Olá, boa tarde a você que me visita.
Hoje gostaria de falar sobre algo que vem me preocupando, o desenvolvimento do superego.
Conforme descrito pelos autores, o superego
"É inconsciente, é a censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao id, impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos. É a repressão, particularmente, a repressão sexual. Manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do “eu ideal”, isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa“. ( Leitura Diária)
Muitas crianças estão crescendo com uma super proteção dos pais, como se fossem pequenos budas. E digo isso em alusão à história de Buda, que quando criança era impedido por seu pai de ver ou manter qualquer contato com a miséria, a pobreza, e outras coisas mais.
Bem, voltando ao nosso ponto, a superproteção dos pais impede, de alguma maneira, que a criança desenvolva a contento o seu superego, que passa a ser facilmente corrompido pelo Id. O id é descrito como
“O id (isso) é o termo usado para designar uma das três instâncias apresentada na segunda tópica das obras de Freud. Possui equivalência topográfica com o inconsciente da primeira tópica - embora, no decorrer da obra de Freud, os dois conceitos: id e inconsciente apresentem sentidos diferenciados.
Constitui o reservatório da energia psíquica, onde se “localizam” as pulsões. Faz parte do aparelho psíquico da psicanálise freudiana de que ainda fazem parte o ego (eu) e o superego (Supereu).
As primeiras traduções das obras de Freud no Brasil privilegiaram a utilização do termo do Latim como Id, embora traduções mais recentes tenham utilizado isso por acreditarem ser mais fiel ao original.
Formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata. É a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse princípio do prazer. É a libido.
O id a princípio responde as necessidades do indivíduo ao nascer, ou seja, ao nascer o indivíduo está voltado para as suas necessidades básicas “. (leitura diária).
Desta maneira, sem o esperado contrapeso do superego, o Id fica sem controle e a pessoa vai perdendo o senso de julgamento, de conduta adequada, de dor ou mesmo a capacidade de se colocar no lugar do outro. Mas ao mesmo tempo consultando a literatura psicológica de Erik Erikson e sua teoria do desenvolvimento psicossocial e seu primeiro estágio descrito abaixo temos.
O primeiro estágio – confiança/desconfiança – ocorre aproximadamente durante o primeiro ano de vida. A criança adquire ou não uma segurança e confiança em relação a si próprio e em relação ao mundo que a rodeia, através da relação que tem com a mãe. Se a mãe não responde às suas necessidades, a criança pode desenvolver medos, receios, sentimentos de desconfiança que poderão vir a reflectir-se nas relações futuras. Se a relação é de segurança e as suas necessidades são satisfeitas, a criança vai ter melhor capacidade de adaptação às situações futuras, às pessoas e aos papéis socialmente requeridos. Assim poderiamos dizer que, faz parte a super proteção paterna, mas tem um periodo. E as pessoas estão prolongando este estágio.
Então, é através do aprendizado das frustrações, de sentir dor, do dizer também "não" que se vão solidificando as bases futuras da nossa sociedade, que são as crianças. E não só dando
alegrias , alegrias, alegrias, sim, sim , sim. Ou seja um equilibrio, de ambos os lados.
Se estamos em um avião e percebemos que suas asas estão em equilibrio. ficamos tranquilos. Agora o que acontece, quando o peso deuma se altera.Ficamos preocupados. Certo.
E como nos , pais, professores, e sociedade estamos lidando com esta situação?
Pois uma casa que é comandada por uma criança , onde os seus membros podem chegar " com tal direção e comando'.
Quer saber mais?
Dias de sombra, dias de luz - Parte 1
http://www.sedes.org.br/Departamentos/Formacao_Psicanalise/angustia_superego.htm
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