quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Alexandre de Moraes pode será que pode ser PRESO por CRIME de TORTURA?




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História do Jejum Sagrado de Sri Saphala Ekadasi. Que acontece hoje 26/12/202 quinta-feira

 
  Yudhishthira Maharaja disse:  "ó Sri Krishna, qual o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena obscura do mês de Pausha (dez/jan)?  Como é observado, e qual Deidade é adorada nesse dia?  Por favor narra-me isso plenamente, ó Janardana."
 
   A Suprema Personalidade de Deus respondeu:  "ó melhor dos reis, porque desejas ouvir, descreverei plenamente para ti as glórias do Pausha-krishna Ekadashi.
 
   Não fico tão satisfeito pelo sacrifício ou caridade, como fico quando Meus devotos observam um jejum total no Ekadashi.  Conforme sua melhor possibilidade, portanto, a pessoa deve jejuar no Ekadashi, o dia do Senhor Hari.
 
   ó Yudhishthira, urge que ouças com atenção indesviável as glórias do Pausha-krishna Ekadashi, que cai no Dvadasi.  Conforme expliquei anteriormente, não se deve diferenciar entre os muitos Ekadashis.  ó rei, para beneficiar a humanidade em geral agora descrever-te-ei o processo de observar Pausha-krishna Ekadashi.
 
   Pausha-krishna Ekadashi também é conhecido como Saphala Ekadashi.  Neste dia sagrado se deve adorar o Senhor Narayana, pois Ele é sua Deidade governante.  Deve-se seguir o método anteriormente descrito de jejuar.  Assim como entre as serpentes Shesha-naga é a melhor, entre as aves Garuda é o melhor, entre os sacrifícios Ashvamedha-yajna é o melhor, entre os rios a Mãe Ganga é a melhor, entre os deuses o Senhor Vishnu é o melhor, e entre os seres  bípedes os brahmanas são os melhores, assim também entre todos dias de jejum, Ekadashi é o melhor.  ó principal dos reis nascidos na dinastia Bharata, quem quer que observe estritamente Ekadashi se torna muito querido por Mim e verdadeiramente adorável para Mim de qualquer maneira.  Agora ouça enquanto descrevo o processo para observar Saphala Ekadashi.
 
   No Saphala Ekadashi Meu devoto deve adorar-Me oferecendo-Me frutas frescas segundo o tempo, lugar e circunstância, e por meditar em Mim como a completamente auspiciosa Personalidade Suprema.  Ele deve oferecer-Me frutas jambira, romãs, betel, côco, goiaba, nozes, cravos, mangas, e diferentes tipos de especiarias aromáticas.  Também deve oferecer-Me incenso e luminosas lamparinas de ghee, pois tal oferenda de lamparinas no Saphala Ekadashi é especialmente gloriosa.  O devoto deve tentar ficar acordado a noite toda. Agora por favor ouça com a atenção indesviável enquanto te conto quanto mérito se obtém se jejuar e permanecer acordado durante a noite inteira.  ó melhor dos reis, não existe sacrifício ou peregrinação que confira mérito equivalente ou maior que o mérito que se obtém por jejuar no Saphala Ekadashi.  Tal jejum - particularmente se a pessoa puder permanecer acordada a noite toda - confere o mesmo mérito ao fiel devoto como se realizasse austeridade durante cinco mil anos.  ó leão entre os reis, por favor ouça a gloriosa história deste Ekadashi.
 
   Uma vez havia uma cidade chamada Campavati, que era governada pelo santo Rei Mahishmata.  Tinha ele quatro filhos, o mais velho dos quais, Lumpaka, sempre estava ocupado em atividades muito pecaminosas - sexo ilícito com as esposas de outros, jogatina, e contínua associação com conhecidas prostitutas.  Seus maus atos gradualmente reduziram a fortuna de seu pai, o Rei Mahishmata.  Lumpaka também se tornou muito crítico para com os semideuses e brahmanas, e a cada dia blasfemava Vaisnavas.  Afinal o Rei Mahishmata, vendo a condição de seu filho, exilou-o na floresta.  Por medo do rei, até mesmo parentes compadecidos não acorreram em defesa de Lumpaka, tão zangado estava o rei e tão pecaminoso era Lumpaka.
 
   Desnorteado em seu exílio, Lumpaka pensava consigo mesmo:  "Meu pai me mandou embora, e até meus familiares não levantaram nenhuma objeção.  Que devo fazer agora?"  Ele tramava pecaminosamente e pensava:  "Vou voltar furtivamente para a cidade, oculto nas trevas e roubar todas riquezas.  Durante o dia ficarei de longe na floresta, e à noite retornarei para a cidade."  Pensando assim, Lumpaka entrou na escura floresta.  Matava muitos animais durante o dia, e de noite roubava artigos valiosos da cidade.  Os habitantes da cidade pegaram-no diversas vezes, porém por temor ao rei deixaram-no sozinho.  Pensavam que devia ser devido aos pecados de seus nascimentos pretéritos que perdera suas facilidades reais e que agia tão pecaminosamente.
 
   Embora um carnívoro, Lumpaka também comia frutas todo dia.  Residia sob uma velha árvore banyan que por acaso era muito querida pelo Senhor Vasudeva.  De fato, muitos adoravam-na como o deus de todas árvores da floresta.  No devido decorrer do tempo, enquanto Lumpaka estava realizando tantas atividades pecaminosas e condenáveis, chegou Saphala Ekadashi.  Na véspera de Ekadashi, Lumpaka teve que passar a noite inteira sem dormir devido ao frio severo e sua pouca roupa de cama.  O frio não só roubou-lhe toda tranquilidade mas também quase o matou.  Quando o sol se levantou, seus dentes batiam e ele estava em coma, e durante toda manhã daquele dia, Ekadashi, ele não conseguia acordar de seu estupor.
 
   Quando o meio-dia do Saphala Ekadashi chegou, o pecaminoso Lumpaka finalmente voltou a si e conseguiu levantar de seu lugar sob a árvore banyan.  Mas a cada passo tropeçava e caía no chão.  Como um coxo, andava lenta e hesitantemente, sofrendo grandemente pela fome e sede em meio à selva.  Tão fraco estava Lumpaka que nem sequer conseguiu matar um só animal naquele dia.  Em vez disso, viu-se reduzido a coletar quaisquer frutas que tivessem caído ao solo.  Na hora em que retornou para a árvore banyan, o sol se pusera.
 
   Colocando as frutas no chão perto dele, Lumpaka começou a berrar:  "Oh, que infelicidade!  Que devo fazer?  Querido pai, a que ponto cheguei?  ó Sri Hari, por favor seja misericordioso para comigo e aceite estas frutas!"  Novamente foi forçado a ficar acordado a noite toda sem dormir, mas nesse meio tempo a Suprema Personalidade de Deus, Madhusudana, ficara satisfeito com a oferenda de Lumpaka das frutas silvestres, e Ele as aceitou.  Lumpaka sem querer observara um jejum completo de Ekadashi, e assim pelo mérito que angariou naquele dia, recuperou seu reino sem maiores obstáculos.
 
   Ouça, ó Yudhishthira, o que aconteceu com o filho do Rei Mahishmata quando apenas um fragmento de mérito brotou dentro de seu coração.
 
   Enquanto o sol nascia belamente na manhã seguinte ao Ekadashi, um lindo cavalo aproximou-se de Lumpaka e postou-se perto dele.  Ao mesmo tempo, uma voz repentinamente falou do céu claro e azul:  "Este cavalo é para ti, Lumpaka!  Monta nele e rapidamente cavalga para saudar tua família!  ó filho do Rei Mahishmata, pela misericórdia do Senhor Vasudeva e a força de mérito que adquiriste por observar Saphala Ekadashi, teu reino lhe foi devolvido sem quaisquer empecilhos maiores.  Tal é o benefício que adquiriste por jejuar neste dia auspicioso. Agora vai até teu pai e desfruta de teu devido lugar nesta dinastia."
 
   Ao ouvir estas palavras celestiais, Lumpaka montou no cavalo e cavalgou de volta para a cidade de Campavati.  Pelo mérito que acumulara por jejuar no Saphala Ekadashi, ele se tornara um belo príncipe novamente e pode absorver sua mente nos pés de lótus da Suprema Personalidade de Deus, Hari.  Em outras palavras, ele se tornara Meu devoto puro.
 
   Lumpaka ofereceu a seu pai, o Rei Mahishmata, suas humildes reverências e uma vez mais aceitou suas responsabilidades de príncipe.  Vendo seu filho decorado com ornamentos Vaisnavas e tilaka, o Rei Mahishmata deu-lhe o reino, e Lumpaka governou sem oposição por muitos e muitos anos.  Sempre que ocorria Ekadashi, ele adorava o Senhor Supremo com grande devoção.  E pela misericórdia de Sri Krishna ele obteve uma bela esposa e bom filho.  Na velhice Lumpaka entregou seu reino a seu filho - assim como seu pai, o Rei Mahishmata, havia feito com ele - e então foi para a floresta servir o Senhor Supremo com a mente e sentidos controlados.  Purificado de todo desejo material, abandonou seu corpo e retornou ao lar, de volta para Deus, obtendo um local próximo aos pés de lótus do Senhor Sri Krishna. ó Yudhishthira, quem se aproxima de Mim como Lumpaka fez será completamente liberto da lamentação e ansiedade.  Na verdade, qualquer pessoa que observe corretamente este glorioso Saphala Ekadashi - mesmo que seja sem saber, tal como Lumpaka - se tornará famosa neste mundo.  Tornar-se-á perfeitamente liberada na morte e retornará para Vaikuntha.  Quanto a isso não há dúvida.  Além do mais, quem quer que simplesmente ouça as glórias do Saphala Ekadashi, obtém o mesmo mérito derivado por quem realiza um Rajasuya-yajna, e no mínimo vai para o céu em seu próximo nascimento."
 
   Assim termina a narrativa das glórias do Pausha-krishna Ekadashi ou Saphala Ekadashi, do Bhavishya-uttara Purana.


Comentando e fazendo a Recitação cantada do verso do Bhagavad-gītā 2.50 por joao maria andarilhoutópico .

Bhagavad-gītā Como Ele É 

Bhagavad-gītā 2.50

buddhi-yukto jahātīha
ubhe sukṛta-duṣkṛte
tasmād yogāya yujyasva
yogaḥ karmasu kauśalam

Sinônimos

buddhi-yuktaḥ — uma pessoa que se ocupa em serviço devocional; jahāti — pode livrar-se; iha — nesta vida; ubhe — ambos; sukṛta-duṣkṛte — resultados bons e maus; tasmāt — portanto; yogāya — por causa do serviço devocional; yujyasva — ocupe-se assim; yogaḥ — consciência de Kṛṣṇa; karmasu — em todas as atividades; kauśalam — arte.

Tradução

Aquele que está ocupado no serviço devocional, livra-se tanto das boas quanto das más ações, mesmo durante esta vida. Portanto, empenhe-se na yoga, que é a arte de todo o trabalho.

Comentário

Desde tempos imemoriais, cada ser vivo vem acumulando as várias reações de seu trabalho, bom e mau. Isto deixa-o sempre ignorante de sua verdadeira posição constitucional. Ele pode eliminar sua ignorância ao ouvir a instrução do Bhagavad-gītāatravés da qual aprende a render-se ao Senhor Śrī Kṛṣṇa em todos os aspectos e a deixar de ser vítima do cativeiro da ação e reação a que se sujeita nascimento após nascimento. Arjuna é, portanto, aconselhado a agir em consciência de Kṛṣṇa, o processo purificador da ação resultante.


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Hoje é dia do Sagrado Jejum de Sri Saphala Ekadasi dia 26/12/2024 quinta-feira.



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Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/opiniao/a-pandemia-e-os-homens-de-visao-por-paula-schmitt/)
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 Vacina Detox Tradução de protocolo para combater a proteína Spike no organismo.



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terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Feliz natal e um prospero ano novo. Isto é o que desejo para meus visitantes e colegas e amigos e seguidores. Do Blog do Telegram do Youtube etc.




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Os Adityas Aryaman e Daksha. Quais são os 12 Adityas de acordo com os Puranas hindus?



Os Adityas – Aryaman e Daksha


               Durante o periodo Védico os Adityas são a personificação dos conceitos morais e éticos, eles nasceram da Grande Deusa Aditi e são 12 ao todo, trabalhando sempre aos pares onde um rege a inter-relação entre os homens e o outro rege a relação entre os homens e as formas da Divindade, ou seja, os Deuses. Após o período Védico estes Adityas passaram à ser identificados como formas do Deus Sol, Surya Deva.

               Aryaman e Daksha correspondem a arte de cultivar relações harmoniosas, acordos e tratados entre ambas as partes envolvidas. Aryaman é o caráter nobre e a elegância entre os homens, ou seja, a habilidade de se mostrar confiável e estabelecer amizades. Daksha é a excelência ritual, a habilidade de interagir com poderosas forças sutis de forma à obter a sua intercessão nos assuntos humanos.

               Ambas as artes são muito providenciais e estratégicas, quem se atreveria à criar desconforto ou praticar uma ofensa (Aparadha) àqueles que lhe são caros ? Seja num acordo comercial, nas relações de trabalho ou na recepção à convidados sempre há regras que visam evitar gaffes e permitem que todos possam se entender claramente mesmo pertencendo à sociedades, culturas ou meios sociais diferentes ou até mesmo que falem línguas diferentes. Em ambiente diplomático ou grandes corporações há funções especificas para cuidar dos detalhes desta interação e um mestre de cerimônias habilidoso é capaz de orientar os anfitriões de forma que tudo corra bem e os objetivos sejam atingidos. Isso é o que os povos Védicos chamavam de Aryaman, a maestria da nobreza e do comportamento adequado, respeitar as normas de Aryaman faz do homem um “Arya” (Ariano), ou seja, um ser humano de valores e comportamentos nobres.

               Os Deuses são Consciências que habitam planos muito mais sutis do que aqueles aos quais os homens estão habituados. Seria uma grande precipitação admitir que eles seguiriam ou apreciariam os mesmos protocolos que regem o comportamento entre os homens. Da mesma forma que regras bem estudadas propiciam um harmonioso contato diplomático há regras especificas para o contato com Inteligências que não possuem corpos físicos. Essas regras permitem que os objetivos sejam atingidos e evitam todo o tipo de percalços que normalmente afligem os afoitos e descuidados que se atrevem à realizar procedimentos rituais. Daksha é esta aptidão e destreza para lidar com Forças e resultados que não podem ser vistos (Adrshya) ou percebidos diretamente. Daksha só gerou filhas mulheres, ou seja, Shaktis – Forças Espirituais e teve a honra de ser o pai da Deusa Suprema quando ela encarnou.

               Tanto a festa oferecida e a recepção aos convidados quanto uma Puja ou qualquer outro ritual são celebrações. Sendo celebrações elas são momentos especiais que devem ser desfrutados com alegria e prazer. Tudo ali foi preparado para ser belo e agradável – a comida que foi feita, o perfume suave, as belas lamparinas e flores …. Quem não ficaria feliz na bela festa de 15 anos de sua filha ou no baile de sua formatura ? Porém, apesar de serem momentos de extrema alegria não deixamos de cumprir um mínimo de protocolo para garantir que todos os presentes possam ter a mesma satisfação. As regras de um ritual (estabelecidas pelo Karma Kanda na India e pela Theurgia Pitagórica no Ocidente) não contradizem a alegria do momento, elas apenas garantem que todos saiam satisfeitos e deixem sua gratidão e bênçãos sobre seus anfitriões.