terça-feira, 26 de julho de 2011

O que é Ética (A. S. Vazquez)

O que é Ética (A. S. Vazquez)


Enviado por em 14/08/2010
Descubra o que é ética e moral de um modo simples, engraçado e dinâmico, por Mario Sergio Cortella


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Música sacra

 

Música sacra

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A música sacra, em sentido restrito (e mais usado), é a música erudita própria da tradição religiosa judaico-cristã. Em sentido mais amplo é usado como sinônimo de música religiosa, que é a música nos cultos de quaisquer tradições religiosas.
A expressão foi cunhada pela primeira vez durante a Idade Média, quando se decidiu que deveria haver uma teoria musical distinta para a música das missas e a música do culto, e tem em sua forma mais antiga o canto gregoriano. A música sacra foi desenvolvida em todas as épocas da história da música ocidental, desde o Renascimento (Arcadelt, Des Près, Palestrina), passando pelo Barroco (Vivaldi, Bach, Haendel), pelo Classicismo (Haydn, Mozart, Nunes Garcia), pelo Romantismo (Bruckner, Gounod, César Franck, Saint-Saëns) e finalmente o Modernismo (Penderecki, Amaral Vieira).
Algumas formas que se enquadram dentro da música sacra são os motetes, que são peças baseadas em textos religiosos - quase sempre em latim, os salmos, que são uma forma particular de motetes baseadas no Livro dos Salmos, a missa, oriunda da liturgia católica e geralmente dividida em seis partes básicas (Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus, Benedictus e Agnus Dei) e o réquiem, ou missa dos mortos, que inclui as partes básicas da missa e mais outras (Dies Irae, Confutatis, Lacrimosa, etc.).
Alguns textos musicados em motete, por vários compositores, são:

 Para ouvir

Magnificat - O Cântico de Maria
Portal A Wikipédia possui o
Portal da Música Erudita


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o que é um mapa mental?

Mapas Mentais
Árvores ilustradas para maior produtividade
O problema - Você já deve ter assistido a aulas ou palestras que não conseguiu acompanhar, não? Talvez no começo até conseguiu, mas em algum momento se perdeu e não achou o rumo de novo. Ou quem sabe estava estudando algum assunto que devia aplicar para resolver um exercício mas simplesmente não conseguia saber por onde começar e nem tinha um roteiro ou algo assim que lhe permitisse saber onde estava e por seguir. É como um quebra-cabeças cuja imagem final você não conhece e cujas peças não se encaixam.
Uma possível causa para esses tipos de dificuldades não está em você, mas sim na maneira como o conhecimento lhe é apresentado: um problema didático. É muito comum o conhecimento ser apresentado em formato descritivo e discursivo: alguém fica falando "horas" sobre algo, não mostra sequer uma figura, que seja um esquema, possivelmente com muitos conceitos novos ou novos significados para palavras existentes e espera que a audiência seja capaz de assimilar todos os novos conceitos no mesmo ritmo da fala. No final, "vamos fazer exercícios e aplicar o que aprendemos".
Caminhos - As soluções para esse problema de fato já existem e podemos identificar elementos comuns a elas. Um deles chama-se estruturação de conhecimento: ao invés de longas frases descritivas, tópicos sintéticos, com suas relações e dependências evidenciadas, devidamente representadas por símbolos visuais e diagramas. Isso não é realmente novidade: a matemática e a física já fazem isso há séculos. A análise de sistemas e a programação de computadores não analisam, concebem nem desenvolvem sem isso. Estrutura semântica com apoio visual é uma das chaves para lidar com a complexidade e a quantidade de informação e conhecimento. Uma outra chave é dispor de um software, que proporciona produtividade. Um exemplo comum é a planilha digital, que proporciona estrutura (tabela bidimensional) evidenciada por marcação visual (linhas, formatação) e opções para você inserir conteúdo (números, fórmulas). Compare: considere um mesmo conteúdo representado em uma planilha e em formato descritivo.
Nesse cenário, os mapas mentais surgem como uma opção de boa aplicabilidade. Onde houver excesso e sobrecarga, fragmentação e confusão, desorganização e esquecimento e outros problemas relacionados a conhecimento, mapas mentais podem ajudar com sua natural inclinação para a estruturação das idéias e sua representação sintética.
Esta matéria constitui uma introdução aos mapas mentais, na qual você saberá o que e como são e terá indicações para prosseguir caso ache interessante.
O que são mapas mentais
Mapas mentais são essencialmente diagramas hierárquicos (em árvore) que representam informações e conhecimentos de forma:
• textual, ilustrada ou ambas
• sintética
• organizada e nivelada
Como um primeiro exemplo comparativo, vamos ver o mesmo conteúdo, algumas coisas necessárias ou interessantes para um churrasco, representado de duas formas diferentes: discursiva e em mapa mental ilustrado.
Churrasco em discurso:
“Para o churrasco vamos precisar de som e CDs, violão e o caderno de músicas, de um baralho, frescobol e bola, mais as coisas para servir: pratos, talheres, copos, guardanapos, palitos. Não esquecer também de levar mesas e cadeiras, se não tiver lá.”
Veja agora um mapa mental para o mesmo conteúdo:

Como “ler” um mapa mental
Algumas pessoas “estranham” um mapa mental ao vê-lo pela primeira vez, o que se deve à forma de olhar para ele e tentar entendê-lo. Assim como não olhamos um texto como um todo mas sim vamos lendo uma palavra ou trecho de cada vez, a melhor forma de compreender um mapa mental novo para nós é ler um tópico de cada vez, começando pela raiz.
O ritmo em que isso é feito depende do nosso conhecimento do conteúdo e conseqüentemente do tempo de resposta da compreensão: assuntos familiares são reconhecidos mais rapidamente, enquanto que temas novos ou menos conhecidos requerem mais dedicação a cada bloco.
Quando olhar pela primeira vez para um mapa mental, verifique também se há alguma seqüência nos tópicos. Se o mapa estiver virado para um lado, será de cima para baixo. Se for radial (direita e esquerda), tipicamente o primeiro tópico estará acima do lado direito, continuando do lado esquerdo no sentido horário ou no alto.
No mapa mental acima, note o seguinte:
• Um mapa mental é formado de tópicos ligados por linhas.
• Cada tópico pode conter texto, uma ilustração ou ambos.
• Há um tópico central, também chamado título ou raiz, que possui subtópicos conectados ao tópico raiz pelas linhas. Cada subtópico por sua vez pode ter seus próprios subtópicos, resultando em uma organização hierárquica ou em árvore (daí os nomes raiz, ramos e folhas, que são os tópicos sem subtópicos).
• Os tópicos formam níveis com graus crescentes de detalhamento e especificidade: o tópico central é o mais genérico, e as folhas são mais específicas. A formatação apóia essa organização: as linhas vão ficando mais finas e as fontes menores.
Note também:
• A minimização de preposições, artigos e outros símbolos lingüísticos com finalidade apenas sintática e não essenciais para a compreensão.
• A categorização ou agrupamento das idéias em “compartimentos” (“Para servir”, “Diversões”), que definem níveis de idéias, permitindo a contextualização do pensamento e preservando as relações com o restante. Essa não é uma característica exclusiva dos mapas mentais; qualquer conteúdo pode ser blocado e nivelado em categorias e idéias organizadoras. Mas os mapas mentais constituem uma estrutura natural e apropriada para se fazer isso.
Agora faça um teste. Pense em churrasco, depois em planejar um churrasco: o que você prefere manter em mente? Das duas maneiras, discurso ou mapa mental, qual é a mais confortável para você pensar sobre o planejamento do churrasco?
Para ver mais exemplos, vá ao site Mapas Mentais, que tem mapas mentais prontos para uso. Em particular, sugerimos começar pelos de conteúdo mais familiar e portanto de compreensão mais imediata:
- Seção Culinária: veja como um procedimento pode ficar fácil de ser seguido quando (bem) representado em um mapa mental.
- Se você já leu o livro Quem Mexeu no meu Queijo, veja o respectivo mapa mental na seção Inteligência.
- Veja também a seção Lazer.
Este site tem algumas matérias com mapas mentais: veja
 
Aplicabilidade
A aplicabilidade dos mapas mentais pode ser vista sob vários enfoques:
Espaços-problema
- Excesso de conhecimento a ser tratado, sensação de sobrecarga e falta de controle sobre o conhecimento.
- Fragmentação de conhecimento.
- Desestruturação e desorganização de conhecimento, com subseqüente perda ou esquecimento.
Para esses casos um mapa mental permite e estimula a estruturação e a síntese, possibilita a visão de todos os elementos relacionados em um mesmo campo visual e facilita a evocação de conhecimento.
Áreas
- Planejamento
- Organização
- Ensino (como recurso de preparação ou apresentação - veja apostila Mapas Mentais na Escola no site Mapas Mentais)
- Aprendizagem (por exemplo, para revisão e como método de estudo)
- Redação (por exemplo, para pré-estruturação de textos)
- Criatividade (por exemplo, como ferramenta de brainstorm)
- Documentação (como por exemplo procedimentos em empresas)
Veja aplicações em áreas variadas nesta matéria: Para que usar mapas mentais.
Papel profissional
Veja no site Mapas Mentais uma lista de possibilidades de aplicações de mapas mentais por papel profissional.
Veja também a seção Eu uso, com depoimentos de profissionais variados sobre como usam mapas mentais.
 
Papéis e oportunidades
O que alguém pode "ser" no ramo de mapas mentais:
Mapeador (geral)
Elabora mapas mentais, para si e possivelmente para compartilhar com outros. Pode elaborar em papel, software ou ambos. Pode ser um prestador de serviços para empresas que desejam mapear algum conteúdo. Pode se tornar um Webmaster (abaixo).
Autor
Você pode elaborar obras com mapas mentais, como livros e e-livros. Veja www.MindMapShop.com.br para idéias e local para venda. Uma opção aqui é ser ou se associar a um mapeador conteudista, um elabora os mapas mentais e o outro prepara o produto.
Usuário
Pessoa que usa mapas mentais feitos pelos mapeadores. Precisa ter apenas conhecimentos básicos para leitura e compreensão, além de, claro, saber onde obtê-los.
Instrutor
Ministra cursos relacionados a mapas mentais. Os cursos podem ser de formação (como elaborar mapas mentais), aplicação (por exemplo, como usar mapas mentais para planejar ou estudar) e instrutoria.
Não há no Brasil formação de instrutores em mapas mentais. A opção é o Buzan Center (www.mind-map.com/EN). No Brasil há uma única BLI - Buzan Licensed Instructor, Liz Kimura, de São Paulo.
Editor de livros
Há poucos livros de mapas mentais no Brasil (veja indicações abaixo). Pode se tornar um filão nos próximos anos.
Webmaster
Alguém que tem um site com conteúdo focado total ou parcialmente em mapas mentais. Exemplos: site de receitas de culinária, site sobre a Constituição ou a Bíblia mapeadas, sites de concursos. Se não for também mapeador, talvez tenha dificuldades de obter conteúdo.
Representante de software
Alguém que se afilia a um produtor de software de mapas mentais e recebe comissões.
Programador
Desenvolve software ou módulos para software de mapas mentais. Programadores Java podem participar por exemplo do desenvolvimento do FreeMind (http://freemind.sourceforge.net/wiki/index.php/Development). Há um software de mapas mentais, o MindManager, que permite a incorporação de módulos externos (como o MS-Office e os programas da Macromedia), que podem ser vendidos para usuários do software.
Consultor
Imaginamos que uma empresa que queira inserir mapas mentais na sua cultura precisa de consultores para viabilizar e agilizar o processo. Por exemplo, um consultor pode orientar mapeadores na boa estruturação semântica dos mapas mentais.
Divulgador
Há palestrantes que se especializam em divulgar um certo tema ou cultura. Alguém pode ministrar palestras em empresas ou escolas para fazer algo como esta página: mostrar que existe, como é, aplicabilidade e caminhos para quem quiser investir em mapas mentais.
Certificador
Não há no Brasil processo de certificação em mapas mentais. Seria certamente interessante ter processos de certificação de mapeadores, claro, que seja sério e respeitado.
 
Indicações
Páginas e sites
Mapas Mentais  (www.mapasmentais.com.br) - mapas mentais prontos para uso e estudo, artigos introdutórios, publicações e indicações de software.
Em inglês, veja o site Mind Map Options (www.mindmapoptions.com) , um portal com links selecionados para galerias, artigos, livros, vídeos e outros.
Software
EasyMapper (www.easymapper.com.br) - novo software nacional, desenvolvido por este autor.
Outros softwares, inclusive gratuitos: veja a página Software no site Mapas Mentais.
Comunidades
O Orkut tem algumas comunidades de mapas mentais.
Publicações
Veja no site Mapas Mentais a página de publicações.
Treinamento
Veja a Agenda do site Mapas Mentais.
 
Perspectiva crítica
Há duas linhas básicas de elaboração de mapas mentais: à mão e em software. O criador da técnica, o inglês Tony Buzan, enfatiza a elaboração à mão, sendo alguns dos argumentos o desenvolvimento da criatividade e a integração dos lados esquerdo e direito do cérebro. Há muitos seguidores de Buzan que são fiéis a suas diretrizes. Um das limitações dessa linha é que a produtividade da elaboração de mapas mentais à mão é muito baixa, devido ao redesenho, sendo mais adequada para conteúdo estável e pessoal. Sob uma perspectiva prática, quando usamos um recurso de estruturação, é porque não estamos conseguindo lidar com um conteúdo e é natural esperar que comecemos com fragmentos que serão depurados e organizados, o que envolve vários ciclos de trabalho, assim como para um texto ou outro documento cuja estrutura ainda não está madura.
Os treinamentos hoje existentes seguem a linha Buzan, e não há treinamento nacional focado em software.  Além disso, um importante aspecto de mapas mentais é a boa estruturação semântica, e nem Buzan nem ninguém trabalha esse aspecto. Está nos planos deste autor a disponibilização de ambos.
Quanto à criatividade em mapas mentais, há vários aspectos. A estrutura, está é padronizada - em árvore - e não está sujeita a variações. Com relação à ilustração, talvez seja este o aspecto mais sujeito à inovação, mas pode-se ser criativo mesmo fazendo desenhos no computador. Pode-se também criar na formatação de linhas e bordas, mas se não houver critérios pode-se criar uma "lambança" visual que torna a leitura mais difícil.
Nós preferimos enfatizar mesmo o software, não só pela produtividade mas também pela maior facilidade de compartilhamento: uns fazem e outros usam, o que aumenta o número de usuários, o que por sua vez aumenta o número de mapeadores, o que resulta em mais mapas mentais prontos, o que aumenta o número de usuários... E todos ganham com isso.
Nos nossos estudos sobre didática, chegamos à conclusão que há uma oportunidade de melhoria no ensino de habilidades, caso dos mapas mentais e programação de computadores, para mencionar os que conhecemos melhor. O que ocorre frequentemente é que o aprendiz é solicitado a criar antes que tenha experiência e estrutura para tal. A solução é fornecer ao aprendiz modelos e métodos pré-estruturados, de forma que ele no início tenha apenas que inserir conteúdo. Essa diretriz foi materializada no e-livro Modelos e Métodos para Usar Mapas Mentais, que permite a qualquer pessoa elaborar mapas mentais úteis rapidamente. A obra está disponível na MindMapShop.
Virgílio Vasconcelos Vilela


fonte http://www.possibilidades.com.br/recursos/mapas_mentais.asp

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Dicas para professores iniciantes

Dicas para professores iniciantes
Prepare-se
Às vésperas da primeira aula, um professor pode ter algumas reações desagradáveis, como ansiedade e medo. O novo professor também pode acreditar que é tímido, e ter dúvidas quanto ao seu desempenho em sala. Não creio que isso possa ser considerado "normal", mas são reações freqüentes. Na minha opinião, isso decorre de uma avaliação distorcida que fazemos: imaginamo-nos dando aulas e as coisas dando errado, só que não incluímos na avaliação a preparação que iremos fazer. Você pode considerar os medos e ansiedades como procedentes, se você fosse dar aulas naquele momento. Inclua uma preparação no caminho entre o agora e o momento das aulas e você vai perceber que as emoções vão se modificando à medida que você vai se preparando. Isto vale, é claro, se você pretende se preparar o necessário para o que vai fazer.
Minhas sugestões para essa preparação:
1) Planeje bem as aulas
Faça um planejamento detalhado do que vai fazer, em conteúdo e estrutura, o que vai por no quadro, o que vai dizer. Improviso é para quando você estiver mais maduro e mais à vontade. Se quiser modelos de planejamento, veja o  Almanaque do Professor
Você pode usar também mapas mentais, seja para planejar, seja para apresentar o conteúdo para os alunos, seja para estes estudarem. Veja no link acima a seção com exemplos, modelos e roteiro de elaboração, entre outras coisas. Mapas mentais também requerem prática e dedicação para sairem bem-feitos, mas está no futuro das escolas, pode ter certeza. Se você os usar bem, já estará se diferenciando dos outros professores, para melhor.
É bom que você tenha experiência significativa com o conteúdo, aí pode se concentrar na parte didática. Se não tem, sugiro que a adquira rapidamente ou lecione outra matéria. Nada pior do que um professor teórico, que acaba investindo a maior parte do tempo em seu próprio aprendizado e não no aperfeiçoamento do planejamento, da comunicação e outros aspectos do ensino.
Lembre-se de que todos nós gostamos de variação e não gostamos de monotonia. Varie as estratégias de ensino, faça os alunos se mexerem de vez em quando, faça perguntas, faça-os trabalhar em dupla ou em grupo. Se estiverem inquietos, dê 2 minutos para fazerem o que quiserem. De vez em quando, certifique-se de que estão acompanhando; conforme o caso, um conceito perdido compromete o restante da aula. Dirija-se a um aluno específico; alguns alunos nunca abrem a boca por iniciativa própria, talvez por medos como gozações de colegas ou "pagar mico".
E faça o possível para dar plantões ou ter plantonistas para atendimento individual, os alunos aprendem muito melhor com as respostas às suas próprias perguntas.
 
2) Ensaie
Dê a aula antes, para ninguém, para o espelho ou para um conhecido. Se com este, peça para ele criticar e lhe indicar as oportunidades de melhoria. Grave-se ou filme-se dando aulas e depois escute ou veja procurando oportunidades de melhoria (faça isso antes que a realidade lhe mostre). Se você nunca deu uma aula antes, quase tudo é novo, e há muito, muito que você não sabe e que nem sabe que não sabe.
Procure variar o tom de voz, é mais difícil prestar atenção a uma voz monótona. Repita e/ou enfatize com a voz algumas passagens mais importantes.
 
3) Prepare-se emocionalmente
Emoções geralmente contém uma mensagem. Na véspera da minha primeira aula, senti verdadeiro pânico; um colega o teve durante a primeira aula. Depois descobri que isso era uma mensagem de que eu devia me preparar melhor.
Na seção Inteligência Emocional tem uma matéria sobre como lidar produtivamente com medos: Medo, seu aliado para o sucesso. Pratique-a algumas vezes que depois você acaba fazendo-a automaticamente, e terá uma boa ferramenta para o resto da vida.

4) Ajuste as expectativas
Cuidado com a auto-expectativa irreal de que você tem que saber tudo e responder a tudo. Já vi um professor contar que disfarçava seu não-saber indicando ao aluno o exercício de buscar a resposta.  Você tem que saber o conteúdo e mais um pouco. Quando me perguntavam coisas que eu não sabia, fora da matéria, eu simplesmente dizia que não sabia. Se achasse importante, podia até procurar, mas não era a regra. Um aluno uma vez até disse me admirar por isso! 
O que lhe dá credibilidade, talvez a mais importante característica de um professor, não é saber tudo, porque isso não é possível, mas sim dizer o que é, quando sabe, dizer que acha que é, quando não tem certeza, e dizer que não sabe, quando realmente não sabe. Isso é que o torna confiável.

 5) Segure as rédeas da turma
Um ponto essencial em classe é você reconhecer e saber que você é a autoridade. Os alunos testam os limites para saber como se portar e usam o que acontece como referência para o que vão fazer. Se alguém conversar alto e você não fizer nada, abre caminho para que aconteça de novo. E se você disser que vai mandar alguém embora se atrapalhar e o fizer duas ou três vezes, vai ter um padrão que permite aos alunos prever o que vai acontecer, e aí não vai precisar mandar ninguém embora. O importante aqui é você ter bem claro para si mesmo o que quer e saber que é o responsável por fazer isso acontecer.
Por outro lado, é importante preservar um bom e amigável relacionamento com os alunos, senão te "fritam" e você não consegue alcançar o objetivo. Assim, um dos objetivos iniciais é construir um bom relacionamento com a turma e com os alunos, o que vai lhe permitir depois chamar a atenção deles sem que eles achem que você os odeia (sobre isso, veja a matéria Golfinho esperto, nesta seção). Para isso, procure os lados bons de cada um:  um é estudioso, o outro é cordial e respeitoso, todos têm qualidades, e você é que tem que percebê-las. Se tiver que fazer algo drástico, como mandar alguém embora, faça-o na boa, sem "matar" o relacionamento com ninguém. O que você diz é secundário; a maneira como o diz é muito mais significativa.
Nosso papel em sala é análogo ao de uma boa enfermeira, que não liga se o doente é chato ou não, ela tem uma missão e precisa fazer o que é preciso para cumpri-la, e precisa então relevar, ignorar e esquecer as coisas que a tiram do foco e não contribuem para os objetivos.
 
6) Coloque-se no lugar do aluno
Um exercício muito bom que você pode fazer é, estando relaxado, visualizar-se sentado numa das carteiras, na posição de aluno. Experimente e descubra as vantagens. Uma professora de Biologia que conheço prepara as aulas assim: lê a matéria, monta o quadro na mente e se coloca na posição de um aluno para verificar se está bom. 
Outra coisa boa é lembrar-se de suas próprias experiências como aluno, como o que gostava nos professores e como se relacionava com eles, o que sentia, como se motivava, influência dos colegas. .
 
7) Tímido, eu?
E se você acredita que é tímido, permita-me não acreditar nisso, garanto que tem situações em que você não age timidamente. É uma situação nova e requer preparação, e uma vez preparado o suficiente, você vai se sentir mais confiante e com vontade, sabendo que vai fazer um bom trabalho ou pelo menos que fez o seu melhor para isso, e vai continuar melhorando na medida de sua dedicação. Para isso você só precisa de foco: durante um tempo, priorizar a nova atividade e dedicar todo o tempo possível. É querer de verdade fazer o melhor possível. Depois é mais tranquilo.
 
8) Melhore-se
Para o futuro, mantenha ao lado, leia e procure aplicar as idéias de livros de didática, em particular os de PNL. Recomendo:
- Treinando com a PNL (O'Connor e Seymour)
- Enfrentando a Audiência (Robert B. Dilts)
- Aprendizagem Dinâmica I e II (Dilts e Epstein)
- Almanaque do Professor - Modelos, técnicas, estratégias e muitas outras idéias que juntei e que podem lhe inspirar.
Ponha na cabeça e no coração que haverá sempre algo a mais para se aprender, seja com livros, com colegas, consigo mesmo, com o coordenador ou com feedbacks de alunos. Descobrir que não sabe algo é um avanço, lembre-se disso. E, como disse o Millôr, "Aula em que o professor não aprende nada é uma aula inútil".
Em síntese
Se eu fosse resumir, diria que o mais importante é: vai acontecer, e você precisa se preparar para isso. A certeza de que vai acontecer, junto com a vontade de fazer bem-feito, é que mobilizam seus recursos e suas capacidades, é que fazem com que você dedique 5 minutos a mais. O resto é decidir como será feito e aprender com a experiência ao invés de lamentá-la. E não se iluda: você vai se enriquecer devagar, um passo de cada vez.
Boa sorte! E uma frase que vi algures para fechar: "Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho!"

Virgílio Vasconcelos Vilela

fonte http://www.possibilidades.com.br/ensino/dicas_professores.asp

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Diagnóstico na alfabetização para conhecer a nova turma, com videos e slides

Língua Portuguesa

Alfabetização inicialPrática pedagógica

Diagnóstico na alfabetização para conhecer a nova turma

Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança elabora hipóteses sobre o sistema de escrita. Descobrir em qual nível cada uma está é um importante passo para os professores alfabetizadores levarem todas a aprender

Anderson Moço (novaescola@atleitor.com.br), reportagem sugerida pela leitora Ana Carla de Oliveira, São Paulo, SP.
MANTENHA O FOCO  A sondagem deve ser individual, o que torna necessário propor ao resto da turma uma atividade que dispense ajuda. Foto: Marcos Rosa
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Ela permite uma avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética e a definição das parcerias de trabalho entre os alunos. Além disso, representa um momento no qual as crianças têm a oportunidade de refletir, com a ajuda do professor, sobre aquilo que escrevem.
No Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do programa Ler e Escrever, das secretarias estadual e municipal de Educação de São Paulo, a sondagem é descrita como uma atividade que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes e pode ou não prever a escrita de algumas frases simples. Essa lista deve, necessariamente, ser lida pelo aluno assim que terminar de escrevê-la. O guia ressalta também que é por meio da leitura que o alfabetizador "pode observar se o aluno estabelece ou não relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita".

As pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, realizadas por Emilia Ferreiro e Ana Teberosky no fim dos anos 1970 e publicadas no Brasil em 1984, mostraram que as crianças constroem diferentes ideias sobre a escrita, resolvem problemas e elaboram conceituações. Aí entra o que pode ser considerado uma palavra, com quantas letras ela é escrita e em qual ordem as letras devem ser colocadas. "Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores que dão informações e interpretam esse material", conta Regina Câmara, membro da equipe responsável pela elaboração do material do Programa Ler e Escrever e formadora de professores.

No livro Aprender a Ler e a Escrever, Ana Teberosky e Teresa Colomer ressaltam que as "hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao longo da história da escrita". E completa: o desenvolvimento "ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções". Diagnosticar o que os alunos sabem, quais hipóteses têm sobre a língua escrita e qual o caminho que vão percorrer até compreender o sistema e estar alfabetizados permite ao professor organizar intervenções adequadas à diversidade de saberes da turma. O desafio é propor atividades que não sejam tão fáceis a ponto de não darem nada a aprender, nem tão difíceis que se torne impossível para as crianças realizá-las.

As quatro hipóteses
Ferreiro e Teberosky observaram que, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaboram verdadeiras "teorias" explicativas que assim se desenvolvem: a pré-silábica, a silábica, a silábico-alfabética e a alfabética. São as chamadas hipóteses. As conclusões desse estudo são importantes do ponto de vista da prática pedagógica, pois revelam que os pequenos já começaram a pensar sobre a escrita antes mesmo de ingressar na escola e que não dependem da autorização do professor para iniciar esse processo. "Todos eles precisam de oportunidades para pôr em jogo o que sabem para se aproximar pouco a pouco desse objeto importante da cultura", ressalta Regina.

Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação do falado têm a hipótese pré-silábica. Ela se caracteriza em dois níveis. No primeiro, as crianças procuram diferenciar o desenho da escrita, identificando o que é possível ler. Já no segundo nível, elas constroem dois princípios organizadores básicos que vão acompanhá-las por algum tempo durante o processo de alfabetização: o de que é preciso uma quantidade mínima de letras para que alguma coisa esteja escrita (em torno de três) e o de que haja uma variedade interna de caracteres para que se possa ler. Para escrever, a criança utiliza letras aleatórias (geralmente presentes em seu próprio nome) e sem uma quantidade definida.


COMBINE ANTES  É importante que a criança saiba que ela podeescrever da melhor forma que conseguir, mesmo que nãoconvencionalmente. Foto: Marcos Rosa
Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita.

Essa etapa também pode ser dividida em dois níveis: no primeiro, chamado silábico sem valor sonoro, ela representa cada sílaba por uma única letra qualquer, sem relação com os sons que ela representa. No segundo, o silábico com valor sonoro, há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente.

A hipótese silábico-alfabética corresponde a um período de transição no qual a criança trabalha simultaneamente com duas hipóteses: a silábica e a alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz-se que a criança se encontra na hipótese alfabética. "Nesse estágio, os alunos ainda apresentam erros ortográficos, mas já conseguem entender a lógica do funcionamento do sistema de escrita alfabético", explica Regina.

O professor deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos. "A atividade de sondagem representa uma espécie de retrato do processo naquele momento. E como esse processo é dinâmico e na maioria das vezes evolui muito rapidamente, pode acontecer de, apenas alguns dias depois da sondagem, um ou vários alunos terem dado um salto", ressalta Regina. "As sondagens bimestrais são importantes também por representarem dispositivos de acompanhamento das aprendizagens para os pais, bem como um retrato da qualidade do ensino para as redes, que podem ajustar seus programas de formação continuada de professores em regiões onde os resultados mostram que os estudantes não estão evoluindo da maneira desejada."

Investigação individual

O melhor é que a atividade seja feita individualmente, com o professor chamando um aluno por vez, que deve tentar escrever algumas palavras e uma frase ditadas. Enquanto isso, o resto da turma precisa estar envolvido em uma atividade diversificada em que não seja necessária a ajuda do professor (a cópia de uma cantiga, a produção de um desenho, um jogo etc.). Essa é a estratégia usada por Eduardo Araújo, na EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Alguns dias após o retorno às aulas, ele deixa as crianças envolvidas com jogos e brincadeiras sob a supervisão da estagiária que o acompanha em sala. Alfabetizador há mais de sete anos, Araújo sabe bem o valor da sondagem inicial. "Conhecendo a situação de cada aluno, consigo pensar melhor como será a rotina do bimestre e quais as intervenções devo fazer para ajudar os menos avançados a entender a lógica do sistema de escrita."
ADOTE SINAIS Fazer luma marcação nos textos produzidos é útil para registrar como o aluno lê o que escreve e se ele se detém ou não em cada letra.
ADOTE SINAIS Fazer luma marcação nos textos produzidos é útil para registrar como o aluno lê o que escreve e se ele se detém ou não em cada letra.
O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba - sem que o professor, ao ditar, marque a separação das sílabas (leia no quadro abaixo como preparar a lista de palavras). Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.

No começo de 2008, a escola onde Araújo leciona passava por grande reforma. Aproveitando a curiosidade das crianças, ele resolveu trabalhar com uma lista de objetos usados na obra do prédio. As palavras ditadas foram ferramenta, martelo, ferro e pá. E a frase escolhida foi: usei a pá na reforma.

Lista bem feita

Na sondagem, a escolha certa das palavras e da frase (e da ordem em que elas serão ditadas) é essencial. "O ideal é preparar uma lista de termos de um mesmo campo semântico, ou seja, agregados por uma unidade de sentido, e uma frase adequada ao contexto desse grupo", recomenda a formadora de professores Regina Câmara, do Programa Ler e Escrever. Deve-se evitar que as palavras tenham vogais repetidas em sílabas próximas, como ABACAXI, por exemplo, por causar um grande conflito para as crianças que estão entrando no Ensino Fundamental, cuja hipótese de escrita talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras iguais. Por exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional, que utiliza vogais, precisaria escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a escrever se tiverem de começar por ele.
Observação e registro
Ficar atento às reações dos alunos enquanto escrevem também é fundamental. Anotar o que eles falam, sobretudo de forma espontânea, pode ajudar a perceber quais as ideias deles sobre o sistema de escrita. Na sondagem inicial feita com a lista de palavras relacionadas à reforma da escola, um aluno comentou com o professor Araújo:

- Ferro começa com "fe", de Felipe, não é? E termina com "o". Essa é fácil.

- Agora eu quero que você escreva "pá" - disse o professor.

O aluno parou um instante, tentou contar "as partes" da palavra com os dedos e ficou um pouco incomodado. Demorou bastante até se manifestar:

- Mas essa não dá para escrever. Fica só uma letra e isso não pode.

CRIE UMA TABELA O ideal é construir um quadro para anotar a evolução das hipóteses de cada estudante. Fotos Marcos Rosa
CRIE UMA TABELA O ideal é construir um quadro para anotar a evolução das hipóteses de cada estudante. Fotos Marcos Rosa
Com o comentário, o professor conseguiu perceber que a criança entrou em conflito, pois pensava que só se pode ler ou escrever palavras com três ou mais letras e, ao mesmo tempo, tinha construído a hipótese de que para cada emissão sonora uma letra basta.

Terminado o ditado, é imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da interpretação dela sobre a própria escrita, durante a leitura, é que se pode observar se ela estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que lê em voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente.

O professor pode anotar em uma folha à parte como ela faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das letras, se associa aquilo que fala à escrita etc. "Uma lista de palavras produzida pelo aluno, em situação de sondagem, sem a respectiva leitura, não permite analisar essa produção e identificar sua hipótese de escrita", afirma Regina.

Se o aluno escreveu LGA para o ditado da palavra martelo e associou cada uma das sílabas dessa palavra a uma das letras, é necessário registrar abaixo a relação de cada letra com uma sílaba. Há duas maneiras de fazer esse registro, usando marcação com sinais que indique quais as associações feitas pela criança:

LGA
(mar) (te) (lo)
Ou ainda:
LGA
| | |

É possível que o aluno utilize muitas e variadas letras, sem que o critério de escolha desses caracteres tenha alguma relação com a palavra falada. Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, é necessário anotar o sentido que ele usou nessa leitura.
LPIEMAN

 
Esse tipo de marcação é importante, pois permite observar com mais clareza a hipótese que a criança tem e, posteriormente, os avanços que ela obtém ao longo do ano.

Atividades diversificadas

REGISTRE TUDO  A observação da produção de cada um ao longo do ano mostra com clareza como ele avançou.
Para que os alunos atinjam o objetivo previsto para o 1º ano - escrever alfabeticamente, ainda que com erros de ortografia -, o professor precisa acompanhar a evolução de todos, conhecendo os que demandam mais atenção, quantos têm hipóteses mais avançadas e os que estão alfabetizados. Esses últimos, particularmente, necessitam de outros conteúdos de ensino, como a ortografia.

O ideal é que seja construída uma tabela que contenha a evolução das hipóteses de cada um, comparando quanto evoluiu ao longo do ano. Com frequência, essa comparação traz agradáveis surpresas em relação aos que, apesar de não escreverem convencionalmente, realizaram avanços significativos em comparação com sua escrita do início do ano.

Com base nessa tabela, é possível também fazer uma análise crítica da rotina e das atividades que estão sendo contempladas. Será que todos interagem com outras fontes de texto e, nessa interação, refletem sobre a escrita e seu uso? Recebem informações de colegas mais experientes, que os ajudam a compreender o que está envolvido na leitura e na escrita? Têm a oportunidade de tentar ler por si mesmos? Contam com o apoio do professor, que oferece novas informações sobre a escrita e orienta seu olhar para os materiais escritos disponíveis na sala de aula, que podem ajudar no momento de decidir pelo uso de uma determinada letra? Encontram na escola um ambiente favorável à pesquisa, sendo encorajados a se arriscar e escrever segundo suas hipóteses?

É por meio das sondagens e da observação cuidadosa e constante das produções dos estudantes durante o ano que se pode saber em que momento se encontra cada um, se sua abordagem e rotina estão funcionando, qual a expectativa razoável de evolução para os que ainda se encontram em hipóteses mais primitivas e como ajustar o planejamento do trabalho para que, ao fim do ano letivo, todos estejam alfabetizados.

Veja aqui um exemplo de tabela para acompanhar o avanço do conhecimento dos alunos sobre o sistema de escrita.



Enviado por em 18/03/2009
Vídeo mostra como fazer um diagnóstico de hipóteses de escrita na alfabetização inicial, desde o ditado, passando pela triagem e entrevista individual até a análise da escrita.





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