quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os agrupamentos sociais


Os agrupamentos sociais

1. Os grupos sociais

Grupo social: á a reunião de duas ou mais pessoas, interagindo umas com as outras, e por isso capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum.

Principais grupos sociais:

Grupo familiar – família;
Grupo vicinal – vizinhança;
Grupo educativo – escola;
Grupo religioso – igreja;
Grupo de lazer – clube;
Grupo profissional – empresa;
Grupo político – Estado, partidos políticos;

Características de um grupo social:

Pluralidade de indivíduos – há sempre mais de um individuo no grupo, coletivismo;
Interação social – os indivíduos comunicam-se uns com os outros;
Organização – todo o grupo, para funcionar bem precisa de uma ordem interna;
Objetividade e exterioridade – quando uma pessoa entra no grupo ele já existe, quando sai ele permanece existindo;
Objetivo comum – união do grupo para atingir os objetivos dos mesmos;
Consciência grupal ou sentimento de “nós” – compartilham modos de agir, pensamentos, idéias, etc. Ex: Nós ganhamos.
Continuidade – é necessário ter uma certa duração. Não pode aparecer e desaparecer com facilidade.

Classificação dos grupos sociais:

Grupos primários – predominam os contatos primários, mais pessoais, diretos, como a família, os vizinhos, etc.
Grupos secundários – são mais complexos, como as igrejas e o estado, em que predominam os contatos secundários, neste caso, realizam-se de forma pessoal e direta – mas sem intimidade – ou de maneira indireta como cartas, telegramas, telefonemas, etc.
Grupos intermediários – são aqueles que se alternam e se complementam as duas formas de contatos sociais (primários e secundários). Ex: escola.

2. Outras formas de agrupamentos sociais

Agregados sociais: é uma reunião de pessoas que mantém entre si o mínimo de comunicação e de relações sociais. Podemos destacar a multidão, o publico, e a massa.

 Multidão: Ex: um grupo de pessoas observando um incêndio.

Características da multidão:

• FALTA DE ORGANIZAÇÃO: não possui um conjunto de normas.
• ANONIMATO: não importa quem faz parte da multidão.
• OBJETIVOS COMUNS: os interesses, as emoções, e os atos têm o mesmo sentido.
• INDIFERENCIAÇÃO: todos são iguais perante a multidão, não há espaço para manifestar as diferenças individuais.
• PROCIMIDADE FISICA: os componentes da multidão ficam e contato direto e temporário uns dos outros.

 Publico: é um agrupamento de indivíduos que seguem os mesmos estímulos. Não se baseia no contato físico, mas na comunicação recebida através dos diversos meios de comunicação. Ex: indivíduos assistindo a um jogo – todos que estão juntos recebem o mesmo estimulo - e não se trata de uma multidão porque todos que estão juntos foram com o mesmo propósito – assistir ao jogo – diferente da multidão, já que a reunião é ocasional.

Opinião publica: modo de pensar, agir, e sentir de um público.

 Massa: é formada por indivíduos que recebem opiniões formadas através dos meios de comunicação de massa.

Diferença entre publico e massa: Publico – recebe a opinião e pode opinar.
Massa – predomina a comunicação transmitida pelo os meios de massa.

3. Mecanismos de sustentação dos grupos sociais

Toda a sociedade tem uma serie de forças que mantém os grupos sociais. As principais são a liderança, as normas e sanções sociais, os valores sociais e os símbolos sociais.

 Liderança: é a ação exercida por um líder, aquele que dirige o grupo. A dois tipos:

Liderança institucional - autoridade varia de acordo com a posição social ou do cargo que ocupa no grupo. Ex: gerente de uma fabrica, pai de família, etc.
Liderança pessoal – autoridade varia das qualidades pessoais do líder (inteligência, poder de comunicação, atitudes). Ex: Getulio Vargas, Adolf Hitler, etc.
 Normas e sanções sociais:

Normas sociais: regras de conduta de uma sociedade, que controlam e orientam o comportamento das pessoas. Indica o que é “permitido” e “proibido”.
Sanção social: é uma recompensa ou uma punição que o grupo determina para os indivíduos de acordo co o seu comportamento social. É aprovativa quando vem sob a forma de aceitação, aplausos, honras, promoções. É reprovativa quando vem sob a forma de punição imposta ao individuo que desobedece a alguma norma social. Ex: insulto, zombaria, prisão, pena de morte.

 Valores sociais: variam no espaço e no tempo, em função de cada época, geração e cada sociedade. Ex: o que é bonito para os jovens nem sempre é aceito pelos mais velhos. As roupas, os cabelos, modo de dançar, as idéias, o comportamento, enfim, entram em choque com os valores sociais já estabelecidos e cultivados por seus pais, criando uma certa tensão entre jovens e adultos.

 Símbolos: é algo cujo valor e significado é atribuído pelas pessoas que o utilizam. Ex: a aliança que simboliza a união de casais.
A linguagem é um conjunto de símbolos. Podemos dizer que todo o comportamento humano é simbólico e todo o comportamento simbólico é humano, já que a utilização de símbolos é exclusiva do homem. Sem os símbolos não haveria cultura.

4. Sistema de status e papéis

A posição ocupada por um individuo no grupo social denomina-se status social.

Status social: implica direitos, deveres, prestigio, e ate privilégios, conforme o valor social conferido a cada posição. Ex: os chefes de uma grande empresa têm muitas regalias – sala decorada, respeito dos funcionários – já os de posição inferior não possuem. Ou seja, tem status mais elevado.

Dependendo de como o individuo obtém seu status pode ser classificado como:

Status atribuído: não é escolhido pelo individuo, e não depende de si próprio. Ex; irmão caçula, filho de operário.
Status adquirido: depende das qualidades pessoais do individuo, de sua capacidade, e habilidade. São status adquiridos através de anos de luta e competição, supõe a vitória sobre os rivais. A pessoa demonstra superioridade. Ex: classe alta.
Papel social: são comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado status social.Corresponde às tarefas e obrigações atribuídas de acordo com o status do individuo.

Status e papel são coisas inseparáveis e só os distinguimos para fins de estudo. Não há status que não corresponda a um papel social e vice-versa.Todas as pessoas sabem o que esperar ou exigir do individuo de acordo com o status ocupado no grupo ou na sociedade. E a sociedade sempre encontra meios para punir os indivíduos que não cumprem seu papel.

5. Estrutura e organização social

Estrutura social: é a totalidade dos status existentes num determinado grupo social ou numa sociedade.
Organização social: é o conjunto de todas as ações que são realizadas quando os membros de um grupo desempenham seus papeis sociais.

Assim, enquanto a estrutura social da a idéia de algo estático, que simplesmente existe, a organização social da a idéia de uma coisa que acontece.
A estrutura social se refere a um grupo de partes – ex: reunião de indivíduos – enquanto a organização social se refere às relações que se estabelecem entre essas partes.
Quanto mais complexa a sociedade, mais complexa e maior será a sua estrutura e organização social.
Tanto a estrutura quanto a organização social não permanecem sempre iguais. Elas podem passar, e passam com freqüência, por um processo de mudança social.
Por Gabriele Gonçalves


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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Arte-Educação links

Arte-Educação
Nesta seção, estão disponibilizados artigos, entrevistas, reportagens, que se relacionam e se complementam entre si, sobre Arte-Educação. Encontram-se também indicações bibliográficas e sites que disponibilizam recursos didáticos para pesquisa e download.


   Arte na Escola
A Arte no espaço educativo
http://caracol.imaginario.com/paragrafo_aberto/rml_arteduca.html
O artigo apresenta a concepção de arte do autor e a maneira de propor o seu ensino de forma a tornar a escola um espaço vivo, produtor de um conhecimento novo, revelador, que aponta para a transformação.

Cultura é Currículo
http://culturaecurriculo.fde.sp.gov.br//
O site que integra o Programa da SEE Cultura é Currículo, apresenta notícias, imagens, artigos, lugares para aprender, subsídios para o desenvolvimento de projetos didáticos, entre outros.

O Ensino de Arte
http://www.projetopresente.com.br/revista/rev6_ensino_arte.pdf
Artigo de Rosa Iavelberg sobre a importância dos professores na construção da identidade artística das crianças e dos jovens que freqüentam as escolas.

Arte & Matemática. TV Cultura
http://www.tvcultura.com.br/artematematica/home.html
O programa traça as fronteiras e as relações entre a Arte e a Matemática. Traz ainda jogos interativos e depoimentos de artistas, matemáticos e cientistas.
Arte ao alcance da Criança
http://www.monica.com.br/mural/alcance.htm
Artigos que ressaltam a importância de se ensinar arte nas escolas e de levar os alunos às instituições culturais.

Fundação Nacional de Artes - FUNARTE
http://www.funarte.gov.br/
Site do MEC que promove a prática, o desenvolvimento e a difusão das atividades artísticas e culturais nas áreas das artes cênicas, visuais e música.
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Artista Plástica.com
http://www.arteplastica.com/artistas.htm
Encontram-se os links para inúmeros sites de artistas plásticos, pintores, escultores e ceramistas separados em ordem alfabética.
A Viagem das Vanguardas
http://www.tvcultura.com.br/aloescola/artes/macusp/index.htm
Especial da TV Cultura que retrata o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, com depoimentos, história e imagens.

Arte no século XX
http://oseculoprodigioso.blogspot.com/
Traz informações sobre as novas escolas, correntes e movimentos artísticos que surgiram no início do século 20 e passaram a usar de grande imaginação e liberdade, uma reação ao conservadorismo e às inquietações da época. Destacam-se o Abstracionismo, Expressionismo, Cubismo, Futurismo.
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   Dança
A educação e a fábrica de corpos: a dança na escola. Márcia Strazzacappa. Cadernos Cedes. vol. 21. n. 53. Campinas, abr, 2001.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622001000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt#nt08
Artigo sobre a questão da dança e do movimento no universo escolar.
Esculturas líquidas: a pré-expressividade e a forma fluida na dança educativa (pós) moderna. Ciane Fernandes. Cadernos Cedes. vol. 21. n. 53. Campinas. abr. 2001.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622001000100002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt#ast01
Apresenta Rudolf Laban, o "pai" da Dança-Educação, e seu Sistema de Análise de Movimento.

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   Teatro
Jogos teatrais na escola pública. Ricardo Ottoni Vaz Japiassu. In Revista da Faculdade de Educação. V.24. n.2. jul/dez. 1998.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551998000200005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt#1not
Apresenta uma pesquisa sobre o ensino regular de teatro, em escola pública de Ensino Fundamental da Rede Estadual.


   Fotografia
Fotografia e Educação: Alguns olhares do Saber e do Fazer
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-0259-1.pdf
O texto discute a imagem fotográfica como elemento fundamental na formação e constituição do indivíduo e a importância de sua incorporação nos programas educacionais.
Fonte>http://www.crmariocovas.sp.gov.br/aed_l.php?t=001

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Intervenção psicopedagógica em hospitais: uma revisão da literatura



Artigo apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional como requisito para conclusão do curso.

Daniela Arroyo Fávero
Sueli Cristina de Pauli Teixeira (Orientadora)

RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivo investigar, através da revisão da literatura, a atuação do psicopedagogo em contexto hospitalar. Partindo desse ponto, foi desenvolvida a pesquisa com o objetivo de compreender como é realizado o trabalho deste profissional nas Classes Hospitalares, juntamente com as crianças e adolescentes hospitalizados.
PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia hospitalar, Psicologia hospitalar, Psicopedagogia institucional, Classe hospitalar.
ABSTRACT
This research aims to investigate, through the review of literature, the role of psychopedagogists in the hospital environiment. On this point, the search was carried out to understand how this is done the job training in classes hospital, along with children and adolescents hospitalized.
KEYWORDS: Hospital pedagogy, Hospital psychology, Institutional Psychopedagogy, Hospital class.
INTRODUÇÃO
A psicopedagogia vem se fortalecendo como ciência tornando-se cada vez mais reconhecida e necessária, tanto para a prevenção quanto para o tratamento de distúrbios relacionados à aprendizagem.
As áreas de atuação do psicopedagogo se dividem em: clínica, institucional e pesquisa científica. Nas áreas clínicas e institucionais o papel deste profissional está muito bem definido, principalmente dentro das escolas, onde o atendimento e orientação do psicopedagogo visa o aprendizado infantil.
Em outras áreas, o psicopedagogo tem dificuldades para definir ou assegurar o seu papel, como por exemplo, na área hospitalar. São poucos ainda os profissionais da área que trabalham junto a equipes multidisciplinares, bem como os estudos e pesquisas divulgados a este respeito.

Segundo Vasconcelos (2000, p. 11-12):
 
Estamos ali para compreender e saber entender as dificuldades dos pacientes e adaptar a eles (no hospital) um comportamento pedagógico. Levamos atividades de escrita, leitura, matemática, jogos de regras para garantir a manutenção do desenvolvimento intelectual e escolar. As intervenções naturalmente restituem a auto-estima dessas crianças robustecendo-lhes à vontade de viver pela volta à escola. A escola é o principal meio de socialização da criança. Distante da escola, essa criança não se distancia da família, pelo contrário; há uma tendência maior de aproximação entre os membros. A grande perda que se segue ao diagnóstico de câncer é a interdição da manutenção da escolaridade.
Como se sabe, a educação no Brasil apresenta sérios problemas. Os problemas de aprendizagem podem ser conseqüências do ambiente escolar, do relacionamento da criança com o ambiente familiar e ainda de disfunções físicas ou psicológicas do próprio aluno, o que torna esse assunto algo de difícil entendimento e intervenção (RONCHIM, 1999).

Como elaborar um Projeto Pedagógico

 
Como elaborar um Projeto Pedagógico

1. Como fazer um projeto? Tema do Projeto – a questão apresentada pelo educador, pode não ser um problema para o aluno, por isso podemos permitir que os alunos definam os temas, que formulem problemas e coloquem o pensamento em funcionamento pela necessidade de entendê-lo melhor e alcançar soluções.
• Trabalho em grupo – é enriquecedor, pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor um processo de construção de cooperação.
2. Como fazer um projeto? Tema do Projeto definido por: alunos professores comunidade. Explorar uma questão; Definir os problemas; Soluções.
3. Como fazer um projeto? trabalhar em grupos enriquece o trabalho; Contribuição criativa; Troca de idéias e discussões.
4. Projeto: Nome/Título
• Justificativa (por que?)
• Objetivos (necessidades a alcançar)
• Atividades (o que fazer?)
• Estratégias (como fazer?)
• Acompanhamento (direcionamento)
• Avaliação (estímulo).
5. Como fazer um projeto? Acompanhamento do Projeto
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto.
• Perguntar.
• Contra-argumentar
• Orientar sem fornecer soluções.
6. Uso de mídias e tecnologia
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc.
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)
7. Outras atividades paralelas:
• Show de talentos
• Exposição de desenhos
•Exposição de fotos
•Desfile de modas
•Painel de poesia
•Jogral
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.)
•Teatro.
DICAS:
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito;
- Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto;
- Ler sempre sobre o assunto;
- Explicar detalhadamente cada atividade;
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas;
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.
Verbos adequados à formulação de objetivos
IDENTIFICAÇÃO DESCRIÇÃO COMPARAÇÃO
Identificar Descrever Comparar
Reconhecer Caracterizar Diferenciar
Denominar Expor Contrastar
Apontar Narrar Relacionar
Indicar Traçar Confrontar
Designar Contar Igualar
Intitular Listar Discernir
Mostrar Relatar Separar
Rotular Imitar Nivelar
Assinalar Apresentar Discriminar
Mencionar Enumerar Ligar
Evocar Excluir/incluir
Determinar

Traçar paralelo
Refletir/citar


CLASSIFICAÇÃO CONCLUSÃO APLICAÇÃO
Classificar Concluir Aplicar
Escolher Deduzir Empregar
Ordenar Decidir Utilizar
Numerar Justificar Construir
Separar Resumir Praticar
Selecionar Criticar/julgar Efetuar
Distinguir Analisar Executar
Agrupar/reagrupar Apreciar Efetivar
Categorizar Examinar Criar
Colecionar Conceituar Elaborar
Dividir Definir Confeccionar
Subdividir Generalizar Explicar
Qualificar Inventar



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Monografia, Dificuldade da leitura e escrita



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