terça-feira, 25 de agosto de 2015

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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Hoje é dia de jejum, Pavitropana jejum de Ekadasi...: Pavitropana jejum de Ekadasi 18                     Maharaja   Yudhisthira  disse:                    -Ó  Madhusudana ,  por fav...

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Hoje é dia de jejum, Pavitropana jejum de Ekadasi 18 (putrada ekadasi) 25/08/2015


Pavitropana jejum de Ekadasi 18


                   Maharaja Yudhisthira disse:

                   -Ó Madhusudanapor favor seja misericordioso comigo e descreva o jejum (Ekadasi) que ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana (julho/agosto).

                   O Senhor Supremo Sri Krishna respondeu:

                   -Sim, ó rei, narrarei com alegria estas glórias para você, porque simplesmente por ouvir sobre este jejum (Ekadasi) sagrado, a pessoa obtém o mérito da execução de um Asvamedha-ygna.

                   No começo da Dvapara-yuga vivia um rei chamado Mahijita, o qual governava o reino de Mahismati-puri. Devido a não ter filhos, todo seu reino parecia-lhe completamente triste. Um homem casado que não tem filhos não é feliz nem nesta vida nem na próxima (nota 1). Por muito tempo o rei tentou em vão obter um herdeiro. Vendo que sua idade avançava o rei Mahijita tornava-se cada vez mais ansioso. Um dia ele disse na assembléia de seus conselheiros:

                   -Não cometi pecados nesta vida, e não há dinheiro ilegal no meu tesouro. Nunca usurpei as oferendas aos semideuses ou brahmanas. Quando me ocupei em guerrear e conquistar reinos, eu segui as regras e regulações da arte militar, e tenho protegido meus súditos como se eles fossem meus próprios filhos. Eu puni até meus parentes caso eles desobedecessem a lei, e se meu inimigo fosse gentil e religioso eu lhe dava as boas vindas. Ó almas duas-vezes nascidas, embora eu seja um seguidor fiél e religioso dos padrões védicos, mesmo assim minha casa não tem filhos. bondosamente digam-me a razão para isto.

                   Ouvindo isto, os conselheiros brahmanas do rei discutiram o assunto entre eles, e com o propósito de beneficiar o rei, eles visitaram vários asramas de renomados sábios. por fim eles chegaram em um sábio que era austero, puro, auto-satisfeito e que estava observando estritamente o voto de jejum. Seus sentidos estavam completamente sob controle, ele tinha conquistado sua ira e era experto em executar seu dever ocupacional. Na verdade, este grande sábio era experto em todas as conclusões dos vedas e tinha prolongado sua duração de vida como a mesma do senhor Brahma. Seu nome era Lomasa rsi e ele conhecia o passado, presente e futuro. Após a passagem de uma Kalpa (nota2), um cabelo costumava cair da sua cabeça.

Todos os conselheiros brahmanas do rei aproximaram-se com muita alegria um a um para oferecer seus humildes respeitos.

                   Cativados por esta grande alma, os conselheiros do rei Mahijita ofereceram reverências a ele e disseram mui respeitosamente:

                   -Ó sábio, somente devido a nossa grande boa fortuna nos foi permitido vê-lo.

                   Lomasa rsi viu eles curvarem-se e respondeu:

                   -Bondosamente, deixem-me saber por que vocês vieram aqui; por que vocês estão me glorificando? Farei tudo o que puder para resolver seus problemas, pois sábios como eu só tem um interesse: ajudar os outros. Não tenham dúvidas disto (nota 3).

                   Os representantes do rei disseram:

                   -Nós viemos até aqui, ó sábio exaltado, para pedir a sua ajuda na solução de um problema muito sério. Ó sábio, você é como o senhor Brahma. Na verdade, não há sábio melhor em todo mundo. Nosso rei, Mahijita, não tem filhos, embora ele nos tenha sustentado e protegido como se fossemos seus filhos. Vendo-o tão infeliz devido a não ter filhos, nós ficamos mui pesarosos, e portanto, ó sábio, entramos na floresta para executar severas austeridades. Por nossa boa fortuna encontramos por acaso com você. Simplesmente pela sua audiência (darshana) os desejos e atividades de todos tornam-se bem sucedidos. Assim, pedimos humildemente que nos diga como nosso bondoso rei pode obter um filho.

                   Ouvindo o apelo sincero deles, Lomasa rsi absorveu-se em meditação profunda por um momento e logo compreendeu a vida anterior do rei. Então ele disse:

                   -Na vida passada seu governante era um mercador, e achando que sua riqueza era insuficiente, ele cometeu ações pecaminosas. Ele viajou por muitas vilas para negociar suas mercadorias. Uma vez ao meio-dia, no dia após o jejum (Ekadasi) que acontece durante o quarto-crescente do mês Jyestha, ele sentiu sede enquanto viajava de um lugar para outro. Ele chegou a um belo açude nos arredores de uma vila, mas bem na hora que estava prestes a beber água no açude, chegou ali uma vaca com seu bezerro recém-nascido. Estas duas criaturas estavam também muito sedentas devido ao calor, porém quando a vaca e o bezerro começaram a beber água, o mercador rudemente empurrou-os para o lado e egoisticamente saciou sua própria sede. Esta ofensa contra a vaca e seu bezerro, resultou em seu rei ficar agora sem um filho. No entanto, as boas ações que ele executou em sua vida anterior deram-lhe o domínio sobre um reino sem perturbações.

                   Ouvido isto, os conselheiros do rei responderam:

                   -Ó renomado rsi, ouvimos dizer que nos vedas descreve-se como alguém pode nulificar os efeitos dos pecados passados conseguindo méritos. Seja bondoso e nos dê alguma instrução para que os pecados de nosso rei possam ser destruídos, por favor conceda-lhe a sua misericórdia para que um príncipe nasça em sua família.

                   Lomasa rsi disse:

                   -Existe um jejum (Ekadasi) chamado Putrada, o qual ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana. Neste dia todos vocês, incluindo seu rei, devem jejuar e permanecer acordados todo noite, seguindo estritamente as regras e regulações. Então vocês devem dar todo mérito por esse jejum ao rei. Se vocês seguirem estas minhas instruções, ele certamente será abençoado com um esplêndido filho.

                   Todos os conselheiros do rei ficaram muito contentes em ouvir estas palavras de Lomasa rsi, e todos eles ofereceram-lhe suas reverências agradecidos. Então com os olhos brilhando de felicidade eles voltaram para casa.

                   Quando chegou o mês de Sravana, os conselheiros do rei lembraram-se das palavras de Lomasa rsi, e sob a direção deles todos os habitantes de Mahismati-puri, juntamente com o rei, jejuaram. E no dia seguinte (Dvadasi), os habitantes ofereceram submissamente ao rei o mérito obtido. Pela força de todo este mérito, a rainha ficou grávida e eventualmente deu luz a um filho muito belo.

                   -Ó Yudhisthira, o Senhor Krishna concluiu, o jejum (Ekadasi) que ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana tornou-se, com razão, famoso como Putrada(que concede um filho). Quem quer que deseje felicidade neste mundo e no próximo, certamente deve jejuar de todos cereais e leguminosas neste dia santo. Realmente, Qualquer pessoa que simplesmente ouça as glórias do Putrada Ekadasi, livra-se completamente de todos os pecados e é abençoado com um bom filho, subindo ao céu após a morte.

                   Assim acaba a narração das glórias do Sravana-sukla Ekadasi, ou Putrada Ekadasi do Bhavisya-uttara Purana.
                             
-NOTAS-

1) A palavra sânscrita para "filho" é putraPu é o nome de um inferno em particular e tra significa "salvar". Assim a palavra  putra significa a pessoa que salva alguém do infernopu. Portanto, todo homem casado deve gerar pelo menos um filho e educá-lo espiritualmente, então o pai será salvo de uma condição infernal de vida. No entanto, esta injunção não se aplica aos devotos sérios do Senhor Vishnu ou Krishna, pois o Senhor torna-se seus filhos, pai e mãe.

   Sobre este assunto, Canakya Pandita declara o seguinte:

   "A verdade é minha mãe, conhecimento meu pai, o dever ocupacional meu irmão, a bondade meu amigo, tranquilidade minha esposa e o perdão meu filho. Estes são os seis membros da minha família."

   Dentre as vinte e seis principais qualidades de um devoto do Senhor, perdão é a principal. Portanto os devotos devem fazer um esforço extra para desenvolver esta qualidade. Acima Canakya Pandita diz que o perdão é meu filho, portanto o devoto do Senhor, muito embora possa estar no caminho da renúncia, pode observar o Putrada Ekadasi e orar para obter este tipo de filho.

2) Uma kalpa, ou doze horas do senhor Brahma é igual a 4.320.000.000 anos.

3) Lomasa rsi tem todas as boas qualidades porque é um devoto do Senhor Supremo. Como se afirma no Srimad-Bhagavatam (5.18.12): "Naquele que o serviço devocional a Sri Krishna é resoluto, todas as boas qualidades de Krishna e dos semideuses manifestam-se consistentemente. Entretanto, aquele que não tem devoção pela Suprema Personalidade de Deus, não tem boas qualificações porque está ocupado em especulação mental na existência material, a qual é o aspecto externo do Senhor."
                                                                                   -FIM-
                    


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Suta Goswami disse:  "Existem doze meses num ano, e dois Ekadashis em cada mês.  Portanto há vinte e quatro Ekadashis num ano completo, e num ano bi-sexto temos dois Ekadashis a mais.  ó grandes sábios, por favor ouçam atentamente enquanto declaro para vós os nomes destes auspiciosos Ekadashis.  São Utpanna, Mokshada, Saphala, Putrada, Sat-tila, Jaya, Vijaya, Amalaki, Papamocani, Kamada, Varuthini, Mohini, Apara, Nirjala, Yogini, Padma (Devashayani), Kamika, Putrada, Aja, Parivartini, Indira, Papankusha, Rama e Haribodhini (Devotthani).  Os dois Ekadashis extras, que ocorrem durante o ano bi-sexto, se chamam Padmini e Parama.

ó sábios, quem ouve sobre estes Ekadashis irá saber como observá-los corretamente.  Cada Ekadashi concede determinadas bençãos ao fiel observador.

Quem está fisicamente incapacitado de jejuar no Ekadashi poderá ler as glórias de cada Ekadashi quando ocorrer e recitar todos os nomes dos Ekadashis; assim conseguirá a mesma meta que a pessoa que observa o voto completo de Ekadashi."

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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Por que o sertaNOJO é uma MERDA?



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Jorge e Mateus / Pobreza poética.



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Os quatro pilares da Educação




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Escala madurez social Vineland





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Escala de comportamento adaptativo





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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sou Bacharel em filosofia,e tenho R2 em filosofia . Posso fazer segundas...



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Os frutos podres da pedagogia de Paulo Freire


O artigo desta quinta-feira do Carlos Ramalhete fala sobre o nosso Patrono da Educação, Paulo Freire, de quem ser conterrâneo não me causa orgulho. As contundentes e verdadeiras palavras do articulista da Gazeta do Povo merecem ser lidas e meditadas: para que nós comecemos ao menos a reconhecer os erros passados, a fim de iniciarmos com eficácia o seu (lento e necessário) processo de correção.
Só o que fez este triste patrono foi descobrir que o aluno é um público cativo para a doutrinação marxista. A educação deixa de ser uma abertura para o mundo, uma chance de tomar posse de nossa herança cultural, e passa a ser apenas a isca com a qual se há de fisgar mais um inocente útil para destruir a herança que não conhece.
As matérias pedagógicas da licenciatura resumem-se hoje à repetição incessante, em palavras levemente diferentes, das mesmas inanidades iconoclastas. Os cursos da área de Humanas, com raras exceções, são mais do mesmo, sem outra preocupação que não acusar aquilo que não se dá ao aluno a chance de conhecer. O que seria direito dele receber como herança.
Os comentários sobre este assunto, como de costume, podem ser enviados à Gazeta do Povo. E, ainda, sob uma ótica mais especificamente católica, vale ler o sempre oportuno Dom Estêvão falando sobre o método Paulo Freire de alfabetização, de quem destaco:
Não há dúvida de que todo mestre há de ser aberto à aprendizagem de novas e novas verdades, como também à reformulação de seus conceitos; o progresso no saber é-lhe muitas vezes ocasionado pelo convívio com os próprios alunos.
Isto, porém, não quer dizer que o professor se deva julgar tão educando quanto o próprio discípulo.  Um tal esvaziamento do conceito de mestre vem a ser nocivo aos alunos, pois estes precisam de sentir firmeza e segurança no seu orientador.  A profissão da verdade deve ser efetuada com desassombro e sem subterfúgio, mas também com humildade.  Pelo fato de ter descoberto a verdade sobre tal ou tal assunto, o mestre é devedor em relação aos seus alunos, e deve pagar-lhes a dívida, comunicando e demonstrando a verdade; proponha os pontos certos e indubitáveis como certos, e os pontos ainda discutíveis como discutíveis.  Esta oferta da verdade, longe de ser desrespeito ao próximo, é precioso serviço prestado ao mesmo.
Por isto também não se pode aceitar a frase: “Ninguém educa ninguém” (Pedagogia do Oprimido, p. 79).  Na verdade, os homens são dependentes uns dos outros para eduzir (educere > educar) as virtualidades latentes no seu íntimo.  Em geral, são os pais, no lar, e os mestres, na escola, que educam os mais jovens; afirmar isto não significa “estar a serviço de algum sistema político opressor”.  O desempenho da autoridade não é algo de vergonhoso que se deva banir, mas, ao contrário, é um serviço que não se pode extinguir e que faz eco às palavras de Cristo: “O Filho do Homem veio não para ser servido, mas para servir” (Mc 10,45).
A semeadura já dura décadas, a colheita já foi realizada por diversas vezes, e a péssima qualidade destas safras já se nos revela mais do que evidente. O Brasil merece mais que isso. Já passou da hora de lançarmos fora estas sementes de joio e passarmos a investir em uma educação verdadeiramente de qualidade: uma educação que possa promover um desenvolvimento integral e (este sim!) verdadeiramente libertador do ser humano, ao invés de transformá-lo em marionete de um processo revolucionário cuja existência ele não é sequer capaz de perceber.

fonte: http://www.deuslovult.org/2012/10/18/os-frutos-podres-da-pedagogia-de-paulo-freire/

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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Nivaldo Cordeiro discute a Era Vargas



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Hoje é dia de jejum de ekadasi 27/07/2015 Sayana ou Padma jejum de Ekadasi



Yudhishthira Maharaja disse:  "ó Keshava, qual o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara do mês de Ashadha (jun/jul)?  Qual é a Deidade adorável para esse dia auspicioso, e qual o processo de observá-lo?"

O Senhor Sri Krishna respondeu:  "ó zelador deste planeta terreno, de bom grado contar-te-ei uma maravilhosa história que o Senhor Brahma certa vez narrou a seu filho Naradaji.

Certo dia Narada perguntou a seu pai:  "Qual o nome do Ekadashi que vem durante a parte clara do mês de Ashadha?  Por gentileza conta-me como posso observar este Ekadashi e assim agradar o Senhor Supremo, Vishnu."

O Senhor Brahma respondeu:  "ó grande orador, ó melhor de todos sábios, ó mais puro devoto do Senhor Vishnu, tua pergunta é excelente.  Não há nada melhor que Ekadashi, o dia do Senhor Hari, neste ou em qualquer outro mundo.  Ele nulifica até mesmo os piores pecados se observado corretamente.  Por esta razão vou contar-te sobre Ashadha-sukla Ekadashi.

Jejuar neste Ekadashi nos purifica de todos pecados e realiza todos nossos desejos.  Portanto, quem quer que deixe de obserar este sagrado dia de jejum é um bom candidato a entrar no inferno.  Ashadha-sukla Ekadashi também é famoso como Padma Ekadashi.  Só para agradar a Hrshikesha, o senhor dos sentidos, deve-se jejuar neste dia.  Ouça cuidadosamente, ó Narada, enquanto relato para ti uma história maravilhosa das escrituras sobre este Ekadashi.  Apenas por ouvir este relato já se destroem todos tipos de pecados, junto com todos obstáculos na senda da perfeição espiritual.

ó filho, certa vez havia um rei santo na dinastia solar cujo nome era Mandhata.  Porque sempre defendia a verdade, foi nomeado imperador.  Cuidava de seus súditos como se fossem seus próprios filhos.  Devido a sua piedade e grande religiosidade, não havia pestilência, seca, ou doença de qualquer tipo em seu reino. Todos seus súditos não só estavam livres de todos tipos de perturbaçöes mas também eram muito ricos.  O tesouro do próprio rei estava livre de dinheiro ganho por meios não-recomendados, e assim ele governou felizmente por muitos anos.

Certa vez entretanto, devido a algum pecado em seu reino, houve seca durante três anos. Os súditos viram-se atormentados pela fome.  A falta de grãos alimentícios tornava impossível para eles realizarem os sacrifícios védicos, oferecer oblaçöes a seus antepassados e semideuses, realizarem adoração ritualística, ou até mesmo estudar as literaturas védicas.  Finalmente, todos vieram diante do amado rei numa grande assebléia e disseram:  "ó rei, sempre tratas de nosso bem-estar, portanto humildemente imploramos vossa assistência agora.  Todo mundo e tudo neste mundo precisa de água.  Sem água, quase tudo se torna inútil ou morto.  Os Vedas chamam a água de nara, e porque a Suprema Personalidade de Deus dorme sobre a água, Seu nome é Narayana.  Deus faz Sua própria morada na água e ali faz Seu descanso. (1)  Na Sua forma como as nuvens, o Senhor Supremo está presente pelo céu afora e derrama a chuva, da qual crescem os grãos que mantém toda entidade viva.

ó rei, a severa seca causou uma falta de valiosos grãos; assim estamos sofrendo, e a população está diminuindo.  ó melhor governante da terra, por favor encontre alguma solução para este problema e traga-nos uma vez mais a paz e prosperidade."

O rei respondeu:  "Falais a verdade, pois os grãos são como Brahman, a Verdade Absoluta, que vive dentro dos grãos e assim sustenta todos seres.  De fato, é por causa dos grãos que o mundo inteiro vive.  Agora, porque está havendo uma terrível seca no nosso reino?  As escrituras sagradas discutem este assunto mui profundamente.  Se um rei é irreligioso, tanto ele como seus súditos sofrem.  Meditei na causa de nosso problema durante muito tempo, mas após examinar meu caráter passado e atual, honestamente posso dizer que não encontro pecado.  Ainda assim, para o bem de todos vós súditos, tentarei remediar a situação."

Pensando assim, o Rei Mandhata reuniu seu exército e séquito, prestou suas reverências a Mim, e depois entrou na floresta.  Vagou por aqui e por ali, buscando grandes sábios em seus ashramas e indagando sobre como resolver a crise em seu reino.  Afinal encontrou o ashrama de um de Meus outros filhos, Angira Muni, cuja refulgência iluminava todas direçöes.  Sentado em seu eremitério, Angira parecia um segundo Brahma.  O rei Mandhata estava muito feliz por ver esse exaltado sábio, cujos sentidos estavam completamente sob controle.

O rei imediatamente desmontou de seu cavalo e ofereceu suas respeitosas reverências aos pés de lótus de Angira Rishi.  Então o rei juntou suas palmas e orou por suas bençãos.  Aquela pessoa santa reciprocou abençoando o rei com mantras sagrados, depois perguntou-lhe sobre o bem-estar dos sete membros de seu reino. (2)

Após contar ao sábio como iam os sete membros de seu reino, o rei Mandhata perguntou sobre a felicidade do próprio sábio.  Então Angira Rishi perguntou ao rei porque empreendera tão difícil jornada na floresta, e o rei contou-lhe sobre a aflição que seu reino estava passando.  O rei disse:  "ó grande sábio, estou governando e mantendo meu reino enquanto sigo as injunçöes védicas, e assim não sei qual o motivo da seca.  Para resolver este mistério, aproximei-me de ti para tua ajuda.  Por favor ajuda-me a aliviar o sofrimento de meus súditos."

Angira Rishi disse para o rei:  "A presente era, Satya-yuga, é a melhor de todas eras, pois nessa era o Dharma se apoia nas quatro pernas. (3)  Nesta era todos respeitam brahmanas como os membros mais elevados da sociedade.  Também, todos cumprem com seus deveres ocupacionais, e apenas brahmanas duas-vezesnascidos podem realizar austeridades védicas e penitências.  Embora isto seja o padrão, ó leão entre os reis, há um shudra que ilegalmente realiza os ritos da austeridade e penitência em teu reino.  É por isso que não há chuva no teu país.  Por isso deves castigar este trabalhador com a morte, pois por assim fazer removerás a contaminação e restituirás a paz aos teus súditos."

O rei replicou:  "Como posso matar um realizador de austeridades sem ofensa?  Por favor dá-me alguma solução espiritual."

O grande sábio Angira disse:  "ó rei, deves observar um jejum no Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara do mês de Ashadha.  Este dia auspicioso se chamaPadma Ekadashi, e por sua influência abundantes chuvas certamente retornarão a teu reino.  Este Ekadashi confere a perfeição tanto aos fiéis observadores, como remove todo tipo de maus elementos, e destrói todos obstáculos na senda da perfeição.  ó rei, tu, teus parentes e teus súditos devem todos observar este sagrado jejum de Ekadashi.  Então tudo em vosso reino irá indubitavelmente retornar ao normal."

Ao ouvir estas palavras, o rei ofereceu suas reverências e depois retornou a seu palácio.  Quando chegou Padma Ekadashi, o rei Mandhata reuniu todos osbrahmanaskshatriyasvaishyas e shudras em seu reino e instruiu-os a observarem estritamente este importante dia de jejum.  Depois que o haviam observado,caíram as chuvas, assim como o sábio havia predito, e no devido tempo houve colheitas fartas e uma rica safra de grãos.  Pela misericórdia do Senhor SupremoHrishikesha, o senhor de todos sentidos, todos súditos do rei Mandhata se tornaram extremamente felizes e prósperos.

Portanto, ó Narada, todos devem observar este jejum de Ekadashi mui estritamente, pois confere toda sorte de felicidade, bem como a liberação final, ao devoto fiel."

O Senhor Sri Krishna concluiu:  "Meu querido YudhishthiraPadma Ekadashi é tão poderoso que se pode simplesmente ler ou ouvir suas glórias e ficar completamente sem pecado.  ó Pandava, quem deseja agradar-Me deve observar estritamente este Ekadashi, que também é conhecido como Deva-shayaniEkadashi. (1)  ó leão entre os reis, quem quer que queira liberação deve regularmente jejuar neste Ekadashi, que também é o dia em que o jejum de Chaturmasyaprincipia."

Assim termina a narrativa das glórias de Ashadha-sukla Ekadasi, ou Padma Ekadasi, do Bhavishya-uttara Purana.

Notas:

(1) Dizem que três coisas não podem existir sem água:  pérolas, seres humanos, e farinha.  A qualidade essencial de uma pérola é seu brilho, e isso é devido à água.  A essência de um homem é seu sêmen, cujo principal componente é água.  E sem água, não se pode transformar farinha em massa  para depois cozinhar e comer.  As vezes a água é chamada de jala narayana, o Senhor Supremo na forma da água.

(2) Os sete membros do domínio de um rei são o próprio rei, seus ministros, seu tesouro, suas forças armadas, seus aliados, os brahmanas, os sacrifícios realizados em seu reino, e as necessidades de seus súditos.

(3) As quatro pernas do Dharma são veracidade, austeridade, misericórdia e limpeza.

(4) Deva-shayani ou Vishnu-shayani, indica o dia em que o Senhor Vishnu vai dormir com todos semideuses.  É dito que depois desse dia não se deve realizar quaisquer novas cerimônias até Devotthani Ekadashi, que ocorre durante o mês de Kartika (out/nov), porque os semideuses, estando adormecidos, não podem ser convidados para a arena sacrificial e porque o sol está viajando no curso meridional.



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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Pedagogia tecnicista



Pedagogia tecnicista[1]

A partir do pressuposto da neutralidade científica e inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, a pedagogia tecnicista advogou a reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional. De modo semelhante ao que ocorreu no trabalho fabril, pretendeu-se a objetivação do trabalho pedagógico. Buscou-se, então, com base em justificativas teóricas derivadas da corrente filosófico-psicológica do behaviorismo, planejar a educação de modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em risco sua eficiência. Se na pedagogia tradicional a iniciativa cabia ao professor e se na pedagogia nova a iniciativa deslocou-se para o aluno, na pedagogia tecnicista o elemento principal passou a ser a organização racional dos meios, ocupando o professor e o aluno posição secundária. A organização do processo converteu-se na garantia da eficiência, compensando e corrigindo as deficiências do professor e maximizando os efeitos de sua intervenção.



[1] Verbete elaborado por Dermeval Saviani 

http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_pedagogia_tecnicista.htm

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