Gestão Escolar
O que evitar no trabalho pedagógico coletivo
Como tornar produtivo o horário de trabalho pedagógico coletivo, conhecido como HTPC em diversos estados
Noêmia Lopes (gestao@atleitor.com.br)
Página 1 2
Mais sobre coordenação pedagógica
Reportagens- 7 pecados da reunião pedagógica
- Formação continuada na escola
- Os caminhos para a formação de professores
- Assim não dá: usar mal a hora de formação
- O sucesso da colaboração entre coordenador e professor
As equipes de NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, NOVA ESCOLA e do site foram conferir esse dado entre maio e julho do ano passado, ao investigar como eram organizados os encontros chamados de formação em escolas de 17 cidades das cinco regiões brasileiras. O resultado mostra que muitos gestores até acreditam fazer um bom trabalho. Contudo, alguns deslizes na organização - ou na falta dela - comprometem até mesmo as melhores intenções. Listamos, aqui, os sete pecados capitais:
- Participação facultativa
- Ausência de regularidade das reuniões
- Falta de plano anual de formação
- Indefinição de pautas
- Inadequação do espaço
- Uso de atividades de motivação
- Dispensa de alunos
"A importância que a escola dá ao trabalho pedagógico coletivo revela a concepção que o grupo tem sobre o papel docente: o professor deve entrar e sair da sala de aula sem planejar as aulas nem avaliar o trabalho com os pares? Ou é imprescindível que ele reflita e troque experiências com os colegas sobre as práticas docentes?", questiona Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da FVC.
Para que a formação na escola aconteça de verdade, é preciso acabar com todos os equívocos listados acima e investir na formação permanente do coordenador pedagógico, o responsável direto por essa função. "Quem ocupa esse cargo também precisa de capacitação constante, acompanhamento e apoio", afirma Telma Weisz, educadora e doutora em Psicologia pela Universidade de São Paulo (leia entrevista na página seguinte).
Para tanto, é válido buscar ajuda na Secretaria de Educação e em instituições parceiras que atuem na cidade. O único cuidado a tomar, nesse caso, é não deixar que formadores externos substituam o interno. "O especialista pode ajudar trazendo informações sobre pesquisas recentes. Contudo, é o coordenador pedagógico que deve ser o par mais experiente do grupo, o interlocutor que leva à reflexão sobre a prática e o corresponsável pela aprendizagem dos alunos", aponta Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
Continue lendo
- O que evitar no trabalho pedagógico coletivo
- O que diz a lei sobre o HTPC e entrevista com Telma Weisz
Obrigado por sua visita, volte sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário