Em nota publicada no início de agosto em seu portal na internet, logo após sua demissão pela escuderia em que corria na Fórmula 1, o piloto Nélson Ângelo Piquet escreveu, referindo-se a seu chefe na equipe: “Um manager deve encorajar, apoiar e fornecer oportunidades. No meu caso foi o contrário, Flávio Briatore foi o meu carrasco"
A palavra “carrasco” é um substantivo masculino que, no texto acima, foi utilizada no sentido figurado, para designar uma pessoa malvada, cruel. A origem do termo vem do nome de Belchior Nunes Carrasco, que teria desempenhado a função de executor de penas de morte em Lisboa por volta do século XV.
>> Definição do “iDicionário Aulete”:
substantivo masculino.
1. Aquele que executa a pena de morte; ALGOZ; VERDUGO
2. Fig. Indivíduo cruel e desumano: "(...) o pai desnaturado, carrasco da família antes de sê-lo da sociedade e de si próprio." (Franklin Távora, O cabeleira))
3. Pop. Aquele que é dado a disciplinar, a impor regras e condutas, e a punir a indisciplina de forma enérgica, tirânica e rude
[Formação: Do antr. (BelchiorNunes) Carrasco, algoz que teria vivido em Lisboa por volta do séc. XV.]
...
iDicionário Aulete: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil. A palavra é sua!
É possível fazer uma comparação entre o trabalho de um maestro e o de um diretor de escola. Ambos são líderes e regem uma equipe. O primeiro segue a partitura e é responsável pelo andamento e pela dinâmica da música. O segundo administra leis e normas e cuida da dinâmica escolar. Os dois servem ao público, mas a platéia do "regente-diretor" não se restringe a bater palmas ou vaiar. Ela é formada por uma comunidade que participa da cena educacional.
Mais do que um administrador que cuida de orçamentos, calendários, vagas e materiais, quem dirige a escola precisa ser um educador. E isso significa estar ligado ao cotidiano da sala de aula, conhecer alunos, professores e pais. Só assim ele se torna um líder, e não apenas alguém com autoridade burocrática. Para Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo e consultor, há três perfis básicos nessa função: O administrador escolar- mantém a escola dentro das normas do sistema educacional, segue portarias e instruções, é exigente no cumprimento de prazos;
O pedagógico - valoriza a qualidade do ensino, o projeto pedagógico, a supervisão e a orientação pedagógica e cria oportunidades de capacitação docente;
O sociocomunitário - preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da comunidade, está sempre rodeado de pais, alunos e lideranças do bairro, abre a escola nos finais de semana e permite trânsito livre em sua sala.
Como é muito difícil ter todas essas características, o importante é saber equilibrá-las, com colaboradores que tenham talentos complementares. Delegar e liderar devem ser as palavras de ordem. E mais: o bom diretor indica caminhos, é sensível às necessidades da comunidade, desenvolve talentos, facilita o trabalho da equipe e, é claro, resolve problemas.
O que ele faz
Incentiva iniciativas inovadoras.
Elabora planos diários e de longo prazo visando à melhoria da escola.
Gerencia os recursos financeiros e humanos.
Assegura a participação da comunidade na escola.
Identifica as necessidades da instituição e busca soluções.
O Ministério da Saúde informou que na quinta-feira, 30 de julho, começou a entregar aos estados o primeiro lote produzido no Brasil do fosfato de osetalmivir, usado no tratamento da influenza A (H1N1). O medicamento foi fabricado pelo laboratório Farmanguinhos, da Fiocruz, no Rio de Janeiro
A palavra “influenza” é um substantivo feminino que tem sua origem no italiano 'influenza', e tem o mesmo significado de “gripe”.
>> Definição do “iDicionário Aulete”:
(in.flu:en.za)
substantivo feminino.
1. Med. Doença infecciosa aguda de origem viral que ataca as vias respiratórias e que ocorre ger. em epidemias ou pandemias; GRIPE
[F.: Do it. influenza.]
_
iDicionário Aulete: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil. A palavra é sua!
Andando pela floresta, o elefante viu o escorpião na beira de um rio. Intrigado com o que animalzinho fazia ali, o elefante foi logo perguntando:
- Amigo escorpião, o que fazes aqui?
- Preciso atravessar o rio, mas a correnteza é forte, acho que não vou conseguir - respondeu o escorpião.
O elefante coçou a orelha com a tromba, pensou um pouco e disse:
- Suba nas minhas costas. Eu sou alto e forte. Carrego você até a outra margem.
O escorpião olhou assustado e respondeu:
- Mas eu sou o escorpião. Todos sabem da minha fama.
- Eu sei, mas confio em você. Pode subir.
O macaco, que do outro lado do rio observava toda a cena, gritou:
- Elefante, você tá louco. Esse sujeito vai te matar.
O elefante deu de ombros e entrou no rio, com o escorpião nas costas. No meio da travessia, o elefante sentiu uma ferroada dolorida na nuca. Incrédulo, ele olhou para trás e disse:
- Por quê? Agora nós dois vamos morrer afogados.
Impassível, o escorpião respondeu.
- Você sabia que eu era o escorpião.
Moral da história número 1 (eu, o elefante): as pessoas são o que são. Não pense que agirão diferentes porque estão com você. Mesmo que você tenha salvado a vida delas.
Moral da história número 2 (eu, o escorpião): "você sabia que eu era o escorpião".
Este estudo diz respeito as formações familiares que se modificaram ao longo dos tempos devido à vários fatos relacionados ao desenvolvimento da sociedade moderna, não seguindo mais aos padrões patriarcais. A família na atualidade vem ressaltando também as responsabilidades destas famílias e seu compartilhamento com as escolas, sem deixar de enfatizar todos os problemas relacionados à violência.
Podemos perceber que do início do século XIX até os dias de hoje houveram grandes modificações na instituição família.
A sociedade moderna caracteriza-se por grandes mudanças nos campos da economia, da política e da cultura, afetando significativamente todos os aspectos da existência pessoal e social. Essas mudanças repercutem fortemente na vida familiar, desde o modelo de formação até o provedor do sustento, entre outros aspectos.
O presente estudo vai ressaltar essas mudanças sociais e culturais que caracterizam a sociedade moderna, as relações familiares e principalmente os tipos de formação das famílias atuais que são totalmente diferentes e mais diversificadas que as famílias de antigamente.
2 A HISTÓRIA DAS FAMÍLIAS
Podemos dizer que na sociedade burguesa a formação familiar era ligada aos laços sanguíneos e a habitação em comum cujos membros se limitavam ao pai, mãe e filhos, sendo que o pai era o provedor do sustento, tinha contato com a vida social e o mercado de trabalho, já a mãe tinha como obrigações os cuidados domésticos e com os filhos, desta forma a esposa e filhos deviam obediência irrestrita oa seu provedor, esse modelo de formação familiar era conhecido como patriarcal e nessa época o casamento era ligado aos negócios e tido como união eterna.
Com todas as mudanças na sociedade esse modelo já ganhou outros contornos, diversas necessidades levaram a mulher a se introduzir no mercado de trabalho, o que fêz com que se tornasse peça importante no provimento financeiro da família, não sendo raros os casos em que é a única provedora. Tal fato, por sua vez, vem promovendo o afastamento precoce dos filhos do convívio familiar e assim fazendo com que dividam o compromisso de educar com a escola, com tudo isso a figura do pai passou a ser ou mais presente na educação dos filhos ou em alguns casos a formação familiar não conta mais com essa figura, pois já existem muitos casos de mães solteiras, viúvas ou separadas que comandam a família, o que não é diferente com os pais que muitas vezes também estão a frente de suas famílias sem a ajuda de uma companheira. Outros aspectos culturais e de comportamentos ligados à família também mudaram, como por exemplo: os casamentos passaram a ser realizados não mais como um negócio, mais sim por interesses individuais, ou seja, do casal, a relação entre pais e filhos se tornou mais íntima, trazendo uma educação mais liberal e a fígura paterna passou a não ser mais vista apenas como o provedor do sustento fazendo com que fosse cobrado dele mais participação na educação dos filhos e nos assuntos domésticos em geral.
Hoje em dia não podemos mais falar da família brasileira de um modo geral, pois existem várias tipos de formação familiar coexistindo em nossa sociedade, tendo cada uma delas suas características e não mais seguindo padrões antigos, nos dias atuais existem famílias de pais separados, chefiadas por mulheres, chefiadas por homens sem a companheira, a extensa, a homossexual, e ainda a nuclear que seria a formação familiar do início dos tempos formada de pai, mãe e filhos, mas não seguindo os padrões antiquados de antigamente.
Mesmo com toda essa diversidade podemos citar algumas características que as famílias atuais vem apresentando em comum como, a diminuição do número de membros, de casamentos religiosos, aumento na participação feminina no mercado de trabalho, participação de vários membros da família em sua econômia, o chefe da família tende a ser mais velho, quanto mais rica mais chefes responsáveis pela família, quanto mais pobre mais os filhos contribuem na renda familiar.
Desta forma podemos afirmar que apesar de todas os mudanças que aconteceram ao longo de todos esses anos na intituição família o fato de ela não se basear mais no casamento típico e religioso é a mais marcante delas, pois hoje em dia até o Código Civil já fez mudanças em relação a união dos casais, entre outras mudanças.
3 A FAMÍLIA E A ESCOLA
Como vimos a organização da família vem se transformando com o passar dos tempos, porém, em todos os tempos e seja qual for sua formação a família deve desempenhar funções educativas, transmitir valores culturais, fornecer modelos de formação para o indivíduo viver socialmente e estabelecer suas relações. A família é o primeiro grupo de mediação do indivíduo com o mundo social e é responsável pela sua sobrevivência física e mental, no seio familiar também deve se concretizar o exercício dos direitos da crianças e do adolescente, como cuidados essenciais para possibilitar seu crescimento e desenvolvimento, antes de seu nascimento o indivíduo já ocupa um lugar na família, desta forma a função da família é tão importante que, na sua ausência deve-se oferecer à criança e ao adolescente uma “família substituta” ou instituição que se responsabilize pela transmissão desses valores e condição para inserção na vida social. Os pais são para os filhos os primeiros modelos de como os adultos se comportam, de como ser homem ou ser mulher, a criança incorporará a cultura que a família reproduzir em seu interior.
Mas nos dias de hoje devido a vários motivos, como por exemplo a inserção da mulher no mercado de trabalho a família passou a dividir a função de introduzir o indivíduo na sociedade com instituições educacionais como: creches, pré-escolas e escolas e isso acontece em todas as classes sociais. A escola acabou se tornando uma das instituições sociais de maior importância em mediar esta relação entre indivíduo e sociedade caracterizando a transmissão cultural, de valores morais, de comportamento e socialização, é uma instituição que trabalha a serviço da sociedade acupando grande parte da vida de seus alunos e cada vez mais substituindo as famílias em ensinamentos como: orientação sexual, profissional, valores e ideais, ou seja a vida como um todo. Em todo esse processo é muito importante que família e escola sejam parceiras, comprometendo-se com a educação das crianças e adolescentes mantendo-se sempre em ligação, buscando compreender o processo de educação como algo a ser partilhado. De acordo com Silva: “A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.”
Um dos assuntos de maior polêmica entre família e escola é o estudo da sexualidade, “Quem deve passar estes ensinamentos à criança e ao adolescente?” Na maioria das vezes os pais ainda se sentem constrangidos em falar deste assunto com seus filhos e jogam a responsabilidade para a escola que nos dias de hoje já exerce um grande papel neste sentido. A Família está envolvida neste processo desde a concepção e deve iniciar a educação sexual desde o nascimento da criança, desta forma é de responsabilidade primária da família esta orientação devendo depois ser articulado com a escola, já que tem a função de formadora, a escola deve saber como prosseguir com as orientações de forma a desenvolver um indivíduo saudável. Mas nem sempre é assim, em muitos casos os pais não conversam com as crianças em casa e a repreendem quando elas querem saber algo que esteja relacionado a sexualidade, então só quando a criança passa a frequentar a escola que começa a sua orientação. De certa forma este comportamento por parte da família acaba tornando a criança um adulto sexualmente reprimido ou permissivo de mais, sendo que nenhum dos casos é cosiderado correto. A atual educação sexual aborda dois pontos principais: informações biológicas (reprodução, gestação, menstruação, órgãos sexuais...) e as normas, moral e juízos de valor, ou seja assuntos que tem de ser tratados em conjunto família e escola e não podem ser ignorados por nenhuma das duas partes pois se trata de orientar corretamente um indivíduo para que ele se comporte de maneira correta perante a sociedade e principalmente na fase da adolescência que é o período onde esse indivíduo vai se afirmar perante a sociedade e consolidar todas as orientações para ele passadas. Segundo Gonçalves:
Na verdade, somos todos responsáveis pela educação sexual. Os educadores, formais ou não, devem se policiar sobre o trabalho que vem sendo feito, pois devemos todos nos preocupar com o desenvolvimento saudável e a qualidade de vida de nossas crianças e adolescentes.
Mas neste jogo de empurra que se torna este assunto entre família e escola, surge uma grande “vilã” com cara de boa moça neste processo de aprendizagem que é a MÍDIA. Ela invade nosso cotidiano e entra em nossas casas chamando atenção de nossos filhos, no mundo em que vivemos hoje, onde a maioria dessas crianças e adolescentes passam a maior parte do tempo em frente a TV ou ao computador navegando pela internet, estão lá a qualquer horário e momento na grande maioria dos programas, apelo sexual, incitação à violência e ridicularização das pessoas, principalmente em horário impróprio para exibição, ou na internet onde você entra em um site de culinária por exemplo e lá esta uma foto de uma mulher se mostrando com uma roupa imprópria ou até mesmo sem roupa. Em propagandas, desenhos, novelas, programas de humor, músicas entre outos meios hoje em dia, existe incitação a violência, ao desrespeito e principalmente apelo sexual, então podemos concluir que esta educação deve sim ser compartilhada entre a família e a escola pois, só os pais tem como controlar o que seu filho assiste, escuta ou acessa pela internet e as escolas tem como controlar o que acontece dentro de seus domínios. É claro que os meios de comunicação não trazem só coisas ruins, mas são a grande maioria hoje, e muitos pais não tem mais tempo de controlar o que chega até seus filhos, por estarem na correria do dia-a-dia, mas acima de tudo todos os pais devem tirar um tempo para conversar com seus filhos e estreitar relações, isso pode ajudar e muito neste processo.
4 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
A violência doméstica é considerada um problema universal que não distingue sexo e nem classe social, contudo geralmente acontece com mulheres, crianças e adolescentes e podemos dizer que se divide em quatro tipos diferentes, sendo, violência sexual, física, psicológica e a negligência familiar, esta considerada a mais fácil de ser detectada.
4.1 VIOLÊNCIA SEXUAL
É entendida como atos de natureza sexual impóstos a um indivíduo, sob assédio verbal, abuso dos limites corporais ou psicológicos. Várias são as conseqüências de um abuso sexual e podemos classificar como físicas e psicológicas, na questão física as mais frequentes são: hematomas, queimaduras, lesões nas genitais, doenças sexualmente transmissíveis (DST´s), e na questão psicológica são: dificuldades de adaptação afetiva, interpessoal, depressão entre outras.
Em qualquer uma dessas situações, as relações são marcadas por muito sofrimento e insatisfação, levando a conseqüências graves como: o uso de drogas, disturbios sexuais, problemas de personalidade, agressão e fuga do lar, e muitas vezes o indivíduo que sofre este tipo de agressão também à comete um dia.
4.2 VIOLÊNCIA FÍSICA
Caracteriza-se por uma ação proposital por parte de um agente agressor, que provoque dano físico à criança ou adolescente, famílias que tem esta prática em seu meio costumam ter algumas características: a violência é usada para disciplinar, a criança ou adolescente é visto como objeto ao demonstrar seus desejos sofrem agressões, há grandes conflitos familiares, guarda-se um segredo sobre este tipo de ato, esse tipo de violência traz conseqüências físicas e picológicas terríveis que costumam levar a mais violência. Apesar de não haver estudos que comprovem tal teoria o chamado “tapinha disciplinar” é considerado pela opinião pública, pais e educadores como positivo.
4.3 VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
É o ato cometido por um adulto em elação a uma criança ou adolescente de forma constante que vem desvalorizá-la, bloqueá-la, interferindo de forma negativa e causando-lhe sofrimento mental, É comum mas ao mesmo tempo a mais difícil de ser detectada, principalmente por não deixar marcas visíveis e fáceis de perceber. Não se pode assegurar com precisão as conseqüências da violência psicológica, no entanto ela compromete o desenvolvimento da criança e do adolescente como um todo.
4.4 NEGLIGÊNCIA FAMILIAR
Este tipo de violência ocorre com freqüência e é fácil de ser detectado, trata-se da falta de ações por parte da família perante aos aspectos médicos, educacionais, higiênicos, de supervisão e físicos e pode ser manifestada de maneiro moderada ou severa, outra maneira de se eercer a negligência é o abandono por parte do responsável e as consequências também são físicas e psicológicas e de acordo com o tipo de negligência cometido.
5 CONCLUSÃO
O que pode-se concluir com este trabalho é que existem hoje em dia muitos tipos de familias e que esta instituição atual em nada se parece com o modelo patriarcal, pois até aquelas semelhantes na formação são bem diferentes no modelo de educação, mas nem por isso se desviou os deveres que a família tem em relação a educação, provimento do sustento, condições de vida dignas e de respeito perante ao indivíduo que a forma. A formação familiar é diversificada sim, mas nem de longe pode ser negligente ou empurrar essas responsabilidades para as intituições educacionais, o que pode ser feito é em parceria com a mesma, ambas tomem atitudes que façam com que o crescimento do indivíduo e sua inserção na sociedade sejam saudáveis.
6 REFERÊNCIAS
SILVA. Daniela Regina da, Psicologia Geral e do Desenvolvimento, Indaial, Ed, ASSELVI, 2005
SILVA. Sonia das Graças Oliveira. A relação Família/Escola, Disponível em: http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/a-relacao-familia%10escola-3012/artigo/ Acesso em: 26/06/2008
A supervisão educacional: mudanças sob olhar de uma educação libertadora
Por: ROBERTO GIANCATERINO
“Enquanto a Educação for utópica em sua complexidade, o sonho é necessário para que possamos trilhar um caminho”.
Roberto Giancaterino
RESUMO
No atual contexto da educação brasileira, cresce a importância do supervisor educacional, que representa uma das pessoas que procura direcionar o trabalho pedagógico na escola em que atua para que se efetive a qualidade em todo o processo educacional. Sabe-se que o Supervisor Escolar é um servidor especializado em manter a motivação do corpo docente, deve ser um idealista, definindo claramente que caminhos tomar, que papéis se propõe a desempenhar, buscando constantemente ser transformador, trabalhando em parceria, integrando a escola e a comunidade na qual se insere. É nessa moldura que o presente artigo caracteriza a função do supervisor no contexto social, político e econômico da Educação.
Palavras-chaves: Supervisão Escolar, Professores, Processo Educacional, Educação Libertadora.
Um dos assuntos mais polêmicos da atualidade e que vem sendo amplamente discutido é a educação, no seu sentido de formação humana. Educar é uma tarefa que exige comprometimento, perseverança, autenticidade e continuidade. As mudanças não se propagam em um tempo imediato, por isso, as transformações são decorrentes de ações. No entanto, as ações isoladas não surgem efeito. É preciso que o trabalho seja realizado em conjunto, onde a comunidade participe em prol de uma educação de qualidade baseada na igualdade de direitos.
Com base em tais considerações, o supervisor escolar representa um profissional importante para o bom desempenho da educação escolar, o grupo escolar, o qual deve opinar, expor seu modo de pensar e procurar direcionar o trabalho pedagógico para que se efetive a qualidade na educação. Na atualidade o supervisor se direciona para uma ação mais científica e mais humanística no processo educativo, reconhecendo, apoiando, assistindo, sugerindo, participando e inovando os paradigmas, pois tem sua “especialidade” nucleada na conjugação dos elementos do currículo: pessoas e processos. Desse modo, caracteriza-se pelo que congrega, reúne, articula, enfim soma e não divide.
Neste contexto, compreender e caracterizar a função supervisora no contexto educacional brasileiro não ocorre de forma independente ou neutra. Essa função decorre do sistema social, econômico e político e está relacionada a todos dos determinantes que configuram a realidade brasileira ou por eles condicionada.
O desenvolvimento da sociedade moderna representa motivos de muita reflexão, principalmente pelo fato de que a área educacional possui muitos problemas e que diretamente vinculam-se as demais atividades sociais visto que são tais profissionais que irão atuar junto ao mercado de trabalho.
Existe uma preocupação com a formação humana e com a forma com que o educando vem obtendo o conhecimento científico. Acredita-se na viabilidade de fazer do ambiente escolar um espaço construtivo, que desperte o interesse do educando para aprender e fazer do professor um mediador do saber.
Trata-se de ignorar as velhas práticas educacionais e acreditar na possibilidade de construir uma sociedade onde o homem tenha consciência do seu papel e da sua importância perante o grupo.
Santos e Haerter (2004:3) assinalam:
A necessidade de empreendermos tentativas de rompimento com verdadeiros “receituários” que todos nós professores tínhamos no sentido de “educar é assim”, “conhecimento é isso”, “é preciso cumprir o programa de conteúdos”, o que não nos causa estranhamento, uma vez que somos frutos de uma maneira bastante específica de ser, pensar, sentir e agir no mundo, identificada com a concepção cartesiana de conhecimento, que orientou e ainda orienta os conceitos e práticas relacionados à gestão e ao ensino na educação.
Acredita-se que se existem falhas no sistema educacional a melhor maneira de redimensionar o trabalho é assumir o compromisso de fazer do trabalho educacional uma meta a ser atingida por todos. Nessa busca incessante por uma nova postura de trabalho, o professor possui um papel fundamental, por isso, deve recuperar o ânimo, a sede e a vontade de educar e fazer do ensino uma ação construtiva. Deve agir como um verdadeiro aprendiz na busca pelo conhecimento e fazer desta ferramenta um compromisso social.
Diante das perspectivas de inovação o supervisor escolar representa uma figura de inovação. Aquele profissional que assume o papel fundamental de decodificar as necessidades, tanto da administração escolar, a fim de fazer com que sejam cumpridas as normas e como facilitador da atividade docente, garantindo o sucesso do aprendizado. Contudo, a ação supervisora tornar-se-á sem efeito se não for integrada com os demais especialistas em educação, (Orientador Escolar, Secretário Escolar e Administrador Escolar) respectivamente.
Medina (1997) argumenta que nesse processo, o professor e supervisor têm seu objeto próprio de trabalho: o primeiro, o que o aluno produz; e o segundo, o que o professor produz. O professor conhece e domina os conteúdos lógico-sistematizados do processo de ensinar e aprender; o supervisor possui um conhecimento abrangente a respeito das atividades de quem ensina e das formas de encaminhá-las, considerando as condições de existência dos que aprendem (alunos).
O que de forma alguma é admissível é manter as velhas políticas de submissão, onde toda a estrutura escolar submetia-se aos interesses da classe dominante. De certa forma, tem-se a impressão de ser esta uma postura radical. No entanto, busca-se uma escola cidadã, onde haja comprometimento com o ensino, com a aprendizagem, onde o professor seja valorizado enquanto profissional e onde o supervisor consiga desenvolver com eficiência a sua função. A nova realidade denota que a função do supervisor educacional assume um parecer diferente do que era conceituada na escola tradicional.
Conforme Freire (1998), a educação libertadora passou a inspirar novos conceitos que orientam uma nova sociedade baseada nos princípios de liberdade, de participação e de busca pela autonomia.
Passerino (1996:39) estabelece alguns conceitos fundamentais da educação libertadora, sendo que estes se tornam suporte desta nova concepção do supervisor educacional:
Práxis via análise do cotidiano: é preciso olhar a realidade presente em sala de aula e os conceitos trazidos pela criança para refletir os métodos e modo como devem ser trabalhos no espaço escolar;
Diálogo inclui conflito: o diálogo representa uma possibilidade de desenvolvimento das relações interpessoais de modo a permitir a análise e o desocultamento da realidade. Ser dialógico é permitir que cada educando exponha seu modo de pensar mesmo que este não seja coerente com a sua visão. Todavia para administrar os conflitos que podem ser gerados o professor precisa desenvolver uma série de dinâmicas em grupo;
Conscientização a partir da dúvida e do questionamento: o supervisor deve atuar na dinamização de um clima de análise das rotinas da escola para que as mesmas possam ser confrontadas com as novas idéias que se almeja desenvolver. Convém destacar que o processo de desenvolvimento da consciência é lento e requer uma interpretação abrangente do todo;
O método dialético supera a visão parcial: a aplicação do método dialético proporciona uma visão objetiva de toda a realidade permitindo a compreensão entre o velho e o novo. A partir destas o supervisor pode encaminhar estratégica concreta para a superação das dificuldades encontradas.
Participação crítica para a transformação: a escola segundo a visão de educação libertadora, colabora para a emancipação humana à medida que garantem o conhecimento às camadas menos favorecidas da sociedade. Assim sendo, o supervisor, deve ser aquela pessoa que orienta e estimula a concretização de um projeto transformador sob o qual são elaborados esforços coletivos para a obtenção dos êxitos;
Pela democracia, chega-se à liberdade: todo e qualquer trabalho desenvolvido pelo supervisor deve partir dos conceitos de liberdade e democracia, conceitos esses que serão desenvolvidos lentamente para que possa se efetivar a condição de mudanças sociais.
Para Passerino (1996:40), “o trabalho do supervisor educacional deve ser orientado pela concepção libertadora de educação, exige um compromisso muito amplo, não somente com a comunidade na qual se está trabalhando, mas consigo mesmo”. Trata-se de um compromisso político que induz a competência profissional e acaba por refletir na ação do educador, em sala de aula, as mudanças almejadas. Todavia, a tarefa do supervisor é muito difícil de ser realizada, exige participação para a integração em sua complexidade.
Assim, descreve Gandin (1983:89), esta ação não é fácil, porque:
Exige compromisso pessoal de todos;
Exige abertura de espaços para a participação;
Há necessidade de crer, de ter fé nas pessoas e nas suas capacidades;
Requer globalidade (não é participação em alguns momentos isolados, mas é constante);
Distribuição de autoridade;
Igualdade de oportunidades em tomada de decisões;
Democratização do saber.
No entanto, diante do exposto até aqui se conclui que a escola, como parte integrante da totalidade social, não é um produto acabado. É resultado, dos conflitos sociais que os trabalhadores vivem nas relações de produção, nas relações sociais e nas lutas de classe. É também fruto das lutas sociais pela escola como lugar para satisfazer a necessidade de conhecimentos, qualificação profissional, e de melhoria de suas condições de vida enquanto possibilita melhores empregos e o acesso a uma maior renda. Não se pode negar este direito aos trabalhadores, e, por isso, a escola pública, apesar dos pesares, é um espaço de Educação Popular.
Contudo, caracteriza Brandão (1999, em seu artigo):
A educação existe no imaginário das pessoas e na ideologia dos grupos sociais e, ali, sempre se espera, de dentro, ou sempre se diz para fora, que a sua missão é transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor, de acordo com as imagens que se tem de uns e outros.
Para que a escola possa cumprir com este papel, será necessário investir na mudança de atitude do seu professor, do supervisor, no sentido de criar condições que favoreçam este elo, tendo como objetivo a valorização e a cultura do aluno e busque promover o diálogo com a cultura erudita. Sem dúvida, é imprescindível a presença do supervisor, como instigador da capacitação docente, destacando a necessidade de adquirir conhecimento e condições de enfrentar as dificuldades próprias de sua profissão, como também, estar preparado para administrar as constantes mudanças, no contexto escolar.
Ressaltando que a LDB, no seu capítulo IX afirma: “quando se fala em uma nova abordagem pedagógica (...) e avaliação contínua do aluno, tudo isto exige um novo tipo de formação e treinamento ou retreinamento de professores”.
Medina (1997) aduz que o supervisor, tomando como objeto de seu trabalho a produção do professor, afasta-se da atuação hierarquizada e burocrática - que sendo questionada por educadores, e passa a contribuir para um desempenho docente mais qualificado. Assim, torna-se desafio do professor a busca do conhecimento para poder encaminhar e articular o trabalho nas diferentes áreas; reflexões permanentes sobre os princípios que fundamentam os valores, objetivando a construção da cidadania no espaço escolar.
Neste sentido, o professor passa a ser visto como um elemento fundamental responsável pela construção da sociedade, tendo em vista resultados a curto, médio e longo prazo. A LDB no seu art. 22 afirma: “a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Lembrando que a escola deve trabalhar a educação, de maneira a ajudar de forma intencional, sistemática, planejada e contínua para os alunos que a freqüentam. Esta educação deve ser diferente da forma como fazem as outras instituições como: a família, os meios de comunicação, o lazer e os outros espaços de construção do conhecimento e de valores para convivência social.
Deve, portanto, assumir explicitamente o compromisso de educar os seus alunos dentro dos princípios democráticos. Ela precisa ser um espaço de práticas sociais em que os alunos não só entrem em contato com valores determinados, mas também aprendam a estabelecer hierarquia entre valores, ampliam sua capacidade de julgamento e realizam escolhas conscientes, adquirindo habilidades de posicionar-se em situações de conflito.
De acordo com os PCNs (1997), como princípio, o espaço escolar caracteriza-se como um espaço de diversidade. O caráter universal do ensino fundamental, definido em lei, torna a escola um ponto de convergência de diversos meios sociais, traz para o seu seio os mais variados valores expressos na diversidade de atitudes e comportamentos das pessoas que a integram. Como instituição permanente, defronta-se com o desafio da constante mudança em seu interior. Coloca-se para a escola a questão de como enfrentar o conflito entre suas normas e regras e aqueles valores que cada um de seus membros traz consigo. Tal conflito traduz-se freqüentemente em problemas que, se não são novos, têm se tornado cada vez mais relevantes no espaço escolar, como, por exemplo, a indisciplina e a violência, portanto, a necessidade de problematizá-las na perspectiva de uma formação moral.
Logicamente o supervisor escolar, em suas ações, pode delinear o início de uma nova era educacional, onde haja mais coletividade e o ensino seja buscado com qualidade, priorizando o aluno e valorizando as experiências significativas.
Considerações Finais
Acredita-se que o Supervisor Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no exercício de uma função realmente comprometida com uma proposta política e não com o cumprimento de um papel alienado assumido.
Deve antes de tudo, estar envolvido nos movimentos e lutas justas e necessárias aos educadores. Semear boas sementes, onde a educação se faz presente e acreditar veemente que estas surtirão bons frutos.
A caracterização da Supervisão precisa ser definida e assumida pelo Educador e pelo Supervisor. É uma opção que lhe confere responsabilidade e a tranqüilidade de poder. O Supervisor Educacional deverá ser capaz de desenvolver e criar métodos de análise para detectar a realidade e daí gerar estratégias para a ação; deverá ser capaz de desenvolver e adotar esquemas conceituais autônomos e não dependentes, diversos de muitos daqueles que vem sendo empregados como modelo, pois um modelo de Supervisão não serve a todas as realidades.
O Supervisor possui uma função globalizadora do conhecimento através da integração dos diferentes componentes curriculares. Sem esta ação integradora, o aluno recebe informações soltas, sem relação uma das outras, muitas vezes inócua.
Para que o conhecimento ganhe sentido transformador para o aluno é necessário ter relação com a realidade por ele conhecida, e que os conteúdos das diferentes áreas do conhecimento sejam referidos à totalidade de conhecimento.
Assim, acredita-se que uma das funções específicas do Supervisor Escolar é a socialização do saber docente, na medida em que há ela cabe estimular a troca de experiências entre os professores, a discussão e a sistematização de práticas pedagógicas, função complementada pelos órgãos de classe que contribuirá para a construção, não só de uma teoria mais compatível à realidade brasileira, mas também do educador coletivo.
Lembrando que não cabe ao supervisor impor critérios ou soluções, cabe-lhe sem dúvida, ajudar na construção da conscientização necessária da luta para uma educação libertadora.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, C. R. O que é educação. Disponível in: www.brasil.gov.br, 1999.
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental / Ministério da Educação e Cultura. Brasil: Brasília, 1997.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
GANDIN, D. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 1983.
MEDINA, A. S. Novos olhares sobre a supervisão. Supervisor Escolar: parceiro político-pedagógico do professor. Campinas, SP: Papirus, 1997.
PASSERINO, L. R. l. M. O Supervisor educacional à luz da concepção libertadora. Revista Acadêmica, PUC - PR: 1996.
SANTOS, R. C. G.; HAERTER, L. Reflexão acerca do projeto de ensino interdisciplinar "resgatando histórias de vida" do CEFET-RS. Uma tentativa de articulação entre trajetórias de vida de construção do conhecimento. Disponível in: www.delasalle.com.br/artigos/historias-de-vida.htm. 2004.
SOBRE O AUTOR
Prof. Dr. Roberto Giancaterino, PhD, nasceu em 1964, na cidade de Campinas, estado de São Paulo. Residente em São Bernardo do Campo - SP. É Pós-Doutorado em Educação; Doutor em Filosofia, Tecnologia Educacional e Mestre em Ciências da Educação e Valores Humanos. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional; Valores Humanos Transdisciplinares; Docência do Ensino Superior; Administração e Supervisão Educacional. Também é Bacharel e Licenciado em: Filosofia, Física, Matemática e Pedagogia. Escritor, Pesquisador, Palestrante, Conferencista e Seminarista na área Educacional. É autor de vários trabalhos científicos reconhecidos por acadêmicos, entre eles: O best-seller “Escola, Professor, Aluno - Os Participantes do Processo Educacional” editado pela editora Madras que já é sucesso mundial. Iniciou-se no magistério em 1984 na disciplina de Matemática, posteriormente, ao final da mesma década já lecionava também na disciplina de Física. Atualmente atua como professor universitário em cursos de pós-graduação em disciplinas pedagógicas, e, na rede pública estadual leciona Matemática e Física. Em seu caminhar pela educação, Giancaterino idealiza com uma educação de qualidade e completa para todos, principalmente aos menos favorecidos e que associe todas as dimensões do sujeito como ser humano.
Algumas frases marcantes de sua autoria:
“Quando a escola não é importante para os pais, também não é para os filhos”.
“Um país se constrói com bons homens e bons livros”.
“Enquanto a Educação for utópica em sua complexidade, o sonho é necessário para que possamos trilhar um caminho”.
“O trabalho de um homem perpetua quando atravessa os tempos”.
“Às vezes, as coisas mais reais do mundo são aquelas que não podemos ver”.
“Ceder, nem sempre é sinônimo de derrota, é ser mediador do bom senso para o momento”.
“Existe só uma maneira de superar os obstáculos, ultrapassá-los”.
“O trabalho enobrece o homem quando ele é digno do seu suor”.
“Enquanto houver guerras entre os homens à paz será uma espécie em extinção”.
“Um dos maiores atos de covardia do ser humano, não é errar, mas sim, não assumir seu próprio erro”.
“O espírito de luz é aquele que transforma as coisas ruins em virtudes”.
CURSO BÁSICO DE DISLEXIA DA “ABD” ACONTECERÁ EM JULHO 2009
Criada com o intuito de estudar e difundir conhecimentos sobre a dislexia, a Associação Brasileira de Dislexia - ABD oferece em Julho próximo o Curso Básico de Dislexia que será realizado do dia 27 de Julho (segunda-feira) a 1º de Agosto (sábado), numa semana inteira dás 9 às 17 horas na sede da ABD em São Paulo/SP
O curso é destinado a educadores e profissionais das áreas de Psicologia, Fonoaudiologia, Psicopedagogia, Neurologia, Pediatria, Pedagogia e Oftalmologia. Neste curso poderão também participar estudantes do ultimo ano de graduação das áreas de educação e saúde.
O curso traz aulas com a Equipe Científica da ABD, especialista em diagnóstico diferencial multidisciplinar, e profissionais convidados para apresentar, transferir conhecimentos e discutir temas relativos à Dislexia, um distúrbio de aprendizagem, tão freqüente na população, no entanto, desconhecido e pouco divulgado. Serão 25 palestras totalizando 35 horas e os participantes têm direito ao Certificado de Conclusão. Os profissionais interessados podem se inscrever através do site www.dislexia.org.br onde estão disponibilizadas todas as informações.
Informação para Imprensa Associação Brasileira de Dislexia - ABD Marília Teixeira Prandini – Departamento de Comunicação comunica@dislexia.org.br Tel 11 3258-7568 / 11 3237-0809