trazendo uma metodologia adequada.

Publicado em 09/05/2003 12:34:00


Carlos França, Gildenir Carolino Santos, Sérgio Goldenberg - CARLOS FRANÇA: Prof. Livre Docente da Faculdade de Educação da Unicamp,Departamento de Psicologia Educacional. Professor de pós-graduação em Psicopedagogia, ministrando as disciplinas Introdução à Psicopedagogia, Fundamentos de Psicopedagogia, Metodologia da Pesquisa. GILDENIR DOS SANTOS:Bacharel em Biblioteconomia, Mestre em Educação pela Unicamp na área de pesquisa “Educação, Ciência e Tecnologia. Atualmente,Diretor da Biblioteca da Faculdade de Educação da Unicamp. Várias Publicações na área . Professor de Normas Técnico-científicas em vários cursos, inclusive Psicopedagogia. SÉRGIO GOLDENBERG - Psicológo clínico. Prof. Livre docente da Faculdade de Educação da Unicamp. Especialista em Psicologia da Aprendizagem. Ex-coodenador do curso de Pedagogia FE/Unicamp. Ex-chefe de Departamento da Psicologia Educacional da Unicamp. Atualmente, Professor do Curso de Psicopedagogia e Coordenador dos Cursos de Pós-graduação do Instituto Superior de Ciências Aplicadass (ISCA), Limeira/SP.

Fonte: http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=416

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com