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domingo, 30 de dezembro de 2018
sábado, 29 de dezembro de 2018
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Música para aprender e se divertir
A iniciação musical na Educação Infantil e nas séries iniciais do Fundamental estimula áreas do cérebro da criança que vão beneficiar o desenvolvimento de outras linguagens. Além, é claro, de ser um grande barato!
POR: Giovana Girardi
A professora Katia Cassia dos Santos, de Diadema, busca a afinação com sua turma de 1ª série: flauta doce na iniciação musical. (Crédito: Gustavo Lourenção)
"Quem já viu um prato?"
- Eeeeeeeeuuuuuu!!!
- Mas não é o de comer.
- Aahhh...
- É aquele que quando bate faz... Querem ver? - (Toca no aparelho de CD o som do prato de bateria)
- Eu já ouvi, eu já ouvi!
- Eu também!
O diálogo acima, comandado pelo professor de Educação Infantil Fausto José de Gouveia, deu início a uma das atividades de música da Escola Municipal Serraria, em Diadema (SP). Fausto conduzia a turminha de 5 anos com a leitura do livro Conheça a Orquestra (Ann Hayes, Ed. Ática, 18,50 reais). O objetivo era apresentar, além dos instrumentos musicais, noções de agudo e grave por meio da comparação com o som dos bichos. A criançada se divertia enquanto imaginava o rugido do leão e o "pom, pom, pom" do baixo. Com isso aprendia: "Cada animal, um som diferente, assim como os instrumentos". Na seqüência, as crianças ouviram mais histórias, sapatearam, cantaram e brincaram de Escravos de Jó, reunindo canto, ritmo e coordenação motora. Entre versos e rimas, noções de intensidade e pulsação.
- Eeeeeeeeuuuuuu!!!
- Mas não é o de comer.
- Aahhh...
- É aquele que quando bate faz... Querem ver? - (Toca no aparelho de CD o som do prato de bateria)
- Eu já ouvi, eu já ouvi!
- Eu também!
O diálogo acima, comandado pelo professor de Educação Infantil Fausto José de Gouveia, deu início a uma das atividades de música da Escola Municipal Serraria, em Diadema (SP). Fausto conduzia a turminha de 5 anos com a leitura do livro Conheça a Orquestra (Ann Hayes, Ed. Ática, 18,50 reais). O objetivo era apresentar, além dos instrumentos musicais, noções de agudo e grave por meio da comparação com o som dos bichos. A criançada se divertia enquanto imaginava o rugido do leão e o "pom, pom, pom" do baixo. Com isso aprendia: "Cada animal, um som diferente, assim como os instrumentos". Na seqüência, as crianças ouviram mais histórias, sapatearam, cantaram e brincaram de Escravos de Jó, reunindo canto, ritmo e coordenação motora. Entre versos e rimas, noções de intensidade e pulsação.
Em uma classe perto dali, um pouco mais velhos, os alunos da 1ª série da professora Katia Cassia Santos, da Escola Municipal Anita Malfati, começavam uma nova etapa do aprendizado musical: tocar flauta doce. Dedinho indicador e polegar fechando os primeiros buraquinhos do instrumento, um em cima, outro na parte inferior, todos faziam, de início, a maior algazarra. Aos poucos afinavam a nota.
Música para quê?
Realizar esse tipo de trabalho ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. "A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino de música para crianças. Essas áreas se interligam e se influenciam. Sem música, a chance é desperdiçada. Segundo Maria Lúcia, quanto mais cedo a escola começar o trabalho, melhor. "Essa linguagem, embora antes fosse mais comum, faz parte de cultura das crianças por causa das canções de ninar e das brincadeiras. O pouco que ainda resta abre um oportuno espaço para o trabalho na escola."
Se você já sabe que a linguagem musical é importante para as crianças, mas tem medo, se acha desafinado, não toca um instrumento e não sabe por onde começar, os pesquisadores da área procuram desfazer o mito de que é difícil ensinar música para crianças sem ser músico. "Não é complicado, só trabalhoso. Não se espera que o professor de música seja um músico, assim como não se imagina que o alfabetizador é um grande escritor", enfatiza Maria Lúcia. Ela criou nas prefeituras de Diadema e Itu, em São Paulo, um programa de capacitação dos professores da rede que inclui formação e planejamento de atividades.
Para aprender coisas novas é necessário enfrentar a barreira do medo e quebrar o paradigma do dom. "Se você não é muito afinado, não faz mal, pode usar uma gravação e cantar com a criançada. Quando na escola há alguém que toca violão, essa pessoa pode fazer um acompanhamento", afirma Rozelis Aronchi Cruz, que coordena o projeto em Diadema.
Se não há o amparo da rede de ensino, não desanime. "Aventure-se um pouco", defende José Henrique Nogueira, que há 18 anos dá atividades de música na Educação Infantil e recentemente começou ensinar como se faz isso no curso de pedagogia da Universidade Católica de Petrópolis, no Rio de Janeiro. De início ele sugere a leitura do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. O volume 3 traz orientações para crianças de 0 a 6 anos e uma discografia.
"Ajuda muito um planejamento das atividades que inclua a preocupação constante com a linguagem musical. A música não pode ficar restrita a eventos como festas e datas marcantes, mas deve ser uma prática diária", completa Elvira de Souza Lima, pesquisadora em desenvolvimento humano e orientadora dos programas de ensino musical das prefeituras de Blumenau (SC), Coronel Fabriciano (MG) e Guarulhos (SP).
Se você já sabe que a linguagem musical é importante para as crianças, mas tem medo, se acha desafinado, não toca um instrumento e não sabe por onde começar, os pesquisadores da área procuram desfazer o mito de que é difícil ensinar música para crianças sem ser músico. "Não é complicado, só trabalhoso. Não se espera que o professor de música seja um músico, assim como não se imagina que o alfabetizador é um grande escritor", enfatiza Maria Lúcia. Ela criou nas prefeituras de Diadema e Itu, em São Paulo, um programa de capacitação dos professores da rede que inclui formação e planejamento de atividades.
Para aprender coisas novas é necessário enfrentar a barreira do medo e quebrar o paradigma do dom. "Se você não é muito afinado, não faz mal, pode usar uma gravação e cantar com a criançada. Quando na escola há alguém que toca violão, essa pessoa pode fazer um acompanhamento", afirma Rozelis Aronchi Cruz, que coordena o projeto em Diadema.
Se não há o amparo da rede de ensino, não desanime. "Aventure-se um pouco", defende José Henrique Nogueira, que há 18 anos dá atividades de música na Educação Infantil e recentemente começou ensinar como se faz isso no curso de pedagogia da Universidade Católica de Petrópolis, no Rio de Janeiro. De início ele sugere a leitura do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. O volume 3 traz orientações para crianças de 0 a 6 anos e uma discografia.
"Ajuda muito um planejamento das atividades que inclua a preocupação constante com a linguagem musical. A música não pode ficar restrita a eventos como festas e datas marcantes, mas deve ser uma prática diária", completa Elvira de Souza Lima, pesquisadora em desenvolvimento humano e orientadora dos programas de ensino musical das prefeituras de Blumenau (SC), Coronel Fabriciano (MG) e Guarulhos (SP).
Fausto inicia uma atividade de educação Infantil com o livro Conhecendo a Orquestra
Repertório não falta
Mas o que tocar, como montar a atividade?, você perguntaria. Comece pela ampliação do repertório. "Além dos infantis, a criança pode ouvir de tudo: do erudito ao jazz, do folclore à MPB", afirma Maria Lúcia. Mas cuidado ao pedir que a meninada cante. "Nessa hora, não dá para usar uma Tetê Espíndola, porque a criança não vai conseguir alcançar o tom", explica Katia. Existem títulos em CD preparados para cada fim (veja quadro).
Contar historinhas musicadas é também um caminho interessante. Tanto Fausto como Katia usam esse recurso para dar início à atividade e "esquentar" a criançada. Como o professor trabalha com crianças mais novas, improvisa sobre uma cantiga infantil e pede que seja acompanhada por gestos: "Fui ao mercado comprar café, veio a formiguinha e picou o meu pé. Eu sacudi, sacudi, sacudi, mas a formiguinha não parava de subir". Trocando o café por outros ingredientes e o pé por outras partes do corpo, ele mantém a rima e faz todos pularem e cantarem (no ritmo). Com a turma descontraída, fica mais fácil iniciar uma atividade que pede mais concentração, como a dos Escravos de Jó.
Katia, com sua turma de 7 anos, está um pouco mais à frente. Munida de um avental com fantoches de dedo nos bolsos, ela conta A Bela Adormecida. Depois, coloca para a classe ouvir A Linda Rosa Juvenil (versão musicada da história) e pede à garotada que cante: ora as meninas, ora os meninos e em seguida todos juntos. O trabalho com instrumentos já é desenvolvido na turma, mas só deve começar a partir dos 6 anos, recomenda Maria Lúcia. José Henrique sugere ainda que se utilize a música em um contexto maior para a criança vivenciar toda a história que a envolve. E cita como exemplo o aniversário de 90 anos de Dorival Caymmi. "Ótima ocasião para explorar suas músicas, estudar a Bahia, o cacau, o mar", propõe.
Os exemplos não são isolados. Fausto não ficará apenas na cantiga e José Henrique não se resumirá ao contexto cultural. As atividades se complementam em um conteúdo integral, cujo objetivo é ensinar uma linguagem que a criança poderá compreender e com a qual poderá se expressar, a da música.
Contar historinhas musicadas é também um caminho interessante. Tanto Fausto como Katia usam esse recurso para dar início à atividade e "esquentar" a criançada. Como o professor trabalha com crianças mais novas, improvisa sobre uma cantiga infantil e pede que seja acompanhada por gestos: "Fui ao mercado comprar café, veio a formiguinha e picou o meu pé. Eu sacudi, sacudi, sacudi, mas a formiguinha não parava de subir". Trocando o café por outros ingredientes e o pé por outras partes do corpo, ele mantém a rima e faz todos pularem e cantarem (no ritmo). Com a turma descontraída, fica mais fácil iniciar uma atividade que pede mais concentração, como a dos Escravos de Jó.
Katia, com sua turma de 7 anos, está um pouco mais à frente. Munida de um avental com fantoches de dedo nos bolsos, ela conta A Bela Adormecida. Depois, coloca para a classe ouvir A Linda Rosa Juvenil (versão musicada da história) e pede à garotada que cante: ora as meninas, ora os meninos e em seguida todos juntos. O trabalho com instrumentos já é desenvolvido na turma, mas só deve começar a partir dos 6 anos, recomenda Maria Lúcia. José Henrique sugere ainda que se utilize a música em um contexto maior para a criança vivenciar toda a história que a envolve. E cita como exemplo o aniversário de 90 anos de Dorival Caymmi. "Ótima ocasião para explorar suas músicas, estudar a Bahia, o cacau, o mar", propõe.
Os exemplos não são isolados. Fausto não ficará apenas na cantiga e José Henrique não se resumirá ao contexto cultural. As atividades se complementam em um conteúdo integral, cujo objetivo é ensinar uma linguagem que a criança poderá compreender e com a qual poderá se expressar, a da música.
O certo e o errado na iniciação musical
Orquestra afinada
Cantar muito Varie o repertório. Se você se sentir muito desafinado, recorra aos CDs. Alguns foram feitos para esse fim, como Músicas Folclóricas Brasileiras e Festas na Escola (Ed. G4, 15 reais cada). Outras opções são os livros acompanhados de CD O Tesouro das Cantigas para Crianças (Vol. 1 e 2, Ana Maria Machado, Ed. Nova Fronteira, 35 reais cada) e Cadernos de Atividades (Roseli Lepique e Mônica Lima, Ed. G4, 30 reais).
Brincar de roda É uma forma divertida de fazer a criança cantar, apurar a afinação, a percepção rítmica e melódica. O livro Brincando de Roda (Íris Costa Novaes, Ed. Agir, esgotado) traz uma série de sugestões.
Assistir a filmes Uma sugestão é o vídeo Pedro e o Lobo, da coleção Meus Contos Favoritos (Disney, 26,50 reais). As crianças poderão conhecer o som de diferentes instrumentos da orquestra.
Contar histórias As crianças gostam de ouvir, de contar e de cantar histórias. Use fantoches e proponha dramatizações. Ajuda nessa atividade o CD Mil Pássaros (Palavra Cantada, 22 reais).
Bater bola Bater a bola no chão (como no basquete) desenvolve o senso rítmico e a manutenção do andamento. É um desafio para crianças mais novas. Outra brincadeira tradicional, de bater bola na parede, pegá-la de volta realizando malabarismos enquanto se recita uma parlenda, também estimula muito a construção do controle rítmico.
Adivinhar Guarde em uma caixa objetos com sons diferentes: sininhos, chocalhos, apitos de pássaros, reco-reco, latas, flauta. No primeiro momento, deixe a turma olhar e experimentar. Depois, cubra os olhos das crianças e faça você o som, para que elas tentem descobrir o objeto. É um exercício preparatório para a percepção do timbre.
Pular corda Parece simples: duas crianças giram a corda e outra pula. Mas na atividade as crianças desenvolvem a nada trivial capacidade de prever o tempo rítmico. As crianças que giram a corda, por mais "ensaiadas", variam a velocidade. É como a dinâmica, nada constante, de um quinteto de jazz que interpreta uma canção. Há uma variação normal do movimento. A criança que pula tem de prever o movimento e pular no instante certo, se adaptando ao que vai acontecer e não ao que já aconteceu.
Construir objetos sonoros Encha potinhos de plástico ou latinhas de refrigerante (tenha o cuidado de pintá-los da mesma cor) com diferentes materiais (pedrinhas, botões, milho, arroz) e mostre às crianças as diferenças de sons (graves, médios e agudos). Depois peça a elas para organizá-los do mais grave para o mais agudo e vice-versa. O exercício pode evoluir para o toque do xilofone. O ideal é usar os que podem ser desmontados, para que a criança remonte seguindo as ordens acima.
Escutar o ambiente Convide todos a fechar os olhos e escutar. Depois converse sobre o que ouviram. Sons naturais (canto dos pássaros, latido de cães, vozes, vento, chuva) ou produzidos por máquinas e instrumentos musicais. Vale a pena também passear com as crianças pela escola para que elas observem os sons do cotidiano nos diferentes ambientes, como pátio, cozinha, corredores. Depois as crianças podem fazer mapas registrando suas observações, o que vai estimular a audição.
Tocar flauta doce Muitas secretarias de educação e escolas particulares têm adotado o uso da flauta na educação musical. É um instrumento fácil de ser dominado a partir de 5 anos. Você também pode aprender rapidamente. Um livro bastante usado é o Método de Flauta Doce, com CDs (Editora G4, 30 reais), que traz 22 músicas (com a melodia e apenas com o acompanhamento).
Ih, desafinou!
Cantar muito Varie o repertório. Se você se sentir muito desafinado, recorra aos CDs. Alguns foram feitos para esse fim, como Músicas Folclóricas Brasileiras e Festas na Escola (Ed. G4, 15 reais cada). Outras opções são os livros acompanhados de CD O Tesouro das Cantigas para Crianças (Vol. 1 e 2, Ana Maria Machado, Ed. Nova Fronteira, 35 reais cada) e Cadernos de Atividades (Roseli Lepique e Mônica Lima, Ed. G4, 30 reais).
Brincar de roda É uma forma divertida de fazer a criança cantar, apurar a afinação, a percepção rítmica e melódica. O livro Brincando de Roda (Íris Costa Novaes, Ed. Agir, esgotado) traz uma série de sugestões.
Assistir a filmes Uma sugestão é o vídeo Pedro e o Lobo, da coleção Meus Contos Favoritos (Disney, 26,50 reais). As crianças poderão conhecer o som de diferentes instrumentos da orquestra.
Contar histórias As crianças gostam de ouvir, de contar e de cantar histórias. Use fantoches e proponha dramatizações. Ajuda nessa atividade o CD Mil Pássaros (Palavra Cantada, 22 reais).
Bater bola Bater a bola no chão (como no basquete) desenvolve o senso rítmico e a manutenção do andamento. É um desafio para crianças mais novas. Outra brincadeira tradicional, de bater bola na parede, pegá-la de volta realizando malabarismos enquanto se recita uma parlenda, também estimula muito a construção do controle rítmico.
Adivinhar Guarde em uma caixa objetos com sons diferentes: sininhos, chocalhos, apitos de pássaros, reco-reco, latas, flauta. No primeiro momento, deixe a turma olhar e experimentar. Depois, cubra os olhos das crianças e faça você o som, para que elas tentem descobrir o objeto. É um exercício preparatório para a percepção do timbre.
Pular corda Parece simples: duas crianças giram a corda e outra pula. Mas na atividade as crianças desenvolvem a nada trivial capacidade de prever o tempo rítmico. As crianças que giram a corda, por mais "ensaiadas", variam a velocidade. É como a dinâmica, nada constante, de um quinteto de jazz que interpreta uma canção. Há uma variação normal do movimento. A criança que pula tem de prever o movimento e pular no instante certo, se adaptando ao que vai acontecer e não ao que já aconteceu.
Construir objetos sonoros Encha potinhos de plástico ou latinhas de refrigerante (tenha o cuidado de pintá-los da mesma cor) com diferentes materiais (pedrinhas, botões, milho, arroz) e mostre às crianças as diferenças de sons (graves, médios e agudos). Depois peça a elas para organizá-los do mais grave para o mais agudo e vice-versa. O exercício pode evoluir para o toque do xilofone. O ideal é usar os que podem ser desmontados, para que a criança remonte seguindo as ordens acima.
Escutar o ambiente Convide todos a fechar os olhos e escutar. Depois converse sobre o que ouviram. Sons naturais (canto dos pássaros, latido de cães, vozes, vento, chuva) ou produzidos por máquinas e instrumentos musicais. Vale a pena também passear com as crianças pela escola para que elas observem os sons do cotidiano nos diferentes ambientes, como pátio, cozinha, corredores. Depois as crianças podem fazer mapas registrando suas observações, o que vai estimular a audição.
Tocar flauta doce Muitas secretarias de educação e escolas particulares têm adotado o uso da flauta na educação musical. É um instrumento fácil de ser dominado a partir de 5 anos. Você também pode aprender rapidamente. Um livro bastante usado é o Método de Flauta Doce, com CDs (Editora G4, 30 reais), que traz 22 músicas (com a melodia e apenas com o acompanhamento).
Ih, desafinou!
- É um erro pensar que trabalhando somente a letra da música você está fazendo educação musical. Nesse caso, você apenas está trabalhando poesia.
- É um equívoco trabalhar a música apenas em ocasiões especiais, sem que se faça um planejamento a longo prazo
- Evite usar a música somente para formar hábitos e atitudes - como lavar as mãos, escovar os dentes - ou para ajudar a memorizar números ou letras do alfabeto. Essas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais que são imitados pelas crianças de forma mecânica, sem criatividade.
- Focar as atividades em bandinhas rítmicas ou na confecção de instrumentos de sucata também não é recomendável. Esse material geralmente fica com uma qualidade sonora deficiente e reforça a imitação, deixando pouco espaço para as atividades de criação e percepção.
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Devaneios filosóficos : Onde está o erro de Rousseau?
Devaneios filosóficos : Onde está o erro de Rousseau?: Os erros de Rousseau. Alguém já ouviu falar no mito do "bom selvagem"? falando rapidamente e de forma simples é uma teoria de...
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domingo, 9 de dezembro de 2018
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
B.N.C.C. Base Nacional Comum Curricular. Indicação de leitura: Maquiável...
MAQUIAVEL PEDAGOGO: EDUCAÇÃO NA NOVA ORDEM MUNDIAL - OLAVO DE CARVALHO https://www.youtube.com/watch?v=lFD7W... MAQUIAVEL PEDAGOGO de PASCAL BERNARDIN O LIVRO NO BRASIL: Editora: Ecclesiae e Vide Editorial http://www.videeditorial.com.br/VIDE-... A obra anti-globalista de Pascal Bernardin http://www.midiasemmascara.org/artigo... Em Maquiavel Pedagogo, o autor explica a "revolução pedagógica que assolou o mundo e continua causando danos. Apoiou-se, principalmente, em publicações oficiais de organizações internacionais (UNESCO, OCDE, Conselho da Europa, Comissão de Bruxelas) para demonstrar que o objetivo dos sistemas educacionais não é mais dar uma formação intelectual mas modificar os valores, as atitudes e os comportamentos, proceder a uma revolução psicológica, ética e cultural. Para alcançá-lo, utilizam-se técnicas de manipulação psicológica e sociológica. (...) Os documentos apresentados em Maquiavel Pedagogo não deixam nenhuma dúvida sobre o aspecto globalista e revolucionário da reforma psicológica. O formidável potencial subversivo desse processo bastaria por si só para assegurar o sucesso da Revolução em uma ou duas gerações. Maquiavel Pedagogo estabelece, portanto, de maneira certeira que a Revolução prossegue atualmente por meio do sistema educacional. Ora, as técnicas de manipulação psicológica e sociológica descritas nessa obra não poderiam ser difundidas no sistema educacional mundial se não seguida de um trabalho muito longo, cuidadosamente planejado e rigorosamente executado. Não poderia em caso algum tratar-se de um fenômeno espontâneo, e os textos produzidos o provam abundantemente. É certo que antes da perestroica, os comunistas (e aqueles que os patrocinaram depois de 1917...) haviam criado as estruturas nacionais e internacionais, permitindo que a Revolução prosseguisse por meios menos visíveis que os utilizados quando de sua fase bolchevique". P. Bernardin mostra ainda que as técnicas de manipulação psicológica, que em nada se distinguem das técnicas de lavagem cerebral, são utilizadas em todos os níveis. Os alunos são, naturalmente, as primeiras vítimas. Mas os professores e o pessoal administrativo (diretores, etc.) não são, em nada, poupados. Esta Revolução Silenciosa e totalitária quer fazer dos povos massas ignorantes e submissas. Ilustra, de maneira exemplar, a filosofia manipulatória e ditatorial que sustenta a Nova Ordem Mundial e os modos de ação sutis e indiretos, mas também poderosos, que ela utiliza. Compreende-se também, que P. Bernardin tenha concluído que sua obra poderia intitular-se "Breviário da Escravidão"... arece que esta estratégia foi aplicada em outras áreas, notadamente naquela que foi o objeto do segundo volume (de 592 páginas) de P. Bernardin: O Império Ecológico ou a Subversão da Ecologia pelo Globalismo. Mais em: EDUCAÇÃO NA NOVA ORDEM MUNDIAL - MAQUIAVEL PEDAGOGO - PASCAL BERNARDIN http://conspiratio3.blogspot.com.br/2... Lei obriga que crianças de 4 anos sejam matriculadas na pré-escola http://www1.folha.uol.com.br/educacao... FORMAÇÃO DO IMBECIL COLETIVO PELA EDUCAÇÃO http://conspiratio3.blogspot.com.br/2... EDUCAR PARA ESCRAVIZAR http://www.youtube.com/watch?v=FKYq8J... REFORMAS ORTOGRÁFICAS TORNAM INACESSÍVEL O CONHECIMENTO PASSADO http://youtu.be/gHRaZ1LfLrM POR QUE O MEC QUER ACRESCENTAR 20 DIAS AO ANO ESCOLAR? http://conspiratio.blogs.sapo.pt/1088... TRABALHO INFANTIL NAO É ESCRAVIDAO OBRIGATORIAMENTE - OLAVO DE CARVALHO http://youtu.be/JhHY5OQ6vYU Palmada não pode, mas estupro pode: PEDOFILIA VIA ONU - FUNÇÃO DA MÍDIA É OCULTAR - OLAVO DE CARVALHO http://videos.sapo.ao/AjLlfzz3sdQvZzS... Dr Damares Alves Saiba o que estão querendo fazer com nossas Crianças http://www.youtube.com/watch?v=4jJPho... EDUCAÇÃO NO PAÍS QUE NÃO VALORIZA O CONHECIMENTO - OLAVO DE CARVALHO http://youtu.be/QPrbMjnykiA EDUCAÇÃO NA NOVA ORDEM MUNDIAL - MAQUIAVEL PEDAGOGO http://conspiratio3.blogspot.com.br/2... Livro - REVOLUÇÃO CURTURAL - Manifesto contra o marxismo na educação Prof. B. O. Rothschild http://www.estantevirtual.com.br/q/CU... * Excerto dos rascunhos inéditos do livro A Mente Revolucionária. http://www.midiasemmascara.org/artigo... Olavo de Carvalho - "Maquiavel ou a Confusão Demoníaca" http://www.youtube.com/watch?v=_E_g-P... * http://www.olavodecarvalho.org/true_o... http://www.youtube.com/user/CanalMSM http://www.youtube.com/user/trueoutspeak http://www.midiasemmascara.org http://www.seminariodefilosofia.org/ http://olavettes.org/
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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Normal e o patológico desenvolvimento infantil. . João Maria
Publicado em 4 de dez de 2018
1. Tabela de peso e estatura (percentil 50) utilizando como referencial o NCHS 77/8 - gênero masculino e feminino.
http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_... DE
Livros citados
APRENDIZAGEM autor: Elisabete da Assunção José e Maria Teresa Coelho.
editora: Ática coleção: SERIE EDUCAÇÃO
O Comportamento Infantil, Mielnik,Isaac - Ibrasa
Patologia é o estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos, que visa explicar os mecanismos pelos quais surgem os sinais e os sintomas das doenças.
A palavra "patologia" significa literalmente "estudo da doença" e tem origem no grego, onde Pathos = doença e Logos = estudo.
No entanto, "patologia" também é usada como sinônimo de doença.
Na medicina, a patologia está dividida em:
Patologia Geral: Estudo das reações aos estímulos anormais que ocorrem em todas as células e tecidos;
Patologia Sistêmica ou Especial: Estudo das reações específicas de cada tecido ou órgão a determinada agressão.
https://www.significados.com.br/patol...
Origem da palavra normal
Do latim Norma, régua de carpinteiro. Daí significar "de acordo com as medidas", "de acordo com as regras".
https://www.dicionarioetimologico.com...
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domingo, 2 de dezembro de 2018
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Kali Yuga: o Apocalipse Hindu
Kali Yuga: o Apocalipse Hindu
Kalki
Segundo as antigas escrituras indianas, estamos vivendo em plena Kali Yuga, a Era do demônio Kali (não confundir com a deusa Kálí), o período crepuscular do fim dos tempos.
É dito no Bhagavata Purana que Kali, o soberano das trevas, recebeu permissão de Brahma-Vishnu-Shiva para viver onde quer que houvesse matança de vacas, jogatina, prostituição e embriaguez, sendo essas as características predominantes da Kali Yuga, a Era do Ferro e das Trevas.
Yuga (não confundir com Yoga) significa quarto: assim, a Lua tem quatro Yugas. Segundo Mircea Eliade, o demônio Kali está associado à "discórdia, conflitos, disputas". Sendo assim, é a era em que a sociedade humana chega a seu nível máximo de degenerescência, de barbárie, de desintegração. Para os indianos, que gostam de jogar dados, Kali designa a face que perde, aquela com um só ponto... As quatro Yugas têm o nome das faces do dado:
Krita, ou Krita Yuga, é a Idade do Ouro da humanidade, a face do dado com quatro pontos.
Treta, ou Treta Yuga, é a Idade de Prata, a face com três pontos;
Dvâpara, ôu Dvâpara Yuga, a Era do Cobre, a face com dois pontos;
Kali, ou Kali Yuga, a Era do Ferro, é a face que perde, com um só ponto.
O que dizem e predizem as escrituras, os Puranas, sobre esse Yuga? Nada muito alegre, e segundo o Mahabharata e o Bhagavata Purana: “Pouco dotados de senso, os seres humanos estarão sujeitos a todos os tipos de doenças do corpo e do espírito, eles pecarão todos os dias e tudo aquilo que pode afligir os viventes, tudo o que é vicioso e impuro será engendrado durante a era de Kali.
“Quando a era de Kali estiver no final, os homens formarão seitas heréticas e brigarão por causa das muheres. Isso está fora de dúvida... Nessa Era do Ferro haverá epidemias, fome, secas, revoluções. Os homens não terão virtude, terão poderes maléficos, serão irascíveis, rudes e desnestos. Haverá muitos mendigos entre o povo, a vida será breve; a preguiça, as doenças e a miséria prevalecerão, causadas pela ignorância e pelo pecado.
“Na Kali Yuga, até Mahadeva, o deus dos deuses, não será divino para os homens. Os seres deterior-se-ão rapidamente, adotando um modo de vida contrário (às regras)”.
Por seu lado, o Harivamsha, especifica: “Durante o último siclo, haverá grandes guerras, grandes tumultos, grandes temporais, grandes terrores”. E o Linga Purana profetiza: “Os homens da Kali Yuga serão atormentados pela inveja, serão irritadiços, indiferentes às consequências de seus atos... seus desejos serão mal orientados, seu saber será utilizado para fins maléficos... os chefes de Estado serão em sua maioria de baixa extração. Serão ditadores e tiranos...
“Os ladrões se tornarão reis e os reis, ladrões. As mulheres virtuosas serão raras. Generalizar-se-á a promiscuidade... a terra já quase nada produzirá em certos lugares, mas será abundante em outros. Os poderosos se apropiarão dos bens públicos e deixarão de proteger o povo... pessoas sem moralidade pregarão a virtude... formar-se-ão associações criminosas nas cidades e nos países”.
O fim dos tempos, ou seja, a Kali Yuga será marcada pela vinda de Kalki, o décimo e último avatar de Vishnu. Ao mesmo tempo vingador e redentor, ele virá como um guerreiro montado em seu cavalo branco alado. Em uma das mãos brandirá uma foice, na outra, um disco, que assim como o tridente, também é uma insígnia de Shiva; o disco é o de Vishnu, o segundo membro da trindade hindu. Kalki travará uma grande batalha contra Kali e seus seus sequazes, eliminará o mal e fará a restauração do dharma (lei natural), podendo assim iniciar uma nova Era de Ouro ou Satya Yuga.
Fontes:
DANIÉLOU, Alain. Shiva e Dionisos. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
LISEBETH, André Van. Tantra: o culto da feminilidade. São Paulo: Summus, 1994.
Postado por SPARTACVS
fonte; http://sabedoria-eterna.blogspot.com/2012/07/kali-yuga-era-terrivel-e-apocaliptica.html
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Hoje é dia de jejum de Ekadasi. Utpanna jejum de Ekadasi 1 : 02/12/2018
Utpanna jejum de Ekadasi 1
Suta Goswami disse: "ó brahmanas sábios, há muito tempo atrás o Senhor Sri Krishna, a Suprema Personalidade de Deus, explicou as glórias auspiciosas de Sri Ekadashi e as regras e regulaçöes governando cada jejum obervado naquele dia santo. ó melhor dos brahmanas, quem quer que ouça sobre as origens e glórias destes jejuns sagrados nos dias de Ekadashi vai direto para a morada do Senhor Vishnu após desfrutar de muitos diferentes tipos de felicidade neste mundo material.
Arjuna, o filho de Prtha, perguntou ao Senhor: "ó Janardana, quais são os benefícios piedosos do jejum completo, de apenas jantar, ou comer somente ao meio-dia no Ekadashi, e quais são as regulaçöes para observar os vários dias de Ekadashi? Tenha a bondade de narrar-me tudo isso."
O Senhor Supremo, Sri Krishna, respondeu: "ó Arjuna, no início do inverno, no Ekadashi que ocorre durante a quinzena obscura do mês de Margashirsha (Nov/Dec), um noviço deve começar sua prática de observar jejum no Ekadashi. No Dashami, dia antes de Ekadashi, deve limpar bem seus dentes. Depois, durante a oitava porção de Dashami, assim que o sol esteja para se por, deve comer jantar.
Na manhã seguinte o devoto deve fazer um voto, segundo as regras e regulaçöes, de observar jejum. Ao meio-dia deve-se banhar devidamente num rio, lago, ou pequena lagoa. Um banho num rio é o mais purificante, num lago algo menos, e numa pequena lagoa é o menos purificante. Se nem um rio, lago ou lagoa forem acessíveis, então poderá banhar-se com água de poço.
O devoto deve cantar sua oração contendo os nomes da Mãe Terra: "Oh Ashvakrante! ó Rathakrante! ó Vishnukrante! ó Vasundhare! ó Mrttike! ó Mãe Terra! Bondosamente remova todos os pecados que acumulei por minhas muitas vidas pretéritas de modo que eu possa entrar na morada sagrada do Senhor Supremo." Enquanto o devoto canta, ele deve passar barro em todo seu corpo.
Durante o dia de jejum o devoto não deve falar com aqueles que caíram de seus deveres religiosos, comedores de cães, ladröes, ou hipócritas. Também deve evitar falar com caluniadores, com aqueles que insultam os semideuses, as literaturas védicas, ou brahmanas, ou com quaisquer outras personalidades más, tais como os que tem sexo com mulheres proibidas (1), saqueadores, ou ladröes de templo. Caso falemos ou até mesmo só vejamos uma tal pessoa durante o Ekadashi, devemos nos purificar olhando diretamente para o sol.
Depois o devoto deve adorar respeitosamente o Senhor Govinda com alimento, flores e tudo o mais de primeira classe. Em seu lar ele deve oferecer ao Senhor uma lamparina em consciência devocional pura. Deve também evitar dormir durante o dia e deve abster-se completamente de sexo. Jejuando de todo alimento e água, deve alegremente cantar as glórias do Senhor e tocar instrumentos musicais para Seu prazer noite afora. Após permanecer acordado toda noite em consciência pura, o adorardor deve dar caridade a brahmanas qualificados e oferecer suas humildes reverências a eles, implorando pelo perdão deles para suas ofensas.
Aqueles que são sérios quanto ao serviço devocional devem considerar os Ekadashis que ocorrem durante a quinzena obscura como sendo tão bons quantos os que ocorrem durante as luminosas. ó rei, nunca devemos discriminar entre esses dois tipos de Ekadashi.
Por favor ouça enquanto agora descrevo os resultados obtidos por alguém que observa Ekadashi desta maneira. Nem o mérito que se recebe por tomar banho num local sagrado de peregrinação conhecido como Shankhoddhara, onde o Senhor matou o demônio Shankhasura, nem o mérito que recebemos por ver o Senhor Gadadhara diretamente, é igual a um décimo-sexto do mérito obtido por jejuar no Ekadashi. É dito que por doar caridade numa segunda-feira de lua-cheia, se obtém cem mil vezes os resultados da caridade comum. ó ganhador de riqueza, quem dá caridade no dia de sankranti (equinócio) obtém quatrocentas mil vezes o resultado comum. No entanto, simplesmente por jejuar no Ekadashi se obtém todos esses resultados piedosos, bem como quaisquer resultados piedosos que se consiga em Kurukshetra durante um eclipse do sol ou lua. Além do mais, a alma fíel que observar jejum completo no Ekadashi consegue cem vezes mais mérito que uma que realize um Ashvamedha-yajna (sacrifício de cavalo). Quem observa apenas um só jejum de Ekadashi perfeitamente ganha o mesmo mérito que quem alimenta cem mil mendigos todo dia durante sessenta mil anos. E uma pessoa que observa corretamente Ekadashi apenas uma vez ganha mais mérito que uma pessoa que dá mil vacas em caridade a um brahmana erudito nos Vedas.
Uma pessoa que alimenta apenas um brahmachari ganha dez vezes mais mérito que alguém que alimenta dez bons brahmanas em sua própria casa. Porém mil vezes mais mérito que o recebido por alimentar um brahmachari é obtido por doar terra a um brahmana respeitável e necessitado, e mil vezes mais que isso é obtido por dar uma moça virgem em casamento a um homem jovem, bem-educado, responsável. Dez vezes mais benéfico que isto é educar crianças devidamente na senda espiritual, sem esperar qualquer recompensa em troca. Dez vezes melhor que isso, no entanto, é dar grãos alimentícios aos esfomeados. De fato, dar caridade aos necessitados é o melhor, e nunca houve ou haverá caridade melhor que esta. (2) ó filho de Kunti, todos antepassados e semideuses no céu ficam muito satisfeitos quando se dá grãos alimentícios em caridade. Mas o mérito que se obtém por obervar um jejum completo no Ekadashi é imensurável. ó Arjuna, melhor de todos Kurus, o efeito poderoso deste mérito é inconcebível mesmo para os semideuses, e a metade deste mérito é obtido por quem come apenas o jantar no Ekadashi.
Portanto deve-se observar jejum no dia do Senhor Hari, seja comendo apenas uma vez ao meio-dia, abstendo-se de grãos e feijöes; ou comer apenas uma vez à noitinha, abstendo-se de grãos e feijöes; ou jejuar completamente. Os processos de permanecer em locais de peregrinação, dar caridade, e realizar sacrifícios de fogo só podem se gabar enquanto não aparece Ekadashi. Portanto qualquer pessoa temerosa das misérias da existência material deve observar Ekadashi. No Ekadashi não se deve beber água de uma concha, matar entidades vivas como peixes ou porcos, ou comer quaisquer grãos ou feijöes. Assim te descrevi, ó Arjuna, o melhor de todos métodos de jejum, conforme indagaste a Mim."
Arjuna então perguntou: "ó Senhor, segundo falaste, mil sacrifícios védicos não equivalem a um só jejum de Ekadashi. Como pode ser isso? Como é que Ekadashi se tornou o mais meritório dos dias?"
O Senhor Krishna respondeu: "Vou te contar porque Ekadashi é o mais purificante de todos dias. Na Satya-yuga certa vez vivia um demônio espantosamente aterrorizante chamado Mura. Sempre muito irado, ele aterrorizava todos semideuses, derrotando até Indra, o rei do céu; Vivasvan, o deus do sol; os oito Vasus (3); o Senhor Brahma; Vayu, o deus do vento; e Agni, o deus do fogo. Com seu terrível poder colocou todos sob seu controle.
O Senhor Indra então aproximou-se do Senhor Shiva e disse: "Todos nós caímos de nossos planetas e agora estamos vagando desprotegidos na terra. ó Senhor, como poderemos encontrar alívio desta aflição? Qual será o destino de nós semideuses?"
O Senhor Shiva replicou: "ó melhor dos semideuses, vá para aquele lugar onde o Senhor Vishnu, que cavalga Garuda, reside. Ele é Jagannatha, o soberano de todos universos e refúgio deles também. Ele está devotado a proteger todas almas que se renderam a Ele."
O Senhor Krishna continuou: "ó Arjuna, ganhador da riqueza, depois que o Senhor Indra ouviu estas palavras do Senhor Shiva, foi com todos semideuses para o local onde o Senhor Jagannatha, o Senhor do universo, protetor de todas almas, estava descansando. Vendo o Senhor dormindo sobre a água, os semideuses juntaram suas palmas e, liderados por Indra, recitaram as seguintes oraçöes:
"ó Suprema Personalidade de Deus, todas reverências a Ti. ó Senhor dos Senhores, ó Tu que és louvado pelos maiores semideuses, ó inimigo de todos demônios, ó Senhor de olhos de lótus, ó Madhusudana (matador do demônio Madhu), por favor proteja-nos. Com medo do demônio Mura, nós semideuses viemos tomar refúgio em Ti. ó Jagannatha, és quem fazes tudo e criador de tudo. És o pai e a mãe de todos universos. És o criador, o mantenedor, e destruidor de tudo. És o supremo auxiliar de todos semideuses, e só Tu podes trazer a paz a eles. Só Tu és a terra, o céu, e o benfeitor universal.
És Shiva, Brahma e também Vishnu, o mantenedor dos três mundos. És os deuses do sol, lua, e fogo. És a manteiga clarificada, a oblação, o fogo sacrificial, os mantras, os rituais, os sacerdotes, e o silencioso cantar de japa. És o próprio sacrifício, seu patrocinador, e o desfrutador de seus resultados, a Suprema Personalidade de Deus. Nada dentro destes três mundos, seja móvel ou imóvel, pode existir independente de Ti. ó Senhor Supremo, Senhor dos senhores, és o protetor daqueles que se abrigam em Ti. ó místico supremo, ó refúgio dos temerosos, por favor salva e proteja-nos. Nós semideuses fomos derrotados pelos demônios e assim caímos do reino celestial. Privados de nossas posiçöes, ó Senhor do universo, estamos agora vagando sobre este planeta terreno."
O Senhor Krishna continuou: "Tendo ouvido Indra e os outros semideuses falarem estas palavras, Sri Vishnu, a Suprema Personalidade de Deus, respondeu: "Qual demônio possui tais poderes tão grandes de ilusão que conseguiu derrotar todos os semideuses? Qual é o nome dele, e onde mora? De onde consegue sua força e respaldo? Conte-Me tudo, ó Indra, e não tema."
O Senhor Indra respondeu: "ó Supremo Deus, ó Senhor dos senhores, ó Tu que conquistaste o temor nos coraçöes de Teus devotos puros, ó Tu que és tão bondoso para com Teus servos fiéis, certa vez havia um poderoso demônio da dinastia Brahman cujo nome era Nadijangha. Era extraordinariamente atemorizante e completamente dedicado a destruir os semideuses, e teve um filho infame chamado Mura.
A grande capital de Mura é Chandravati. Desta base o terrivelmente mau e poderoso demônio Mura conquistou o mundo inteiro e colocou todos semideuses sob seu controle, expulsando-os de seu reino celestial. Ele assumiu o papel de Indra, rei dos céus; de Agni, deus do sol; de Yama, senhor da morte; de Vayu, deus do vento; de Isha, ou Senhor Shiva; de Soma, o deus da lua; Nairtti, deus das direçöes, e Pashi, ou Varuna, deus da água. Também começou a emanar luz no papel de deus do sol e se transformou nas nuvens também. É impossível para os semideuses derrotá-lo. ó Senhor Vishnu, por favor mate este demônio e torne os semideuses vitoriosos."
Ouvindo estas palavras de Indra, o Senhor Janardana ficou muito zangado e disse: "ó poderosos semideuses, todos juntos podeis agora avançar sobre a capital de Mura, Chandravati." Assim encorajados, os semideuses reunidos proseguiram até Chandravati com o Senhor Hari liderando o caminho.
Quando Mura viu os semideuses, este maior dos demônios começou a rugir alto na companhia de incontáveis milhares de outros demônios, que estavam segurando armas que reluziam brilhantemente. Os demônios poderosamente armados atacaram os semideuses, que começaram a abandonar o campo de batalha e fugir nas dez direçöes. Vendo o Supremo Senhor Hrshikesha, o senhor de todos sentidos, presente no campo de batalha, os furiosos demônios correram para Ele com várias armas em suas mãos. Enquanto se arremetiam contra o Senhor, que porta uma espada, disco e maça, Ele imediatamente perfurava todos seus membros com Suas flechas pontiagudas, venenosas. Assim muitas centenas de demônios morreram pela mão do Senhor.
Afinal o chefe dos demônios, Mura, começou a lutar com o Senhor. Mura usou seu poder místico para tornar inúteis quaisquer armas que o Senhor Supremo Hrshikesha soltasse. De fato, para o demônio as armas pareciam flores atingindo-o. Quando o senhor não conseguiu derrotar o demônio nem mesmo com vários tipos de armas - sejam lançadas ou empunhadas - Ele começou a lutar com Suas mãos desprotegidas, que eram fortes como maças cravejadas de pontas de ferro. O Senhor lutou com Mura durante mil anos celestiais e então, aparentemente fatigado, foi-se para Badarikashrama. Ali o Senhor Yogeshvara, o maior de todos yoguis, o Senhor do universo, entrou numa caverna muito bela chamada Himavati para descansar. ó Dhananjaya, ganhador da riqueza, esta caverna tinha noventa e seis milhas de diâmetro e só tinha uma entrada. Fui para lá devido ao temor e também para dormir. (4) Não há dúvida quanto a isso, ó filho de Pandu, pois a grande luta Me cansou muito. O demônio seguiu-Me até essa caverna e, vendo-Me dormindo, começou a pensar em seu coração: "Hoje vou matar esse assassino de todos demônios, Hari."
Enquanto o malvado Mura estava fazendo planos desta maneira, de Meu corpo se manifestou uma jovem moça que tinha uma pele muito luminosa. ó filho de Pandu, Mura viu que ela estava equipada com varias armas brilhantes e pronta para lutar. Desafiado por essa mulher a lutar, Mura preparou-se e então lutou com ela, porém ficou muito espantado quando viu que ela lutava sem cessar. O rei dos demônios então disse: "Quem criou esta moça irada, temível, que está lutando comigo tão poderosamente, assim como um raio caindo sobre mim?" Após dizer isto, o demônio continuou a lutar com a moça.
De repente aquela refulgente deusa destroçou todas armas de Mura e num momento privou-o de sua quadriga. Ele correu para ela a fim de atacá-la com suas mãos desprotegidas, mas quando ela o viu chegando, enfurecida cortou-lhe a cabeça. Assim o demônio imediatamente caiu ao solo e foi para a morada de Yamaraja. O resto dos inimigos do Senhor, por medo e desamparo, entraram na região subterrânea Patala.
Então o Senhor Supremo acordou e viu o corpo morto do demônio diante de Si, bem como a donzela curvando-se diante Dele com as mãos postas. Seu rosto expressando espanto, o Senhor do universo disse: "Quem matou este demônio depravado? Ele facilmente derrotou todos semideuses, Gandharvas, e até mesmo o próprio Indra, junto com os companheiros de Indra, os Maruts, e também derrotou os Nagas (serpentes), governantes dos planetas inferiores. Ele até derrotou a Mim, fazendo com que Me escondesse nesta caverna por medo. Quem é que tão misericordiosamente protegeu-Me depois que corri do campo de batalha e vim dormir nesta caverna?"
A donzela disse: "Fui eu que matei este demônio após aparecer de Teu corpo transcendental. De fato, ó Senhor Hari, quando Te viu dormindo e que és tu quem mataste este rei dos demônios. Desta maneira tornaste os semideuses felizes, prósperos e cheios de bem-aventurança. Porque deste prazer a todos semideuses em todos três mundos, estou muito satisfeito contigo. Peça qualquer benção que desejar, ó ser auspicioso. Concederei-a sem dúvida, embora possa ser muito rara entre os semideuses."
A donzela disse: "ó Senhor, se estás satisfeito comigo e desejas dar-me uma benção, então confira-me o poder de salvar dos maiores pecados aquelas pessoas que jejuam neste dia. Desejo que a metade do crédito piedoso obtido por alguém que jejua, seja obtido por quem apenas come de noite (abstendo-se de grãos e feijöes), e que metade deste crédito piedoso seja recebido por quem só come ao meio-dia. Também, que a pessoa que observar estritamente um jejum completo no dia de meu aparecimento, com sentidos controlados, vá para a morada do Senhor Vishnu por um bilhão de kalpas (5) depois que tiver desfrutado de todo tipo de prazeres neste mundo. Esta é a benção que desejo obter por Tua misericórdia, meu Senhor. ó Senhor Janardana, quer uma pessoa observe jejum completo, coma apenas o jantar, ou apenas o almoço, por favor conceda-lhe uma atitude religiosa, fortuna, e afinal a liberação."
A Suprema Personalidade de Deus disse: "ó mui auspiciosa senhora, o que pediste está concedido. Todos Meus devotos neste mundo certamente jejuarão no teu dia, e assim eles se tornarão famosos pelos três mundos, e finalmente virão e ficarão Comigo em Minha morada. Porque tu, Minha potência transcendental, apareceste neste décimo primeiro dia da lua minguante, que teu nome seja Ekadashi. Se uma pessoa jejua no Ekadashi, queimarei todos seus pecados e conceder-lhe-ei Minha morada transcendental.
Estes são os dias da lua crescente e minguante que Me são mais queridos: Trtiya (terceiro dia); Ashtami (oitavo dia); Navami (nono dia); Caturdasi (décimo quarto dia), e especialmente Ekadashi (décimo primeiro dia). (6)
O mérito obtido por jejuar no Ekadashi é maior que o obtido por observar qualquer outro tipo de jejum ou por ir a um local de peregrinação, e até mesmo maior que o obtido por dar caridade a brahmanas. Digo-lhe mui enfaticamente que isto é verdade."
Tendo assim dado Sua benção à donzela, o Senhor Supremo de repente desapareceu. Desde então o dia de Ekadashi se tornou muito meritório e famoso em todo universo. ó Arjuna, se uma pessoa observa estritamente Ekadashi, eu mato todos seus inimigos e concedo-lhe o destino mais elevado. De fato, se uma pessoa observa este grande jejum Ekadashi em qualquer dos modos prescritos, (7) Eu removo todos obstáculos a seu progresso espiritual e concedo-lhe a perfeição da vida.
Assim, ó filho de Prtha, descrevi para ti a origem do Ekadashi. Só este dia remove todos pecados eternamente. De fato, é o dia mais meritório para destruir todos tipos de pecados, e surgiu a fim de beneficiar todos no universo concedendo todas variedades de perfeição.
Não se deve discriminar entre os Ekadashis da lua minguante e crescente; ambos devem ser observados, ó Partha, e não devem ser diferenciados do Maha-dvadasi. (8) Todos que jejuam no Ekadashi devem reconhecer que não há diferença entre estes dois Ekadashis, pois consistem no mesmo tithi.
Quem jejua completamente no Ekadashi, seguindo as regras e regulaçöes, alcançará a suprema morada do Senhor Vishnu, que cavalga Garuda. São gloriosos aqueles que se devotam ao Senhor Vishnu e passam todo seu tempo estudando as glórias do Ekadashi. Quem faz voto de não comer nada no Ekadashi mas de só comer no dia seguinte, obtém o mesmo merito que alguém que executa um sacrifício de cavalo. Quanto a isso não há dúvida.
No Dvadasi, o dia após Ekadashi, deve-se orar: "ó Pundarikaksha, ó Senhor dos olhos de lótus, agora vou comer. Por favor proteja-me." Após dizer isso, o devoto sábio deve oferecer algumas flores e água aos pés de lótus do Senhor e convidar o Senhor para comer cantando o mantra de oito sílabas três vezes (9). Se o devoto quer ganhar os frutos de seu jejum, deve então beber água tirada da vasilha santificada na qual ofereceu água aos pés de lótus do Senhor.
No Dvadasi se deve evitar de dormir durante o dia, comer na casa de outrem, comer mais que uma vez, ter sexo, comer mel, comer de um prato feito de metal para sinos, comer urad dhal, e esfregar óleo no corpo. O devoto deve abandonar estas oito coisas no Dvadasi. Se deseja falar com um proscrito neste dia, deve purificar-se comendo uma folha de tulasi ou uma fruta amalaki. ó melhor dos reis, do meio-dia de Ekadashi até a madrugada de Dvadashi, a pessoa deve se ocupar em tomar banhos, adorar o Senhor, e executar atividades devocionais, inclusive dando caridade e realizando sacrifícios de fogo. Se acontecerem circunstâncias difíceis e não se puder quebrar o Ekadashi devidamente no Dvadashi, pode-se quebrá-lo bebendo água, e então não se incorre numa falta por comer após o horário recomendado.
Um devoto do Senhor Vishnu que dia e noite ouve estes tópicos totalmente auspiciosos concernentes ao Senhor, da boca de outro devoto, será elevado ao planeta do Senhor e residirá ali por dez milhöes de kalpas. (10) E quem ouve mesmo apenas uma frase sobre as glórias do Ekadashi é libertado das reaçöes a tais pecados como matar um brahmana. (11) Não há dúvida quanto a isso. Por toda eternidade não haverá melhor maneira de adorar o Senhor Vishnu que observar um jejum no Ekadashi."
Assim termina a narrativa do Margashirsha-krshna Ekadashi, ou Utpanna Ekadashi, extraída do Bhavisya-uttara Purana.
Notas:
(1) Na civilização védica é proibido se desfrutar de sexo com a própria filha, mãe, cunhada, ou qualquer parenta feminina.
(2) O Mahabharata declara: annadau jaladas caiva aturas ca cikitsakah / trividham svargam ayati vina yajnena bharatah - "ó Bharata, quem dá grãos alimentícios, água potável, remédio ou auxílio médico aos necessitados vai para o céu sem realizar qualquer tipo de sacrifício."
(3) O Amara-kosha dá os nomes dos oito Vasus conforme a seguir: Dhara, Dhruva, Soma, Aha, Anila, Anala, Pratyusha, e Prabhava.
(4) É claro, não há questão de temor ou fadiga para o Senhor Supremo. Ele fingiu isso como parte de Seu passatempo no qual surgiu Ekadashi-devi.
(5) Um kalpa, ou doze horas do Senhor Brahma, dura 4.320.000.000 anos. Como o Senhor Krishna diz no Bhagavad-gita 8.21 que "aquele que chega à Minha morada nunca retorna ao mundo material," entende-se que durante o bilhão de kalpas em que o devoto reside na morada do Senhor Vishnu, ele realizará serviço devocional e assim se qualificará para permanecer ali eternamente.
(6) Alguns dos dias de jejum no calendário védico:
Trtiya: Há um Trtiya em que se deve jejuar. Este dia ocorre durante a parte iluminada do mês de Vaisakha (abr/mai). Neste dia se deve adorar o Brahman Supremo e tomar banho no oceano.
Ashtami: Estes dias de jejum incluem Krishna-Janmastami, Radhastami, e Gopastami, quando se deve jejuar até meia-noite, meio-dia, e o por-do-sol, respectivamente.
Navami: Estes incluem Rama Navami e Akshaya Navami.
Caturdasi: Estes dias de jejum incluem Nrsimha Caturdasi, Ananta Caturdasi, e Shiva Caturdasi.
Ekadashi: Dentre todos estes dias de jejum, Ekadashi é o mais querido pelo Senhor Krishna. Quem não puder observar todos estes dias de jejum pode ter mérito de cada um deles apenas por observar Ekadashi uma única vez.
(7) Os três meios recomendados de observar jejum no Ekadashi são jejuar completamente, comer apenas no jantar, ou comer apenas em algum outro horário durante o dia. Se a pessoa de fato comer, deve abster-se totalmente de grãos e feijöes.
(8) As vezes, por diversas razöes astronômicas, Ekadashi deve ser observado no dia seguinte, Dvadashi. Este Maha-dvadashi é considerado muito auspicioso.
(9) O mantra de oito sílabas é om namo Narayanaya.
(10) Vide nota 5.
(11) Quem mata um brahmana e depois ouve sobre as glórias do Utpanna Ekadashi será aliviado da reação deste pecado. Contudo, não se deve pensar de antemão que se pode matar um brahmana e depois passar sem castigo simplesmente por ouvir sobre este Ekadashi. Cometer pecado sabendo isto é uma abominação.
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fonte: http://radioharekrishna.com/Utpanna_jejum_de_Ekadasi_1.html
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