quinta-feira, 12 de novembro de 2015

ESCRITORES DA LIBERDADE: UMA RESENHA CRÍTICA. Resenhado Por: Maria Silva

ESCRITORES DA LIBERDADE: UMA RESENHA CRÍTICA



ESCRITORES DA LIBERDADE: Gênero: Drama. Direção e Produção Richard Lavagranese. Roteiro: Richard Lavagranese e Erin Gruwell. EUA/Alemanha, 2007.



Baseado em fatos reais, o filme Escritores da Liberdade retrata o desafiante drama de “Erin Gruwell”, uma professora do 1º ano do Ensino Médio, que leciona as disciplinas de Inglês e Literatura numa escola da periferia de Los Angeles/EUA. Sua turma composta por adolescentes que possuem em seu contexto histórico, social, cultural, uma infância frustrada, marcada pelo medo e que cresceram totalmente desacreditados na vida, devido a situações de conflitos entre raças nos bairros pobres de Los Angeles.

Estruturalmente, o filme Escritores da Liberdade se divide em três momentos básicos: o primeiro momento mostra a alegria de Erin Gruwell em, finalmente, poder se dedicar a atividade de docência, que era um de seus sonhos. O segundo momento destaca todas as frustrações e desafios nos quais ela passa na tentativa de realizar um trabalho docente significativo. O terceiro momento enfatiza as conquistas alcançadas com a turma, os frutos colhidos, diante do seu esforço.

Reportando-se ao conteúdo do filme, a professora Erin Gruwell assume a turma do 1º ano do Ensino Médio, para lecionar as disciplinas de Inglês e Literatura cheia de sonhos e ideais. No entanto, depara-se com uma série de problemas: violência, desmotivação, indisciplina e discriminação. A maioria dos alunos vinha de uma realidade social violenta, boa parte pertencia a gangues, advinham de famílias desestruturadas e, eram estigmatizados e excluídos dentro e fora da escola. 

Entretanto, esses alunos sem uma boa perspectiva de vida, tiveram a grande oportunidade de encontrar em sua trajetória escolar uma educadora que embora com pouca experiência prática, mas com bons fundamentos teóricos e, com muita motivação para enfrentar os desafios, buscou transformar aquela triste realidade.

Inicialmente, Erin Gruwell enfrenta problemas de ordem metodológica, visto que o que ela planejava desenvolver não era significativo para a turma, o que levava à desmotivação dos alunos e esses apresentavam sérios problemas de indisciplina. Contudo, ela consegue reverter àquela penosa realidade buscando novas alternativas, pois era flexível e consciente do seu compromisso com a educação. Assim, na tentativa de desenvolver um trabalho que se aproximasse da realidade dos alunos, elabora aulas dinâmicas utilizando à música, jogos, a fala dos alunos e a literatura como recursos metodológicos, objetivando elevar a autoestima e fazê-los perceber a si próprios, a vida e o mundo de maneira diferente.

Após ter conseguido avanços e despertar à atenção da turma ela decide conhecer a história de vida de cada um de seus alunos. A partir daí passa a trabalhar valores e sentimentos, objetivando sensibilizá-los para uma série de questões como: discriminação, preconceitos e tolerância, o que veio a diminuir significativamente a violência na sala de aula, possibilitando uma maior integração dos alunos nas aulas e um olhar diferenciado diante da realidade vivida.

Embora diante da falta de apoio por parte da direção e coordenação pedagógica da escola, Erin, não se deixa abater e desenvolve propostas pedagógicas inovadoras com a turma, investe em leituras significativas, através do projeto literário com o livro “Diário de Anne Frank”. Esse projeto envolvia atividades como a construção de um diário, no qual os alunos escreveriam sobre as coisas boas ou ruins vivenciadas; aulas passeios a espaços culturais; escrita de cartas para a Miep Gies, “a senhora que deu abrigo a Anne Frank”, culminando com uma visita da mesma à instituição de ensino.

Através desse projeto os alunos deram um salto qualitativo no processo de ensino/aprendizagem, passaram a ser construtores de conhecimento e de sua própria história. As produções literárias dos alunos resultaram em um livro intitulado “O Diário dos Escritores da Liberdade”, e foi lançado em 1999 nos Estados Unidos.

Através desse filme, pode-se  refletir criticamente sobre os fatores que contribuem para indisciplina e a violência na escola; discutir sobre as atitudes dos professores que venham a contribuir para a melhoria da relação professor-aluno e analisar o papel da escola frente aos problemas de convivência dos alunos no âmbito escolar.

Nesse sentido, no tocante aos fatores que contribuem para a indisciplina e a violência na escola, o filme aponta as condições sociais e culturais como fatores determinantes, o que ao nosso vê foi muito bem destacado, visto que conforme os estudos sobre essas temáticas, esses são, certamente, pontos importantes quando se relaciona indisciplina, violência e escola.   

No que se refere às atitudes dos professores que venham a contribuir para a melhoria da relação professor-aluno, o filme destaca bem o que muitos estudos já nos indicam: que um dos caminhos para que a escola avance pedagogicamente é justamente procurar criar maior possibilidade de discussão e diálogo com os jovens, em prol do desenvolvimento e resgate de valores, em que o respeito à diversidade e a tolerância, sejam vistos como condições fundamentais para se viver harmonicamente em sociedade. O que foi muito bem enfatizado no contexto das relações entre professor e aluno em Escritores da Liberdade.

Contudo, ao examinarmos as relações sociais do contexto escolar mostrado no filme, poderemos constatar a existência de violências que também eram produzidas por funcionários da escola, visto que reforçavam estereótipos e discursos que vitimizavam os alunos por meio da violência simbólica. Nessa perspectiva, a escola não apresentava um ambiente acolhedor, onde todos se sentissem comprometidos e valorizados. O que deve ser um dos papéis fundamentais da escola para que ela venha a ter boas relações de convivência.

Por fim, a relevância do conteúdo pedagógico retratado em Escritores da Liberdade possibilita criar, também, condições subjetivas necessárias para uma série de reflexões acerca do direcionamento do trabalho do gestor e do supervisor escolar, visto que além de abordar os desafiantes caminhos do trabalho docente, nos permite discutir sobre o planejamento das ações, conteúdos relevantes, metodologias e recursos necessários ao ensino. Ampliando, assim, a discussão acerca de posturas necessárias a um bom gestor e a reflexão quanto ao que é possível ser feito dentro das possibilidades educacionais que são oferecidas. 

Nessa Perspectiva, pela importância pedagógica em que se reveste o filme, recomenda-se aos educadores de forma geral, em especial aos que trabalham com adolescentes que vivem contextos similares aos apresentados e, a todos os que sentem interesse pelo conteúdo educacional, pois embora o filme mostre como contexto uma escola americana, ele nos oferece aproximações com a realidade educacional de muitos contextos escolares brasileiros.

Richard Lagravenese nasceu em 30 de outubro de 1959 nos Estados Unidos. Já produziu vários filmes de longa metragem, como: P.S Eu Te Amo em 2007; Paris Eu te Amo 2006; A década Under the Influencer 2003, e escritores da Liberdade em 2007.

                                                      Resenhado Por: Maria Silva

Referência Bibliográfica
SCHILLING, Flávia; ALVAREZ, Marcos César; BOTO, CARTOLA e outros. Grandes Temas: Violência escolar e seus conflitos. Segmento- Revista Educação, São Paulo, nº 01, Nov, 2006, p. 06-89.


fonte: http://mariajprn.blogspot.com.br/2011/07/escritores-da-liberdade-uma-resenha.html

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Quadros comparativos das Teorias de Piaget e Vygotsky

Quadros comparativos das Teorias de Piaget e Vygotsky


SEMELHANÇAS
VYGOTSKY E PIAGET
São interacionistas, isto é, estão atentos para relevância das conexões entre o individuo e meio na elaboração dos processos psíquicos.
São construtivistas em suas concepções do desenvolvimento intelectual, ou seja, sustentam que a inteligência é construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio.
Os dois se opõem tanto a teoria empirista quanto à concepção racionalista.
Ambos enfatizam a necessidade de compreensão da gênese dos processos cognitivos.
Defendem que é importante que se respeite o nível da criança na colocação mínima e máxima para cada ensinamento.
Consideram o discurso egocêntrico como ponto de partida do discurso interior.
Ambos empregam métodos qualitativos que buscam apreender os fenômenos psicológicos em sua dinâmica e não somente resultados isolados expressos em estatísticas.
Defendem que a imaginação surge da ação, o que é importante na formação da consciência.


DIFERENÇAS
VYGOTSKY
PIAGET
Quanto ao papel dos fatores internos e externos no desenvolvimento
Privilegia o ambiente social. Reconhece que se variando esse ambiente, o desenvolvimento também variará. Não aceitando uma visão única e universal do desenvolvimento humano.
Privilegia a maturação biológica. Aceita que os fatores internos preponderam sobre os externos, postula o desenvolvimento em sequencia fixa e universal de estagio.

Quanto à construção real
Diz que a criança já nasce num mundo social, e desde o nascimento forma visão do mundo através de interação com adultos ou crianças mais velhas. Pro-cede-se então do social para o individual ao longo do desenvolvimento.
Acredita que os conhecimentos são elaborados espontaneamente pela criança, de acordo com o estagio de desenvolvimento que se encontra, aproximando-se da concepção dos adultos
Quanto ao papel da aprendizagem
Postula que desenvolvimento e aprendizagem são processos que se influenciam reciprocamente, portanto, quanto mais aprendizagem, mais desenvolvimento.
Acredita que a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento e tem pouco impacto sobre ele, minimizando o papel da interação social.
Quanto ao papel da linguagem no desenvolvimento e relação entre linguagem e pensamento
Pensamentos e linguagem são processos interdependentes, desde o inicio da vida. A aquisição da linguagem pela criança modifica suas funções mentais superiores, dando uma forma ao pensamento, possibilitando o aparecimento da imaginação, da memória e o planejamento da ação. A linguagem sistematiza a experiência direta das crianças e por isso adquire uma função central no desenvolvimento cognitivo, reorganizando os processos que nele estão em andamento.
O pensamento aparece antes da linguagem, sendo uma das suas formas de expressão. Pensamento depende da coordenação dos esquemas sensoriomotores e não da linguagem. Esta só ocorre depois que a criança já alcançou determinado nível de habilidades mentais, subordinando-se aos processos de pensamento. Estabelece separação entre as informações que podem ser passadas por meio da linguagem e os processos que não parecem sofrer qualquer influencia cognitiva.


AmigoNerd.net. Quadro comparativo - Jean Piaget e Vigotsky. Disponível em: http://amigonerd.net/sociais-aplicadas/pedagogia/quadro-comparativo-jean-piaget-e-vygotsky. Acesso em 16 fev. 2013.



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sábado, 24 de outubro de 2015

Atividades de português 5° ano ensino fundamental


Atividades de português 5° ano ensino fundamental sobre identifique no texto e classifique os advérbios de lugar, afirmação, intensidade, duvida, modo e tempo, atividades de adjetivo de superioridade, inferioridade e igualdade, substantivo primitivo e derivado e interpretação de texto.

Atividades sobre advérbios
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Encontre os advérbios no caça-palavras e classifique-os nos quadros
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Complete as frases com os advérbios pedidos
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Escreva o grau superlativo dos adjetivos
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Observe as palavras do quadro e organize-as nas placas
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Complete o quadro com substantivo derivado
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Interpretação de texto
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Indique a ideia que o advérbio em destaque acrescenta ao verbo 
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fonte; http://www.educalunos.com/2014/11/atividades-de-portugues-5-ano-ensino.html

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Atividades de Matemática Para o 5° ano


Atividades de Matemática Para o 5° Ano do ensino fundamental, que fala sobre, resolva os problemas apresentando as operações, calcule o valor de cada uma das seguintes expressões numéricas, operações inversas para calcular, propriedades da adição (comutativa, elemento neutro e associativa ).

Calculo para somar, multiplicar, dividir e subtrair
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Resolva os problemas
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Ache o número que dará o resultado final
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Propriedades da adição
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Dividindo o bolo
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fonte:
http://www.educalunos.com/2014/09/atividades-de-matematica-para-o-5-ano.html

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O Senhor da Morte Yamaraja e suas 4 cartas. Aproveita sua forma de vida humana. Cante Hare Krsna e seja feliz.

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