INTRODUÇÃO
Neste relatório há informações referentes ao estágio que teve por o objetivo investigar a formação e a prática do profissional que atua na educação infantil. Analisamos o papel da formação na prática educativa do professor e a importância que ele atribui a essa formação para melhoria de seu fazer docente.
Verificamos o contexto da Educação Infantil e Ensino Fundamental, e observamos a forma como as crianças se relacionam entre si e com os adultos com os quais convivem.
Ao presenciarmos a profissão de outro docente foi muito importante durante o estágio, fazendo com que todos nós encontrássemos os pontos construtivos e pontos a melhorar. O estágio está sendo uma experiência ótima e com certeza será inesquecível para nós, tornando-se nossa decisão mais rica e grandiosa referente à profissão como docente.
Para uma formação ser qualificada, o profissional deve desenvolver seu trabalho no estágio supervisionado com eficiência e responsabilidade.
Avaliamos em todos os aspectos referentes ao ambiente da escola e à formação da docência para educação infantil. Pelas informações encontradas ao longo da investigação, vimos que, da forma como está organizado a escola e o currículo na educação infantil, são favorecidas as condições de formação necessárias para o docente e aluno. Mesmo com a organização do trabalho pedagógico e da gestão educacional estando de forma eficaz para a educação, é preciso trabalhar sempre para renovar as metas e formar competências.
A intencionalidade do processo educativo deve proporcionar a exploração do esquema corporal e a organização do espaço e as primeiras noções geométricas. A Educação Infantil enquanto fase inicial da educação formal tem o poder de despertar na criança o gosto pela leitura, escrita e matemática entre muitos outros. Isso vai depender da forma como essa criança é estimulada e incentivada. Nesse sentido, essa fase em que as crianças começam a freqüentar a escola deve ser marcada com muita alegria. Através do lúdico as crianças com certeza serão mais alegres, felizes e motivadas.
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A escola propõe uma educação para a convivência democrática; para a criação de pessoas com atitudes sociais, que respeitem o outro e que estejam preparadas para considerarem seus pontos de vista e sentimentos a ponto de alterarem suas próprias opiniões a respeito de assuntos de significância e de permitirem conscientemente que suas próprias perspectivas sejam alteradas por terceiros.
Neste sentido, o fundamento da escola visa preencher a lacuna entre o “pensar e o agir”, formando cidadãos que saibam ouvir, dialogar ativamente e, acima de tudo, que tomem decisões e realizem julgamentos, os quais estejam preparados para colocarem em prática.
Trabalhar as habilidades individuais respeitando a diversidade, relacionando conteúdo ao cotidiano, ampliando horizontes na pluralidade cultural e lingüística, a fim de formar um cidadão que valorize a vida e seja atuante na sociedade.
A Instituição escolar é concebida como um espaço social, um espaço de ações alternativas que contribui para que haja transformações sociais positivas aos cidadãos.
A Educação Infantil deve preparar o indivíduo para inseri-lo na concepção e compreensão de mundo emergente na sociedade, ao mesmo tempo em que ele possa participar agindo nas mudanças e transformações dessa mesma sociedade. Portanto, é necessário observar que a sala de aula não deve ser entendida somente como aquele espaço físico determinado em centros de educação infantil onde os professores e alunos desenvolvem atividades de ensino-aprendizagem, mas também como um lugar onde a ação educativa como um todo possa conduzir-se na percepção da realidade social, econômica, cultural e política, conforme o que afirmam os referenciais teóricos citados abaixo:
Vigotsky (1998), fala que o convívio social e cultural entre os pares da mesma faixa etária e adultos do mesmo grupo ao qual pertence a criança, contribui de forma relevante para seu desenvolvimento e aprendizagem. Nesse espaço privilegiado, são intencionalmente proporcionadas experiências lúdicas e com múltiplas linguagens, criadas culturalmente, que as subseqüentes etapas da educação não enfatizam em suas propostas curriculares.
2. ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS
2.1 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA E CULTURAL
Quanto à caracterização sócio-econômica e cultural da escola, a clientela constitui-se de classe social baixa e média; grande maioria dos alunos são filhos de pessoas que trabalham como garimpeiros, lavradores, têm também filhos de professores da nossa escola, crianças de profissionais da área de saúde e do executivo; uma parte dessas famílias encontra-se desempregados, apesar do desemprego não deixar de ter implicações nas condições de vida digna e saudável, a Escola vem se esforçando para levar um ensino de qualidade e confiabilidade pela atuação e competência dos profissionais que nela trabalham.
A faixa etária das crianças atendidas na Escola é de quatro a quinze anos. Partindo do pressuposto que as Unidades Escolares são partes integrantes do todo social, estando intimamente ligada à formação e transformação da sociedade que queremos formar, buscamos trabalhar conteúdos flexíveis, concretos, associáveis à realidade da clientela, priorizando os interesses populares, garantindo um bom ensino, levando em consideração o conhecimento prévio do aluno, inicialmente complexo a fragmentada, sincrética a uma visão mais elaborada e organizada (sintética).
A escola possui a missão de formar cidadãos éticos atuantes no mundo, que saibam respeitar as diferenças, valorizar a alegria da vida, construindo sua identidade de acordo com princípios e valores norteadores para essa formação.
A documentação escolar encontra-se em perfeita ordem, organizada em arquivos de fácil manuseio, permitindo assim a segurança e identificação da vida escolar de cada aluno.
Todos os alunos possuem sua pasta individual com os devidos assentamentos e documentos necessários a sua vida escolar.
Os documentos de escrituração escolar, livros de matrículas, atas de resultados finais, processos especiais e outros estão bem organizados e escriturados de acordo com orientações emanadas da SMEC. A documentação do Corpo Docente e Administrativo, também se encontra arquivada em pastas individuais, na mais perfeita ordem e com os documentos necessários, na Secretaria de Educação. A organização é realizada conforme os organogramas abaixo:
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Acompanhamento do processo, com objetivos, as finalidades e os critérios definidos.
Instrumentos de avaliação de auto-avaliação.
Instrumento de Auto-Avaliação.
Acompanhamento do processo através de reuniões e entrevistas.
Organograma: Processo Ensino-Aprendizagem
RESULTADOS
Análise e avaliação do processo de ensino aprendizagem.
Discussão coletiva dos resultados e elaboração de relatório informativo.
Recebimento do relatório que informa sobre os resultados.
Elaboração de propostas para melhorar o processo de Ensino-aprendizagem.
Medidas para assegurar uma aprendizagem e um ensino mais significativo.
Reunião para discutir os resultados e levantar sugestões demelhoria.
INÍCIO DE UM NOVO PROCESSO
Organograma: Resultados
2.2 EQUIPE GESTORA E DEMAIS ATORES SOCIAIS QUE ATUAM NA
ESCOLA
A Gestão adotada na escola é democrática. A sistemática de tomada de decisões é a partir do levantamento dos dados que vão ser estudados e analisados pela equipe técnica e professores. Há lideranças efetivas por parte da diretoria na participação das discussões com a equipe técnica.
As responsabilidades são divididas cabendo cada uma determinada tarefa a exercer.
Sendo acompanhado o desenvolvimento pela equipe técnica onde procura estimular o desenvolvimento dos trabalhos com um clima positivo entre os elementos.
A equipe técnica é composta por profissionais das áreas da psicologia, pedagogia e psicopedagogia, que possuem uma visão de educação bastante ampla para perceber que os indivíduos precisam ser trabalhados em sua afetividade, em sua cognição e na transformação das suas habilidades em potenciais. Para que sejam pessoas realizadas pessoal e profissionalmente, com possibilidades de se transformarem em profissionais com destaque no mercado de trabalho, competentes e felizes. Acreditando nisso, esses profissionais coordenam um planejamento individual e grupal, para que os objetivos propostos possam ser alcançados com êxito. Esses profissionais são: A Secretária Municipal de Educação (SME) compete, Conselho Deliberativo, Secretaria Escolar Compete, Secretário, Coordenador (a) Pedagógico (a), Professor Articulado, Professor Regente Corpo Discente, Os alunos, Apoio Administrativo, Conselho Deliberativo Escolar, Unidade Executora:
2.3 ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DIDÁTICOS
Considerando que a construção da escola era muito antiga, a mesma foi reformada no ano de 1992, mudando totalmente sua estrutura tornando-a mais ampla e arejada, sendo todo o prédio de alvenaria com pintura de cor clara toda forrada de madeira e bem ventilada.
Houve outras modificações nos anos de 2001 a 2006, este último à escola obteve mais sucessos na construção de novas salas e aplicação de verba em equipamentos permanentes e pedagógicos.
Atualmente a unidade escolar possui uma área territorial de 15 mil quadrados e uma área construída de 2.095 metros quadrados, divididas em: 14 salas de aula, bem amplas, com ar condicionado e bem iluminado, existem 14 sanitários, sala de informática, laboratório, sala de biblioteca em formação, duas dependências administrativas, uma sala para professores com banheiro, armários, computador ligado a internet, uma sala de vídeo, uma copa reservada para funcionários, um refeitório bem equipado para receber os alunos confortavelmente, uma cozinha com fogão industrial, três refrigeradores, uma dispensa onde armazena os alimentos e os utensílios utilizados para a função, há uma nutricionista que inspeciona e organiza as refeições orientando-os funcionários no preparo da merenda, tem duas quadras poli esportivas, um parque infantil e áreas livres e bem arborizadas.
A escola não desenvolve nenhuma ação social em prol dos alunos e/ou comunidade. Os alunos também não recebem qualquer tipo de bolsas de estudo, pois a escola é municipal e a Prefeitura dá todo o “suporte” como: reforma, realiza pintura, uniformes para os alunos, cuidam da limpeza do pátio, para os alunos usufruírem dos recreios em lugar limpo e saudável.
A escola ainda fornece aos seus alunos diariamente, a merenda escolar que é de ótima qualidade. E no início do ano letivo, os alunos recebem “uniformes” (camisetas) que são doados pela Prefeitura Municipal de Guiratinga.
A escola funciona nos turnos matutinos e vespertino, atendendo crianças de 04 a 05 anos, na Educação Infantil é de 06 anos na Alfabetização 07 a 14 anos no Ensino Fundamentais Nível I A IV e V a VII gradativamente, distribuídos por ciclos.
Em cada sala de aula, dispomos de televisão, vídeo, DVD, e computador, para que os professores possam utilizar os mais variados recursos como estratégias de aprendizagem. O laboratório de Informática é equipado com um micro para cada aluno e é utilizado por todos os professores.
Temos também o laboratório de Ciências, Físicas e Biológicas, equipado com material para experiências e outras atividades que possam concretizar o conteúdo trabalhado em sala de aula. Para as aulas de Educação Física, temos o material específico e outros que se destacam, como cama elástica, parede de escalada e uma mini academia com bicicletas ergométricas, esteiras e aparelho de musculação. Na biblioteca, também há um computador que pode ser utilizado a qualquer momento pelos alunos, desde que seja para fazer pesquisas ou trabalhos escolares. É importante ressaltar que todos os computadores são para uso pedagógico e não podem ser utilizados para jogos, bate-papos ou e-mail pessoais.
O auditório possui acomodações para 150 pessoas é utilizado para reuniões de sala e educadores, apresentações de trabalhos, peças de teatro ou projetos, formaturas e outras comemorações. A cantina fica aberta diariamente durante os intervalos (recreios) e no horário do almoço.
A maneira como a escola avalia é o reflexo da educação que ela valoriza. Essa prática é capaz de julgar o valor do aluno e possibilitar que ele cresça como indivíduo e como integrante de uma comunidade. A avaliação é uma janela por onde se vislumbra toda a educação. Quando indagamos a quem ela beneficia, a quem interessa, questionamos o ensino que privilegia. Quando o professor se pergunta como quer avaliar, desvela sua concepção de escola, de homem, de mundo, e sociedade. Numa prática positivista e tecnicista há uma ênfase na atribuição de notas e na classificação de desempenho, em testes e provas com resultados quantitativos e numéricos. Nela, o mais importante é o produto. Ou seja, reflete uma educação baseada na memorização de conteúdos. Já a avaliação qualitativa se baseia num paradigma crítico e visa à melhoria da qualidade da educação. Sua ênfase é no processo. Ela reflete um ensino que busca a construção do conhecimento. A avaliação tem sentido mais autêntico e significativo juntamente com articulação com o projeto político-pedagógico da escola. É ele que dá significado ao trabalho docente e à relação professor-aluno. O projeto pedagógico funciona a partir da ação do professor que realiza um trabalho sério e comprometido sobre a avaliação da aprendizagem em seu espaço de sala de aula. A autonomia docente existe e, graças a ela, a escolas avança.
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A avaliação deve ser encarada como uma reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino. Além disso, todo professor deve ficar atento aos aspectos afetivos e culturais do estudante, não só aos cognitivos, pois os processos de avaliação vêm impregnados de emoções e aspirações. Para que seja produtiva, a avaliação deve ser um processo dialógico, interativo, que visa fazer do indivíduo um ser melhor, mais criativo, mais autônomo, mais participativo. A mesma precisa levar a uma ação transformadora e também com sentido de promoção social, de coletividade, de humanização. A história pessoal do professor e o jeito como ele foi avaliado quando era estudante iluminam sua maneira de atuar. Depois, essa marca de identidade vai sendo modificada com a formação, apesar de que os professores, no geral, não têm acesso a pesquisas e seus resultados, tentando apenas acompanhar livros e periódicos.
Tendo em vista que o Projeto Político Pedagógico de uma escola deve ser uma construção coletiva, sentimos a necessidade de elaborarmos um projeto que direcione nossa prática de ensino moldados nos paradigmas atuais dos PCNs, colocando o aluno como foco de nosso fazer pedagógico juntamente com o todo o segmento da unidade escolar.
Partindo do pressuposto que a escola é o espaço de formação integral do aluno, entendemos que ela exerce ser críticas ou reflexivas frente aos problemas que venham surgir no contexto social mais amplo.
Enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato crítico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso projeto.
A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível.
Sabemos que a educação escolar tem sido o meio pelo qual a maioria dos alunos adquire conhecimentos formais e políticos, entendemos que o Projeto Político Pedagógico poderá viabilizar caminhos para solucionar problemas na escola.
O projeto Político Pedagógico deve levar em conta o cidadão que queremos formar e para que tipo de sociedade. A escola dever autônoma e seja capaz de elaborar e implantar um projeto participativo e democrático que seja relevante à comunidade e a sociedade a que serve, possibilitando mecanismos que transformam o ideal de autonomia em uma prática salutar.
O direito a educação é universalmente reconhecido como direito fundamental do homem, sem distinção de gênero, raça idade ou classe social. Geertz (1983) cita que:
... todo e qualquer processo educacional formal começa com a ação do professor em interação com os seus alunos, ele tem um papel importantíssimo nos primeiros anos da vida escolar da criança, no ensino fundamental, além de ser um referencial do conhecimento, ele é também um referencial afetivo do aluno, e suas atitudes são valorizadas e imitadas como modelo de perfeição. Isto coloca sobre o profissional de educação uma enorme carga de responsabilidade, quando que, muitas vezes, o mesmo ainda não está preparado para suportá-la, ou seja, assumí-la como parte de seu ofício.
OBSERVAÇÃO DA DOCÊNCIA
2.4 O PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A observação foi realizada na série Pré-Escolar Turma II, com 24 (vinte e quatro) alunos no período vespertino.
A professora não apresentou nenhuma dificuldade para atingir os objetivos como docente da educação infantil. Os dados após termos concluídos o estágio, revelaram o profissionalismo da docência, como um momento extremamente importante para nós.
Durante todo momento, a professora demonstrou ser profissional em sua área. Disponibilizou materiais adequados para as atividades, explicando de forma carinhosa e eficaz.
A forma de aprendizagem que presenciamos, faz com que o aluno obtenha conhecimentos e descobertas de forma prazerosa, facilitando seu aprendizado.
Domina também os conceitos, as questões e os paradigmas que estruturam os saberes no seio de uma disciplina, pois sem esse domínio, a capacidade de reconstruir um planejamento didático a partir dos alunos e dos acontecimentos encontra-se enfraquecida. Entretanto, mesmo que a escola proponha um reescritura dos programas nesse sentido, deve-se tomar o cuidado em não permanecerem como letra morta, pois muitos professores não estão preparados para um trabalho tão importante.
Verificamos que a professora deixa o aluno se apaixonar pelo conhecimento, transmitindo a sua própria paixão, mas infelizmente nem todos os professores são apaixonados ou não partilham seu amor. É preciso entender que somente a paixão pessoal não basta, o professor precisa saber estabelecer uma cumplicidade e uma solidariedade na busca do conhecimento. Ele deve buscar com seus alunos deixando de lado a imagem de professor “que sabe tudo”, aceitando mostrar suas próprias ignorâncias, não cedendo à tentação de interpretar a comédia do domínio, não colocando sempre o conhecimento ao lado da razão, da preparação para o futuro e do êxito.
Kramer (1994), afirma que os professores devem estar em permanente formação, pois assim terão a oportunidade de “construir” e “reconstruir” suas práticas pedagógicas.
2.5 OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Observar os alunos na Educação Infantil foi de grande importância, e com certeza enriqueceu mais ainda nossos conhecimentos.
Aspecto Afetivo: Os alunos demonstraram iniciativas para fazer perguntas e resolver suas dúvidas. Algumas crianças apresentavam mais interesses que as outras ao realizarem suas atividades, precisando assim do nosso apoio.
No momento em que eram entregues as atividades, a maioria dos alunos se concentrava totalmente, conseguindo assim realizar os exercícios com muito capricho.
Nessa turma Pré-Escolar II, somente dois alunos não conseguiam realizar as atividades, necessitando assim de nossas sugestões para concluí-las.
Nos dois dias em que estagiamos, os alunos utilizavam materiais variados para realizar as atividades como, giz de cera, lápis de cor, colagem e outros muitos criativos. O comportamento do grupo no início foi interessante. No início quando nos sentamos, eles ficaram muitos curiosos como a nossa presença, observando nós o tempo todo.
Conforme nos aproximávamos ais, eles também se aproximavam ficando assim mais a vontade referente suas dúvidas e descobertas.
Aspecto Social: O relacionamento entre as crianças apresentou total harmonia, facilitando assim o aprendizado entre eles. No final da aula todos só queriam brincar, ficando todos impacientes não permanecendo sentados, auxiliávamos a professora a organizar a sala, ficando um ambiente mais tranqüilo.Durante as atividades, no intervalo das atividades e no recreio compartilhavam seus brinquedos que traziam de casa. Percebemos que durante todas as atividades, os alunos participavam com muito entusiasmo. A professora colava as atividades para casa em seus caderninhos, e fizemos à questão de verificar cada um. Ficamos impressionadas pela responsabilidade e capricho que eles possuem em realizar as tarefas, os desenhos que acompanhavam as tarefas eram todos pintados por eles.
Aspecto Perceptivo-Motor: Os alunos sentavam de modo correto nas carteiras. Lógico que tinha sempre alguns que gostavam de ficar virados para trás e conversar. Quanto aos seus movimentos conseguiam realizarem satisfatoriamente os movimentos básicos de andar, correr, pular, mantendo o equilíbrio do corpo e estavam sempre dispostos nas brincadeiras. Auxiliei uma aluna a pintar de forma correta, a forma que ela estava pintando o desenho, estava em ritmo diferente, assim expliquei de forma objetiva que o sentido do lápis no momento em que está pintando tem que ser sempre no mesmo sentido, tanto horizontal como vertical. Assim que ela compreendeu, começou a pinta ficando a coisa mais linda! O ambiente da sala de aula manteve o tempo todo organizado, quando precisavam apontar lápis e jogar papel fora, usavam sempre o lixinho no canto da sala. Quando voltavam do recreio lavavam sempre as mãozinhas.
Aspecto Cognitivo: Acompanhamos do início ao fim os alunos, nas realizações de suas atividades. Teve um aluno que não conhecia nome e significado de cada cor, mesmo com a professora auxiliando. Ele pintava o desenho com cores que não correspondia como a cor das folhas, ele pintava de vermelho, o rosto de verde, etc. Os alunos respondiam a questionamentos de seus colegas, do professor elaborando frases, e não respondendo somente com uma única palavra. Contavam história e relatos, usando sempre expressões lógicas e coerentes, às vezes eram expressões até engraçadas.
2.6 PLANEJAMENTO:
A função e a importância do planejamento de ensino no contexto da pedagogia crítica residem na necessidade dialética de concretizar o trabalho pedagógico por meio de uma atividade mediadora entre os indivíduos e o social, entre os/as alunos/as e a cultura social historicamente acumulada, cuja função é facilitar, por meio de complexos temáticos de conteúdos, os conceitos, as atividades, os métodos e as estratégias de ensino, a socialização do conhecimento associado à luta pela democratização da escola e da sociedade.
A professora efetua seu planejamento, conforme o conteúdo que vai trabalhar organizar e dirigir as situações de aprendizagem domina os saberes de uma lição à frente dos alunos e é capaz de encontrar o essencial sob múltiplas aparências, em contextos variados.
Depois da acolhida, a professora organizava os alunos em filas, e em seguida eles caminhavam alegres para a sala cantando. Chegando à sala de aula ela fazia uma relação das principais atividades referente à aula daquele dia.
A professora utilizou várias estratégias de ensino como brincadeiras, pinturas, coordenação motora, colagem, montagem, datas comemorativas e outras várias competências educacionais atingindo os objetivos desejados.
O planejamento da prática cotidiana da professora é direcionado pelo calendário. A programação e é organizada considerando algumas datas, tidas como importantes do ponto de vista do adulto. Também são listadas várias atividades, só que as mesmas se referem a uma data específica, a uma comemoração escolhida pelo calendário. Assim, ao longo do ano seriam realizada atividades referentes ao Carnaval, ao dia da Merendeira ,ao Dia de Tiradentes, ao Descobrimento do Brasil, ao Dia do Índio, à Páscoa, ao Dia do Trabalho, ao Dia das mães, e assim por diante, conforme as escolhas da instituição ou do educador, segundo o que ela julgue relevante para as crianças, ou conforme seja possível desdobrar em atividades para realizar com as crianças.
Por exemplo:
Dia da Merendeira – atividades: Pintura dos desenhos, milho, pão, banana, abacaxi, feijão, arroz, carne, melancia e outros. Logo em seguida foi feita a colagem na cesta feita de cartolina sendo apresentadas nas paredes da Cantina.
Chegamos à conclusão que além destes fatores, todo o planejamento, registro de atividades e avaliação precisam, necessariamente, serem elaborados de tal forma que a integração entre os/as profissionais que atuam, ofereça cada vez mais visibilidade às produções das crianças. Planejar, neste caso, é somar, integrar ações. As atividades de planejamento,
Publicado por: Adriana de Oliveira Silva Romero
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do Brasil Escola, através do canal colaborativo Meu Artigo. Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: http://www.brasilescola.com.
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