No programa globo universidade deste sabádo 11/07/09, teve uma matéria especial sobre ead. E aparece a Unopar.
Para ver o vídeo que tem o programa inteiro clique aqui.
Estudar não requer mais a presença e o contato cara a cara de professor e aluno. Impulsionado pelo desenvolvimento das telecomunicações, o ensino à distância registra um crescimento de 600% na quantidade de cursos oferecidos e de 300% no número de estudantes, nos últimos anos, segundo o mais recente Censo da Educação Superior. Essa modalidade, que se operacionaliza por meio da Internet e de aulas transmitidas via satélite, é o tema da edição especial do Globo Universidade que vai ao ar neste sábado, 11 de julho. Nossa equipe visita os estúdios-sala de aula da Universidade do Norte do Paraná (Unopar) e mostra ferramentas para cursos online adotadas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pela faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Universidade Federal Fluminense (UFF), que já tem salas de aula virtuais no Second Life.
A Unopar é a maior universidade do país em número de alunos inscritos na modalidade de ensino à distância. Um satélite envia para os cerca de 120 mil estudantes espalhados pelo Brasil as teleaulas transmitidas ao vivo a partir dos sete estúdios sediados em Londrina (PR). Supervisionados por um tutor, eles podem se comunicar com o professor via mensagem de texto ou microfone – é o que se chama de modelo presencial conectado. Em entrevista à repórter Bianca Rothier, a reitora da Unopar, Elisabeth Bueno Laffranchi diz que a “grande vantagem do ensino à distância é a oportunidade que o aluno tem de não sair da sua cidade”. “Há cidades no Brasil em que não existe faculdade nenhuma. Então, ali mesmo ele pode estudar, se organizar, viver com a própria família. Eu acredito que a educação evolui sempre e, com ela, evolui também a tecnologia”, explica a reitora. Nossa repórter visita os estúdios da Unopar, onde conversa com o professor de História Guilherme Bordonal, e uma sala de aula em Guarulhos, onde a aluna de graduação em Pedagogia Beatriz Bonini, que já concluiu uma graduação presencial em Fonoaudiologia, faz uma diferenciação a partir de suas experiências nas duas modalidades de ensino. “A princípio, assistir a aula por meio de um telão é estranho, diferente, mas a gente se acostuma. O ensino à distância é equivalente ao presencial, não há diferenças em termos de qualidade. A vantagem aqui é você poder ser gerente do seu tempo de estudo, mas isso também exige uma disciplina muito grande”, afirma a aluna.
Na UFRJ, mais de 1500 alunos de 26 disciplinas utilizam a plataforma de ensino Constructore, um software que permite troca de informações e mensagens em vídeo, texto e imagem. O repórter André Curvello entrevista a professora Miriam Struchiner, do Laboratório de Tecnologias Cognitivas do Núcleo de Tecnologia Educacional da UFRJ, para conhecer essa ferramenta utilizada em cursos do Centro de Saúde e na pós-graduação em Engenharia Biomédica da universidade. Já na PUC-SP, o Departamento de Letras prepara futuros professores, desde o primeiro semestre da graduação, para dominar e trabalhar com o ensino à distância. “O Brasil é uma país muito grande, muito extenso. Eu e todos os nossos educadores da área acreditamos que essa modalidade de ensino vai ser uma grande saída para os problemas que o país tem na área de educação, mas desde que ela seja sempre atrelada a cursos e iniciativas de educação à distância com qualidade, porque, hoje, a gente vê de tudo. Existe um boom nessa modalidade e o tempo e o mercado vão separar aquilo que é feito com qualidade e seriedade daqueles que só querem se aproveitar dessa onda que está por aí”, ressalta a professora Mercedes Canha Crescitelli, chefe do Departamento de Língua Portuguesa da PUC-SP. Uma ferramenta experimentada pela UFF é a interação entre alunos e professores no mundo virtual conhecido como Second Life. Nele, as pessoas são representadas por avatares, que têm as dimensões de um corpo humano e esboçam reação. A professora de Ciência da Computação Ana Cristina Bicharra explica a Curvello que o Second Life possibilita a comunicação entre pessoas que estão em locais diferentes e incita a colaboração constante a partir dos sinais emitidos pelo avatar dá. Com isso, ela já pensa em produzir filmes na realidade virtual.
Uma experiência da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que utiliza a criação colaborativa em ambientes virtuais por meio da tecnologia wiki sobressai no quadro Mérito Acadêmico. No Fora de série, vamos conhecer um sistema de interação e visualização 3D voltado para o ensino, resultado da parceria entre um doutorando em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e um professor de Ciência da Computação da UFF. No quadro Eu amo meu trabalho, um designer fala sobre seu papel no desenvolvimento de um ambiente colaborativo usado no ensino à distância.
Para mais informações sobre temas e pesquisas de profissionais apresentados no programa do dia 11, clique aqui. Para conhecer o cronograma de exibição das próximas edições do Globo Universidade, clique aqui.
O Globo Universidade, exibido aos sábados, às 7h15, na Rede Globo, leva ao ar reportagens sobre ensino, pesquisa e projetos científicos realizados no meio acadêmico. O programa é reprisado aos sábados na Globo News, às 13h05, e às quartas-feiras no Canal Futura, às 16h30. As edições também estão disponíveis na íntegra aqui, no site do Globo Universidade.
Fonte: http://globouniversidade.globo.com/GloboUniversidade/0,,8748,00.html
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Estudar não requer mais a presença e o contato cara a cara de professor e aluno. Impulsionado pelo desenvolvimento das telecomunicações, o ensino à distância registra um crescimento de 600% na quantidade de cursos oferecidos e de 300% no número de estudantes, nos últimos anos, segundo o mais recente Censo da Educação Superior. Essa modalidade, que se operacionaliza por meio da Internet e de aulas transmitidas via satélite, é o tema da edição especial do Globo Universidade que vai ao ar neste sábado, 11 de julho. Nossa equipe visita os estúdios-sala de aula da Universidade do Norte do Paraná (Unopar) e mostra ferramentas para cursos online adotadas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pela faculdade de Letras da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pela Universidade Federal Fluminense (UFF), que já tem salas de aula virtuais no Second Life.
A Unopar é a maior universidade do país em número de alunos inscritos na modalidade de ensino à distância. Um satélite envia para os cerca de 120 mil estudantes espalhados pelo Brasil as teleaulas transmitidas ao vivo a partir dos sete estúdios sediados em Londrina (PR). Supervisionados por um tutor, eles podem se comunicar com o professor via mensagem de texto ou microfone – é o que se chama de modelo presencial conectado. Em entrevista à repórter Bianca Rothier, a reitora da Unopar, Elisabeth Bueno Laffranchi diz que a “grande vantagem do ensino à distância é a oportunidade que o aluno tem de não sair da sua cidade”. “Há cidades no Brasil em que não existe faculdade nenhuma. Então, ali mesmo ele pode estudar, se organizar, viver com a própria família. Eu acredito que a educação evolui sempre e, com ela, evolui também a tecnologia”, explica a reitora. Nossa repórter visita os estúdios da Unopar, onde conversa com o professor de História Guilherme Bordonal, e uma sala de aula em Guarulhos, onde a aluna de graduação em Pedagogia Beatriz Bonini, que já concluiu uma graduação presencial em Fonoaudiologia, faz uma diferenciação a partir de suas experiências nas duas modalidades de ensino. “A princípio, assistir a aula por meio de um telão é estranho, diferente, mas a gente se acostuma. O ensino à distância é equivalente ao presencial, não há diferenças em termos de qualidade. A vantagem aqui é você poder ser gerente do seu tempo de estudo, mas isso também exige uma disciplina muito grande”, afirma a aluna.
Na UFRJ, mais de 1500 alunos de 26 disciplinas utilizam a plataforma de ensino Constructore, um software que permite troca de informações e mensagens em vídeo, texto e imagem. O repórter André Curvello entrevista a professora Miriam Struchiner, do Laboratório de Tecnologias Cognitivas do Núcleo de Tecnologia Educacional da UFRJ, para conhecer essa ferramenta utilizada em cursos do Centro de Saúde e na pós-graduação em Engenharia Biomédica da universidade. Já na PUC-SP, o Departamento de Letras prepara futuros professores, desde o primeiro semestre da graduação, para dominar e trabalhar com o ensino à distância. “O Brasil é uma país muito grande, muito extenso. Eu e todos os nossos educadores da área acreditamos que essa modalidade de ensino vai ser uma grande saída para os problemas que o país tem na área de educação, mas desde que ela seja sempre atrelada a cursos e iniciativas de educação à distância com qualidade, porque, hoje, a gente vê de tudo. Existe um boom nessa modalidade e o tempo e o mercado vão separar aquilo que é feito com qualidade e seriedade daqueles que só querem se aproveitar dessa onda que está por aí”, ressalta a professora Mercedes Canha Crescitelli, chefe do Departamento de Língua Portuguesa da PUC-SP. Uma ferramenta experimentada pela UFF é a interação entre alunos e professores no mundo virtual conhecido como Second Life. Nele, as pessoas são representadas por avatares, que têm as dimensões de um corpo humano e esboçam reação. A professora de Ciência da Computação Ana Cristina Bicharra explica a Curvello que o Second Life possibilita a comunicação entre pessoas que estão em locais diferentes e incita a colaboração constante a partir dos sinais emitidos pelo avatar dá. Com isso, ela já pensa em produzir filmes na realidade virtual.
Uma experiência da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que utiliza a criação colaborativa em ambientes virtuais por meio da tecnologia wiki sobressai no quadro Mérito Acadêmico. No Fora de série, vamos conhecer um sistema de interação e visualização 3D voltado para o ensino, resultado da parceria entre um doutorando em Engenharia de Produção pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e um professor de Ciência da Computação da UFF. No quadro Eu amo meu trabalho, um designer fala sobre seu papel no desenvolvimento de um ambiente colaborativo usado no ensino à distância.
Para mais informações sobre temas e pesquisas de profissionais apresentados no programa do dia 11, clique aqui. Para conhecer o cronograma de exibição das próximas edições do Globo Universidade, clique aqui.
O Globo Universidade, exibido aos sábados, às 7h15, na Rede Globo, leva ao ar reportagens sobre ensino, pesquisa e projetos científicos realizados no meio acadêmico. O programa é reprisado aos sábados na Globo News, às 13h05, e às quartas-feiras no Canal Futura, às 16h30. As edições também estão disponíveis na íntegra aqui, no site do Globo Universidade.
Fonte: http://globouniversidade.globo.com/GloboUniversidade/0,,8748,00.html
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