domingo, 29 de maio de 2011

Por que existe tanta injustiça no mundo?

Por que existe tanta injustiça no mundo?


 
Todo ser humano tem um senso de justiça e igualdade, que quando ameaçado causa muito desconforto. Gostaríamos que todos tivessem as mesmas oportunidades, o mesmo acesso a educação e aos recursos. Contudo, quando observamos o mundo, vemos tantas disparidades que fica difícil de acreditar que possa existir um “Deus”, que esteja tomando conta de tudo isso e que seja tão parcial. Por que tanta violência contra pessoas indefesas? E os animais? E o tráfico de drogas e os crimes hediondos como pode tudo isso?

Segundo a tradição védica, essa percepção de que o mundo é injusto é uma visão distorcida da realidade, que é compreensível devido as limitações do ponto de vista de um ser humano e a chave para o entendimento do equilíbrio do universo é a chamada “Lei do Karma”.

Os Vedas estabelecem a Lei do Karma que, resumidamente, diz que nada no universo está livre de causa e efeito ou ação e reação. O nascimento de uma pessoa em uma determinada família, país, época e etc é resultado das ações de outras vidas e aquilo que é feito nessa vida, quando não colhido nessa, é carregado para a próxima, nenhuma ação passa impune ou sem os devidos méritos.

Se for questionado se isso não é uma crença, a resposta é sim, é uma crença, pois, levando em consideração que ninguém tem acesso a experiência pré-nascimento ou pós-morte, o que acontece antes e depois não pode ser provado nessa vida. E esse, afinal de contas, é o papel dos Vedas, preencher essa lacuna nos assuntos onde não temos acesso, de modo que assim os Vedas são vistos como um meio de conhecimento para o ser humano.

Já que dizer que não existe “nada” também não pode ser provado, para uma pessoa que não tem acesso aos Vedas, existem duas crenças para se escolher. Entretanto, a lógica também nega a possibilidade de descontinuidade do indivíduo. Se o objetivo da vida for a morte, a anulação completa, por que uma pessoa iria nascer em primeira instância? Para ir da morte para morte? Se objetivo da vida fosse a morte, não seria necessário nascer. E qual seria o propósito de tudo aqui, se no final a gente fosse jogar tudo fora?O resultado de todo uma vida simplesmente desaparece?

A lógica não suporta a crença da “descontinuidade” e por fim, na prática, nossa experiência também não. Toda ação gera um resultado, essa é nossa experiência, e tudo que começa, tem uma causa, nada está realmente está sendo criado, tudo está a todo tempo se transformando, essa não é nossa experiência? Por que nossa vida seria diferente? A experiência também não é harmônica com a idéia de que a vida termina em um “abismo para não existência”. Existem ainda algumas experiências particulares de “mediuns” e pessoas especiais que afirmam ter algum contato com o pós-morte ou com suas vidas anteriores, que reforça ainda mais a idéia que a história do indivíduo não começa nem termina aqui.

Voltando ao nosso assunto principal que é o sentimento de parcialidade e desigualdade, se pudéssemos correlacionar uma injustiça que uma pessoa sofre com uma causa, uma ação do passado dessa mesma pessoa, não iríamos ter o mesmo senso de desigualdade, mesmo diante das maiores atrocidades e sofrimentos que uma pessoa possa passar. Ninguém tem pena de um prisioneiro quando se entende porque ele está preso. Por mais que possamos ter compaixão por ele e de verdade não desejar o seu mau, o entendimento de toda a situação faz com que o que poderia ser um sentimento de injustiça e parcialidade seja balanceado.

Agora se tirarmos uma foto da sociedade e vermos que simplesmente uns tem liberdade e outros são obrigados a viver na prisão, naturalmente, concluiremos que existe o caos e a desarmonia.

Sendo assim, devido as nossas limitações de conhecimento sobre o presente, o passado e o que dirá o futuro, é compreensível considerar esse universo um ambiente injusto e desarmônico. Entretanto, com auxílio da visão dos Vedas, que aponta para Lei do Karma, com apoio da lógica, que diz que é incoerente uma vida sem continuidade e da nossa experiência, que nega que qualquer evento desse universo possa estar livre de causa e efeito, a visão de que todos estão plantando e colhendo os frutos das suas ações se estabelece como verdadeira, e então é possível relaxar e se sentir seguro, mesmo com todas as diferenças da nossa sociedade.

 
Através de uma foto simples, de uma patinador dançando no gelo, podemos inferir uma desarmonia, que dá margem a insegurança e ao medo, mas somos capazes de acomodar essa percepção, na visão do movimento como um todo, o que gera admiração e a apreciação da beleza assimétrica presente em um instante como esse.

Nesse universo não existe o bem, o mau, nem ao menos a injustiça, são apenas a curvas da dança do Senhor “Shiva”, todas as pessoas estão colhendo o que plantaram e estão plantando o que vão colher amanhã, assim, posso apreciar as diferenças desse universo, tomar para mim a responsabilidade dos meus atos e colocar “Deus” no seu devido lugar, como aquele que dá o fruto das ações.



Obrigado pela visita, e volte sempre. pegue a sua no TemplatesdaLua.com

sexta-feira, 27 de maio de 2011

DMN - H. Aço

Enviado por em 28/02/2008
Vídeo postado pelo portal Movimento Hip Hop.


Obrigado pela visita, volte sempre.
pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Linguagem do Corpo: Cristina Cairo




Enviado por em 10/07/2009
Patricia Rizzo da Jovem Pan Online entrevista a psicóloga Cristina Cairo. Acesse: http://www.jovempan.com.br

Resumo do Livro: LINGUAGEM DO CORPO (Cristina Cairo) - Ed. Mercuryo

Obrigado por sua visita, volte sempre.


pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Linguagem do Corpo: Cristina Cairo



Enviado por em 10/07/2009
Patricia Rizzo da Jovem Pan Online entrevista a psicóloga Cristina Cairo. Acesse: http://www.jovempan.com.br


Obrigado pela visita, e volte sempre. pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Interpretação de sonhos, linguagem do inconsciente



Enviado por em 15/10/2008

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Filosofia oriental

Filosofia oriental

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gravura de Confúcio o fundador do confucionismo muito difundido entre países asiáticos.
A filosofia oriental é filosofia que foi desenvolvida de uma forma geral nos países da Ásia oriental, Oriente Médio e regiões. Ou seja, Índia, Irã (Pérsia), China, Japão, e Coreia. Muitos filósofos (logicamente os filósofos ocidentais) preferem chamar de "Pensamento Oriental", já que o termo "filosofia" surgiu na Grécia e se restringiria ao pensamento filosófico que se desdobrou dali (no Ocidente).

Argumentos contra a designação de "filosofia oriental"

Muitos tem argumentado contra a distinção entre filosofia oriental e ocidental pois tal distinção seria arbitrária e puramente geográfica e até mesmo eurocêntrica. Ela abrange três tradições filosóficas quais sejam a indiana, a chinesa e a persa que são distintas entre si assim como entre a chamada filosofia ocidental.
Outro argumento é que esta distinção dicotômica seja simplista ao ponto de estar inacurada. Além do que não leva em conta a enorme quantidade de interações ocorridas no interior da tradição filosófica euroasiática.

Percepção de Deus e dos Deuses

Por conta da influência do monoteísmo das religiões Abrahamicas a filosofia oriental tem sido mostrada essecialmente com a questão da natureza do Deus e sua relação com o Universo.

Tipos

Ver também

Ícone de esboço Este artigo sobre filosofia / filósofo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.



Obrigado pela visita, e volte sempre.
pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Hoje é dia de Jahnu Saptami

Jahnu Saptami Neste dia o Ganga é adorado e muitas pessoas fazem oferendas aos antepassados e tomam banho no Ganga. Neste dia, se possível, ...