terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Bola De Ouro ✰ Luiz Carlos Prates ✰ 14.01.2014



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NOVAS MENTIRAS VELHAS OU NOVAS MENTIRAS EM LUGAR DAS VELHAS A Estratégia Comunista de Dissimulação e Desinformação Por ANATOLIY GOLITSYN




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Gestão de aprendizagem em eja numa visão psicopedagógica



Jefferson Falcão Sales

RESUMO

O presente trabalho teve como principal objetivo verificar, segundo a percepção de docentes da educação do trabalhador do SESI-CE, em que nível a psicopedagogia pode contribuir à educação de jovens e adultos. A metodologia baseou-se na aplicação de questionários a quatorze docentes da educação do Trabalhador do SESI-CE das empresas Kraftfoods I e III e Vicunha I com o intuito de adquirir informações sobre a contribuição e importância da psicopedagogia na gestão de aprendizagem em Educação de Jovens Adultos. Os docentes apresentaram conhecimentos prévios sobre a psicopedagogia e seu campo de atuação, porém necessitam aprofundar seus estudos sobre esta área da educação, pois muitas considerações demonstram superficialidade. No entanto, alguns docentes psicopedagogos apresentaram relatos significantes sobre a contribuição dos estudos psicopedagógicos na ação docente em Educação de Jovens e Adultos.
PALAVRAS CHAVES - EJA, SESI, PSICOPEDAGOGIA, EDUCAÇÃO, APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

SUMMARY

This work aimed to identify the perception of the SESI's professors about the contribution of Psycho pedagogy in the Adults Learning Management. Fourteen professors from SESI's -CE Worker Education responded to a questionnaire. The results showed that the knowledge of the professors about psycho pedagogy was superficial, but some of them that knew this methodology well, agree that it is very important and may contribute with success in the Adults Teaching. 

KEY WORDS - EJA, SESI, PSICOPEDAGOGY, EDUCATION, SIGNIFICANT LEARNING


INTRODUÇÃO

Ao ingressar em 1999, no Programa Educação do Trabalhador(8) do SESI-CE, havia a convicção de que seria uma experiência, onde desenvolveria competências profissionais no âmbito da educação que seriam fundamentais em outros momentos da trajetória profissional
As obras de Paulo Freire(10) pressupostos teóricos da EJA no Brasil e no mundo, foram na academia, fontes de estudos relevantes. Daí o interesse em aprofundar os estudos sobre as organizações de aprendizagem em EJA.
Este estudo se apresenta relevante, pois a EJA, atualmente, é uma modalidade de ensino ainda desprovida de uma política pública(8) específica, correndo o risco de continuar ficando à margem do processo educativo a nível nacional. Desse modo, afirmar e defender através de referenciais teóricos consistentes, o valor e a singularidade da gestão de aprendizagem em EJA(4,5,6,7,8), faz-se importante para todos os que atuam nesta modalidade da educação.
Dessa forma, pretendeu-se nesta monografia, propor e responder a seguinte questão: segundo a percepção de docentes em que nível a psicopedagogia pode contribuir para a educação de jovens e adultos? O objetivo geral da pesquisa é verificar, segundo a percepção de docentes, em que nível a psicopedagogia pode contribuir para educação de jovens e adultos. E os específicos são:1) Verificar segundo a percepção de docentes, o nível de conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia; 2) Conhecer, segundo a percepção dos docentes o nível de importância da psicopedagogia e suas contribuições para Educação de Jovens e Adultos. 3) Verificar, segundo a percepção de docentes, as contribuições que a psicopedagogia pode trazer a ação docente em Educação de Jovens e Adultos.
As contribuições da psicopedagogia foram abordadas neste ensaio como facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem nas salas de aula de EJA. Este ensaio pretendeu desvelar as contribuições da psicopedagogia nas organizações de aprendizagem em Educação de Jovens e Adultos (EJA), já que estes atuam positivamente na práxis profissional abordada.
Atualmente muito se tem discutido, fomentado, comentado e escrito sobre esta intrigante área da educação que se coloca entre a pedagogia e a psicologia. 
A presente pesquisa pretendeu apresentar a identidade da psicopedagogia, enquanto área que busca ocupar-se dos problemas de aprendizagem e as suas diferentes formas de atuação preventiva e terapêutica no âmbito de salas de EJA. A compreensão e o conhecimento da psicologia do adulto(6,7,9) associados com a competência técnica didática resultam no processo ensino-aprendizagem singular à "psicoandragogia"(6,7,9).
A psicopedagogia estuda o ato de aprender e ensinar, os fatores externos e internos que o influenciam positivamente ou negativamente, buscando englobar eqüitativamente os aspectos cognitivos, afetivos e sociais. Então, o seu objeto de estudo se estrutura em torno do processo de aprendizagem humana. Este objeto de estudo deve ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e terapêutico. No primeiro enfoque, o seu objeto de estudo é o indivíduo a ser formado e seus processos de desenvolvimento no sentido amplo, envolvendo os aspectos familiares, institucionais e sociais. Já no segundo, enfoca o objeto de estudo que é o processo de diagnóstico e intervenção das dificuldades de aprendizagem. Neste sentido, o campo de atuação do psicopedagogo(12) relaciona-se com três vertentes distintas:
1. numa linha preventiva, podendo desempenhar uma prática docente direcionada à formação de profissionais, com intuito de subsidiá-los com técnicas e conteúdos relevantes às suas práxis;
2. numa linha terapêutica, onde atuará realizando diagnóstico de dificuldades e problemas de aprendizagem; 
3. numa linha clínica, onde além de realizar diagnósticos, conduzirá também uma intervenção, onde o diálogo com outras áreas do conhecimento será indispensável para o sucesso deste processo.
Assim, a função primordial do psicopedagogo(12) é de facilitar e promover a realização da aprendizagem, favorecendo a reestruturação do modelo de aprender a aprender, e estabelecendo vínculos que colaborarão com o desenvolvimento do aprendente. Na verificação do potencial de aprendizagem, este profissional considera como fatores intervenientes na sua análise: a ansiedade, o medo e a frustração do aprendente frente à aprendizagem. Nesta função, o psicopedagogo encontra muitos desafios, onde o conhecimento de si mesmo, de suas necessidades e potencialidades, será o seu primeiro suporte "técnico". 
Encontrou-se na formação psicopedagógica, subsídios para dinamização da sala de aula para entendimento e, por conseguinte, para intervenção nas dificuldades de aprendizagem dos aprendentes como também para compreensão totalizante de uma gestão em EJA.


2. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

Este trabalho consistiu em analisar a percepção dos docentes da Educação do Trabalhador do SESI-CE, sobre a importância da psicopedagogia na gestão em sala de aula em EJA, buscando nos marcos teóricos a fundamentação de toda análise, garantindo o caráter epistêmico da pesquisa. 
A amostragem consistiu em quatorze docentes que atuam na educação do trabalhador do SESI-CE na educação básica: Alfabetização, Ensino Fundamental e Médio de Jovens e Adultos nas empresas Kraft foods I e III, e Vicunha I, no turno da noite. Foi deliberado por uma das categorias de amostra não-probabilística - amostra proposital, pois a população de participantes ficou reduzida aos atores educativos da Educação do Trabalhador do SESI-CE das empresas relacionadas acima, das cidades de Fortaleza e Maracanaú, respectivamente. 
A referente pesquisa é quantitativa, pois foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário com mix entre perguntas abertas e fechadas. Este foi elaborado, tendo como base os objetivos a serem alcançados na pesquisa. 
Os questionários foram entregues aos atores educativos participantes nas escolas-empresa onde exercem a função de educadores de adultos pelo SESI-CE. Foi estipulada uma data para entrega que proporcionasse aos participantes, tempo disponível para resolução do instrumental com tranqüilidade.
Os depoimentos e idéias dos questionários foram transcritos com muita fidedignidade. Foram selecionados os aspectos relevantes ao trabalho, e aglutinados, através das informações obtidas se transformando em tópicos. Foram construídas categorias através dos tópicos selecionados, onde foi realizada a triangulação entre as diferentes informações obtidas. Foi realizada com fidedignidade, a junção das informações de cada categoria, respeitando os limites da generalização de resultados. A discussão dos resultados foi enriquecida através de estudo dos teóricos que fundamentaram este trabalho. Assim os, os resultados serão apresentados através de categorias.


3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Nível de conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia

Analisando o gráfico 1 a seguir, onde foi traçado o nível de conhecimento dos docentes sobre o que é a psicopedagogia e o que ela estuda, ficando evidente, que a maioria deles já havia escutado falar nesta nova área de estudo da educação. No entanto, apresentam idéias estereotipadas sobre qual o seu objetivo de estudo e qual a sua funcionalidade no âmbito educacional. Os comentários, que muitos fizeram, reduziram os estudos psicopedagógicos à relação de problemas de aprendizagem e a distúrbios de aprendizagem. Nesse aspecto, percebem a psicopedagogia unicamente no âmbito terapêutico, omitindo a sua melhor funcionalidade quando é usada a nível preventivo.Um dos comentários pode ilustrar este resultado: 
"A psicopedagogia trabalha com os distúrbios psíquicos - emocionais de aprendizagem do aluno"


Gráfico 1. Conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia

Neste gráfico, percebe-se que dois docentes, nunca escutaram falar sobre a psicopedagogia, aproximadamente 14% do universo pesquisado, de onde se pode tirar duas conclusões possíveis: 1) o curso de licenciatura dos mesmos apresenta uma grave falha curricular, não contemplando pelo menos uma disciplina de psicologia da aprendizagem; 2) precisam enriquecer suas leituras sobre formação de educadores. Outros seis, aproximadamente 44% disseram que tinham conhecimentos prévios e destes, dois apresentaram idéias estereotipadas sobre psicopedagogia. Entretanto, cinco, aproximadamente 36%, disseram saber o que estudava a psicopedagogia de onde um (7,5%) apenas, apresentou idéias equivocadas sobre a mesma.
Vale ressaltar, conforme Goguelin(1), que em geral, o pedagogo prático (ensinador, educador) está preocupado em transmitir os seus conhecimentos, aos seus alunos, cujo critério é o da eficácia e cuja habilidade está ligada a metodologias específicas. No entanto, o psicólogo , seja este psicopedagogo, psicossociólogo ou psicanalista devido à sua formação experimental buscam na investigação metodológica, perspectivas possíveis para melhorar técnicas de ensino e aprendizagem. Daí, o resultado apresentado neste gráfico, que demonstra o conhecimento insatisfatório dos docentes sobre a psicopedagogia em seus conhecimentos profissionais, sobretudo, na gestão de sala de aula em EJA.


3.2. A importância da psicopedagogia para EJA

A interpretação do gráfico 2 é interessante, pois se for confrontado com os dados do anterior, percebe-se uma contradição entre as informações. Apesar de demonstrarem pouco embasamento em estudos psicopedagógicos, a maioria dos docentes (85,3%), doze, afirmaram que os estudos psicopedagógicos são importantes para gestão de sala em EJA. No entanto, dois (14,7%) não opinaram sobre o assunto, justamente os que nunca escutaram falar em psicopedagogia. É possível concluir que apesar de saberem da importância das investigações psicopedagógicas sobre a aprendizagem para seus ofícios, os educadores muitas vezes colocam em segundo plano, o aprofundamento desta temática. Provavelmente por autodefesa, pois podem encarar os seus limites enquanto professores e aprendentes também. Sobre o assunto afirma Goguelin:
"Deste modo o pedagogo fica em posição de defesa e nós entramos num autêntico problema de formação: o psicólogo (a psicologia) informou o pedagogo a cerca do resultado dos seus trabalhos, e, informando-o, instruiu. Por isso, o pedagogo, ser lógico, deveria aplicar sem reticências; mas não é isso o que sucede; a informação coloca o pedagogo em desequilíbrio psicológico apesar de todas afirmações tranqüilizadoras que lhe fazem e talvez mesmo por causa dessas afirmações. Informaram-no, mas não o formaram, visto que não integrou a informação na sua conduta, nos seus comportamentos, nos seus atos." (GOGUELIN, 1973, p- 20)

Gráfico 2. Importância da psicopedagogia para EJA



3.3. Contribuições da psicopedagogia a EJA

Nesta categoria analisada, é apresentada a opinião dos docentes sobre a psicopedagogia e sua contribuição na educação de jovens e adultos. Entre as opiniões, podemos destacar as seguintes: 
1. "Vai auxiliar o professor a detectar distúrbios ou onde o aluno está com problema de aprendizagem." 
2. "É uma forma mais complexa de desenvolver a educação, onde o indivíduo é trabalhado como um todo. Quanto mais abrangente o processo de educação, educando e educadores só terão a ganhar maior conhecimentos do ser humano." 
3. "Psicopedagogia é uma área que relaciona pedagogia e psicologia. E ela contribui na educação de jovens e adultos facilitando o processo de aprendizagem". 
4. "A psicopedagogia pode ser um importante instrumento facilitador da aprendizagem na EJA". 
5. "Contribui de forma a valorizar o potencial de cada indivíduo visando uma otimização do aprendizado e respeitando a individualidade de cada aluno". 
6. "Sabendo que a psicopedagogia estuda e lida com o processo de aprendizagem e suas dificuldades em uma sala de EJA, onde lidamos com a diversidade, é fundamental o olhar sistêmico do psicopedagogo, como um auxiliar que viabiliza as condições de aprendizagem, principalmente para quem quebrou o processo de evolução emocional, cognitivo e até mesmo psico-motor ".
7. "Psicopedagogia é a aplicação da psicologia experimental à pedagogia. Tem contribuído muito na EJA no sentido de que este profissional não terá apenas um olhar pedagógico, mas buscará detectar as causas pelas quais o sujeito não aprende, ou melhor, onde se localiza sua inadaptação e, dependendo do caso, fará encaminhamentos adequados a outros profissionais."
Nas duas primeiras considerações, as percepções dos docentes sobre as contribuições da psicopedagogia estão limitadas aos aspectos clínicos e terapêuticos (primeira consideração), holísticos (segunda consideração) da psicopedagogia. Demonstrando desconhecimentos sobre a área e pouca atuação da mesma em suas práxis. 
Na terceira e quarta consideração, os docentes afirmaram que a psicopedagogia como facilitadora do processo de aprendizagem dos alunos, no entanto, não disseram como isto se efetiva.
Já nas três últimas, foram encontradas percepções bem conscientes nestes docentes, pois apresentaram como a psicopedagogia se torna facilitadora do processo de gestão de sala em EJA. Vale ressaltar que as duas últimas considerações são de docentes especializados em psicopedagogia. Assim, é possível concluir que a formação psicopedagógica conduz o educador de adultos a uma visão crítica da própria postura como ensinante na sua sala de aula, pois o processo será guiado no sentido de atender as individualidades existentes no processo com suas singularidades cognitivas, afetivas e sociais. Afirma Goguelin:

"Perante o ensino pouco eficaz o pedagogo tende a fazer o seu exame de consciência no nível das técnicas que utilizou. O psicólogo terá mais inclinação para investigar os comportamentos dos alunos, as motivações destes, as suas atitudes, os seus móbeis, as eventuais frustrações, as necessidades,etc". (GOGUELIN, 1973, p- 22).

3.4. Contribuições da psicopedagogia à ação docente em EJA

No gráfico 3, foram abordados os resultados obtidos de acordo com a visão dos educadores com formação em psicopedagogia, pois somente eles foram contemplados a responderem a última parte do questionário que tratava justamente desta temática. Apresenta as categorias, onde a psicopedagogia mais colabora na gestão de sala em EJA, segundo os psicopedagogos participantes da pesquisa. Vale ressaltar que, além dos docentes psicopedagogos, outros seis docentes responderam esta parte do questionário, talvez, por falta de atenção nos enunciados ,ou porque não queriam ficar excluídos da finalização do processo.

Gráfico 3. Psicopedagogia e ação docente

A primeira categoria a ser analisada e refletida é a do olhar psicopedagógico para o aprendente adulto, pois segundo os psicopedagogos melhora a observação do educador frente às problemáticas apresentadas pelos aprendentes. Afirma um respondente:
"Após este curso passei a ter uma visão mais abrangente do ensino-aprendizagem. Os conhecimentos psicopedagógicos deram-me condição de acompanhar meu aluno no seu processo de construção, oferecendo-lhe meios facilitadores para essa construção respeitando-o em suas conquistas, em sua cultura, e crenças e valores componentes fundamentais de sua história".
Estas palavras nos remetem à aprendizagem significativa proposta por Rogers(2,3) que sua realização só é possível se o professor for capaz de aceitar o aprendente, tal como ele é, compreendendo os sentimentos que este manifesta, pois a aprendizagem autêntica é baseada na aceitação incondicional do outro. 
Ainda refletindo sobre o olhar psicopedagógico na aprendizagem de adultos, acrescenta outro respondente:
"Sim e muito. O olhar para o educando é totalmente diferente, aprendemos a observar como o outro aprende e como superar as dificuldades. Nossos alunos são vistos no individual e não como um número".
A segunda categoria a ser abordada é a questão do vínculo entre educador - aprendente que, segundo teóricos psicanalíticos, é o motor para aprendizagem. Afirma mais um respondente:
"A mais importante contribuição foi voltada para o vínculo, pois sem este não haveria outras".
A terceira categoria é a dinamização dos meios facilitadores à aprendizagem dos adultos(6,7,9), entre eles o trabalho emocional-afetivo feito em sala que estimula o desenvolvimento cognitivo dos aprendentes. Argumenta outro respondente:
"Acredito que em sala fazemos o papel preventivo e curativo. O respeito para com a dificuldade do outro aumenta porque nós temos como dinamizar meios para que o quadro se reverta e cada progresso é uma vitória, tanto para o educando como para nós. E uma coisa muito importante é o nível emocional que é trabalhado a cada dia, estimulando assim, o cognitivo." 
Estas palavras nos remetem a Knowles apud Moura(4,5) quando defende que a teoria de aprendizagem de adultos apresenta um desafio para os conceitos estáticos da inteligência, para as limitações padronizadas da educação convencional e para a teoria que restringe as facilidades educacionais alguma a uma classe intelectual.A educação de adultos é uma tentativa de descobrir um novo método e criar um novo incentivo para aprender suas implicações que são qualitativas, não quantitativas. Os aprendentes adultos são justamente aqueles cujas aspirações intelectuais são menos prováveis de serem despertadas pelas instruções de aprendizagem convencionalizadas, rígidas e inflexíveis.
Ora, é nesta busca de novos métodos e meios que está o centro da psicopedagogia preventiva que pretende conquistar o sucesso do aprendente adulto. Está evidente que a psicopedagogia é de suma importância na questão de aprendizagem em EJA, pois a especificidade da clientela exige do educador não apenas a capacidade técnica para o ensino, mas outras habilidades que envolvem uma interdisciplinaridade de conteúdos e ciências, as quais, a psicopedagogia referencia como colaboradoras para o conhecimento do seu objeto de estudo: aprendizagem e suas especificidades. Sobre o assunto opina um respondente:
"Antes eu tinha uma concepção apenas pedagógica da aprendizagem. Quando algo não ia bem eu buscava soluções apenas na pedagogia procurava rever questões metodológicas. Aprendi que o ensino-aprendizagem vai bem mais além do que simplesmente métodos. A psicopedagogia é de natureza interdisciplinar utiliza recursos das várias áreas de conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender." 
A partir desta análise, percebe-se a singularidade do educador de adultos como psicopedagogo, que conduz sua prática para uma visão multifocal e nunca linear do ensino-aprendizagem. Demonstra senso de curiosidade, de motivação(13) e criatividade frente aos desafios que encontra no cotidiano de sua práxis. Percebe que a problemática social interfere no processo não como determinante, e sim condicionante, e, com uma visão consciente do real, busca meios para que o processo não estagne, colocando em risco sua auto-estima e a de seus aprendentes. A psicopedagogia não é uma área investigativa exclusiva a curiosos que não estudaram Psicologia na academia, mas sobretudo, um conhecimento autêntico, que se legitima cada vez mais através de práticas excepcionais de profissionais especializados, como os citados acima; que unido às suas capacidades técnicas didáticas constroem uma gestão de aprendizagem em EJA com verdadeiros e eficientes princípios andragógicos. Conclui-se com o pensamento de Goguelin:

"O pedagogo definir-se-á como um ensinador, um mestre, um professor, um instrutor, um monitor (pessoa que dá opinião): há alunos discípulos (disciplina= ensino educação, mas igualmente obediência). Todas estas palavras se ligam aos pólos ensinar-instruir-educar. O psicólogo, e sobretudo, o psicossociólogo- definir-se-á mais como formador, animador, facilitador do jogo, condutor de grupo; dirige-se a sessionnaires, estagiários, a participantes, a assistentes, a membros do grupo." (GOGUELIN, 1973, p-22-23)
3.5. Visão dos docentes sobre aprendizagem significativa e sobre o que consideram indispensáveis à gestão de sala de aula em EJA
No gráfico quatro, percebe-se que onze dos docentes, aproximadamente 72%, escutaram falar de aprendizagem significativa(2,3) e comentaram de forma satisfatória sobre o assunto. Já dois(14,3%), dos submetidos ao questionário não haviam escutado nada sobre o tema e apenas um (7,4%) afirmou ter escutado sobre o assunto, mas seu comentário estava incongruente com o que foi proposto. O problema não é saber o que seja aprendizagem significativa, e sim, como mediá-la na gestão de sala de EJA, pois sem isto, o processo fica inadequado, não respeitando a inerência da andragogia. Argumenta Rogers (2,3):
"Por aprendizagem significativa entendo uma aprendizagem que é mais do que uma acumulação de fatos. É uma aprendizagem que provoca uma modificação, quer seja no comportamento do indivíduo, na orientação futura que escolhe ou nas suas atitudes e personalidade. É uma aprendizagem penetrante, que não se limita a um aumento de conhecimentos mas que penetra profundamente em todas as parcelas de sua existência." (ROGERS, 1997, p-322)

Gráfico 4. Conhecimento dos docentes sobre aprendizagem significativa
No quinto gráfico, estão enfocados os cinco pontos indispensáveis à gestão de sala de EJA(6,7,9) na visão dos docentes. Com aproximadamente 34% dos votos(onze), ficou o tópico conhecer as problemáticas inerentes à realidade de vida do aluno. Isto demonstra a preocupação dos docentes sobre como avaliar seus aprendentes individualmente, pois se usarem a metodologia avaliativa tradicional não estarão respeitando a singularidade do aprendente adulto no processo ensino-aprendizagem. Com aproximadamente 28% (nove) ficou o tópico ter domínio do conteúdo ensinado empatado com o relacionar a história de vida do aluno com ensino. Ironicamente, estes dois tópicos são contraditórios entre si, pois existe a preocupação com o conteúdo ensinado e, por sua vez, este conteúdo ensinado deve ser relacionado com a história de vida dos alunos. Para solucionar este paradigma, é preciso a consciência pelos educadores de que a experiência é o recurso mais rico para a aprendizagem de adultos e que a orientação de adultos para a aprendizagem deve ser centrada na vida. Com aproximadamente 22% (sete) ficou o tópico planejar bem as aulas onde a reflexão deve se dirigir no mesmo sentido do tópico anterior. E em quinto lugar, com aproximadamente 16% (cinco) dos votos, ficaram empatados os tópicos: ser altruísta promovendo empatia positiva com os alunos, e a aprendizagem significativa; demonstrando a preocupação dos docentes com a questão do vínculo e da motivação dos aprendentes com o sucesso da aprendizagem dos mesmos durante o processo.

Gráfico 5. Fatores indispensáveis à gestão de sala de EJA na visão dos docentes


CONCLUSÃO

O presente trabalho teve como principal objetivo verificar, segundo a percepção de docentes em que nível a psicopedagogia pode contribuir à educação de jovens e adultos. Os objetivos específicos foram verificar, segundo a percepção dos docentes: 
- o nível de conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia;
- o nível de importância da psicopedagogia para EJA;
- as contribuições que a psicopedagogia pode trazer a EJA;
- as contribuições que a psicopedagogia pode trazer a ação docente em EJA.
Na primeira categoria analisada - nível de conhecimento dos docentes sobre a psicopedagogia - a maioria dos docentes apresentaram conhecimentos prévios sobre ela. Porém, algumas considerações demonstraram idéias estereotipadas sobre esta área da educação, reduzindo seu campo de atuação apenas ao nível terapêutico. 
Na categoria importância da psicopedagogia para EJA, encontrou-se um paradoxo, pois os docentes apesar de demonstrarem pouco conhecimento da área em análise, afirmaram sua importância a EJA. Na categoria - sobre as contribuições da Psicopedagogia a EJA - foi confirmado o pouco conhecimento da maioria dos docentes sobre a psicopedagogia, apesar de alguns deles terem apresentado excelentes considerações sobre como a psicopedagogia facilita o processo de aprendizagem nas salas de EJA.
Com relação ao tópico, contribuições da Psicopedagogia à ação docente(6,7,9) em EJA, foi evidenciado pelos docentes psicopedagogos, três categorias onde a psicopedagogia atua eficazmente na gestão de sala em EJA: 1) o olhar psicopedagógico - caracterizado pela observação apurada do educador frente ao potencial e à necessidade de aprendizagem dos aprendentes adultos; 2) o vínculo - caracterizado pela empatia e altruísmo do educador frente aos seus aprendentes e vice-versa; 3) meios de dinamização para facilitação da efetivação da aprendizagem - caracterizada por aplicação de jogos, técnicas e dinâmicas de grupo, mensagens reflexivas, teatro de bonecos, dramatizações e aulas de campo, onde é priorizado o aspecto afetivo-emocional dos aprendentes.
Na categoria - visão dos docentes sobre aprendizagem significativa - foi observado que a maioria dos docentes sabiam em que consistia este tipo de aprendizagem, no entanto, de acordo com as outras categorias analisadas talvez não consigam efetivá-la realmente em suas práxis.
Na última categoria - fatores indispensáveis(6,7,9) à gestão de sala de aula em EJA - foi percebido a preocupação dos docentes com relação ao ensino centrado no aprendente, e de como relacioná-lo com os conteúdos sistematizados do currículo, bem como planejar boas aulas para favorecimento da aprendizagem significativa(2,3) e do vínculo com os aprendentes. 
Pela análise realizada, conclui-se a necessidade dos docentes em buscar mais estudos sobre a Psicologia(1) da Aprendizagem e sobre a Psicopedagogia, para que possam realizar na prática muitos anseios que apresentam frente à aprendizagem de seus aprendentes. Com relação aos conhecedores e aplicadores dos conhecimentos psicopedagógicos, ficou evidente que estes apresentam um maior domínio e compreensão do processo de ensino e aprendizagem de seus aprendentes, de onde conquistam e adquirem mais satisfação interior frente ao magistério. 
Apesar do uso de apenas um instrumental de aferimento de dados, o questionário, os objetivos da pesquisa foram alcançados. Além desta limitação, é reconhecido que existem outras neste estudo: amostra reduzida e limitada apenas a uma mesma instituição de ensino; o estudo aborda apenas a percepção dos docentes não de outros intervenientes no processo (aprendentes, supervisores). Desta forma, seria importante que os próximos estudos levassem em conta estas limitações, com vista a aprofundar ainda mais esta temática. Porém, a participação dos docentes foi a grande colaboradora do sucesso deste trabalho, suas informações foram indispensáveis para análise crítica do referencial teórico selecionado.
Os pensamentos de teóricos da corrente humanista(2,3,4,5,13) estiveram implícitos em muitos relatos dos docentes, legitimando a necessidade de um conhecimento de teorias de aprendizagem que favoreçam o ensino centrado no aprendente e a aprendizagem significativa. No entanto, foi pontuada também por um dos docentes a questão vincular, que envolve a abordagem psicanalítica. A psicopedagogia(12) é uma área de estudo interdisciplinar que se detém no processo de ensino e aprendizagem, assim é recomendável que haja o aprofundamento sobre as contribuições da corrente psicanalítica na gestão de aprendizagem em EJA, já que os referenciais teóricos deste estudo foram as psicopedagogias do self(2,3,4,5,13) de Rogers, Maslow, Knowles - pensadores humanistas por excelência.
A repercussão na aprendizagem em EJA com o ensino centrado no aprendente(2,3) será o favorecimento da criação de um clima de confiança, no qual a curiosidade e o desejo natural de aprender poderiam ser alimentados e incentivados. Os aprendentes e os educadores se engajarão eqüitativamente, num processo ativo de tomada de decisão, proporcionando a realização da aprendizagem significativa(2,3). Um sentido de comunidade será desenvolvido, onde a competição destrutiva de hoje será substituída pela cooperação, pelo respeito ao outro e pelo auxílio mútuo. Os aprendentes pregarão a si mesmo e desenvolverão a autoconfiança e auto-estima. Surgirá também uma situação onde os aprendentes e educadores se descobrirão cada vez mais como fonte de valores, alcançando a consciência do que o bom da vida provém do interior e não depende de fontes externas. Assim, os aprendentes irão encontrar satisfação na descoberta intelectual e emocional, levando-os a se tornarem autênticos aprendizes, vencendo todos os seus limites.
É por demais necessário que os docentes em EJA conheçam os estudos sobre a especificidade da aprendizagem na andragogia(14,15,16), pois como foi abordado no presente discurso, existem princípios andragógicos que os educadores de adultos devem seguir para que a gestão de aprendizagem seja realmente realizada com êxito. Deste modo, aprendente e "ensinante" conduzirão um processo onde a experiência dos primeiros será a fonte inspiradora do trabalho do segundo; onde a aprendizagem tradicional dará lugar a uma aprendizagem contextualizada, por sua vez, significativa; e também, onde a motivação de ambos será a garantia da realização das metas e objetivos a serem alcançados.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. GOGUELIN, Pierre. A formação contínua dos Adultos. Póvoa de Vargim: Publicações Europa-América Lda, 1973.
2. ROGERS, Carl Ransom. Tornar-se Pessoa. 5.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
3.__________________. Um jeito de ser. São Paulo: EPU, 1988.
4 .MOURA, Rui Manuel. Processo de Aprendizagem Autodirigida em Adultos.Tese de Mestrado. Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 1998.
5. ___________________. Desenvolvimento Pessoal e Profissional do Professor: uma reflexão da e para a Educação de Adultos. Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, 2000.
6 . MUCCHIELLI, Roger. A formação de Adultos. São Paulo: Martins Fontes, 1981.
7. PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre Educação de Adultos. 3.ed. São Paulo: Cortez Editora,1985.
8. CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE EDUCAÇÃO DE ADULTOS. Declaração de Hamburgo: agenda para o futuro. Brasília: SESI/UNESCO, 1999.
9. DÁLIA, Edna C. P. et al. Educação de Adultos - Textos e Pesquisas. Rio de Janeiro: Edições Achimé, 1983.
10.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à Prática Educativa. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1997.
11. FURTER, Pierre. Educação e Vida. Petrópolis: Vozes, 1966.
12. KIGUEL, Sônia Moojen. Reabilitação em Neurologia Pediátrica e Psiquiatria Infantil - Ascpectos Psicopedagógicos. Congresso Brasileiro de Neurologia e Psiquiatria Infantil. Porto Alegre: Abenepe, 1983. 2v.
13. MASLOW, Abraham. Motivação e Personalidade. Nova Iorque: Harper, 1954.
14. CAVALCANTI, Roberto de Albuquerque. Andragogia: Aprendizagem nos Adultos. Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba, João Pessoa, n.6, p.33-41, jul, 1999.
15. PRATT, Daniel D. Andragogia após vinte cinco anos . In: PRATT, Daniel D.(org.) Teoria de Aprendizagem do Adulto.São Francisco: Jossey- Baixo, 1993. 
16. GOMES, Rita de Cássia Guarezi et al. Tecnologia e Andragogia: aliadas na educação à distância - Gestão de Sistemas de Educação a Distância. Laboratório de Ensino a Distância: UFSC, 2000.


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MEC fecha Universidade Gama Filho e UniverCidade, no Rio


Ministério lançará edital convocando outras instituições para receber alunos.
Avaliação constatou baixa qualidade, problema financeiro e oferta precária.

Felipe NériDo G1, em Brasília
O Ministério da Educação descredenciou nesta segunda-feira (13) a Universidade Gama Filho e o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), ambos no Rio de Janeiro, por decisão do colegiado Superior da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior. As duas instituições já estavam com o vestibular suspenso pelo ministério e, agora, não podem ser reabertas. A Galileo Educacional, que controla as faculdades, informou que vai recorrer da decisão.
A assessoria de imprensa do Ministério da Educação (MEC) informou, por meio de nota, que os motivos para o descredenciamento foram "a baixa qualidade acadêmica, o grave comprometimento da situação econômico-financeira da mantenedora [das instituições] e a falta de um plano viável para superar o problema, além da crescente precarização da oferta da educação superior".
Em nota, a Galileo informou que "vai recorrer da decisão junto ao próprio MEC, além de acionar as instâncias judiciais cabíveis”, que repudia o descredenciamento e que a decisão é “injusta e arbitrária” e “leva o caos” às instituições. Segundo a mantenedora, um “amplo projeto de reestruturação” já havia sido apresentado e “o patrimônio imobiliário do grupo é superior aos passivos financeiro, fiscal e trabalhista” das faculdades (leia a íntegra da nota no fim da reportagem).
Vestibular suspenso
As instituições haviam tido o vestibular suspenso em duas ocasiões em 2013, após descumprir acordo com o MEC. A Galileo vinha alegando que estava em curso um plano de reestruturação para atender as determinações do Ministério da Educação. De acordo com a pasta, no entanto, o ministério optou pelo descredenciamento para “preservar o interesse dos estudantes e da sociedade”.
Com o descredenciamento, o ministério lançará um edital público, no prazo de até cinco dias úteis, convocando universidades que tenham condições e interesse de receber os alunos das instituições fechadas. A chamada “transferência assistida” tem como objetivo facilitar o processo de mudança de instituição que deverá ser feito pelos alunos.
Nesta segunda-feira, antes da divulgação do descredenciamento, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou que a pasta  também deverá auxiliar a transferência de professores. Segundo ele, a “transferência assistida” dependerá do interesse de outras instituições.
"É uma transferência assistida - já fizemos isso em outras situações. O MEC coloca a vida acadêmica de cada aluno, disponibiliza isso no edital público e as instituições que tiverem interesse podem fazer  a sua proposta para receber esses estudantes, para acolher esses estudantes", declarou.
Alunos da Gama Filho vinham tentando nos últimos dias, sem sucesso, conseguir os documentos necessários para realizar a transferência de faculdade, mas o prédio da universidade está abandonado, com funcionários e professores em greve. Na semana passada, alguns estudantes da Gama Filho foram até Brasília para fazer um protesto no MEC. Nesta segunda-feira, dezenas deles fizeram uma vigília em frente ao edifício da universidade.
A decisão desta segunda foi tomada pelo MEC após a apresentação de defesa pelo grupo que administra as duas instituições. O MEC monitorou a Gama Filho e a UniverCidade ao longo de todo o ano de 2013, mas só em dezembro instaurou processo administrativo para aplicar penalidades junto às instituições. Na mesma época, foram aplicadas medidas cautelares, como a suspensão de ingresso de novos alunos e proibiu novos contratos de financiamento estudantil.
Leia a íntegra da nota de repúdio da Galileo:
"1. A Galileo Educacional vem a público manifestar seu repúdio ao descredenciamento da Universidade Gama Filho (UGF) e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade).
2. Trata-se de uma decisão injusta e arbitrária, que leva o caos a duas das mais tradicionais e respeitadas instituições de ensino superior do Rio de Janeiro.
3. A Galileo Educacional já havia apresentado um amplo projeto de reestruturação junto ao MEC, contemplando a retomada das atividades acadêmicas e regularização dos salários de professores e funcionários.
4. A decisão do MEC viola, entre outros princípios constitucionais, o principio da isonomia, uma vez que outras instituições de ensino superior passam por situação similar de dificuldade financeira e não foram descredenciadas.
5. O patrimônio imobiliário do grupo é superior aos passivos financeiro, fiscal e trabalhista das duas instituições.
6. O descredenciamento põe em risco o emprego de 1.600 professores e cerca de mil funcionários administrativos, além de comprometer o futuro de milhares de estudantes.
7. A direção do grupo vai recorrer da decisão junto ao próprio MEC, além de acionar as instâncias judiciais cabíveis."

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Peça ou pessa dúvidas de português



A forma correta de escrita da palavra é peça. A palavra pessa está errada. A palavra peça pode ser a forma conjugada do verbo pedir na 1ª e 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo ou na 3ª pessoa do singular do imperativo. Pode ser também um substantivo feminino significando uma parte, um fragmento, um exemplar, uma joia, um artefato, uma obra musical, um teatro, uma partida,… entre outros. 
O verbo pedir é um verbo irregular, ou seja, não se encaixa nos modelos fixos de conjugação verbal, possuindo alterações nos radicais e nas terminações quando conjugado. É um verbo muito utilizado pelos falantes e possui uma grande variedade de significados. Tem sua origem na palavra em latim petere e pode significar o ato de solicitar, reclamar, ter necessidade de, querer, incentivar, interceder. 

Presente do subjuntivo: 
(Que eu) peça 
(Que tu) peças 
(Que ele) peça 
(Que nós) peçamos 
(Que vós) peçais 
(Que eles) peçam 

Imperativo: 
(Eu) --- 
(Tu) pede 
(Ele) peça 
(Nós) peçamos 
(Vós) pedi 
(Eles) peçam 

Exemplos: 
A aeromoça está esperando que eu peça a minha bebida. 
Tomara que ele peça todo o material necessário para este projeto. 
Peça aos senhores para porem a mesa no centro da sala. 
Peça desculpa por suas atitudes infantis. 

Atenção! 
No presente do indicativo, o verbo pedir também deverá ser todo escrito com ç e nunca com ss: eu peço. 

Peça, enquanto substantivo feminino, tem sua origem na palavra em francês antigo pièce, pelo frâncico pettia, que significa parte, medida, porção, parcela. Assim, uma peça se refere a cada uma das partes de um conjunto ou de um todo: uma peça de um jogo, uma peça de uma máquina, uma peça de roupa, uma peça de carne,… Refere-se também a um objeto manufaturado ou precioso, como uma joia ou um artefato. Significa ainda uma composição musical, literária ou teatral. A palavra peça tem ainda diversos outros significados: uma partida que se prega a alguém, uma divisão de uma casa, uma pessoa ou animal muito bonito, uma pessoa muito divertida,… 

Exemplos: 
Preciso de uma peça para fazer a conexão destes tubos. 
Os espectadores gostaram muito da peça de teatro que assistiram. 
Perdemos duas peças deste jogo de dominó. 
Ele é tão engraçado, uma verdadeira peça! 
Pregaram-lhe uma peça que o deixou assustado.
Palavras Relacionadas: peçapedir

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Hoje é dia de Jahnu Saptami

Jahnu Saptami Neste dia o Ganga é adorado e muitas pessoas fazem oferendas aos antepassados e tomam banho no Ganga. Neste dia, se possível, ...