terça-feira, 28 de outubro de 2014

Cuidados numa “aula inicial” de Natação



Nas Academias de Natação, a situação mais comum é aquela em que os alunos de qualquer nível vão entrando e sendo promovidos ao longo de todo o ano, não havendo portanto uma chamada “aula inicial”. Alunos novos são sempre um ou outro dentro de cada turma, e como a maioria já está entrosada com a dinâmica do trabalho, as coisas acabam dando certo por inércia.

Mas há outras circunstâncias, como em cursos de Natação periódicos ou promocionais, ou ainda no estabelecimento de novos convênios com Escolinhas Infantis, em que a situação é um pouco diferente. Há aqui uma aula inicial, onde praticamente todos os alunos são novos, não conhecem a piscina onde nadarão ou os professores que os orientarão. Por outro lado, nós também nada sabemos sobre o comportamento, características, adaptação ou habilidades dos novatos.

Para estas aulas, há cuidados especiais (mas bem simples) que precisam ser tomados.

1. Gaste pelo menos de três a cinco minutos conversando com eles para quebrar o gelo e começar a tomar as primeiras informações relevantes para os eu trabalho: apresente-se, pergunte rapidamente o nome da cada um, pergunte que já fez aula de Natação alguma vez, que tem piscina em casa, que tem piscina no prédio onde mora.

2. Faça esse “quebra-gelo” nem que seja já sentado na borda da piscina com eles, e aproveite para deixar claras algumas regras básicas de segurança, do tipo só se entra na piscina com a presença do professor, jamais empurrar os coleguinhas, só utilizar o espaço de aula determinado para isso, etc;

3. Peça para que eles entrem na piscina um de cada vez. Além de muito mais seguro do que todos pularem ao mesmo tempo, perceba que a entrada do aluno já diz muito sobre a sua adaptação ao meio líquido. Um aluno que entra na piscina saltando sem problemas é muito diferente de um que entra temerosa e lentamente;

4. “Ao menos” uma pessoa deve estar dentro d’água. Pode ser o próprio professor responsável, pode ser um estagiário, pode ser um auxiliar. A presença física de alguém na água dará aos novatos a confiança necessária para se sentirem bem no novo ambiente. Ficar fora d’água é coisa para bem mais tarde, se é que um dia isso será possível;

5. Se for um convênio, uma ou duas auxiliares da escolinha devem permanecer sentadas dentro do recinto da piscina para ficar com os relutantes que não quiserem entrar, acolher antes do término os friorentos e acompanhar quem precisar do banheiro. Professor ou mesmo estagiário da Academia NÃO DEVE ACOMPANHAR CRIANÇAS AO VESTIÁRIO OU AO BANHEIRO! NUNCA!

6. Comece aula inicial sempre por um reconhecimento do espaço a ser utilizado. Essa atividade de reconhecimento deve ser cautelosa e em ritmo moderado (cuidado com as estratégias lúdicas, principalmente com bola), pois há crianças que se empolgam mesmo sem possuir as habilidades necessárias e podem desviar-se para locais mais fundos e beber água. Esse reconhecimento bem feito é que vai dar tranqüilidade às crianças e possibilitar que elas se concentrem nas atividades em si;

7. No planejamento dessa aula inicial, procure enriquecer o seu conteúdo motor alternando estratégias estacionárias (imersões, expirações submersas, abertura dos olhos para busca de brinquedos no chão da piscina) com atividades de deslocamento (andando, correndo, saltitando, deslizando, com propulsão de pernas e braços, etc.). Estes deslocamentos podem ser numa mesma direção para todos (de um lado ao outro da piscina), ou em todas as direções aleatoriamente, dependendo apenas do espaço que você dispuser para a aula. Aula muito parada é sempre aula chata!

8. No encerramento da aula inicial, elogie a todos indistintamente, diga que a aula foi ótima e que você espera todos para a próxima vez. Entenda que, para as crianças, este primeiro contato foi apenas um reconhecimento do novo ambiente e do(a) novo(a) “tio(a)” e que nada de mirabolante deve ser esperado. Se a moçadinha pequena gostar e sair com vontade de “quero mais”, aula ganha!

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Paulo Henrique Bonacella

 Paulo Henrique Bonacella

Graduado pela Escola de Educação Física e Esporte da USP, especializou-se em Atletismo por Santo André e em Natação por São Caetano do Sul. Dentro da Natação atuou como professor, coordenador de modalidade (Natação) e gerente operacional em várias Academias de São Paulo, tendo se capacitado na Metodologia GUSTAVO BORGES para Natação Formativa em 2005. Coordena desde 1982 o Curso de Natação para Crianças da Escola de Educação Física da USP, foi Consultor Técnico do Portal da Educação Física de 2006 a 2012 e hoje é palestrante sobre Pedagogia da Natação e Formação Técnico-profissional em Educação Física.


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CAIXA DE PANDORA: EXERCÍCIOS DE FILOSOFIA COM CRIANÇAS E JOVENS

CAIXA DE PANDORA

Caixa de Pandora_1
CAIXA DE PANDORA: EXERCÍCIOS DE FILOSOFIA COM CRIANÇAS E JOVENS
CAIXA DE PANDORA é uma caixa que transporto comigo (física ou mentalmente) para as sessões de Filosofia com Crianças e Jovens . Esta caixa tem dentro de si problemas muito difíceis que os filósofos há muitos anos tentam resolver. 
A ideia que quero transmitir aos meus alunos ao falar-lhes deste mito é de que encontrar um problema filosófico é como abrir uma CAIXA DE PANDORA, muitos outros problemas vêm atrás e devemos tentar resolvê-los da melhor maneira que soubermos.
A versão do mito de Pandora que  conto aos meus alunos é a seguinte: Pandora foi enviada pelos deuses para junto dos Homens com uma caixa onde estavam todos os problemas. Disseram-lhe que não devia em circunstância alguma abrir a caixa pois se o fizesse todos os problemas sairiam e os Homens teriam de lidar com eles para sempre. Certo dia não aguentou mais de curiosidade, abriu a caixa e todos os problemas saíram cá para fora. Os deuses sabiam que Pandora ia abrir a caixa pois a sua curiosidade era mais forte que ela e foi por isso que a enviaram. No fundo da caixa apenas ficou aEsperança que não conseguiu sair a tempo.
Caixa de Pandora_2
Uma vez aberta a CAIXA DE PANDORA de lá de dentro saem problemas muito variados mas classificados em três grandes temas: HOMEM,UNIVERSO E CONHECIMENTO.
Dentro da caixa está ainda a ESPERANÇA de um dia sermos capazes de resolver esses problemas. As Ferramentas para Pensar e Dialogar podem ajudar-nos a resolvê-los.
HOMEM
UNIVERSO
universe-7a
Limites:  Um segundo antes do Tempo; O tempo a andar para trás?; O Tempo é agora? O que havia antes do Universo;  Qual a pergunta mais fundamental?O Essencial (vídeo).
CONHECIMENTO
maquinismomental
Criatividade: O olho da imaginaçãoCorrente de IdeiasO que isto pode ser?; Conta-me uma história; Hipóteses
Limites: Sabemos ¿; Fazer perguntas; Saber e Acreditar; Ir com a correntePensarPensar o Impensável (vídeo); O Poder das Perguntas
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(no fundo da caixa)
ESPERANÇA
Confiança (vídeo)
fonte: http://filosofiacritica.wordpress.com/caixa-de-pandora/

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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

I - Elaborando o Projeto Pedagógico



Revista do Projeto Pedagógico

I - Elaborando o Projeto Pedagógico

11. Plano de Ensino - Orientações

Diagnóstico
O Diagnóstico tem por fim determinar, através de métodos, os mais precisos possíveis, a natureza e as causas dos problemas educacionais. Deve levar em conta o homem ou o modelo de sociedade que desejamos e o campo educacional em que nos movemos.

Diagnóstico é o confronto entre o ideal traçado e a prática existente.

É uma leitura e um juízo de realidade, do mundo e da escola.

Referências básicas para o diagnóstico escolar:
  • Análise dos resultados do SARESP.
  • Análise dos resultados do ENEM.
  • Análise do quadro escolar do ano anterior (vide relatório anual aprovado pelo Conselho de Escola).
Quanto maior a consistência entre a problematização e as ações planejadas, melhor e mais útil será o diagnóstico. Se essa etapa for conduzida pelo grupo de maneira competente, estará preparado campo seguro para se traçar uma boa programação.

Diagnosticar é detectar o caráter específico da realidade da escola e identificar as fontes dos problemas a serem superados. Isto significa que os indicadores sócio-econômicos-educacionais-culturais devem ser previamente conhecidos para que o planejamento educacional se baseie em uma análise, a mais precisa possível, do sistema educacional da escola.

O diagnóstico tem o objetivo de reunir dados e informações suficientes à análise da qual resulta o estabelecimento de um plano de ação. 

Objetivos Gerais
  • correspondem a planos de longo e médio prazo;
  • expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos alunos;
  • definem as grandes linhas, perspectivas da prática educativa da sociedade brasileira, que serão depois convertidas em objetivos específicos de cada disciplina, conforme os níveis escolares e a idade dos alunos.
Objetivos Específicos
  • correspondem a planos de curto prazo;
  • referem-se às ações concretas a realizar;
  • sua redação deve ser feita no infinitivo;
  • devem ser ativos, dinâmicos e breves;
  • é uma ação concreta que contém o que se pretende fazer e o para quê;
  • determinam exigências e resultados esperados da atividade dos alunos, referentes a conhecimentos, atitudes, habilidades e convicções cuja aquisição e desenvolvimento ocorrem no processo de transmissão/assimilação e construção do conhecimento nas disciplinas em estudo.
Conteúdos
Conteúdos são conhecimentos ou formas culturais que se considera essencial que sejam assimilados por estudantes a fim de alcançar seu desenvolvimento e socialização.
São os conhecimentos sistematizados, selecionados das bases das ciências e dos modos de ação acumulados pela experiência social da humanidade e organizados para serem ensinados na escola; são habilidades e hábitos, vinculados aos conhecimentos, incluindo métodos e procedimentos de aprendizagem e de estudo; são atitudes e convicções, envolvendo modos de agir, de sentir e de enfrentar o mundo. Tais elementos dos conteúdos são interdependentes, um atuando sobre o outro; entretanto, os elementos unificadores são os conhecimentos sistematizados.


A - Quanto ao Conteúdo:
  • São os conhecimentos sistematizados que devem estar associados e articulados em nível crescente de complexidade de forma a garantir que, a partir de sucessivas aproximações, o aluno possa aprendê-lo e aplicá-lo.
  • Devem ser selecionados de forma que sirvam de mediadores para que os alunos compreendam a realidade.
  • Devem contemplar os conhecimentos, as atitudes e habilidades nos domínios cognitivos, afetivos e psicomotores.
Os conteúdos conceituais visam a desenvolver as competências do educando nas suas relações com símbolos, expressões, idéias, imagens, representações e nexos, com os quais ele aprende e ressignifica o real. As competências do aluno materializam-se através do trato reflexivo de conteúdos específicos de ensino, em situações problematizadoras, desafiadoras para o grupo (situação didática planejada pelo professor). A elaboração de conceitos permite ao aluno vivenciar o conhecimento, elaborar generalizações, buscar regularidades ressignificando e relacionando adimensão conceitual do conteúdo numa perspectiva científica, criativa, produtiva. 

A dimensão procedimental do conteúdo envolve o processo ensino-aprendizagem, articulando três pólos distintos: a construção de uma lógica, uma pedagogia e uma área específica de conhecimento. Materializa-se numa perspectiva educacional dialógica, participativa, compartilhada, bem como no papel desempenhado pela escola no sentido de ampliar a capacidade reflexiva do aluno acerca da realidade complexa e contraditória, adotando um compromisso coletivo, interativo, integrativo, viabilizado com a construção coletiva do projeto político-pedagógico. Os conteúdos procedimentais expressam um saber fazer que envolve tomar decisões e realizar uma série de ações, de forma ordenada e não aleatória, para atingir uma meta. Os mesmos sempre estão presentes num projeto de ensino, pois uma pesquisa, um experimento, uma síntese, um festival, uma oficina, são proposições de ações presentes em sala de aula. 

A dimensão atitudinal do conteúdo está presente no cotidiano escolar, envolvendo valores, atitudes, normas, posturas que influem nas relações e interações da comunidade escolar numa perspectiva educacional responsável, valorativa. Está presente na visão ideológica subjacente ao contexto pedagógico construído nas interações cotidianas em que se materializa a produção do saber. A escola é um contexto socializador, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao professor, aos colegas, às disciplinas, às tarefas, à sociedade. A não compreensão das relações, das atitudes, dos valores, das normas como conteúdos escolares faz com que estes sejam comunicados, sobretudo de forma inadvertida.

Entende-se por competências cognitivas modalidades estruturais da inteligência, operações que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os objetos, situações, fenômenos e pessoas: observar, representar, imaginar, reconstruir, comparar, classificar, ordenar, memorizar, interpretar, inferir, criticar, supor, levantar hipóteses, escolher, decidir, identificar, planejar, dentre outras tantas.
B - Tipologia dos conteúdos

Conteúdos CONCEITUAIS - o que é preciso saber, conteúdos PROCEDIMENTAIS - o que é preciso saber fazer e conteúdos ATITUDINAIS - os que admitem ser.

Conceituais - O que é preciso "saber"
Entre outros requisitos, o que permite que os alunos aprendam conceitos de maneira significativa na escola é:
a) Possuir uma série de saberes pessoais.

b) Contar com professores dispostos a trabalhar considerando os alunos como centro de sua intervenção.
  • O conhecimento em qualquer área requer informação. Para aprender um conceito, é necessário estabelecer relações significativas com outros conceitos.
  • Os objetivos referentes a fatos, conceitos e princípios freqüentemente são formulados mediante os seguintes verbos: IDENTIFICAR, RECONHECER, CLASSIFICAR, DESCREVER, COMPARAR, CONHECER, EXPLICAR, RELACIONAR, SITUAR (no espaço ou no tempo), LEMBRAR, ANALISAR, INFERIR, GENERALIZAR, COMENTAR, INTERPRETAR, TIRAR CONCLUSÕES, ESBOÇAR, INDICAR, ENUMERAR, ASSINALAR, RESUMIR, DISTINGÜIR, APLICAR, etc.
Procedimentais - "saber fazer"
  • O que implica aprender um conteúdo procedimental provém de seu caráter de "saber fazer". A característica do saber fazer se refere à realização de ações e de exercícios de reflexão sobre a própria atividade e de aplicação em contextos diferenciados. Torna claro o caráter necessariamente significativo e funcional que deve ter a contribuição desse conteúdo.
  • Os objetivos referentes a procedimentos freqüentemente são formulados mediante os seguintes verbos: MANEJAR, CONFECCIONAR, UTILIZAR, CONSTRUIR, APLICAR, COLETAR, REPRESENTAR, OBSERVAR, EXPERIMENTAR, TESTAR, ELABORAR, SIMULAR, DEMONSTRAR, RECONSTRUIR, PLANEJAR, EXECUTAR, COMPOR, etc.
Atitudinais - "ser"
Tendências ou disposições adquiridas e relativamente duradouras para avaliar de um modo determinado, um objeto, uma pessoa, um acontecimento ou situação e atuar de acordo com essa avaliação.

A formação e a mudança de atitudes opera sempre com três componentes:
  • Componente cognitivo (conhecimentos e crenças);
  • Componente afetivo (sentimentos e preferências);
  • Componente de conduta (ações manifestas e declaração de intenções);

    Os objetivos referentes a valores, normas e atitudes freqüentemente são formulados mediante os seguintes verbos: COMPORTAR-SE (de acordo com), RESPEITAR, TOLERAR, APRECIAR, PONDERAR (positiva ou negativamente), ACEITAR, PRATICAR, SER CONSCIENTE DE, REAGIR A, CONFORMAR-SE COM, AGIR, CONHECER, PERCEBER, ESTAR SENSIBILIZADO, SENTIR, PRESTAR ATENÇÃO À, INTERESSAR POR, OBEDECER, PERMITIR, PREOCUPAR-SE COM, DELEITAR-SE COM, RECREAR-SE, PREFERIR, INCLINAR-SE A, TER AUTONOMIA, PESQUISAR, ESTUDAR, etc.
Orientação Didático-metodológica
As orientações didático-metodológicas se constituem na análise das diferentes relações que ocorrem entre alunos-professores e diferentes variáveis didáticas presentes no processo de ensino-aprendizagem. Não são receitas de "como ensinar" mas reflexos que orientam a prática.

Estratégia, segundo o dicionário eletrônico, é, dentre outros significados, "Arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de objetivos específicos" ou "Arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos específicos."Ambos os significados sugerem que trata-se de mecanismos para a consecução de determinados objetivos previamente estabelecidos. Assim, antes de determinarmos como será realizado o ensino, por exemplo, é importante que determinemos por quê e para quê queremos ensinar. Em outras palavras, é importante que determinemos nossos objetivos e, depois, escolhamos as estratégias necessárias para que esses objetivos sejam alcançados. Ao perguntarmos por quê e para quê ensinar, por exemplo, estamos levantando questões essencialmente filosóficas e cujas respostas revelam muito sobre nossas idiossincrasias, pontos de vista, concepções; revelam, enfim, toda nossa visão de mundo. Expõem, mesmo sem querer, o mais profundo de nosso pensamento e nossas posturas educacionais.

Seleção de instrumentos e técnicas de avaliação

A seleção dos instrumentos e técnicas deve considerar as competências e padrões desejados, bem como a natureza da instituição. É interessante pensar numa conjugação de instrumentos que permitam captar melhor as diversas dimensões dos domínios das competências (conhecimentos gerais, habilidades, atitudes e conhecimentos técnicos específicos).

Algumas técnicas e instrumentos poderiam ser pensados, a saber: 
  • desenvolvimento de projetos;
  • observação da resolução de problemas em situações simuladas a partir da realidade;
  • estudos de casos;
  • provas operatórias;
  • portfólios.
Os projetos são instrumentos úteis para avaliar a aprendizagem na educação escolar, uma vez que permitem verificar as capacidades de:
  • representar objetivos a alcançar;
  • caracterizar propriedades daquilo que será trabalhado;
  • antecipar resultados intermediários e finais;
  • escolher estratégias mais adequadas para a resolução de um Problema;
  • executar ações para alcançar processos e resultados específicos;
  • avaliar condições para a resolução do problema;
  • seguir critérios preestabelecidos.
O projeto pode ser proposto para ser realizado individualmente e em equipes. Nos projetos em equipe, além das capacidades já descritas, pode-se verificar, ainda, a presença de algumas atitudes tais como: respeito, capacidade de ouvir, de tomar decisões em conjunto e de solidariedade. O projeto prevê que o aluno se transforme em agente multiplicador, disseminando informações, agindo em conjunto com outras pessoas da comunidade, auxiliando na resolução de problemas comuns.

Além de técnicas diversificadas para a avaliação deverão ser utilizados no mínimo três instrumentos diferentes por bimestre, caracterizando o desempenho dos alunos em diferentes etapas de seu desenvolvimento. O portfólio é um instrumento que contempla registros diversos, em momentos significativos de aprendizagem, proporcionando assim a visualização do processo contínuo do desenvolvimento, tanto para o professor quanto para o aluno.

Recuperação
Verificar a Indicação CEE 05/98 e Res. SE 27/02.
  • A Lei 9.394/96, a LDB, traz na alínea "e" do inciso V do art. 24, a obrigatoriedade dos estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
  • As atividades pedagógicas que envolvem os estudos de recuperação devem ocorrer de forma a garantir o processo de ensino e de aprendizagem através de mecanismos programados em projetos que possam claramente identificar as defasagens ou dificuldades dos alunos e ações para saná-las.
  • É sadia e necessária a participação da família na vida escolar dos seus filhos, porém, não é recomendável a transferência de incumbências. Observe-se ainda, que postergar defasagens detectadas no aprendizado compromete sobremaneira a vida escolar do aluno e compromete o ensino que se quer de qualidade.
  • A partir de 1998, deverão ser observados nos estabelecimentos de ensino os seguintes pontos:
a) Os estudos de recuperação ou de outras oportunidades de aprendizagem serão oferecidos, obrigatoriamente, aos alunos que apresentarem dificuldades de aprendizagem e deverão ser realizados, de preferência, no decurso do ano letivo.
b) Revisão do sistema de avaliação da aprendizagem do aluno, o que implicará em reflexão sobre as concepções de ensino e de aprendizagem e, como conseqüência sobre a metodologia usada nos estudos de recuperação, que passarão a constar da proposta pedagógica, Regimento e Plano de Gestão da instituição de ensino.
A recuperação será processual (contínua) e paralela. A processual consiste numa ferramenta constantemente utilizada pelo professor, durante o ano letivo. Ocorrerá na sala de aula, no momento em que o professor constatar a existência de dificuldades em algum aluno ou grupo, permitindo que, após investigadas e corrigidas as falhas, estes possam acompanhar normalmente as atividades do curso.

A paralela ocorrerá nos termos da Res. SE 27/2002, com freqüência em outro turno e não necessariamente com o professor da classe.

O programa de recuperação e reforço da rede estadual inclui recuperação contínua, paralela e de ciclo. Cabe ao professor a responsabilidade de avaliar diariamente seus alunos para verificar o seu desempenho. Se nessa avaliação for constatada dificuldade na aprendizagem, o aluno é encaminhado para a recuperação contínua, realizada pelo próprio professor da classe durante o horário normal de aulas, através de trabalhos diversificados para estimular o aprendizado. Caso esse esforço não seja suficiente, o aluno é encaminhado para a recuperação paralela, em que os alunos são divididos em pequenos grupos de acordo com suas dificuldades. As atividades acontecem em até cinco horas semanais fora do horário normal de aulas. 
Bibliografia (do plano)
Básica - é referente à área específica do professor.
Complementar - refere-se aos conhecimentos pedagógicos gerais do docente.

__________
Supervisores Responsáveis:
José Dujardis da Silva
Rosângela Ap. Ferini
Maria de Fátima S. Guatelli 
Diretoria de Ensino - Região de Bragança Paulista

fonte: http://www.udemo.org.br/RevistaPP_01_11PlanodeEnsino.htm

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sábado, 25 de outubro de 2014

Olavo de Carvalho analisa o papel de Aécio Neves nas eleições de 2014




Olavo de Carvalho analisa o papel de Aécio Neves nas eleições de 2014 
http://youtu.be/zhtvzdX1j9g
canal Silvio Grimaldo 

FORO DE SÃO PAULO ESTÁ CAINDO? 
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2...

DOMINGO AO MEIO-DIA ORE UM MINUTO PELO CLIMA
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2...

AÉCIO DENUNCIA: APARELHAMENTO PELO PT DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS QUE ENVOLVE ESQUEMA DE ROSEMARY DE LULA TEM IMPACTO DIRETO NA CRISE HÍDRICA 
http://aluizioamorim.blogspot.com.br/...

COLETANEA DE RECLAMAÇÕES: PROBLEMAS SUSPEITOS NA HORA DE VOTAR 
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2...

COMO SE CAPTURAM PORCOS SELVAGENS
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2...

A MENTIRA COMO MÉTODO
http://conspiratio3.blogspot.com.br/2...


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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A PALAVRA NA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA 1 Josenildo Silva de Souza2



A PALAVRA NA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA 1

Josenildo Silva de Souza2

Palavras são palavras e a gente nem percebe
O que disse sem querer e o que deixou pra depois
(Um jeito estúpido de ser - Roberto Carlos)
INTRODUÇÃO

O presente texto tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a relação linguagem e consciência a partir dos estudos de Alexandr Romanovich Luria (1902-1977) que foi contemporâneo de Vygotsky e, com ele trabalhou no laboratório de psicologia marxista na Rússia desde o início do século XX até meados do década de setenta do mesmo século. Trata-se de um resgate das principais idéias desenvolvidas por este estudioso no livro “Pensamento e Linguagem: as últimas conferências de Luria”.
Os estudos sobre a relação entre pensamento e linguagem desenvolvidos nas primeiras décadas do século XX, por Piaget e Vygotsky, são de fundamental importância para o entendimento da formação da consciência humana. Nosso propósito aqui não é fazer um resgate das contribuições desses autores, confrontá-las e tomar uma posição sobre elas, mais sim, entender o papel que a palavra exerce na formação da consciência humana. Ou seja, entender como a aquisição da palavra pelo indivíduo contribui para formação de sua consciência, que lhe permite sair dos limites do reflexo imediato sensorial da realidade e formar capacidade de refletir o mundo em suas relações complexas e abstratas. O referido trabalho foi elaborado para a disciplina Fundamentos da Linguagem no Programa PARFOR.

Relação entre trabalho e linguagem

Para explicar as formas mais complexas da vida consciente do homem é imprescindível sair dos limites do organismo, buscar as origens desta vida consciente e do comportamento categorial, não nas profundidades do cérebro ou alma, mas sim, nas condições externas da vida e, em primeiro lugar, da vida social, nas formas histórico-sociais da existência do homem.
O homem se diferencia do animal pelo fato de que, com sua passagem à existência histórico-social, ao trabalho e as formas da vida social a elas vinculadas, mudaram radicalmente todas as categorias fundamentais do seu comportamento.
As origens da consciência humana não devem ser buscadas nas profundidades da alma, nem nos mecanismos cerebrais, mas sim nas relações que os homens estabelecem com a realidade, em sua história social, estreitamente ligadas com o trabalho e a linguagem.
Segundo Luria, “ a linguagem é um complexo sistema de códigos, formado no curso da história social”. O elemento fundamental deste sistema de códigos que o homem construiu ao longo de sua história social é a palavra. Ela, “ designa as coisas, individualiza suas características. Designa ações, relações, reúne objetos em determinados sistemas...a palavra codifica nossa experiência” (p.27)
Sobre o nascimento da palavra e da linguagem na pré-história só é possível fazer suposições. Contudo, a palavra como signo que designa um objeto, surge do trabalho, das ações com objetos, e que é na história do trabalho e da comunicação onde se deve buscar as raízes do surgimento da primeira palavra
A palavra, nascida do trabalho e da comunicação por este gerada, nas primeiras etapas da história encontrava-se estreitamente enlaçada com a prática. Nestas circunstância, a palavra possuía um caráter simpráxico e recebia sua significação somente inserida numa atividade prática concreta.
Para Malinovski, “a linguagem de alguns povos, que estão num nível baixo de desenvolvimento cultural, é difícil de entender sem o significado da situação na qual se pronunciam as palavras dadas”.
Toda história posterior da linguagem, é a história da emancipação da palavra do terreno da prática, da separação da fala como atividade autônima e seus elementos como um sistema autônomo de códigos.
A linguagem como sistema sinsemântico é um sistema de signos que estão enlaçados uns aos outros por seus significados e que formam um sistema de códigos que podem ser compreendidos, inclusive, quando não se conhece a situação. Toda história da linguagem consiste na passagem desde o contexto simpráxico de entrelaçamento da palavra com a situação prática, até a separação da linguagem como sistema autônomo de códigos.
Sabemos muito sobre a origem da palavra na ontogênese, no desenvolvimento da criança pequena. O desenvolvimento linguagem na ontogênese da criança não transcorre dentro do processo de trabalho. Transcorre, isto sim, no processo de assimilação da experiência da humanidade e da comunicação com os adultos.
As primeiras palavras não nascem dos primeiros sons que a criança emite, mas sim, daqueles sons da linguagem que a criança assimila da fala do adulto que ouve .Diferentemente de seus primeiros sons, não expressam seus estados, mas sim estão dirigidas ao objeto e o designam. Essas palavras, possuem no início um caráter simpráxico, estão fortemente enlaçadas com a prática.

Estrutura semântica e função da palavra

De acordo com Luria,

a principal função da palavra é seu papel designativo...uma palavra designa um objeto, uma ação, uma qualidade, ou uma relação...referência objetal como função de representação, de substituição de objeto...a palavra que possui uma referência objetal pode tomar a forma de um substantivo, um adjetivo, uma preposição, um verbo” (p. 32)

Assim, o homem sem a linguagem, só se relacionava com as coisas que ele observava diretamente, com as quais podia manipular. Com a ajuda da linguagem, passa a se relacionar com o que não percebe diretamente e que antes não entrava em sua experiência. Assim, a palavra duplica o mundo dando ao homem a possibilidade de operar mentalmente com objetos, inclusive na ausência destes.
Da palavra nasce não só a duplicação do mundo, mas também a ação voluntária. Duplicando o mundo, a palavra assegura a possibilidade de transmitir a experiência de indivíduo a indivíduo e a possibilidade de assimilar a experiência das gerações anteriores. Desse modo, o homem não é mais obrigado a se dirigir sempre à experiência pessoal, podendo receber essa experiência dos outros, utilizando a linguagem como fonte de informação.
Com a aparição da linguagem, o homem adquire algo assim como uma nova dimensão da consciência, nele se forma imagens subjetivas do mundo objetivo que são dirigíveis, ou seja, representações que o homem pode manipular, inclusive na ausência de percepções imediatas. Isto consiste na principal conquista que o homem obtem com a linguagem.
Muitas palavras não possuem um, mas vários significados, designando objetos completamente distintos. Tais palavras chamam-se homônimos. A polissemia é, antes de tudo, uma regra da linguagem do que uma exceção. Por sua vez, a particularização do significado da palavra se realiza por marcadores semânticos e distintivos semânticos que tornam preciso o significado da palavra. Suas funções estão determinadas pela situação, pelo contexto nos quais a palavra está e, as vezes, pelo tom em que se pronuncia. A palavra quase munca possui uma referência objetal única, fixa e unissignificativa. Segundo Luria,

A escolha do significado imediato da palavra está determinada por muitos fatores, entre os quais, linguísticos e psicológicos, o contexto concreto da palavra, sua inclusão em uma situação concreta” (p.34).

A palavra não somente gera a indicação de um objeto determinado, mas também, inevitavelmente, provoca a aparição de uma série de enlaces complementares, que incluem em sua composição elementos de palavras parecidas pela situação imediata, pela experiência anterior. Tanto o processo de denominação quanto o processo de percepção da palavra na realidade deve ser examinado como um complexo processo de escolha necessário do significado imediato da palavra, entre todo o campo semântico por ela evocado.
A segunda importante função da palavra é o seu significado categorial ou conceito. Por significado categoria ou conceito, Luria entende como:

a capacidade não apenas de substituir ou representar objetos os objetos, não apenas provocar associações parecidas, mas também para analisar os objetos, substituir e generalizar suas características...introduz em um sistema de complexos enlaces e relações” (p.36)

A palavra não somente designa uma coisa, mas também, separa suas características. A palavra generaliza uma coisa, a inclui em uma determinada categoria, ou seja, possui uma complexa função intelectual de geralização”. Ao generalizar os objetos, a palavra converte-se em um instrumento de abstração e generalização, que é a operação mais importante da consciência. A palavra não é somente um meio de substituir as coisas, é a célula do pensamento porque a função mais importante do pensamento é a abstração e a generalização.
Contudo, a palavra não é apenas um instrumento do pensamento, mas também um meio de comunicação. Qualquer comunicação ou transmissão de informação, exige que a palavra não se restrinja a designar um objeto determinado, mas que também generalize a informação sobre esse objeto. A palavra não só separa as características do objeto e generaliza a coisa, incluindo em uma determinada categoria Além disso, ela executa um trabalho automático de análise do objeto que passa desapercebido para o sujeito, transmitindo-lhe a experiência das gerações anteriores, experiência acumulada na história da sociedade.
Ao nomear o objeto, o homem o analisa, e não o faz sobre a base da própria experiência concreta, mas sim, transmite a experiẽncia acumulada na história social, relacionada com as funções deste objeto e, assim, transmite o sistema de conhecimento socialmente consolidados sobre as funções deste objeto. A palavra cumpre a complexíssima função de análise ao transmitir ao xperiência formada no processo de desenvolvimento histórico.
Muitas palavras entram em um dado grupo semântico visto possuir maior disponibilidade que outras. Esta disponibilidade explica-se pelo contexto, o hábito e a frequência com que se encontra pela disposição da personalidade e sua experiência imediata.
Muitas palavras são vivenciada como incompletas e exigem uma complementação por meio de outras palavras, é que se costuma falar de algo como “valência das palavras”. As valências das palavras, são um fator complementário importante que determina a palavra necessária para uma determinada mensagem.
O desenvolvimento da palavra na criança

Como foi dito antes, toda palavra inclui em sua composição dois componentes fundamentais: a referência objetal que consiste em designar o objeto, o traço, a ação ou relação; o outro componente é o significado. Este corresponde a função de sepação de determinados traços do objeto, sua generalização e a introdução do objeto em um determinado sistema de categorias.
De acordo com as descobertas da psicologia russa, a referência objetal da palavra e seu significado não permanecem imutáveis ao longo do desenvolvimento infantil. Essa mudança, Vygotsky denominou de desenvolvimento semântico e sistêmico do significado da palavra. No desenvolvimento da criança a referência objetal e seu significado não permanecem imutáveis, mudam à medida que a criança se desenvolve. Por desenvolvimento sistêmico da palavra, entende-se que por traz do significado da palavra nas diferentes etapas do desenvolvimento da criança, encontram-se diferentes processos psíquicos.
Foi Vygotsky que primeiro ligou a questão do desenvolvimento da palavra com o desenvolvimento da consciência. Sua teoria sobre o desenvolvimento do significado semântico e sistêmico da palavra pode ser designada, ao mesmo tempo, como a teoria do desenvolvimento semântico e sistêmico da consciência. Junto ao conceito de significado na psicologia contemporânea o conceito de sentido.
Por significado, entende-se, o sistema de relações que se formou objetivamente no processo histórico e social e que está encerrado na palavra. A palavra não somente assimila um objeto determinado, mas também o analisa, intrododuzindo-o em um siatema de enlaçes e relações objetivas É assim que dominamos a experiência social, refletindo o mundo com plenitude e profundidade diferentes.
O significado, é um sistema estável de generalizaçoes que se pode encontrar em cada palavra, igualmente para todas as pessoas. Pode ter diferentes graus de profundidade, diferentes graus de generalização, diferentes amplitude de alcance dos objetos por ele designado, mas, conserva um núcleo permanente.
Por sentido da palavra entende-se, significado individual da palavra, separado do sistema objetivo de enlace que a envolve. Este tem relação com o momento e a situação dados. A mesma palavra possui um significado formado objetivamente ao longo da história e que, em forma potencial, conserva-se para todas as pessoas, refletindo as coisas com diferente profundidade e amplitude.. Porém, cada palavra tem um sentido, que entende-se como a separação daqueles aspectos ligados à situação dada e com as vivências afetivas dos sujeitos. O sentido, é o elemento fundamental da utilização viva, ligada a uma situação concreta afetiva, por parte do sujeito.
Na criança de 3,5-4 anos, já está suficientemente formada a referência objetal da palavra. Isso não significa dizer que a esta idade esteja acabado o desenvolvimento da função designativa da palavra. No período que vai desde a metade do primeiro ano de vida até 3,5-4anos, pode-se observar a complexa história do desenvolvimento da função designativa da palavra, sua referência objetal. Podemos acompoanhar o desenvolvimento da referência objetal da palavra analisando como a criança compreende as palavras e como as utiliza analisando a linguagem passiva e ativa da criança. A referência objetal da palavra só se forma gradualmente, que no início, entrelacam-se com esta rferência objetal da palavra certos fatores não verbais, simpráxicos, ou seja, que a criança utiliza as palavras em função de uma série de fatores complementares, situacionais que mais adiante deixam de influenciar.

BIBLIOGRAFIA

LURIA, A. R. A palavra e sua estrutura semântica. In: Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
LURIA, A. O desenvolvimento do significado das palavras na ontogênese. In: Pensamento e Linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
1Texto elaborado para disciplina Fundamentos da Linguagem
2Professor da Disciplina Fundamentos da Linguagem

fonte: http://professorjosenildosouza.blogspot.com.br/2014/01/a-palavra-na-formacao-da-consciencia.html

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