quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Por que os Devotos de Krishna Não Comem Alho e Cebola?

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Kurma Dasa

Kurma Dasa, o mais famoso cozinheiro do movimento Hare Krishna e estrela do programa Cooking with Kurma, responde à pergunta.

“Por que os devotos de Krishna não comem alho e cebola?”. Essa é uma das perguntas mais comuns feitas a mim. Aqui está a minha resposta curta: como um devoto de Krishna e praticante de bhakti-yoga, eu não como alho nem cebola porque eles não podem ser oferecidos a Krishna.
Aqui está a minha resposta mais longa: você talvez saiba que a cebola e o alho são membros da família botânica aliáceos (alliums) – juntamente com o alho-poró, cebolinha e chalotas.
Segundo o ayurveda, a ciência médica clássica da Índia, os alimentos são agrupados em três categorias – sattvarajas e tamas, respectivamente “bondade”, “paixão” e “ignorância”. Cebola e alho, e as outras plantas aliáceas, são classificadas como rajas e tamas, o que significa que aumentam a paixão e a ignorância.
Aqueles que se submetem a cozinhar ao puro estilo brahmana da Índia, entre os quais me incluo, e vaishnavas – seguidores do Senhor Vishnu, Rama e Krishna – gostam de cozinhar apenas com alimentos da categoria sattva. Esses alimentos incluem frutas frescas, legumes e ervas aromáticas, produtos lácteos, grãos, legumes e assim por diante. Especificamente, vaishnavas não gostam de cozinhar com alimentos rajásicos ou tamásicos porque eles não podem ser oferecidos à Divindade.
Alimentos rajásicos e tamásicos também não são usados porque são prejudiciais para a meditação e atividades devocionais. “Alho e cebola são rajas e tamas e são proibidos aos yogis porque enraízam a consciência mais firmemente no corpo”, diz Dr. Robert E. Svoboda, famosa autoridade no ayurveda.
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Kurma Dasa, autor deste artigo e o mais famoso chef do Movimento Hare Krishna.
Alguns ramos da medicina ocidental dizem que os alliums têm benefícios específicos à saúde; o alho é respeitado, pelo menos nos círculos médicos alopatas, como um antibiótico natural. Nos últimos anos, embora as implicações dos resultados cardiovasculares do allium vegetal tenham sido estudadas com algum detalhe, as implicações clínicas do consumo da cebola e do alho a partir deste ponto de vista ainda não são bem compreendidas.
No entanto, ainda há muitas coisas negativas a se dizer sobre o alho e a cebola. Pouco conhecido é o fato de que o alho no estado bruto pode carregar nocivas (potencialmente fatais) bactérias do botulismo. Talvez tenha sido com consciência disso que o poeta romano Horácio descreveu o alho como “mais prejudicial do que cicuta”.
Deve ser salientado que o alho e a cebola são evitados pelos espiritualistas porque estimulam o sistema nervoso central e podem perturbar votos de celibato. O alho é um afrodisíaco natural. O ayurveda sugere que é um tônico para a perda de potência sexual por qualquer motivo, debilidade sexual, impotência por excesso de vida sexual e esgotamento nervoso decorrente de hábitos sexuais dissipativos. Afirma-se que é especialmente útil para os idosos com tensão nervosa e diminuição da potência sexual.
Os taoístas perceberam há milhares de anos que as plantas da família aliácea eram prejudiciais para os seres humanos em seu estado saudável. Em seus escritos, o sábio Tsang-tsé descreveu os alliums como “os cinco vegetais perfumados ou picantes” e disse que cada um tem um efeito negativo sobre um dos seguintes cinco órgãos – fígado, baço, pulmões, rins e coração. Respectivamente, as cebolas são prejudiciais para os pulmões, o alho para o coração, alho-poró para o baço, cebolinha-capim para o fígado e cebolinha comum para os rins.
Tsang-tsé disse que esses vegetais pungentes contêm cinco tipos diferentes de enzimas que causam “hálito repugnante, odor extremamente desagradável no suor e movimentos do intestino, e levam a ocupações lascivas, aumentam a agitação, ansiedade e agressividade”, especialmente quando consumidos crus.
Coisas semelhantes são descritas no ayurveda. “Além de produzir hálito e odor corporal, essas plantas (aliáceas) induzem irritação, agitação, ansiedade e agressividade. Assim, são prejudiciais física, emocional, mental e espiritualmente”.
De volta à década de 1980, em sua pesquisa sobre o funcionamento do cérebro humano, o Dr. Robert [Bob] C. Beck descobriu que o alho tem um efeito negativo sobre o cérebro. Ele constatou que o alho de fato é tóxico para o homem porque seus íons de hidroxila sulfona penetram a barreira hemato-encefálica e são tóxicos para as células do cérebro.
Beck explicou que, desde os anos 50, sabia-se que o alho reduz o tempo de reação de duas a três vezes quando consumidos por pilotos em testes de voo. Isso ocorre porque os efeitos tóxicos do alho “dessincronizam” as ondas do cérebro.
Precisamente pela mesma razão, a família de plantas do alho tem sido amplamente reconhecida como sendo prejudicial aos cães.
Mesmo quando o alho é usado como alimento na cultura chinesa, é considerado nocivo para o estômago, o fígado e os olhos, bem como causa de tontura e de energia dispersada quando consumidos em quantidades imoderadas.
Nem sempre o alho é visto como tendo propriedades totalmente benéficas na culinária e na medicina ocidental. É amplamente aceito entre os profissionais de saúde que, além de matar bactérias nocivas, o alho também destrói as bactérias benéficas, que são essenciais para o bom funcionamento do sistema digestivo.
Praticantes de Reiki explicam que alhos e cebolas estão entre as primeiras substâncias a serem expulsas do sistema de uma pessoa – juntamente com o tabaco, álcool e medicamentos farmacêuticos. Isso torna evidente que aliáceos têm um efeito negativo sobre o corpo humano e devem ser evitados por razões de saúde.
A medicina homeopática chega à mesma conclusão quando se reconhece que a cebola vermelha produz uma tosse seca, olhos lacrimejantes, espirros, corrimento nasal e outros sintomas familiares relacionados com o frio quando consumidos.
Estas são apenas algumas das razões para eu evitar alho-poró, cebolinha, alho e cebola.
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Por que não comer alho e cebola?

A seguinte história foi contada por Sripad Madhava Maharaja:

    Na Satya-yuga, os sábios executavam sacrifícios gomedha (vaca) e asvamedha (cavalo) para o bem-estar de todo o universo. Uma vaca e um cavalo velhos eram sacrificados sendo cortados em pedaços e colocados no fogo. Posteriormente, os rsis (sábios) proferiam mantras e o mesmo animal voltava à vida em um belo e jovem corpo.
   Certa vez, a esposa grávida de um sábio que estava prestes a executar o sacrifício gomedha teve um forte desejo de comer. Ela ouviu que se durante a gravidez a pessoa tivesse desejo de comer e tal desejo não fosse atendido, o bebê recém-nascido teria saliva saindo de sua boca constantemente. Isso seria desagradável para a mãe e para a criança.
   A esposa do sábio teve um forte anseio por comer carne, e secretamente pegou um pedaço de carne do corpo da vaca oferecida em sacrifício. Ela escondeu esse pedaço e planejava comer rapidamente. Mais tarde, quando o sábio estava terminando o sacrifício e proferindo os mantras para que a vaca voltasse à vida, notou que faltava um pequeno pedaço no lado esquerdo. Ele ficou surpreso porque isso nunca havia acontecido. Em meditação, o sábio realizou que sua esposa havia pegado um pedaço de carne durante o sacrifício.
   Devido ao efeito dos mantras proferidos pelo sábio, havia vida no pequeno pedaço de carne. A esposa entendeu o que aconteceu e rapidamente o jogou para longe. Logo em seguida brotaram lentilhas vermelhas do sangue da carne, alhos brotaram dos ossos e cebolas e cenouras brotaram da carne. Por isso, esses alimentos nunca são consumidos por um Vaisnava. Eles são alimentos no modo da ignorância.

[Um devoto pode perguntar, “Por que nosso Prabhupada, Srila Bhaktivedanta Swami Maharaja, permitiu que cenouras fossem consumidas se elas são tão ruins?". A resposta foi gentilmente dada por ele mesmo, em 1969, em Boston. Ele disse:” Se eu contasse a vocês todas as regras e regulações agora, vocês desmaiariam. Então por agora, sigam as regras que eu dei e façam um balanço cantando Hare Krsna”. Ele também frequentemente dizia que estava seguindo a linha de direção dada por seu Guru Maharaja; ou seja, induziu os Ocidentais a primeiro cantar Hare Krsna, e à medida em que eles se tornassem mais e mais estabelecidos nessa prática, as regras e regulações viriam gradualmente.]

[Os cientistas americanos descobriram em seus laboratórios que há 21 tipos diferentes de venenos na cebola e no alho; então esses não são alimentos inofensivos.]

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http://adorandokrishna.blogspot.com/2008/09/alho

Pronunciamento do Padre Paulo Ricardo a respeito das polêmicas envolvend...




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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Paradigma: O que é, Exemplos, Conceito e Definição

Quer aprender o que é paradigma e entender como quebrar velhos padrões para atingir todos os seus objetivos?
Então, você chegou ao lugar certo.
O conceito de paradigma remete aos modelos de comportamento que regem a sociedade.
Da mesma forma que os padrões estabelecidos auxiliam no desenvolvimento da ciência e do desenvolvimento pessoal, eles também podem atuar no sentido contrário quando se tornam barreiras para inovações e mudanças.
Assim, uma quebra de paradigma é necessária para sair da zona de conforto, superar crenças limitantes e se tornar a melhor versão de si mesmo.
Para isso, vale a pena entender como dar esse primeiro passo e conhecer ferramentas que podem ajudá-lo a desafiar obstáculos e alcançar um patamar mais elevado em sua vida pessoal e profissional.
Ficou interessado? Então, siga a leitura.

O Que é Um Paradigma?


O paradigma é algo que serve como modelo, exemplo ou padrão.
Mas essa é apenas a definição do dicionário para o uso comum que essa palavra adquiriu ao longo do tempo.
Você já deve ter ouvido falar na famosa “quebra de paradigma” e se deparado com paradigmas de todos os tipos.
Então, vamos começar entendendo que esse termo vai muito além de uma simples padronização.
A ideia mais aceita de paradigma remete ao filósofo Thomas Kuhn (1922-1996), autor da obra A Estrutura das Revoluções Científicas (Perspectiva, 1997).
O livro de Kuhn deu origem a uma nova abordagem de estudos sociais da ciência, pois situa os paradigmas científicos de um ponto de vista histórico.
Assim, nas palavras do autor, paradigma é uma estrutura mental composta por teorias, experiências e métodos que serve para organizar a realidade e seus eventos no pensamento humano.
Outro aspecto importante é que, para Kuhn, o paradigma é compartilhado pelos indivíduos de uma determinada comunidade científica.
Ou seja, a partir do momento que um conjunto de crenças, valores e técnicas é aceito por todos em um grupo de cientistas, ele se torna um paradigma.
Analisando de perto, parece que o paradigma não deixa de ser um padrão, como diz o senso comum.
A diferença é que esse padrão é mais complexo, enquanto as pessoas costumam usar o termo paradigma para se referir a qualquer modelo ou conceito generalizado.
Então, quando alguém diz que está quebrando paradigmas, o rompimento com as ideias anteriores é muito mais profundo.
Para ficar mais fácil, imagine que o paradigma é uma lente de óculos, por meio da qual você enxerga o mundo de um determinado modo.
Sem a lente apropriada, a imagem ficaria distorcida.
Por isso os paradigmas são fundamentais para ordenar os fenômenos e nos situar na realidade.
Ainda não ficou totalmente claro?
Então, vamos aos exemplos.

Exemplos de Paradigmas


Há inúmeros exemplos de paradigmas em diversas áreas do conhecimento, pois cada uma possui seu próprio conjunto de referências e leis fundamentais.
Vale lembrar que esses paradigmas estão em constante evolução e também incluem conflitos de perspectivas diferentes.
Afinal, por mais que exista um paradigma vigente, sempre há espaço para discussões e novas ideias – ou não teríamos avançado tanto no conhecimento.
Por exemplo, dentro do campo da educação, temos o paradigma da educação inclusiva, que vem se destacando entre os especialistas da área.
O desenvolvimento sustentável também pode ser considerado um novo paradigma na sociedade capitalista, abrangendo diversas áreas de estudo.
Já na psiquiatria, os velhos paradigmas que consideravam qualquer desvio da normalidade como doença estão sendo superados, dando lugar a uma visão mais humana da saúde mental.
Esses são alguns exemplos de paradigmas, que também mostram seu caráter transitório no pensamento humano.
Agora que você está mais à vontade com o conceito, vamos aprofundá-lo.

Paradigma Científico


O paradigma científico pode ser compreendido como uma realização científica universalmente conhecida, que por certo tempo oferece problemas e soluções-modelo para os pesquisadores.
Quem disse isso foi o próprio Kuhn, que enxerga os paradigmas como verdadeiros “solucionadores de quebra-cabeças”.
Com a ajuda deles, os cientistas conseguem resolver problemas teóricos e experimentais, desde que se comprometam com o método proposto.
Assim, o paradigma científico diz quais são os problemas e ao mesmo tempo apresenta as soluções com regras e processos bem definidos.
Quando o cientista aceita o paradigma, ele também concorda com suas concepções e adota uma determinada forma de enxergar e abordar o universo.

O que é um Paradigma na Pesquisa Científica?


O paradigma na pesquisa científica cumpre sua função de fornecer problemas e soluções-modelo para cada projeto.
Como já vimos, os paradigmas orientam comunidades científicas com ferramentas conceituais, teóricas e metodológicas.
Desse modo, oferecem uma estrutura com o grupo aceito de teorias, métodos e maneiras de definir dados na pesquisa.
Ou seja, o paradigma escolhido é fundamental para determinar os rumos da pesquisa.
Os paradigmas mais utilizados são o fenomenológico e positivista, que representam tendências quase opostas na ciência.
Na fenomenologia, o pesquisador enxerga um mundo socialmente interpretado e utiliza dados qualitativos.
Já no positivismo, o pesquisador enxerga um mundo totalmente objetivo e tende a trabalhar com dados quantitativos.
É claro que estamos simplificando, mas o importante é compreender o uso do paradigma na pesquisa científica.
A seguir, vamos explorar o paradigma em algumas áreas do conhecimento.

Paradigma de Acordo Com As Ciências Humanas

O campo das Ciências Humanas é bastante amplo, mas é possível identificar alguns paradigmas clássicos utilizados na Antropologia, História, Economia e Sociologia.
Nas Ciências Humanas, o paradigma funciona como um “guarda-chuva” que abriga várias teorias, ao invés de uma única concepção.
Segundo Ivan Domingues, autor do livro Epistemologia das Ciências Humanas – positivismo e hermenêutica (Edições Loyola, 2004), o paradigma aparece como um segmento do real que aloja o princípio das coisas.
O autor também define o paradigma como uma chave do mundo que é entregue à humanidade, oferecendo um modelo para conhecer o real.
Assim, chegamos a alguns paradigmas tradicionais das Ciências Humanas como o paradigma da produção de Marx, paradigma da religião em Durkheim e paradigma da ação em Weber.

Paradigma de Acordo Com a Filosofia


A Filosofia reconhece o conceito de paradigma clássico em Platão, com sua Teoria das Ideias.
Na visão platônica, o paradigma é um modelo exemplar que esse encontra em um mundo totalmente abstrato.
Ou seja, Platão via o paradigma como um arquétipo, um modelo original e ideal que representa as coisas concretas do nosso mundo.
Já a visão contemporânea da filosofia traz o conceito que vimos lá no início, apresentado por Thomas Kuhn.
Inclusive, Platão e Kuhn concordam em alguns pontos, pois ambos enxergam uma função normativa no paradigma, que exerce uma autoridade sobre o conhecimento durante certo período.

Paradigma de Acordo Com a Linguística

Segundo o pai da linguística, Ferdinand de Saussure, o paradigma é um conjunto de elementos que se associam na memória e formam novas combinações para revelar os significados.
Para o autor, a linguagem se organiza em dois movimentos: o eixo sintagmático e o eixo paradigmático.
Assim, o sintagma é entendido na direção horizontal, como a sequência linear que utilizamos para formar qualquer frase, enquanto o paradigma opera no eixo vertical, mostrando todas as possibilidades de palavras que se encaixariam nessa frase.
É um tanto complexo, mas o que importa é o valor de regulamento que o paradigma tem na linguística, servindo como critério de validação para o significado.
Assim, olhando de longe, conseguimos encontrar semelhanças em todos os conceitos de paradigma.

O que é um Paradigma Social?


Depois de retomar a história do termo e visitar algumas disciplinas, chegamos à ideia de paradigma social: o paradigma no contexto sociocultural.
Antes de qualquer coisa, o nosso conhecimento sobre o universo depende desses aspectos:
  • Nossas estruturas mentais e ordenação do pensamento
  • Nossas emoções e sentimentos
  • Informações próprias do nosso tempo e contexto histórico
  • Formulações da ciência da nossa época
  • Organização da nossa sociedade
  • Cultura vigente em nossa comunidade.
Você concorda que tudo isso influencia nossa forma de pensar, agir e julgar o mundo?
Assim, podemos encarar o paradigma social como uma visão de mundo que conquista a opinião pública, um conjunto de regras e práticas influenciado pela sociedade, cultura e ciência dos nossos tempos.
É por isso que o paradigma social está em constante evolução: nossos hábitos, valores, crenças e práticas compartilhados estão sempre mudando.
Basta pensar que a escravidão já foi um paradigma social em dado momento da história – e no Brasil só foi abolida em 1888.
Do mesmo modo, diversos paradigmas sociais já se transformaram radicalmente ao longo da história.
Agora que você já sabe tudo sobre paradigmas, vamos descobrir como e por que quebrá-los.

O que Significa a Quebra de Paradigmas?


A famosa quebra de paradigmas significa a mudança do sistema de valores, práticas e crenças anterior, que é substituído por uma nova visão.
Vamos recorrer a Kuhn mais uma vez para entender o processo de quebra de paradigmas.
Segundo o autor, existem cinco etapas fundamentais da ciência:
  1. Pré-paradigmática: várias teorias convivem no mesmo espaço
  2. Paradigmática: um paradigma é aceito por todos e se torna consenso
  3. Ciência normal: as regras do sistema hegemônico se mantêm
  4. Crise: começam a surgir problemas e discordâncias do paradigma
  5. Revolução: o paradigma antigo é substituído por um novo.
Do mesmo modo, os paradigmas sociais passam por crises e revoluções, renovando nossas ideias e visão de mundo de tempos em tempos.
Assim, você quebra um paradigma quando rompe com valores e crenças ultrapassados e dá lugar a ideias novas – e mais coerentes.
Mas derrubar essas estruturas não é um processo simples, muito menos rápido.
Somente as trocas, diálogos e interconexões geram as quebras de paradigmas que precisamos para avançar, como indivíduos e como sociedade.
Por outro lado, você já notou que as pessoas têm medo de mudanças?
Estamos falando sobre profundas transformações nos paradigmas da sociedade, mas, muitas vezes, não conseguimos mudar um simples hábito do dia a dia.
O neurocientista Dean Burnett investiga a resistência do cérebro humano às mudanças e afirma que somos programados para ver as incertezas do novo como ameaças em potencial.
Desse modo, a quebra de paradigmas é um desafio para a ciência, para a sociedade e para nós mesmos.
Mas, felizmente, é possível melhorar nossa capacidade de lidar com essas rupturas.
Afinal, toda evolução exige mudança – e quem não se movimenta, não avança.

O Coach e os Paradigmas


Finalmente, nos deparamos com o profissional especialista em lidar com os paradigmas: o coach.
O coaching é uma metodologia de alto nível que tem como objetivo desenvolver pessoas e extrair seu potencial máximo, a partir da gestão de competências e aprendizagem assistida.
Logo, o coach atua como um facilitador para ajudar você a definir seus objetivos, superar obstáculos e alcançar resultados extraordinários em todas as áreas da vida.
Existem vários tipos de coaching, que estão agrupados em duas grandes categorias: profissional e pessoal.
Assim, temos o coaching executivo, coaching de vida, coaching de relacionamentos, coaching financeiro, coaching de liderança e muitas outras abordagens para o sucesso na carreira, na família e nas relações.
O que todos os métodos de coaching têm em comum é o foco na mudança de comportamento.
Para alcançar objetivos, é preciso ter coragem para enfrentar o novo.
Mas, quando o assunto é mudança, temos que olhar para dentro, onde repousam nossos medos e incertezas.
É aí que entra o coach, o responsável por guiar sua autodescoberta por meio de perguntas poderosas.
Na sessão de coaching, você vai descobrir quais são os paradigmas que devem ser quebrados para alcançar seu pleno desenvolvimento e realização pessoal.
Como? Identificando suas crenças limitantes e mirando na zona de conforto.
Acompanhe o que significa cada conceito:

Crenças Limitantes

As crenças limitantes são regras que fixamos dentro de nós, de forma consciente ou não, que têm o poder de facilitar ou dificultar nossos objetivos.
Muitas pessoas não percebem que possuem crenças negativas sobre si próprias, que limitam a capacidade de perseguir seus sonhos e lutar pelo que desejam.
Assim, a missão do coach é transformar as crenças limitantes em crenças propulsoras, fazendo com que seu cérebro trabalhe ao seu favor – e não contra você.
Para isso, os profissionais do coaching utilizam técnicas avançadas como a Programação Neurolinguística (PNL), capazes de reprogramar nossas emoções e concepções.
Como as crenças limitantes estão muito enraizadas no pensamento, é difícil percebê-las e tomar alguma atitude para superá-las.
Veja se consegue se identificar com estas crenças limitantes:
  • Estou a um passo de tomar uma decisão importante, mas algo me impede
  • Já deixei de fazer algo que queria muito por medo de fracassar
  • Questiono constantemente minha capacidade e potencial
  • Quando tento me estimular a adotar um hábito saudável, parte de mim não acredita no meu potencial de mudança
  • Se encontro um desafio no trabalho, tendo a me achar incapaz para solucionar o problema sozinho
  • Às vezes, sinto que perco oportunidades por achar que não as mereço
  • Vivo dizendo que “não nasci pra isso” quando me deparo com desafios.

Zona De Conforto

A zona de conforto também poderia ser chamada de seção dos velhos paradigmas.
Afinal, é onde reinam nossas crenças limitantes e ideias que impedem ou dificultam a mudança de comportamento.
Logo, a tarefa do coach é ajudar você a mapear sua zona de conforto e localizar os paradigmas que precisam ser rompidos.
Depois de tudo que aprendeu sobre paradigmas, você deve imaginar o poder que essas ideias têm para conduzir nossas vidas.
O coach conhece muito bem esse potencial, e por isso é o profissional indicado para tirar você da zona de conforto de uma vez por todas.
Portanto, se você quer desvendar seus paradigmas e transformar sua vida, o coach é seu grande aliado nessa jornada revolucionária.

Conclusão


Como vimos, a quebra de paradigma é essencial para chegar mais longe (e mais perto dos seus sonhos).
Em diferentes momentos, você já deve ter experimentado a sensação de estar preso aos seus padrões de comportamento.
Parece que fazer diferente é muito complicado, não?
Que o “lado de lá” é inalcançável e que a situação atual não é a ideal, mas pelo menos não representa tantos perigos.
Mas é esse apego à zona de conforto que traz os maiores riscos.
A estagnação pode levá-lo a um caminho bem diferente do que você gostaria de seguir.
Por isso, é necessário tomar a decisão de superar suas crenças limitantes.
E para começar, vale a pena conhecer o coaching, uma metodologia de desenvolvimento pessoal e profissional que capacita o coachee a quebrar paradigmas e atingir seus objetivos.
Trata-se de uma espécie de mentoria eleva o indivíduo a um novo patamar de autoconhecimento, autoconfiança e capacidade de superação.
Com o coaching, você entende quais são suas maiores potencialidades e direciona seu foco para o que realmente fará você crescer no longo prazo.
Ao longo dessa jornada, você vai enxergar com clareza suas metas, visualizar o mapa para chegar até elas e encontrar atalhos e ferramentas para que os padrões antigos não impeçam o seu crescimento.
Agora, cabe a você dar prosseguimento nesse caminho de quebra de paradigma, motivação, dedicação e confiança em si mesmo.
Gostou das dicas sobre o tema?
Então, deixe um comentário contando quais são os desafios que você gostaria de superar no momento.
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fonte: https://www.sbcoaching.com.br/blog/paradigma/

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