quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Educar não é domesticar

Educar não é domesticar


Falecido em 27 de junho último, o poeta e professor Bruno Tolentino concedeu à revista Educação aquela que, provavelmente, foi sua última entrevista. Com a veia de polemista ainda bem viva, desancou a tradição francófila da USP e criticou a educação que visa domesticar.



Bruno Lúcio de Carvalho Tolentino

  
Bruno Lúcio de Carvalho Tolentino
Poeta e professor, o carioca Bruno Lúcio de Carvalho Tolentino voltou ao Brasil em 1993 após uma temporada de quase 30 anos na Europa. Na bagagem, trouxe, além do reconhecimento de autores como W. H. Auden e Saint-John Perse, a experiência de lecionar por mais de dez anos em universidades britânicas (Oxford, Bristol e Essex) e a vivência de alfabetizar detentos e organizar oficinas literárias na penitenciária de Dartmoor, onde ficou preso 22 meses por tráfico de drogas. Dirigiu, ainda, a Oxford Poetry Now, a editora de poesia da Universidade de Oxford.
Aqui, ganhou o Prêmio Cruz e Sousa 1996 com A Balada do Cárcere, o Abgar Renault 1997, o Senador José Emírio de Moraes 2003, concedido pela Academia Brasileira de Letras, e dois Jabutis: em 1995, com As Horas de Katharina, e em 2002, com O Mundo como Idéia. Ganhou, ainda, o reconhecimento público de vários intelectuais, entre eles Miguel Reale, Antônio Houaiss, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Olavo de Carvalho e José Guilherme Merquior. Só não ganhou na universidade brasileira o espaço que tinha fora do país.
Com 66 anos, vive em São Paulo, onde ministrará, ao longo de 2007, um curso no Centro de Extensão Universitária (CEU), um dos raros lugares em que é convidado a ensinar. Para Tolentino, a educação deve buscar desenvolver potencialidades e fugir da imposição de pontos de vista aos educandos. Leia, a seguir, a entrevista concedida a Cassiano José.
O senhor lecionou em três universidades britânicas. Qual o ambiente educacional que encontrou por onde passou?
Lá há uma constante passagem de gente interessantíssima. Eu gostava muito. Fui lá lecionar o teatro de Lope de Vega, Calderón de la Barca, o "siglo de oro" espanhol. Era para ser provisório, mas, como só o provisório dura, fiquei. 
Era um cenário muito diferente do que tínhamos no Brasil?
Um país deste tamanho não é constituído de imbecis. Eu conheci muito poucos, aliás. Quando cheguei à Europa, não me sentia muito diferente do europeu. Falava como eles, às vezes melhor do que eles.
Então, a educação brasileira perdeu o passo nas últimas décadas?
Existe um medo - assim como uma imperdoável ilusão (ela parece ser irmã gêmea da burrice) - que faz com que você queira que as coisas sejam outras, e não aquilo que são. O prejuízo disso é enorme. É a impostura intelectual. Foram os franceses que trouxeram isso para o Brasil. O mundo inteiro fala inglês, menos os franceses. Querem ser outra coisa. Querem ser uma alternativa à Inglaterra, e não são. [Jacques] Derrida ou desce, [Gilles] Deleuze e cia., isso só lá tem. Ninguém leva a Sorbonne a sério, a não ser a Guiana e o Brasil. Não fizeram isso na América Espanhola, em lugar nenhum. O Brasil apostou alto nisso. O preço que a gente pagou é o de uma débâcle moral que nunca houve no país. Há um calculismo contagioso, que tem muito que ver com aquela turma que paparicava Stalin. Essa gente se apequenou. É um apequenamento moral mesmo, particularmente repulsivo nos intelectuais. É uma coisa muito grave, porque isso certamente não é coisa de intelectual, isso não é coisa de homem. Essa turma toda que cala e consente me choca mais do que os que puxam o gatilho ou os que arrastam criança por aí.
É preciso abandonar esse modelo universitário francês?
A América Espanhola diz assim pra França, desde o princípio dos tempos: "A gente também cozinha, a gente tem tudo que vocês têm, menos a empáfia; então, vocês fiquem do lado de lá!". O Brasil não vai fazer isso. A USP é um tumor e é preciso aceitar que isso morra. O último desconstrucionista vai morrer aqui. A nossa esperança é que ninguém mais no mundo sabe francês, ninguém quer saber. Estão se lixando. O francês vai perder a comunicabilidade, que já é mínima.
O que significa perder a comunicabilidade?
Nunca fui objetivo. O resultado do meu trabalho vem da comunicabilidade e do interesse que tenho naquilo que estou fazendo. Na Inglaterra, os alunos acabavam dando mais no couro comigo do que com outros professores. O contato com o outro é essencial. É impossível não se relacionar, não levar em conta a realidade do outro. O outro é o real. Não sou eu nem o que eu quero. Se o seu esforço é todo por não se afastar da realidade, por servi-la, por ceder a ela cada vez mais, fatalmente você vai descobrir que essa realidade é o outro, a pessoa que está na sua frente. Ele existe. O resto é abstração. Você faz o que quiser com a sua imaginação. Mas o outro você não pode imaginar. Ele está sempre a mais ou a menos. Atrapalha. É uma droga. Realmente, seria melhor que não houvesse. Sem o outro, a vida seria muito mais fácil, mais simples, mais narcisística. Só que o outro não pode deixar de ser verdade. Não há alternativa. É por aqui ou nada. Mas tem gente apaixonada pelo nada, porque o nada te dispensa até mesmo de ser você. Aqui no nosso país nós nos acostumamos a atropelar o próximo como se ele nada fosse, em nome desse ou daquele ponto de vista, que na verdade não é outra coisa que não um ponto de vista. Não aceito de modo algum que a verdade seja tida como um ponto de vista pura e simplesmente, mas ela não pode prescindir do ponto de vista. Há um risco educativo em atropelar o próximo, impor uma seletividade. E é gravíssimo isso.
Como se manifesta essa seletividade na cultura brasileira?
Por que eu fui a favor da eleição do Paulo Coelho pra Academia Brasileira de Letras? Porque eu não via nenhuma razão - não via e continuo não vendo - para que ele fosse excluído da seleta audiência que têm José Sarney e Nélida Piñon. Ele é lido pelas empregadinhas? Ele é lido pela turma que lê Caras? E daí? Ela é lida pela turma que não lê coisa nenhuma. O que precisa acabar no Brasil é esse "nós contra eles". Esse é o espírito do rei na barriga que a francesada mandou pra cá.
Qual o papel da escola para o desenvolvimento da comunicabilidade do indivíduo?
Os critérios de uma universidade, de uma casa de saber, por pior que seja, por uspiana que seja, são melhores do que a torre de marfim do sujeito que acha que sabe tudo. Eu constatei quão grave é você ser um autodidata. Você não tem a contestação do outro. O outro será sempre uma criação sua, e não uma barreira ao seu ego. O ego precisa ser conquistado e perdido todo santo dia. Senão, quando você vai ver, está no crime organizado. O crime organizado intelectual é o pior de todos. Eu sinto muita falta tanto do professor [Antônio] Houaiss quanto do professor [Miguel] Reale. Ambos, um praticamente de extrema esquerda, o outro de extrema direita, eram suficientemente humanos para carregar as suas dificuldades e as suas limitações, sem maquiagem.
Os intelectuais brasileiros parecem estar sempre à procura de uma identidade nacional. Nossa educação é prejudicada pelo fato de não havermos chegado ainda a uma idéia precisa sobre quem somos?
Há um excesso de preocupação com isso, até uma certa obsessão. Nossa identidade é feita de dejetos e fragmentos de outras culturas. Por enquanto é isso que nós temos e somos. Algo mais nós ainda não temos, se é que algum dia teremos, se é que importa ter. Há quem diga que o Brasil é um país muito velho. O que é velha no Brasil é essa mania de ter uma idéia muito precisa, muito exata do que nós somos, do que não somos e daquilo que deveríamos ser. Isso pra mim é o auge da velhice, é a velhice total. A ausência dessa identidade clara é uma chance de vivermos o espírito educativo de maneira mais criativa. Só mesmo nós poderíamos produzir um escritor como o Machado [de Assis], por exemplo. Um escritor como o Machado só poderia existir na medida em que fosse afetadamente fragmentário. Nós não temos compromisso com uma única matriz: francesa, inglesa, alemã ou italiana. É a vantagem brasileira. O brasileiro, quando culto, sabe um monte de coisa, conhece literatura francesa, alemã, italiana e tudo mais. Seria preciso que isso fosse mais organizado? Eu não sinto lá muita falta disso. A questão da educação no Brasil parece ser simplesmente, antes de qualquer coisa, aquela que o Cristovam Buarque, em quem eu votei, coloca muito bem: nós não educamos, nós não investimos no elemento humano. Sem educação não vai haver coisa nenhuma. 

Nós precisamos repensar as nossas prioridades nesse sentido. Há muita coisa aqui para melhorar. Há defeitos de caráter, de individualismo, que não se justificam. Nós precisaríamos ficar de olho na inconseqüência nacional. A impressão que se tem é que aqui as coisas "ficam por isso mesmo".

Dá para ser um pouco otimista, então?
Eu sou um otimista de mau humor, um otimista ranzinza. O nosso problema educacional, velhíssimo, que nós temos, que sempre tivemos, é este: quando educamos alguém, nós simplesmente tratamos de domesticar essa pessoa, e domesticação não é educação. Para educar, você traz. Na medida do possível, da sua capacidade, você executa um trabalho de demiurgo, de trazer o que está ali. Você não põe nada ali dentro. Não tem por que se meter a enfiar nada na cuca de ninguém. Eu sou contra o formalismo em todos os sentidos. E o formalismo em educação me parece ainda mais grave. Eu não tenho nada a propor, mas acho que, como tudo está mais ou menos por fazer aqui, nada está perdido. Ou pelo menos não está de todo perdido. 

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Projeto: Sistema Monetário – Educação Infantil

Projeto: Sistema Monetário – Educação Infantil


Algumas pesquisas mostram que as crianças relacionam os números que falam e ouvem, no cotidiano, com a escrita e, dessa maneira, identificam algumas informações que irão ajudá-las a avançar no aprendizado sobre sistema numérico. Uma alternativa para impulsionar esse conhecimento está em um recurso muito simples, uma coleção de diferentes embalagens de bebidas e alimentos, por exemplo.
Pensando nisso o Colégio Agostiniano São José, durante o mês de Novembro, trabalhou um projeto com os alunos da Educação Infantil (Módulo 4), que a partir do manuseio de alimentos e bebidas, puderam procurar informações numéricas e até mesmo interpretar os números dos rótulos dos alimentos.
O principal objetivo da atividade foi de proporcionar a oportunidade de ler, comparar, ordenar números e conhecer o nosso sistema monetário e numérico por meio das informações contidas nas embalagens de alimentos e bebidas, como: tabela nutricional, peso, data, validade, código de barras. E ideia central foi de explorar os numerais de várias formas.

Links Relacionados


https://www.flickr.com//photos/49132867@N03/sets/72157639551621265/show/



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sábado, 7 de fevereiro de 2015

O que é o Issuu?



O que é o Issuu?

Issuu é um serviço online que permite a visualização realista e personalizável de material digitalmente carregado, como carteiras, livros, edições de revistas, jornais e outras mídias. Ele se integra com sites de redes sociais para promover o material enviado. Enquanto a maioria dos documentos são feitos para serem vistos online, alguns podem ser baixados e salvos também. Material de impressão carregado é visualizado através de um navegador web e é feito para olhar como uma publicação impressa, em páginas animadas.


Quem usa?


  • Jornal The New York Times (EUA)
  • Jornal The Guardian (Reino Unido)
  • Universidade de Cambridge
  • Universidade de Havard


Vantagens


  • Ferramenta altamente intuitiva
  • Compatibilidade com iPad, iPhone e iPod Touch - Issuu é o único flipbook com suporte para os aparelhos da Apple, que não leem arquivos de extensão em flash.
  • Integração com redes sociais


Como funciona?

01

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Simples assim!
fonte: http://noticias.pucgoias.edu.br/index.php/como-usar-o-issuu

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A elaboração de testes de sala de aula


A elaboração de testes de sala de aula


Claudette Maria Medeiros Vendramini1; Liane Di Stefano Da Silva2; Vanessa Cassinelli Chenta2
IUniversidade São Francisco


Os sistemas de avaliação referentes às disciplinas oferecidas nas instituições de ensino merecem uma atenção especial por parte dos profissionais da Educação, uma vez que as avaliações são preparadas pelos professores para uso em sala de aula. São eles os agentes mais importantes neste processo, pois não só conhecem a diversidade existente nos cursos, de acordo com a grade curricular e a instituição educacional a que pertencem, como também seus educandos. Não há um teste padronizado externo para a avaliação do processo ensinoaprendizagem, o método é escolhido pelo educador, e cabe a este identificar a melhor opção para mensurar a aprendizagem de seus alunos.
É importante primeiramente diferenciar os termos testar, medir e avaliar. Conforme Haydt (1997), testar é "verificar um desempenho através de situações previamente organizadas, chamadas testes"; medir é "descrever um fenômeno do ponto de vista quantitativo"; e avaliar é "interpretar dados quantitativos e qualitativos para obter um parecer ou julgamento de valor, tendo por base padrões ou critérios" (p.289).
Nesse sentido, o ato de avaliar deve ter um valor quantitativo e qualitativo. Quantitativo no sentido de se observar as várias formas de se avaliar, sobrepor a disciplina sob vários tipos de medição do conhecimento. Para isso o professor deve buscar não somente avaliar o conhecimento prévio de seus alunos, como também o conhecimento de interpretação de textos, tabelas, gráficos, seqüências lógicas, como alguns exemplos.
Quanto à avaliação qualitativa, o professor deve pensar na qualidade do instrumento que usará para fazer o seu diagnóstico. Lembrando que o educando recebeu ao longo do processo ensino-aprendizagem uma relação de dados que correspondem ao currículo da escola.
Assim, o professor deve avaliar o seu aluno com base neste processo, utilizando instrumentos objetivos, que tenham clareza e que estejam próximos da realidade do conhecimento construído pelo seu aluno.
Desta forma, compreende-se que a avaliação tem uma função simbólica de um "termômetro". O educador por meio de sua avaliação pode diagnosticar vários tipos de problemas entre os seus educandos. O resultado da avaliação colocará o professor diante de uma situação de tomadas de decisões. Estas decisões poderão ser desde uma revisão no seu plano de ensino até a solução de um problema de dificuldade de aprendizagem com proporção elevada.
Uma avaliação bem estruturada seja na forma de dissertação, teste, em grupo, entre outras, deve proporcionar aos docentes condições de conhecer seus educandos, quais suas reais dificuldades na aprendizagem, determinar se os objetivos propostos pelo educador foram alcançados, bem como promover o desempenho acadêmico. A preparação das avaliações da sala de aula, todavia, pode ser melhorada por meio da aplicação de técnicas. O desenvolvimento do instrumento pode ser dividido em três etapas principais: (1) planejar o teste, (2) redigir os itens e (3) analisar os itens. (Anastasi & Urbina 2000).
A atenção deve estar concentrada na preparação dos itens, pois o teste construído sem um esquema de planejamento provavelmente ficará sobrecarregado de material relativamente transitório e menos importante. Muitas das críticas aos testes de resposta selecionada originam-se da má elaboração das alternativas, de respostas óbvias e simplistas ou mesmo da ambigüidade na linguagem e na elaboração das alternativas. Como exemplo, pode-se citar a elaboração de questões referentes ao tópico "Tratamento da Informação", abordado nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (Secretaria da Educação Fundamental - SEF, 1997). Esse tema atualmente compõe os PCN's em virtude da necessidade da sociedade que exige a utilização e interpretação de tabelas e gráficos estatísticos necessários para compreender as informações veiculadas pelos diversos meios de comunicação. Segundo a SEF (1997), estar alfabetizado no século XXI supõe saber ler e interpretar dados apresentados de maneira organizada, como os apresentados em tabelas e gráficos estatísticos, para que a partir da análise das informações e pela observação de acontecimentos seja possível tirar conclusões ou fazer previsões.
Como já mencionado, após o planejamento da prova ou teste que se deseja aplicar nos estudantes, os itens devem ser redigidos com muita atenção, para que não haja ambigüidade na linguagem e elaboração das alternativas. Como exemplo, podem ser considerados os dados apresentados na Tabela 1 do teste de "Leitura de dados apresentados em tabelas" (Vendramini, Chenta & Silva, 2004), elaborado com o objetivo de avaliar a leitura e compreensão de dados apresentados em tabelas estatísticas. As informações podem ser extraídas diretamente ou indiretamente destas tabelas. São consideradas informações obtidas indiretamente aquelas que necessitam de operações matemáticas ou comparações de resultados obtidos diretamente.


Para a avaliação da leitura e compreensão dos dados apresentados na Tabela 1 as seguintes questões foram formuladas: (1) Qual o terceiro personagem preferido divulgado pela mídia em 2003?; (2) Qual a porcentagem de pessoas que preferem o personagem Harry Potter?; (3) Qual a razão de votos entre o 6º e o 9º colocado?. O nível de exigência da informação matemática é diferente para cada questão. A primeira exige a leitura direta da informação referente ao terceiro personagem preferido; a segunda é também uma leitura direta, mas refere-se à informação da porcentagem de pessoas; e a terceira exige a leitura da informação referente ao número de votos do 6º e 9º colocados e o cálculo da razão entre esses valores. É importante que o professor inclua no teste questões de nível fácil, médio e difícil para permitir a avaliação do nível de conhecimento ou habilidade dos estudantes. A resposta à primeira questão pode ser dada diretamente da Tabela 1, embora exija alguma atenção do respondente. É possível que alunos menos atentos desconsiderem a coluna referente à classificação e respondam apenas pela informação contida na primeira coluna, Gollum, personagem da terceira linha da tabela, quando o correto seria o da oitava linha. Outros podem responder Nemo em vez de Neo, pela semelhança lingüística entre as duas palavras. Outros podem, ainda, responder Bob Esponja, sem considerar a informação referente à colocação do personagem (terceiro colocado), mas apenas considerando a informação que está na primeira linha.



Nesse processo de avaliação, as respostas podem ser abertas ou de múltipla escolha. No último caso, podese ou não considerar possíveis erros dos alunos, dependendo do objetivo do professor. Assim, as alternativas podem ser elaboradas, não com o intuito de induzir as respostas ao erro, mas para permitir uma avaliação que possibilite interpretações mais ricas a partir das respostas dos alunos.
As alternativas devem ser elaboradas com cuidado para que a possibilidade de anulação da questão seja a mais remota possível. Um exemplo de uma questão com alternativas mal-elaboradas ocorre quando elas incluem alternativas contraditórias ou quando se incluem respectivamente as duas alternativas seguintes na mesma questão: nenhuma das alternativas anteriores está correta; e todas as alternativas anteriores estão corretas.
Desta forma, poderiam ser consideradas como adequadas, as alternativas descritas a seguir: (a) Gollum; (b) Neo; (c) Nemo; (d) Bob Esponja; e (e) Wolverine. Ou as alternativas: (a) Gollum; (b) Neo; (c) Nemo; (d) Bob Esponja; e (e) nenhuma das alternativas anteriores está correta. É importante ressaltar que alternativas como "todas as alternativas anteriores estão corretas" e "nenhuma das alternativas anteriores está correta" podem ser utilizadas, desde que respeitem esta seqüência, a fim de que a ocorrência de uma das alternativas exclua a possibilidade de ocorrência das outras.
O tópico "Tratamento da Informação", abordado nos PCN's (SEF, 1997) inclui também a leitura de dados apresentados em forma de gráficos. Os dados da Tabela 1 poderiam ser apresentados em forma de gráfico estatístico (Figura 1), permitindo ao professor uma avaliação mais abrangente de como os estudantes poderiam interpretar as informações veiculadas pelos diversos meios de comunicação.


Segundo os PCN's ao ensinar matemática no ensino fundamental deve-se despertar nos estudantes de 1ª a 4 ª séries o espírito de investigação e organização de dados buscando desenvolver habilidades de leitura e interpretação de informações já organizadas em gráficos e tabelas, de coleta e organização de informações em tabelas e gráficos e de produção de textos para a sua interpretação. Esta análise deve ser mais apurada para estudantes de 5ª a 8ª séries, levando-os a fazer previsões e estabelecer relações entre acontecimentos.
O professor pode aperfeiçoar suas avaliações pesquisando outros instrumentos criados por órgãos especializados na construção de testes e utilizar seus itens como modelo. Esses itens podem ser selecionados dos elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) ou até por instituições do exterior tais como o Educational Testing Service (ETS) responsável pelo Graduate Recorde Examination (GRE) (INEP, 2004, GRE, 2004).
A avaliação, como processo envolvido para medir a aprendizagem, deve ser usada freqüentemente na rotina da sala de aula. Como diz Carvalho (1973), tais verificações podem ser informais (trabalhos, exercícios, participação nos debates, solução de problemas, aplicação de conhecimentos, etc.) ou formais (prova propriamente dita).
A criação de instrumentos utilizados em sala de aula deve propiciar uma adequada avaliação do conteúdo por meio de escolhas feitas a partir de reflexão e estudo sobre o que se pretende com essa avaliação de rendimento dos alunos. Para tanto, convida-se o profissional da educação a refletir sobre a importância de uma avaliação inteligível, que, muito mais do que um ato de promover ou reter o corpo discente, é um auxiliar que direciona o professor quanto à sua qualidade de ensino.

Referências
Anastasi, A., & Urbina, S. (2000). Testagem Psicológica. Porto Alegre: Artmed.         [ Links ]
Bonniol, J. B., & Vial, M. (2001). Modelos de Avaliação: Textos Fundamentais. São Paulo: Artmed.         [ Links ]
Carvalho, I. M. (1973). O processo didático. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.         [ Links ]
Haydt, R. C. C. (1997). Curso de Didática Geral. (4 ed.). São Paulo: Editora Ática.         [ Links ]
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (2004).Exame Nacional do ensino Médio 2004: Prova 1 - Amarela. [On line], Disponível: http://www.inep.gov.br/download/enem/2004/prova/ ENEM04_amarela.pdf         [ Links ]
Secretaria de Educação Fundamental (1997). Parâmetros curriculares nacionais : Matemática. Brasília: Ministério da Educação e Cultura/Secretaria da Educação Fundamental.         [ Links ]
Vendramini, C. M. M, Chenta, V. C., & Silva, L. S. (2004). Leitura de dados apresentados em tabelas e gráficos estatísticos. Relatório parcial de pesquisa. Programa de Pós-graduação em Psicologia. Universidade São Francisco.         [ Links ]


 Endereço para correspondência: Claudette Maria Medeiros Vendramini
Rua Herculano Pupo Nogueira, 309 - Vila Belém
CEP: 13256-300 - Itatiba, SP
e-mail: cvendramini@uol.com.br
e-mail: claudette.vendramini@saofrancisco.edu.br


1 Doutora em Educação Matemática pela Universidade Estadual de Campinas e docente da graduação do Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Psicologia da USF.
2 Estudante do Curso de Psicologia da USF e bolsista da iniciação científica PROBAIC-USF.

fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-85572004000200014&script=sci_arttext


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Universidade Estadual de Maringá
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Fichamento: como fazer e modelo

Fichamento: como fazer e modelo



Como já falei aqui no blog, um dia fui estudante do curso de Pedagogia e, nos primeiros períodos, senti dificuldade na execução de algumas tarefas. Por isso, sei que as vezes realizar alguns trabalhos como fichamentos, resenhas, artigos etc., não é tão fácil, principalmente para os alunos que estão iniciando o curso, e não tiveram esse tipo de prática no Ensino Médio. Outro ponto é que normalmente não encontramos orientações muito precisas e modelos para orientar melhor nosso trabalho na internet e para piorar os nossos professores apenas solicitam o trabalho sem ter certeza que já dominamos as normas técnicas para executá-los (Estou contando alguma novidade?rsrsrsrs...Sabemos que não!).
Então, em postagens anteriores disponibilizei relatórios de estágio e de práticas pedagógicas. Agora, vou postar como fazer fichamentos (o bibliográfico e o de leitura), artigos, resenhas e esquemas (você poderá encontrar alguns modelos já disponibilizados aqui no blog), e os linkspara baixar modelos em PDF. 
Então, vamos começar o trabalho...



FICHAMENTO

Existem dois tipos de fichamento (algumas fontes classificam em três tipos, mas vou falar de dois):
1. Bibliográfico, ou descritivo, ou simples, ou de citações;
2. De leitura, ou de resumo, ou de conteúdo.

Então, a primeira coisa é saber qual o tipo de fichamento seu professor quer, para não correr o risco de você fazer um de citação, por exemplo, e ele cobrar seus comentários, porque queria um de resumo!


1. Fichamento Bibliográfico                                                                                  

O fichamento bibliográfico é o mais simples, onde selecionamos as frases que consideramos mais importantes no texto (e que tenham sentido) e destacamos na ficha ou folha de papel.

Cuidado 1: Você pode citar apenas pedaços de frases, mas deve ter cuidado para suas frases não perderem o sentido. ;-)
Exemplo:

Frase completa: "Aos poucos, ao adquirir mais experiência, cada pesquisador define que tipo de organização é mais adequada para o seu campo de pesquisa e para a sua forma de trabalho" (p.19).

Citação de parte da frase: "Aos poucos, [...], cada pesquisador define [...] organização [...] mais adequada [...] para a sua forma de trabalho" (p.19).

Isso é só um exemplo para que você tenha idéia do que estou falando, e nesse caso, as reticências dentro dos colchetes "[...]" fazem muita diferença, pois, destaca no seu trabalho que você selecionou partes de determinada citação.


Cuidado 2: Você deve colocar a citação conforme está no texto original, sem mudar uma vírgula sequer de posição, e ao final colocar sempre a página onde estava o texto original!


Cuidado 3: :Discuta com seu professor se ele prefere o trabalho em fichas ou no próprio A4. Alguns professores não fazem questão do uso da ficha, mas em todo caso, é bom checar antes de fazer alguma aquisição desnecessária. ;-)


Lembre-se sempre que esse tipo de fichamento é um recurso normalmente utilizado pelos professores para incentivar a leitura e para ter certeza que ela foi feita, pois, infelizmente muitos acadêmicos ainda não tem a devida consciência de como é imprescindível a prática da leitura nos cursos de formação de professores! Esse tipo de fichamento ajuda na pré-leitura; é uma primeira aproximação com o assunto investigado e sua utilização pode ser muito útil em pesquisas futuras! :-)


E por fim, como organizar um Fichamento Bibliográfico em A4: Veja meu exemplo no link:
http://www.scribd.com/doc/35892951/Modelo-de-fichamento-simples-Assunto-Didatica


2. Fichamento de Leitura                                                                                    




O fichamento de leitura é mais elaborado que o de citação, por exigir uma leitura mais crítica. 
Esse tipo de fichamento é organizado em duas partes:


>> Destacar algumas citações do autor (as mais relevantes);
>> Considerações pessoais onde você fará um resumo das idéias do autor (escrever o que compreendeu sobre o texto) levando em consideração as citações que você destacou. Seria uma explicação das citações que você colocou inicialmente com uma interpretação do texto, uma reconstrução, onde você pode expressar parcialmente uma opinião a respeito da idéia (para isso é bom que você possua mais leituras a respeito do tema).

Veja o modelo de um fichamento de leitura no link (uma folha a4 dividida em duas partes para ficar em tamanho de ficha): http://www.scribd.com/doc/35900777/Fichamento-de-Leitura-politicas-Publicas

fonte http://amigadapedagogia.blogspot.com.br/2010/08/fichamento-como-fazer-e-modelo.html



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domingo, 1 de fevereiro de 2015

MUSSUM ARMANDO UMA PINDURETA



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A Queda do Império Romano e o Maldito Socialismo



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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Ensino Superior, ter ou não ter. Eis a questão? João Maria andarilho utó...



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Ensino Superior, ter ou não ter. Eis a questão? João Maria andarilho utó...



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Por que o mal existe? Um defesa do livre-arbítrio por Alvin Plantinga



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Avaliação de comportamento versão brasileira do child behavior 6 a 18





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Trissomia instrumento pedagogo






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Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 reg...

Blog do João Maria Andarilho Utópico Professor Pedagogo.: Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 reg...: A vírgula é um dos elementos que causam mais confusão na língua portuguesa. Pouca gente sabe ao certo onde deve e onde não deve usá-la....

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Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples Escrito por prof. André Gazola


A vírgula é um dos elementos que causam mais confusão na língua portuguesa. Pouca gente sabe ao certo onde deve e onde não deve usá-la. O motivo disso é bem simples: sempre nos ensinaram do jeito errado!
Você deve lembrar da sua professora falando coisas como “a vírgula é usada para indicar pausa”, “prestem atenção em como vocês falam, quando tiver pausa, usem vírgula”. Isso é besteira, pois cada um de nós fala de um jeito diferente, usa pausas diferentes e, basicamente, decide como quer falar.
Mas não podemos simplesmente decidir onde vai e onde não vai vírgula. Ela tem poder demais para ser arbitrária. Quer ver o poder da vírgula? Assista esse vídeo:
Viu como a vírgula é importante?
Pois bem, existem algumas regras para o uso da vírgula, e elas são baseadas na gramática. Deu medo, né? Calma, o meu objetivo aqui é mastigar a gramática pra que você não estrague seus dentes ;-)

1. Use a vírgula para separar elementos que você poderia listar

Veja esta frase:
João Maria Ricardo Pedro e Augusto foram almoçar.
Note que os nomes das pessoas poderiam ser separados em uma lista:
Foram almoçar:
  • João
  • Maria
  • Ricardo
  • Pedro
  • Augusto
Isso significa que devem ser separados por vírgula na frase original:
João, Maria, Ricardo, Pedro e Augusto foram almoçar.
Note que antes de “e Augusto” não vai vírgula. Como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Há um caso específico que eu explico daqui a pouco. Um outro exemplo:
A sua fronte, a sua boca, o seu riso, as suas lágrimas, enchem-lhe a voz de formas e de cores… (Teixeira de Pascoaes)

2. Use a vírgula para separar explicações que estão no meio da frase

Explicações que interrompem a frase são mudanças de pensamento e devem ser separadas por vírgula. Exemplos:
Mário, o moço que traz o pão, não veio hoje.
Dá-se uma explicação sobre quem é Mário. Se tivéssemos que classificar sintaticamente o trecho, seria umaposto.
Eu e você, que somos amigos, não devemos brigar.
O trecho destacado explica algo sobre “Eu e você”, portanto deve vir entre vírgulas. A classificação do trecho seria oração adjetiva explicativa.

3. Use a vírgula para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase.

Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, modo e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial antecipado. Exemplos:
Lá fora, o sol está de rachar!
“Lá fora” é uma expressão que indica “lugar”. Um adjunto adverbial de lugar.
Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
“Semana passada” indica tempo. Adjunto adverbial de tempo.
De um modo geral, não gostamos de pessoas estranhas.
“De um modo geral” é sinônimo de “geralmente”, adjunto adverbial de modo, por isso vai vírgula.

4. Use a vírgula para separar orações independentes

Orações independentes são aquelas que têm sentido, mesmo estando fora do texto. Nós já vimos um tipo dessas, que são as orações coordenadas assindéticas, mas também há outros casos. Vamos ver os exemplos:
Acendeu um cigarro, cruzou as pernas, estalou as unhas, demorou o olhar em Mana Maria. (A. de Alcântara Machado)
Nesse exemplo, cada vírgula separa uma oração independente. Elas são coordenadas assindéticas.
Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, porém não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, contudo não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, no entanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, entretanto não posso comer para não engordar.
Eu gosto muito de chocolate, todavia não posso comer para não engordar.
Capiche? Antes de todas essas palavras aí, chamadas de conjunções adversativas, vai vírgula. Pra quem gosta de saber os nomes (se é que tem alguém), elas se chamam orações coordenadas sindéticas adversativas. (medo!)
Agora só faltam mais duas coisinhas:

Quando se usa vírgula antes de “e”?

Vimos aí em cima que, como regra geral, não se usa vírgula antes de “e”. Tem só um caso em que vai vírgula, que é quando a frase depois do “e” fala de uma pessoa, coisa, ou objeto (sujeito) diferente da que vem antes dele. Assim:
O sol já ia fraco, e a tarde era amena. (Graça Aranha)
Note que a primeira frase fala do sol, enquanto a segunda fala da tarde. Os sujeitos são diferentes. Portanto, usamos vírgula. Outro exemplo:
A mulher morreu, e cada um dos filhos procurou o seu destino (F. Namora)
Mesmo caso, a primeira oração diz respeito à mulher, a segunda aos filhos.

Existem casos em que a vírgula é opcional?

Existe um caso. Lembra do item 3, aí em cima? Se a expressão de tempo, modo, lugar etc. não for uma expressão, mas sim uma palavra só, então a vírgula é facultativa. Vai depender do sentido, do ritmo, da velocidade que você quer dar para a frase. Exemplos:
Depois vamos sair para jantar.
Depois, vamos sair para jantar.
Geralmente gosto de almoçar no shopping.
Geralmente, gosto de almoçar no shopping.
Semana passada, todos vieram jantar aqui em casa.
Semana passada todos vieram jantar aqui em casa.
Note que esse último é o mesmo exemplo do item 3. Vê como sem a vírgula a frase também fica correta? Mesmo não sendo apenas uma palavra, dificilmente algum professor dará errado se você omitir a vírgula.

Não se usa a vírgula!

Com as regras acima, pode ter certeza de que você vai acertar 99% dos casos em que precisará da vírgula. Um erro muito comum que vejo é gente separando sujeito e predicado com vírgulaIsso é errado, e você pode ser preso se for pego usando!
Jeito errado:
João, gosta de comer batatas.
Alice, Maria e Luíza, querem ir para a escola amanhã.
Jeito certo:
João gosta de comer batatas.
Alice, Maria e Luíza querem ir para a escola amanhã.

Exercício sobre vírgula e pontuação

O seu Alfredo estava já no fim da vida e escreveu seu testamento. Infelizmente, ele esqueceu da pontuação, e o texto ficou assim:
Deixo minha fortuna a meu sobrinho não à minha irmã jamais pagarei a conta do alfaiate nada aos pobres
Reescreva o testamento 4 vezes, de forma que em cada uma delas você deve dar a herança pra alguém diferente. Você pode usar qualquer sinal de pontuação, mas não pode mudar as palavras.

fonte: http://www.portuguesfacil.net/regras-simples-faceis-usar-virgula/

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Bandidolatria e Democídio. Indicação de leitura: Podcast conservador sobre: política , filosofia, arte, cultura, educação, pedagogia , religião etc

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