quarta-feira, 29 de abril de 2015

Hoje é dia de jejum de Ekadasi. Mohini jejum de Ekadasi 29/04/15



Mohini jejum de Ekadasi

Yudhishthira Maharaja disse:  "ó Janardana, qual é o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara do mês de Vaisakha (abr/mai)?  Qual é o processo para observá-lo corretamente?  Tenha  a bondade de narrar tudo isso para mim."

O Senhor Sri Krishna respondeu:  "ó abençoado filho de Dharma, o que Vasishtha Muni certa vez falou para o Senhor Ramachandra agora irei descrever para ti.  Por favor ouça-Me atentamente.

O Senhor Ramachandra perguntou a Vasishtha Muni:  "ó grande sábio, gostaria de ouvir sobre o melhor de todos dias de jejum - aquele dia que destrói todos tipos de pecado e sofrimento. Sofri tempo bastante em separação de Minha querida Sita, e assim desejo ouvir de ti sobre como Meu sofrimento pode ser terminado."

O sábio Vasishtha respondeu:  "ó Senhor Rama, cuja inteligência é tão aguda, simplesmente por lembrar de Teu nome se pode atravessar o oceano deste mundo material.  Perguntaste-me a fim de beneficiar toda humanidade e realizar os desejos de todos.  Agora descreverei aquele dia de jejum que purifica o mundo inteiro.

ó Rama, aquele dia é Vaisakha-sukla Ekadashi, que cai no Dvadashi.  Ele remove todos pecados e é famoso como Mohini Ekadashi. (3)  Em verdade, ó Rama, o mérito deste Ekadashi liberta da rede da ilusão a alma afortunada que o observa.  Portanto, se quiseres aliviar Teu sofrimento, observa este auspicioso Ekadashi perfeitamente, pois ele remove todos obstáculos do nosso caminho e alivia as maiores misérias.  Tenha a bondade de ouvir enquanto descrevo suas glórias, porque até para quem apenas ouve sobre este auspicioso Ekadashi os maiores pecados são nulificados.

Nas margens do Rio Sarasvati uma vez havia uma linda cidade chamada Bhadravati, que era governada pelo Rei Dyutiman.  ó Rama, aquele rei constante, veraz, e altamente inteligente nascera na dinastia da lua.  Em seu reino havia um mercador chamado Dhanapala, que possuia grande riqueza em grãos alimentícios e dinheiro.  Era também muito piedoso.  Dhanapalaprovidenciou para que fossem escavados lagos, construidas arenas sacrificiais, e belos jardins cultivados para o benefício de todos cidadãos de Bhadravati.  Era um excelente devoto deVishnu e tinha cinco filhos:  SumanaDyutimanMedhaviSukrti, e Dhrshtabuddhi.

Infelizmente, seu filho Dhrshtabuddhi sempre se ocupava em atividades muito pecaminosas, tais como dormir com prostitutas e se associar com pessoas degradadas.  Desfrutava de sexo ilícito, jogatina, e muitas outras variedades de gratificação sensorial.  Desrespeitava os semideuses, brahmanas, antepassados e outros anciãos, e os hóspedes da família.  O malévoloDhrshtabuddhi gastou a fortuna do pai indiscriminadamente, sempre banqueteando-se com alimentos intocáveis e bebendo vinho em excesso.

Certo dia Dhanapala chutou Dhrshtabhuddhi para fora de casa depois de vê-lo andando pela rua de braço dado com uma prostituta.  Desde então todos parentes de Dhrshtabuddhi eram altamente criticos sobre ele e mantinham distância dele.  Depois que havia vendido seus ornamentos e se viu em necessidade, as prostitutas também o abandonaram e insultaram devido a sua pobreza.

Dhrshtabuddhi estava agora cheio de ansiedade, e também com fome.  Pensou:  "Que devo fazer?  Para onde devo ir?  Como poderei me manter?"  Então ele começou a roubar.  Os guardas do rei prenderam-no, porém quando souberam que seu pai era o famoso Dhanapala, soltaram-no.  Foi pego e solto muitas vezes.  Mas afinal o mal-orientado Dhrshtabuddhi foi preso, algemado e depois surrado.  Após açoitá-lo, os guardas do rei admoestaram-no:  "ó ser malvado!  Não há lugar para ti aqui."

Contudo, Dhrshtabuddhi foi libertado de suas tribulaçöes por seu pai e imediatamente depois, entrou na densa floresta.  Perambulou aqui e ali, esfomeado e sedento, sofrendo muito. Eventualmente ele começou a matar leöes, veados, javalis, e lobos para alimento.  Sempre pronto em sua mão estava seu arco, e sempre em seu ombro havia uma aljava cheia de pontiagudas flechas.  Também matava aves, tais como cakoraspavöeskankas, pombos e tordos.  Sem hesitar massacrava muitas espécies de aves e animais, e assim seus pecados cresciam dia a dia.  Devido a seus pecados anteriores, agora estava imerso num grande oceano de pecado.

Dhrshtabuddhi estava sempre infeliz e ansioso, mas certo dia, durante o mês de Vaisakha, pela força de um pouco de seu mérito passado, acabou encontrando o sagrado ashrama deKaundinya Muni.  O grande sábio acabava de se banhar no Rio Ganges, e pingava de água.  Dhrshtabuddhi teve a boa fortuna de tocar algumas destas gotas que caíam das roupas do sábio. Instantaneamente Dhrshtabuddhi se viu livre da ignorância, e suas reaçöes pecaminosas foram reduzidas.  Oferecendo suas humildes reverências a Kaundinya Muni, Dhrshtabuddhi orou a ele de mãos postas:  "ó grande brahmana, por favor descreva algum tipo de expiação que posso realizar sem muito esforço demais.  Cometi tantos pecados em minha vida, e agora eles me tornaram pobre."

O grande rishi respondeu:  "ó filho, ouça com grande atenção, pois por me ouvir irás ficar livre de todos teu pecados restantes.  Na quinzena clara deste mês, Vaisakha, ocorre o sagradoMohini Ekadashi, que tem poder de nulificar pecados vastos e pesados como o Monte Sumeru.  Se seguires meu conselho e fielmente observares jejum neste Ekadashi, que é tão querido pelo Senhor Hari, será liberto de todas reaçöes pecaminosas de muitas, muitas vidas."

Ouvindo estas palavras com grande alegria, Dhrshtabuddhi prometeu observar um jejum no Mohini Ekadashi de acordo com as instruçöes do sábio.  ó melhor dos reis, ó Rama, por jejuar completamente no Mohini Ekadashi, o antes pecaminoso Dhrshtabuddhi, filho pródigo do mercador Dhanapala, ficou sem pecado.  Depois ele conseguiu uma bela forma transcendental e, livre de todos obstáculos, cavalgou Garuda, a montaria de Vishnu, para a morada suprema do Senhor.

ó Rama, o dia de jejum de Mohini Ekadashi remove os mais obscuros apegos ilusórios à existência material.  Portanto não  melhor dia de jejum em todos três mundos."

O Senhor Krishna concluiu:  "E assim, ó Yudhishthira, não há local de peregrinação, nem sacrifício, nem caridade que possa conceder mérito igual a mesmo uma décima sexta parte do mérito que um devoto fiel a Mim obtém por observar Mohini Ekadashi.  E aquele que ouve e estuda as glórias do Mohini Ekadashi, obtém o mérito de dar mil vacas em caridade."

Assim termina a narrativa das glórias de Vaisakha-sukla Ekadasi, ou Mohini Ekadasi, do Kurma Purana.

Notas:

(1) Se o sagrado jejum cair no Dvadashi, ainda assim é chamado de Ekadashi nas literaturas védicas.  Além do mais, no Garuda Purana 1.125.6 o Senhor Brahma declara para Narada Muni: "ó brahmana, este jejum deve ser observado quando há um Ekadashi pleno, uma mistura de Ekadashi e Dvadashi, ou mistura de três (EkadashiDvadashi e Trayodashi), mas nunca no dia quando houver mistura de Dashami e Ekadashi."


Para fazer jejum na pratica procure um endereço perto de você na nossa Agenda

Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
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fonte: http://radioharekrishna.com/Mohini_Ekadasi_jejum_de_Ekadasi.html



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As sombras do humano, com Luiz Felipe Pondé



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Shakespeare e a filosofia - Luiz Felipe Pondé.



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sábado, 25 de abril de 2015

Parábola Do Dia: Amor,fartura e sucesso

Parábola Do Dia: Amor,fartura e sucesso:   Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens de longas barbas brancas sentados em frente ao seu quintal.Ela não os reconheceu.Depois de o...

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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Sara tavares , Miroca Paris e Jon Luz " Um pouco mais"



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Especializações em gestão escolar proporcionam chance de ascensão profissional



Caderno de Gestão

Um degrau a mais


Especializações em gestão escolar proporcionam chance de ascensão profissional


Rubem Barros

Aos 48 anos, casado e sem filhos, o piauiense João Pereira da Silva, graduado com licenciatura em química, trabalha no magistério há 19 anos. Em 2004, resolveu fazer uma complementação pedagógica, exigida por lei, para habilitar-se a concorrer ao cargo de diretor, quando surgisse um concurso público.
Não precisou esperar até lá. Pouco tempo depois de terminar a complementação, a oportunidade se apresentou. Desde março deste ano, João passou ao cargo de vice-diretor da EE Domingos Peixoto, em São Bernardo do Campo (SP), a escola onde lecionava.

A ascensão foi bem-vinda, mas não o satisfez. Ao mesmo tempo em que assumiu a nova função, começou a cursar a pós-graduação lato sensu em "Gestão do Conhecimento e do Capital Intelectual", do Senac, voltada a gestores de diversas áreas.
"Fazia tempo que estava procurando um curso de pós em gestão. Dentro da sala de aula, temos uma limitação muito grande de aprendizagem e de entender melhor a educação. O professor acha que a direção tem de resolver todos os problemas da escola.
Isso não existe. A gestão tem de integrar tudo para que todos possam participar da resolução dessas questões", reflete Pereira da Silva.
Os conhecimentos adquiridos no novo curso estão ajudando em sua primeira tarefa para cumprir esse ideal de integração: o vice-diretor está coordenando a construção do Projeto Pedagógico Coletivo da escola. A proposta foi o meio encontrado para induzir a participação coletiva. "Antes de ter algum tipo de preconceito contra a gestão, é preciso conhecer o que ela é, pois é um universo muito rico", diz.
As preocupações de Pereira da Silva não são caso isolado. Derivam de um composto de elementos que deverá elevar significativamente a oferta de cursos de extensão universitária ou de especialização (pós-graduação lato sensu) na área de gestão, tanto especificamente voltados à educação formal, como aqueles mais abertos, destinados à educação corporativa ou ao terceiro setor.
"Nesses últimos anos, descobriram a questão da gestão em todas as áreas, inclusive na educação. Agora, há vários projetos nessa área para formar gestores em serviço. Porém, o que existe ainda é insuficiente. A própria literatura de gestão educacional é muito limitada, utiliza-se de material importado de Portugal e Espanha. Estamos estimulando novas teses nessa área", relata Myrtes Alonso, professora da PUC-SP e uma das organizadoras do livro Gestão Escolar e Tecnologia (Editora Avercamp, 2003).
Novas diretrizes
A mudança da legislação, nos planos federal e estadual, também tem contribuído para que a oferta de cursos, tanto da graduação em pedagogia como de pós-graduação, sofra um rearranjo. As mudanças começaram a ocorrer com a edição da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), que entrou em vigor há dez anos e estabelece que a formação de todos os professores do ensino básico deve ser de nível superior e a dos profissionais das áreas de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional pode ser feita nos cursos superiores de pedagogia ou por meio de cursos de pós-graduação, "a critério da instituição de ensino", desde que mantida a mesma base comum nacional.

Em 15 de maio deste ano, o Conselho Nacional de Educação editou resolução (CNE/CP nº 1) que institui as "Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Pedagogia, licenciatura", aumentando a carga horária de 2.800 para 3.200. Segundo a resolução, o curso de pedagogia se destinará essencialmente à formação de professores da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental, incluindo competências para atividades de "gestão democrática escolar".
Ou seja, a gestão administrativa da escola, que antes da nova Lei de Diretrizes e Bases era reservada a quem tinha formação específica, pode agora ser exercida por profissionais graduados em pedagogia ou com licenciatura em outras áreas que façam a especialização em gestão escolar. Nesse último caso, como os cursos de pós-graduação lato sensu não têm de ser aprovados pela Capes, o órgão federal que supervisiona e fiscaliza os cursos de stricto sensu (mestrado), cada unidade da federação estabelece a carga horária mínima para qualificar os profissionais às funções administrativas. 
A assinatura da resolução do Conselho sobre as diretrizes da graduação foi a bandeirada de largada para a formatação de novos cursos de gestão na pós-graduação ou para a reformatação de muitos que já existiam. Algumas instituições, como o Senac, preferem oferecer opções menos especializadas, como o curso de gestão do conhecimento, que, se não habilitam o aluno ao exercício de função administrativa, permitem que se aprofunde em alguns aspectos da gestão.
Necessidade de aprofundamento
Há um quase consenso de que quem quiser efetivamente estar apto a desempenhar as funções de diretor, orientador e supervisor deve buscar complementar sua formação. "Geralmente, os pedagogos que têm apenas a formação da graduação na área de gestão vêem que nesse nível o processo é muito rápido, insuficiente", diz Shiderlene Lopes, coordenadora pedagógica de Educação do Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão, que ministra o curso "Gestão Educacional: Coordenação Pedagógica", nos Estados da Bahia e de Tocantins. Nesses Estados, os cursos têm, respectivamente, 600 horas e 360 horas. Já em São Paulo, a deliberação 53/2005 estabelece que, para qualificar os concluintes a exercer os cargos administrativos, os cursos deverão ter 1.000 horas, distribuídas entre formação básica (200 horas), específica (600 horas) e estágio (200 horas).
Inaugurada em 2004, a pós-graduação em "Gestão Educacional" da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul) já se adaptou à legislação para atender sua segunda turma. Segundo o coordenador, Rômulo Nascimento, foram criadas novas disciplinas, como "Informática e Formação de Gestores", "Escola, Família e Sociedade" e "Supervisão Educacional", entre outras, para responder à deliberação estadual.
"A legislação melhorou, direciona mais a formação e busca orientar para um projeto de estágio. No nosso caso, o curso está formatado para possibilitar a continuidade dos estudos na pós stricto sensu e abrir as portas para o profissional lecionar no ensino superior na área de sua graduação", explica Nascimento.
Mas nem todos os alunos têm esse objetivo. Rosane Flamínio, 32 anos, professora há 13 anos, foi fazer o curso da Unicsul em busca de maior fundamentação teórica para a prática educacional. Professora do 2o ano da educação fundamental na Emei Amadeu Amaral, na Penha, em São Paulo, Rosane quer, futuramente, ser diretora.
"A visão que eu tenho da escola depois do curso é muito diferente, reparo até na merenda. Normalmente, o professor acha que só ele trabalha. Por enquanto, ainda me realizo muito em sala de aula, mas futuramente quero ir para a área administrativa", diz.
É o mesmo caso de sua colega Mônica Cardoso Pereira, 23 anos, graduada em Letras e professora de Espanhol em quatro escolas, duas públicas e duas particulares. Segundo ela, quando começou a lecionar, ainda no 2o ano de faculdade, "não entendia bulhufas de didática". As reuniões pedagógicas eram um verdadeiro martírio. A participação em um programa extracurricular no último ano da graduação fez com que se interessasse por disciplinas afins com a gestão escolar e decidisse fazer a pós.
"Comecei a enxergar coisas que não via na graduação. Abri minha cabeça, aprendi a ler a LDB, a interpretar as diretrizes e os parâmetros curriculares, coisas que antes achava uma chatice. Aprendi onde buscar o que preciso, inclusive para usar na sala de aula", conta Mônica.
O curso ajudou a passar no concurso público para professora na prefeitura de Guarulhos, em São Paulo, onde entrou em 37o lugar. Mônica acha que tem de adquirir mais vivência em sala de aula para, daqui a alguns anos, passar a atuar na área de gestão escolar. "Quero chegar a diretora de escola pública. Acredito no ensino público e quero chegar lá para fazer alguma diferença, com uma visão transformadora", projeta.
Foco no mercado de trabalho
"Diria que tem características de um mestrado profissionalizante". Assim a professora Sanny Silva da Rosa define a especialização em "Gestão da Educação Básica", curso que coordena na Universidade São Marcos, em São Paulo, e cuja primeira turma teve início em agosto.
"Com base na experiência acumulada, o que se percebe é que a graduação em pedagogia na prática não habilita para a atuação como gestor. Então, nosso objetivo é profissionalizar a gestão e aprofundar determinados temas. Por isso, trouxemos professores com grande experiência em coordenação pedagógica, sistemas de ensino e outras disciplinas contempladas no curso", explica Sanny Rosa.
Para a professora, os limites antes muito claros entre as áreas pedagógica e administrativa não existem mais. Hoje, pede-se uma visão de conjunto, não-especializada. O que especializa é a prática.
"O conhecimento fica obsoleto muito rapidamente. A velocidade com que as coisas acontecem está na contramão da idéia de aprofundamento. Então, agimos muito mais no sentido de formar competências para auto-aperfeiçoamento da formação do que com a pretensão de oferecer uma formação completa", conclui a coordenadora.
Essa visão não-estanque dos saberes disponíveis também está presente na especialização que a Universidade Mackenzie passa a oferecer a partir de fevereiro do ano quem vem (1a turma), intitulada "Gestão Educacional na Contemporaneidade". Fruto de remodelação da antiga pós "Gestão da Escola na Educação Básica", o novo curso responde à demanda por uma formação mais ampla. Voltada a profissionais interessados em atuar como líderes gestores em espaços educacionais diversos (não apenas formais), a pós lato sensu trabalha com questões ligadas a tecnologia, marketing, gestão do conhecimento e de projetos educacionais, avaliação de instituições, clima organizacional e desenvolvimento de lideranças.
Como a maioria dos cursos na área, os trabalhos práticos são realizados com base na experiência profissional dos alunos. "Trabalhamos com o histórico contextual de cada um. A gestão e a avaliação de instituições educacionais, por exemplo, ocorrem dentro da realidade deles", diz Mary Rosane Ceroni, professora e pesquisadora do Mackenzie.
Na mesma linha, o Senac inaugura em fevereiro a especialização "Projetos Educacionais", voltada preferencialmente a gestores de ONGs e Oscips. "Constatamos em pesquisas que 70% dos projetos dessas entidades têm dificuldade de avaliar seus resultados", explica Raquel Linhares, coordenadora de Educação do Senac-SP. Com três módulos e duração de 15 meses, a nova pós também é destinada a gestores de processos de educação corporativa e a professores em geral.
Nos próximos meses, a oferta deve aumentar. A PUC-SP, que já tem um curso de extensão universitária voltado ao uso das tecnologias na educação, deve oferecer uma especialização na área de gestão a partir do segundo semestre de 2007. Já o Instituto Superior de Educação Vera Cruz, que assim como a pedagogia da PUC tem foco mais voltado à formação de professores da educação infantil e fundamental, estuda lançar um novo curso voltado à gestão, em nível de pós-graduação, no início de 2008.

Indaiatuba, exemplo de inovação
A partir de 2007, a cidade de Indaiatuba, município de 172 mil habitantes na região de Campinas, contará com seis novos cursos de pós-graduação lato sensu. As especializações, duas delas especificamente voltadas à capacitação de profissionais da educação (gestão da educação básica e psicopedagogia), são resultado de acordo entre a Universidade São Marcos e a unidade local do Colégio Renovação.
"Pensávamos atuar no ensino superior, mas houve uma enxurrada de novas universidades e preferimos investir nessa parceria, pois sentimos que havia necessidade de maior qualificação nessas áreas", diz Marcos Conte, diretor-administrativo da escola.

Além de propiciar formação para seus professores, o colégio também abre uma nova frente de negócios aproveitando os períodos ociosos de suas instalações. Pelo acordo, o Renovação entra com toda a infra-estrutura física e administrativa e a São Marcos supre a parte pedagógica.
"É nossa primeira parceria com colégios. Nasceu naturalmente, pois grande parte do corpo docente das unidades do Renovação em São Paulo estudou aqui na universidade. Isso possibilita multiplicar a oferta de cursos de pós-graduação mais voltados ao mercado de trabalho em lugares que não dispunham desse tipo de opção", avalia José Augusto Guilhon Albuquerque, pró-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da São Marcos.
O projeto está sendo apoiado pela prefeitura local, que estuda um projeto para se associar à parceria e oferecer a especialização para os gestores da rede municipal. Além dos dois cursos, haverá outros nas áreas de capacitação gerencial, gestão bancária em negócios, relações internacionais e letras.


Fonte: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/116/artigo234072-1.asp
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sábado, 18 de abril de 2015

A oralidade e a escrita prof roberta scheibe1 from Roberta Scheibe




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Gêneros Orais e Escritos na Escola - Resumo




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O mais importante, é passar pelo inferno... E não se tornar mau... ( Joao Carlos Maria). Ah!!! Doce Lisa vc me inspira....



O mais importante, é passar pelo inferno... E não se tornar mau... ( Joao Carlos Maria). Ah!!! Doce Lisa vc me inspira....

fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203966330469143&set=a.10203894583275508.1073741829.1549037956&type=1&theater

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terça-feira, 14 de abril de 2015

Acolhimento e Adaptação adaptação



Acolhimento e Adaptação

ACOLHIMENTO0
“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. Depende também da forma como é acolhida” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).


I - Introdução
 Este documento tem como objetivo subsidiar as discussões da equipe escolar trazendo princípios e aspectos do acolhimento para reflexão. Por ser imprescindível a uma educação de qualidade, este tema precisa ser pensado e estudado por todos os envolvidos no cotidiano escolar: pais, professores, funcionários e alunos. Precisa também ser discutido a partir das vivências realizadas para favorecer uma atuação adequada e coesa, na qual toda a equipe escolar esteja preparada para as situações que possam ocorrer. É importante ressaltar que a síntese das discussões e decisões da equipe escolar precisa estar registrada no PPP da escola, pois é este documento que valida suas ações.

Historicamente temos na rede de ensino de São Bernardo do Campo, especificamente na Educação Infantil, um determinado período no início do ano letivo planejado com horário flexível e atividades diferenciadas, para que os alunos se adaptem à escola.

Sabemos que no período de adaptação algumas crianças choram ou ficam retraídas na escola e que algumas famílias sentem-se inseguras quanto ao acolhimento que será dado aos seus filhos por parte dos profissionais que atuam no espaço escolar. Assim, faz-se necessário que a escola compreenda estes sentimentos e que tenha alguns cuidados para que todos (alunos e famílias) sintam-se acolhidos em suas angústias e necessidades.   

“Falamos em adaptação sempre que enfrentamos uma situação nova, ou readaptação, quando entramos novamente em contato com algo já conhecido, mas por algum tempo distante do nosso convívio diário. O processo de adaptação inicia com o nascimento, nos acompanha no decorrer de toda a vida e ressurge a cada nova situação que vivenciamos. Sair de um espaço conhecido e seguro, dar um passo à frente e arriscar-se, tendo como companhia o desconhecido para o qual precisamos olhar, perceber, sentir, avaliar, nos leva às mais diferentes reações: permanecer no espaço seguro e protegido, seguir adiante ou desistir e voltar atrás”  (DIESEL, 2003) 

ACOLHIMENTO1II – Concepção de Adaptação e Acolhimento 

Para iniciar este diálogo, falaremos aqui de adaptação do ponto de vista do acolhimento. A concepção de adaptação apresentada sob essa perspectiva traz a idéia de que o ato de educar não está separado do ato de cuidar.

Ao acolher o aluno (seja ele criança ou adulto) em seus primeiros momentos na escola ou a cada nova etapa escolar, precisamos fazer com que se sintam cuidados, confortáveis e, acima de tudo, seguros. A forma como cada escola planeja o período de adaptação demonstra qual a concepção de educação e de aluno direcionam sua prática. A adaptação é necessária, porém não precisa acontecer de forma passiva e o acolhimento é que garantirá a qualidade dessa adaptação.

“Considerar a adaptação sob o aspecto de acolher, aconchegar, procurar oferecer bem estar, conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo.A qualidade do acolhimento deve garantir a qualidade da adaptação; portanto trata-se de uma decisão institucional, pois há uma inter relação entre os movimentos da criança e da instituição fazendo parte do mesmo processo” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).Para a efetivação de uma adaptação compromissada com o acolhimento destacamos alguns aspectos a serem considerados.

1. Planejamento 

É preciso considerar todos os aspectos do período de adaptação e todas as suas variáveis, para que ele não seja feito de forma espontaneísta ou sem reflexão.Traçar um roteiro de como se dará a chegada dos alunos (novos ou não) nos primeiros dias, pensar em tempos, espaços, materiais e atribuições de cada profissional da escola são aspectos fundamentais para garantir a qualidade da adaptação.

É importante que a escola planeje atividades adequadas para esse período, não se distanciando do que o aluno vivenciará no dia a dia, para que não sejam criadas falsas expectativas. “[...] um bom planejamento do período de acolhimento garante um processo mais tranqüilo para as crianças, suas famílias, os educadores e todos os demais que acompanham essa fase tão importante na vida da criança [...]” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).

2. Envolvimento de todos os funcionários da escolaCada funcionário dentro de suas atribuições é co-responsável pelo processo de adaptação e acolhimento dos alunos. Uma reunião tratando do tema e antecipando com o grupo situações com as quais terão de lidar nesse período, possibilitará à equipe escolar a compreensão sobre a importância de suas ações para qualificar a chegada e a permanência do aluno na escola.“Para acolher bem as novas crianças e suas famílias, toda equipe da creche, professores, equipe de apoio e voluntários, no início do ano letivo, prepara esse momento, planejando suas ações de forma a contribuir neste processo de acolhimento” (PPP CRECHE CONVENIADA SONHO DE CRIANÇA, 2010).
3. Participação das famílias

ACOLHIMENTO2
A participação efetiva das famílias traz boas contribuições para o processo de adaptação, por diversas razões: diminui o medo e a ansiedade (de adultos e crianças), inicia a construção de um vínculo de confiança entre escola e família, valida para a criança a figura do professor como referência e da escola como um lugar seguro. Daí a importância de um planejamento que considere a presença da família na escola. “Nossa preocupação é ajudar os pais e as crianças a compreender este momento, para ultrapassá-lo com segurança.

Antes de tudo, é preciso estabelecer uma relação de confiança com as famílias, deixando claro que o objetivo é a parceria de cuidados e educação. Uma ação imprescindível para este período foi realizar uma Reunião com os pais onde discutimos o período de adaptação, suas angústias e ansiedades, clareando sobre o papel da escola e seu funcionamento” (PPP EMEB CARMEM TABET DE OLIVEIRA, 2010). “Os pais relatam que percebem a importância de participarem da vida escolar dos seus filhos e ressaltam que quando existe a participação, ao mesmo tempo em que colaboram para a melhoria dos trabalhos da escola, estão colaborando para a melhoria da qualidade de vida dos seus próprios filhos.” (PPP EMEB LOURENÇO FILHO, 2010).

4. Atendimento à diversidade
Cada ser humano traz consigo suas vivências, experiências e modelos de convivência. As crianças, assim como os adultos, apresentam manifestações e reações diferentes em cada contexto. A escola como um todo precisa estar sensível às manifestações individuais dos alunos, atendendo às suas necessidades específicas, que podem se manifestar de forma transitória ou permanente, nos casos daqueles que possuam alguma necessidade educacional.
“Deixar que a criança mantenha seu jeito de ser, seus rituais (...) para aos poucos se ajustar ao grupo, proporciona suavidade à transição, sem rupturas bruscas e maior controle do adulto sobre o processo” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).

5. Lidando com os sentimentosSentimentos diversos estão presentes no período de adaptação. Os pais ficam angustiados e inseguros por deixarem seus filhos com pessoas que não fazem parte de seu convívio.  A equipe escolar lida com reações diversas das crianças: choros, birras, quietude excessiva, recusa de alimentos entre outras. Cabe a escola acolher a cada uma dessas reações com paciência e intervenções que ajudem a aproximar os alunos da rotina escolar, criando vínculos de segurança e afeto, estabelecendo ao mesmo tempo, uma relação de confiança com as famílias através da escuta atenta sobre as várias dúvidas e inquietações trazidas nos horários de entrada e saída dos alunos. 
III – Efetivando o planejamento   

Abordaremos a questão do planejamento, a fim de que as escolas organizem uma boa acolhida às famílias e alunos para a construção dos primeiros vínculos.


josuedecastro1Acolhendo as famílias
• Apresentando a escola Muitas escolas têm como prática propor atividades que contem com a participação das famílias nos primeiros dias de aula para que, juntamente com seus filhos, conheçam os espaços, os funcionários e vivenciem algumas das práticas pedagógicas, como: roda de história, lanche, parque e outros. Esses momentos são bem avaliados, pois trazem segurança aos pais e, conseqüentemente, aos seus filhos
Entretanto temos outros desafios a considerar neste período: o que propor para as famílias que já conhecem a rotina da escola? Como evitar a frustração das crianças cujas famílias trabalham e não podem comparecer no período de adaptação? É importante a participação dos familiares nos primeiros dias de aula, desde que a equipe escolar considere as circunstâncias apontadas acima. Indicamos essa participação em forma de convite e não como condição para a permanência da criança nos primeiros dias de aula. Além disso, cabe à equipe escolar cuidar do planejamento de ações que possibilitem a participação das crianças com pessoas que sejam referência para elas, podendo ser algum familiar e, na impossibilidade destes comparecerem, outra pessoa com quem tenham vínculo. 

• No ato da matrícula 
O acolhimento às famílias e aos alunos se inicia nos primeiros contatos com a escola, na forma como se conversa e se fornecem informações, como são abordados os dados da família sem ser invasivo, deixando claro que educação é um direito e não um “favor” do poder público. Assim é necessário que os funcionários da secretaria da escola também estejam preparados para atender o público de forma atenciosa e informar como a escola funciona, seus horários, início das aulas e outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

• Construção de vínculo com as famílias
É essencial neste processo que a equipe escolar discuta e decida sobre a importância de estreitar os vínculos com as famílias, obtendo informações relevantes para o trabalho na escola e para os cuidados com os alunos no dia a dia. A forma e o instrumento que utilizarão devem ser sempre avaliados e decididos pela equipe escolar e pelas famílias. A reunião com pais, que neste ano conta com o diferencial da dispensa de aula, possibilitará a organização de diferentes estratégias para conhecer melhor as famílias e trocar informações sobre os alunos.

• Reunião com pais dos novos alunos da escola
Como procedimento para qualificar o início do ano letivo, algumas escolas realizam uma reunião somente com os pais dos novos alunos da escola. Esta reunião pode ser feita no ano anterior, logo após as matrículas, objetivando sanar dúvidas acerca do funcionamento escolar, divulgar o Projeto Político Pedagógico, apresentar a rotina e espaços existentes, orientar as famílias sobre a importância da preparação dos filhos para o início das aulas. As estratégias utilizadas podem ser diferenciadas: vídeos com a rotina da escola, álbuns de fotos à disposição dos pais, murais com atividades das crianças, exposição dos projetos desenvolvidos, folders e outros.

Acolhendo os alunos

• Conhecer o aluno

Como vimos, acolher é parte essencial da adaptação e vários são os aspectos que precisam ser pensados para um bom acolhimento. A atenção e os cuidados, assim como a cortesia e a afetividade, principalmente com as crianças menores, são fundamentais para que os alunos se sintam seguros.A observação do professor e o diálogo com o grupo e com cada estudante estão presentes no processo de conhecer os alunos, suas características e preferências, suas experiências, as formas de ser e estar no mundo. O período de adaptação precisa favorecer o conhecimento mútuo, a interação com os colegas e os adultos.Os relatórios individuais de aprendizagem devem estar a serviço deste processo também, pois trazem as experiências anteriores vividas na escola: suas aprendizagens, seus avanços, suas superações, vistas a partir de outro olhar, em outro tempo, e que auxiliam no prosseguimento de suas vivências. É de extrema importância que os professores tenham acesso aos relatórios do ano anterior para que conheçam melhor o aluno e com isso possam planejar o trabalho pedagógico necessário à turma nova e às intervenções individuais necessárias a cada aluno.

• Espaços
 Diante da concepção de acolhimento é necessário organizar da melhor forma possível o espaço físico da escola para atender às especificidades de cada turma e dos alunos individualmente. Indicamos que esta organização seja feita considerando-se alguns aspectos: que os materiais estejam ao acesso dos alunos, que haja uma boa circulação entre os espaços para favorecer a construção da autonomia, o uso ou não de mesas e a organização destas em grupos ou isoladas, conforme os objetivos a serem atingidos em cada proposta, a limpeza e manutenção dos materiais visando a saúde, segurança e integridade dos alunos.É natural a exploração dos diferentes espaços da escola pelos alunos novos, pois tudo é novidade para eles. Nesse sentido a atenção de todos os funcionários da escola é imprescindível, pois várias situações podem acontecer: alunos sem saber onde é a sua sala, exploração de jardins e partes mais afastadas e/ou perigosas, tentativas de ir embora para casa sozinho, etc. A orientação e intervenção aos novos alunos para que voltem ao seu grupo, assim como fazer com que conheçam os diferentes espaços da escola ajuda na adaptação e segurança de todas as crianças. 

• Choro, Silêncio e Outras Manifestações 

ACOLHIMENTO4“O choro sempre está presente na nossa vida, sobretudo nos momentos em que não conseguimos expressar apenas em palavras ou gestos o que sentimos, mesmo quando somos adultos ou idosos. Muitas vezes no cotidiano, quando “engolimos” o choro nos sentimos muito mal e depois o choro chega sem controle” (MARANHÃO & FIGUEIREDO, Revista Avisa Lá).   

O choro é uma expressão humana e na infância ele costuma ser mais constante, pois os sentimentos muitas vezes não conseguem ser explicitados com a linguagem oral. No período de adaptação, precisamos ter um olhar atento para o choro ou quaisquer manifestações de angústia, pensando em intervenções diferenciadas para cada “tipo” de choro e para cada criança que chora, usando estratégias diferenciadas até que o choro cesse. Além de oferecer diferentes propostas de atividades, o professor também pode envolver o aluno, aconchegando-o, solicitando seu auxílio na organização de materiais, ou para ajudar os colegas.  Outras estratégias podem ser a mudança de espaço por um momento, a intervenção de outros adultos ou deixar que a criança leve para a escola algum objeto de apego. A colaboração da família é essencial, compartilhando com a escola os costumes da criança a fim de que os educadores possam pensar em procedimentos para que a criança pare de chorar.    

 Mesmo com crianças maiores e com jovens e adultos precisamos ter um olhar para o choro e angústia, estabelecendo um diálogo com o aluno e tentando ajudá-lo em suas necessidades imediatas.    

 Assim como o choro, outras manifestações de desagrado podem surgir: não alimentar-se, não ir ao banheiro, não conversar, entre outras. Todas elas necessitam de intervenções pontuais para que sejam sanadas. A escuta atenta aos alunos, além da participação da família é fundamental para decidir o que pode ser feito.
IV - Avaliação       

Avaliar o processo de acolhimento e adaptação dos alunos, revendo as ações, a organização da escola como um todo e deixando indicativos para o próximo ano é imprescindível para a concretização do Projeto Político Pedagógico. A avaliação deve acontecer com a participação das famílias e equipe escolar logo ao final do período de adaptação. A articulação entre os instrumentos metodológicos: o planejamento, a observação, o registro (escrito, fotográfico ou por meio de filmagens), a reflexão e a avaliação, discutindo os vários pontos de vista e as várias experiências desse período ajudam nos encaminhamentos para os próximos anos. A escuta dos alunos e das famílias nesta avaliação é muito importante, pois eles podem ajudar a indicar para a equipe o que foi bom e o que precisa ser melhorado nesse período bem como em todo o processo educativo.


VII – Considerações Finais
Esperamos que as questões aqui abordadas possam subsidiar a reflexão da equipe escolar sobre este momento tão importante na vida dos alunos: sua entrada ou retorno à escola.    

 Para além das datas e regras estabelecidas não podemos nos esquecer dos princípios que norteiam a construção das relações humanas. Não queremos nos pautar simplesmente no mecanicismo e nas questões burocráticas, mas na humanização da educação. Essa concepção precisa ser contemplada desde os primeiros dias na escola e ao longo de todo o processo educativo.   

Assim, o acolhimento é um princípio a ser considerado em várias situações: nos atrasos na chegada e saída dos alunos, no retorno depois de um tempo afastado por viagem ou doença, um incidente ou acidente durante o período letivo, enfim em todo e qualquer momento podemos viver situações que necessitem de acolhimento e todos devemos estar preparados para realizá-lo da melhor forma, resgatando a humanização das relações na educação.




VIII - Referências bibliográficas
DIESEL, M. Adaptação Escolar, Sentimentos e Percepções do Educador Diante da Questão”. Revista do Professor, p.10, Porto Alegre, 2003
MARANHÃO, D. G.; FIGUEIREDO, V. C.; VERONEZ, J.; SANTANA, J. Jeitos de Cuidar- Que Choro é Esse? Revista Avisa Lá.
ORTIZ, C. Cuidados Compartilhados, um Planejamento para Acolher os Pais, Revista Avisa Lá, p. 9.
ORTIZ, C. Entre Adaptar-se e Ser Acolhido. Revista Avisa Lá, p. 6-7.
PPP Creche Conveniada Sonho de Criança, 2010.
PPP EMEB Carmem Tabet de Oliveira, 2010.
PPP EMEB Lourenço Filho, 2010.

Fonte do artigo acima: http://paraalmdocuidar-educaoinfantil.blogspot.com.br/2010/11/acolhimento-e-adaptacao-na-educacao.html

Mais nos links abaixo.

http://pt.slideshare.net/IvaneideBS/projeto-acolhendo 

.http://www.escolaparque.g12.br/atendimento/pdf/acolhimento.pdf


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sábado, 11 de abril de 2015

Paulo Freire – Charlatanismo apoiado pela classe acadêmica


A velha pergunta vem à tona: Você conhece alguém que tenha sido alfabetizado pelo método do Paulo Freire e ocupe uma posição de destaque intelectual na sociedade? É bem provável que não. 

Paulo Freire foi um pedagogo que instituiu entre outras coisas um método de alfabetização pretensamente revolucionário. Segundo ele, se tal método fosse adotado, acabaria com o analfabetismo. Convenhamos, o homem que vive de sonhos padece na ilusão. Vou além: toda vez que um sonhador conseguiu incutir seus sonhos como se fosse uma mudança social, acabou em desgraça, não só ele como todo o povo que o adotou.

O que este homem fez para ostentar o título de maior educador do país? Nem mesmo o método que disse ter inventado foi criado por ele. Copiou-o de Frank Laubach, missionário norte-americano que criou o tal método de alfabetização de adultos, plagiado porcamente pelo Paulo Freire e adotado pela casta acadêmica brasileira como o que de mais valioso a educação pode ter.

Por essas e outras o Brasil anda mal das pernas (ou do cérebro). Cogita-se para 2012 que o país cairá para a 25° posição (hoje ocupa a 23°) numa disputa com 30 países sobre o desenvolvimento intelectual de jovens adultos. Onde está o “Método Paulo Freire de Ensino”? Claro, não funciona. A África do Sul e o Egito ultrapassarão o Brasil!

Já no Ranking Mundial de Educação elaborado pela ONU a coisa é ainda pior. O Brasil ocupa a 88° posição. Professores e estudiosos (sic) afirmam, segundo o último link postado, que somente agora o país está dando devida atenção para a questão educacional. Parece que se esquecem de um projeto elaborado pelo governo militar muito conhecido até pouco tempo atrás e que virou motivo de chacota por parte destas mesmas pessoas que lecionam numa sala de aula e amargam os últimos lugares na fila, o MOBRAL. Ainda que não se saiba o que é, pouca gente não ouviu falar do projeto. Ultimamente tem sido alvo de patrulhamento por parte dos adeptos do método do Paulo Freire. 

A USP, considerada poço da intelectualidade brasileira, perdeu 15 posições no ranking mundial de Universidades e está na 53° posição. Não é aceitável que o Brasil tenha tanta gente pra comer e tão pouca gente para pensar. 

Aliás, discutindo certa vez com um aluno da USP revoltado com meu blog, o energúmeno discípulo da área de humanas escreveu “aconteçe que...”. Convenhamos: 53° posição é muito para uma universidade que permite isso. A melhor universidade do Brasil não está entre as 50 melhores do mundo.

O IDE (Índice de Desenvolvimento Educacional) do Brasil é retrato fiel do povo. Não é com alegria que eu reconheço a competência chinesa por ocupar o primeiro lugar embora eu acredite que não valha à pena uma educação doutrinadora.

Num país onde o deputado mais votado precisa passar por um “ditado” diante de um juiz para poder assumir o cargo e o país inteiro para pra prestar atenção, não se pode esperar grande coisa no âmbito educacional.

Mais, nos links abaixo.

Pedagogy of the Oppressor
Another reason why U.S. ed schools are so awful: the ongoing influence of Brazilian Marxist Paulo Freire
http://www.city-journal.org/2009/19_2_freirian-pedagogy.html

Patrono da educação brasileira


Freirianismo ou Plagio?

http://marlon2008.blogspot.com.br/2007/10/freirianismo-ou-plagio.html

Pau bem dado em Paulo Freire na Gazeta do Povo

http://tomatadas.blogspot.com.br/2012/12/pau-bem-dado-em-paulo-freire-na-gazeta.html



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Programa Dídimo Matos Educação e paulofreirismo



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terça-feira, 7 de abril de 2015

Meus tios Tide, Nenê e Tia Minha. Obrigado Joâo Maria andarilho utópico. Currículo oculto



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Mensagem de Páscoa do primeiro-ministro britânico…:

< Os britânicos acordaram neste domingo de Páscoa com uma mensagem (polêmica para alguns ateus) do seu primeiro-ministro com votos de uma boa Páscoa. Este vídeo ilustra a diferença entre líderes conservadores, que se preocupam com toda a base de sustentação histórica e filosófica por detrás da construção de sua cultura, em comparação com os líderes progressistas que gostam de relativizar sempre qualquer assunto ligado à religião. Na verdade essa relativização tem um propósito muito definido na cartilha esquerdista, e quem se informa tem a percepção que seu objetivo no ocidente é simples: destruir a cultura judaico-cristã. A destruição desses moldes culturais facilita a penetração de novas idéias, e com isso em mente, qualquer tipo de religião predominante deve ser ridicularizada, atacada, e jarretada da vida pública para dar espaço a outras formas de cultura que visam criar confusão, divisão, e por fim a sufocação de qualquer fé existente. Tudo se resume no conhecido jargão “dividir para conquistar”. No entanto os lideres conservadores estimulam a pratica da vida religiosa, principalmente por saberem que esta é a base de uma sociedade ordeira, de princípios sólidos, e organizada. Talvez o Brasil esteja sentindo falta de um líder que possa ser a voz real de todos os brasileiros na hora de defender seus valores ao invés de solapa-los. A descrição do vídeo original simplesmente usa as seguintes palavras para o descrever: “Uma muito boa Pascoa para ti e tua família. Minha mensagem em vídeo sobre a importância do Cristianismo na nossa vida nacional.” Tradução: Israel Pestana Revisão: Priscilla Pestana Link do vídeo traduzido no Facebook: https://www.facebook.com/video.php?v=... Curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/traducoesded... Siga nosso canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCJqO... Caso queira colaborar, mande uma mensagem para nossa página no Facebook ou para nosso e-mail: eyelaxu@gmail.com Link do video original: https://www.facebook.com/video.php?v=...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Tecnólogo em Administração pode fazer R2 em química, João M



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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Comunismo e suas atrocidades (krishna-katha) Pensa...

O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Comunismo e suas atrocidades (krishna-katha) Pensa...: No século XX, foi feita uma grande tentativa para criar sociedades humanas justas e racionais onde todos poderiam desfrutar igualmente d...

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Comunismo e suas atrocidades (krishna-katha) Pensamento do dia - Hridayananda Das Goswami


No século XX, foi feita uma grande tentativa para criar sociedades humanas justas e racionais onde todos poderiam desfrutar igualmente da vida sem a tirania da religião e de Deus. Esse projeto era chamado de Marxismo ou Comunismo e produziu as maiores atrocidades, os maiores massacres, a maior quantidade de sofrimento humano estúpido, na história. Perceba os acontecimentos na China de Mao, na União Soviética de Stalin ou no genocídio de Khmer Rouge no Camboja.

Quem come uma comida ruim precisa de uma boa comida. A solução não é passar fome. Os seres humanos serão sempre religiosos. A evidência mais óbvia é a ciência moderna e o humanismo secular, ostensivamente não religiosos, mostrados pela ciência social por terem se tornado um tipo de religião secular completa com sumos sacerdotes, excomunhão, doutrinas sagradas e heresia. As pessoas não sentirão fome de religião. Onde não há uma boa espiritualidade, elas escolherão o fanatismo violento, ou a vaidade libertina, em nome da religião.
-Hridayananda Das Goswami.

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Analisando Algumas casas do Mapa Astrológico Védico Jyotish da milenar sabedoria Indiana (Vulgo Hinduísmo) de Alexandre.

alexandre 's Birth Chart / Rasi Chart Given below is the north indian style Rasi chart based on your input. The chart shows the 12 Rasi ...