Pedagogia Magistério Educação Psicopedagogia Psicomotricidade, Religião, Vaishinavismo Iskcon (vulgo hinduísmo) Envie sua sugestão, crítica, dúvidas, perguntas para meu e-mail:joaomariaandarilhoutopico@gmail.com ou joaocarlosmaria@yahoo.com.br
sábado, 28 de novembro de 2020
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Hoje é o dia do sagrado Jejum de Sri Ekadasi dia 26/11/2020. História do Utthana Ekadasi – Haribodhini – Prabodhini – Devotthani.
* História do Utthana Ekadasi – Haribodhini – Prabodhini – Devotthani.
* O Senhor Brahma disse a Narada Muni: “Querido filho, ó melhor dos sábios, vou narrar-te as glórias do Haribodhini Ekadashi, que erradica toda sorte de pecados e confere grande mérito, e no final a liberação, para as pessoas que se rendem ao Senhor Supremo.
Ó melhor dos brahmanas, os méritos adquiridos por tomar banho no Ganges permanecem significantes enquanto Haribodhini Ekadashi não chega. Este Ekadashi, que ocorre durante a quinzena luminosa do mês de Kartika, é muito mais purificante que um banho no oceano, num local de peregrinação ou num lago. Este sagrado Ekadashi é mais poderoso para nulificar pecados que mil sacrifícios Ashvamedha e cem Rajasuya.”
Narada Muni, o santo entre os semideuses, indagou: “Ó pai, por favor descreva os méritos relativos de jejuar completamente no Ekadashi, jantar (sem grãos ou feijões), ou comer apenas uma vez ao meio-dia (sem grãos ou feijões).”
O Senhor Brahma respondeu: “Se uma pessoa come uma vez ao meio-dia no Ekadashi, os pecados de seus nascimentos anteriores são apagados, se comer apenas o jantar, os pecados adquiridos durante seus dois nascimentos anteriores são removidos, e se jejuar completamente, os pecados acumulados durante seus sete nascimentos anteriores são erradicados.
Ó filho, tudo aquilo que só raramente é obtido nos três mundos, é obtido por aquele que observa estritamente Haribodhini Ekadashi. Uma pessoa cujos pecados se igualam em volume ao Monte Sumeru os vê reduzidos a nada por simplesmente jejuar no Papaharini Ekadashi (outro nome para Haribodhini Ekadashi). Os pecados que uma pessoa tenha acumulado em mil nascimentos anteriores são queimados até cinzas se não só jejuar mas também permanecer acordada durante a noite de Ekadashi, assim como uma montanha de algodão pode ser queimada até cinzas se acendermos um pequeno fogo nela.
Estes três tipos de homens arruínam seus méritos adquiridos: aquele cujo caráter é imoral, aquele que tem sexo com a mulher de um comedor de cachorros, e aquele que aprecia a associação de vagabundos. Quem se associa com pessoas pecaminosas e visita seus lares sem um propósito espiritual irá diretamente para a morada do Senhor Yamaraja, o superintendente da morte. E se alguém come em tal lar, seu mérito adquirido é destruído, junto com sua fama, duração de vida, filhos, e felicidade.
Qualquer patife pecaminoso que insulta uma pessoa santa brevemente perde sua religiosidade, desenvolvimento econômico, e gratificação dos sentidos, e afinal arderá no fogo do inferno. Qualquer um que goste de ofender pessoas santas, ou que não interrompe quem está insultando pessoas santas, é considerado como não sendo melhor que um asno. Tal homem malvado vê sua dinastia destruída diante de seus próprios olhos.
Uma pessoa cujo caráter é impuro, que é vagabunda ou tratante, ou que encontra defeitos nos outros, não alcança um destino mais elevado após a morte, mesmo que dê caridade generosamente ou realize outros atos auspiciosos. Portanto devemos nos refrear de realizar atos inauspiciosos e realizar apenas os piedosos, pelos quais acumularemos mérito e evitaremos sofrimento.
Contudo, os pecados de quem, após a devida consideração, decide jejuar no Haribodhini Ekadashi, são apagados de cem vidas anteriores, e quem jejua e permanece acordado a noite toda neste Ekadashi alcança ilimitado mérito e após a morte vai para a morada suprema do Senhor Vishnu, e dez mil de seus ancestrais, parentes e descendentes também alcançam essa morada. Mesmo se os antepassados estiverem implicados em muitos pecados e estiverem sofrendo no inferno, ainda assim obtém corpos espirituais lindamente ornamentados e felizes, vão para a morada de Vishnu.
Ó Narada, mesmo quem tenha cometido o pecado hediondo de matar um brahmana se liberta de toda mácula em seu caráter por jejuar no Haribodhini Ekadashi e permanecer acordado naquela noite. O mérito que não pode ser obtido por tomar banho em todos lugares de peregrinação, realizar um sacrifício de cavalo, ou dar vacas, ouro ou terra fértil como caridade, pode facilmente ser alcançado por jejuar nesse dia sagrado e permanecer acordado durante a noite.
Quem quer que observe Haribodhini Ekadashi é celebrado como sendo altamente qualificado e torna sua dinastia famosa. Como a morte é certa, assim também é certo perder a riqueza. Sabendo disso, ó melhor dos sábios, devemos observar um jejum nesse dia tão querido por Hari, Sri Haribodhini Ekadashi.
Todos locais de peregrinação nos três mundos imediatamente vem residir na casa da pessoa que jejua nesse Ekadashi. Portanto, para agradar o Senhor, que segura um disco em Sua mão, devemos abandonar todos compromissos, render-nos, e observar este jejum de Ekadashi. Quem jejua nesse dia de Haribodhini é reconhecido como um homem sábio, um verdadeiro yogi, um asceta, e alguém cujos sentidos estão verdadeiramente sob controle.
Só ele desfruta devidamente deste mundo, e certamente alcançará a liberação. Este Ekadashi é muito querido pelo Senhor Vishnu e portanto é a própria essência da religiosidade. Mesmo uma só observância já confere a recompensa máxima em todos três mundos.
Ó Naradaji, quem quer que jejue nesse Ekadashi definitivamente não entra num ventre novamente, e assim devotos fiéis do Supremo Deus abandonam todas variedades de religião e simplesmente se rendem a jejuar neste Ekadashi. Para essa grande alma que honra esse Ekadashi jejuando e permanecendo acordado durante a noite, o Senhor Supremo, Sri Govinda, pessoalmente acaba com as reações pecaminosas que essa alma tenha adquirido pelas ações de sua mente, corpo e palavras.
Ó filho, para quem se banha num local de peregrinação, dá caridade, canta os santos nomes do Senhor Supremo, se submete a austeridades e realiza sacrifícios para Deus no Haribodhini Ekadashi, o mérito assim acumulado se torna imperecível. Um devoto que adora o Senhor Madhava nesse dia com parafernália de primeira classe, se torna livre dos grandes pecados de cem vidas.
Uma pessoa que observa este jejum e adora o Senhor Vishnu devidamente se liberta de grande perigo.
No Haribodhini Ekadashi, um devoto do Senhor não deve comer na casa de outro ou comer alimento cozido por um não-devoto. Se o fizer, apenas alcança o mérito de jejuar num dia de lua cheia. Discussões filosóficas das escrituras no mês de Kartika agradam Sri Vishnu mais que se doarmos elefantes e cavalos como caridade ou realizarmos um custoso sacrifício. Quem quer que cante ou ouça descrições das qualidades e passatempos do Senhor Vishnu, mesmo que apenas metade ou um quarto de verso, obtém o maravilhoso mérito derivado por dar cem vacas a um brahmana. Ó Narada, durante o mês de Kartika se deve abandonar toda sorte de deveres comuns e dedicar todo tempo e energia, especialmente enquanto se jejua, a discutir os passatempos transcendentais do Senhor Supremo. Tal glorificação de Sri Hari no dia tão querido pelo Senhor, Ekadashi, libera cem gerações anteriores. Quem passa seu tempo desfrutando de tais discussões, especialmente no mês de Kartika, obtém os resultados de realizar dez mil sacrifícios de fogo e queima todos seus pecados até cinzas.
Aquele que ouve as maravilhosas narrativas concernentes ao Senhor Vishnu, particularmente durante o mês de Kartika, automaticamente acumula o mesmo mérito como de uma pessoa que doa cem vacas como caridade. Ó grande sábio, uma pessoa que canta as glórias do Senhor Hari no Ekadashi obtém o mérito acumulado por doar sete ilhas.”
Narada Muni perguntou a seu glorioso pai: “Ó senhor universal, ó melhor dos semideuses, por favor conta-me como observar esse mais sagrado Ekadashi. Que tipo de mérito ele confere aos fiéis?”
O Senhor Brahma respondeu: “Ó filho, uma pessoa que quer observar esse Ekadashi deve acordar cedo na manhã de Ekadashi, durante o horário de brahma-muhurta (uma hora e meia antes do sol nascer até cinquenta minutos antes do alvorecer). Deve então limpar os dentes e tomar banho num lago, rio, lagoa ou poço, ou em sua própria casa, conforme a situação permitir. Após adorar o Senhor Sri Keshava, deve ouvir cuidadosamente as sagradas descrições do Senhor. Deve orar assim ao Senhor: “Ó Senhor Keshava, vou jejuar neste dia, que Lhe é tão querido, e amanhã honrarei Tua sagrada prasadam. Ó Senhor de olhos de lótus, ó infalível, és meu único refúgio. Por bondade, proteja-me.”
Tendo falado esta solene oração diante do Senhor com grande amor e devoção, deve-se jejuar alegremente. Ó Narada, quem permanecer acordado a noite toda neste Ekadashi, cantando lindas canções glorificando o Senhor, dançando em êxtase, tocando deliciosa música instrumental para o prazer transcendental Dele, e recitando os passatempos do Senhor Krishna conforme registrados na literatura védica fidedigna – tal pessoa certamente residirá muito além dos três mundos, no reino eterno, espiritual de Deus.
No Haribodhini Ekadashi se deve adorar Sri Krishna com cânfora, frutas, e flores aromáticas, especialmente a flor amarela agaru. Não devemos nos absorver em ganhar dinheiro neste dia importante. Em outras palavras, devemos trocar a cobiça pela caridade. Este é o processo para transformar perdas em ilimitado mérito. Devemos oferecer muitos tipos de frutas ao Senhor e banhá-Lo com água de uma concha. Cada uma dessas práticas devocionais, quando realizada no Haribodhini Ekadashi, é dez milhões de vezes mais benéfica que tomar banho em todos locais de peregrinação e dar todas formas de caridade.
Quem adora o Senhor Vishnu com as folhas da árvore samika se liberta das garras de Yamaraja, o senhor da morte. Quem adora Vishnu durante a estação chuvosa com flores de champaka ou jasmim, nunca retorna ao planeta terra novamente. Quem adora o Senhor com apenas uma só flor de kumbhi, alcança a bênção de doar um pala de ouro (duzentas gramas). Se um devoto oferece uma só flor amarela de ketaki, ou maça-silvestre, para o Senhor Vishnu, que cavalga Garuda, ele se liberta dos pecados de dez milhões de nascimentos. Além do mais, quem oferece ao Senhor Jagannatha flores e também cem folhas ungidas com pasta vermelha e amarela de sândalo certamente virá a residir em Svetadvipa, muito além da cobertura desta criação material.
(5) Ó maior dos brahmanas, Sri Narada, após assim adorar no Haribodhini Ekadashi o Senhor Keshava, Aquele que concede toda felicidade material e espiritual, deve-se levantar cedo na manhã seguinte, tomar banho num rio, cantar na japa os santos nomes de Krishna, e prestar serviço devocional amoroso ao Senhor em casa, o melhor que se puder. Para quebrar o jejum, o devoto deve primeiro oferecer alguma prasadam a brahmanas e só depois, com a permissão deles, comer alguns grãos. Depois disso, para agradar o Supremo Senhor, o devoto deve adorar seu mestre espiritual, o devoto mais puro do Senhor, e oferecer-lhe alimento suntuoso, bom tecido, ouro, e vacas, segundo suas posses. Isso certamente agradará o Senhor Supremo, que segura o disco.
Em seguida o devoto deve doar uma vaca a um brahmana, e se o devoto negligenciou seguir algumas regras e regulações da vida espiritual, deve confessá-las diante dos devotos brahmanas do Senhor. Então o devoto deve oferecer a eles algum dakshina (dinheiro). Ó rei, aqueles que comeram jantar no Ekadashi devem alimentar um brahmana no dia seguinte. Isso agrada muito à Suprema Personalidade de Deus.
Ó filho, se um homem jejuou sem pedir permissão a seu sacerdote, ou se uma mulher jejuou sem pedir permissão a seu marido, ele ou ela deve doar um touro a um brahmana. Mel e iogurte também são presentes adequados para um brahmana. Quem só comeu frutas no Ekadashi deve doar frutas no dia seguinte. Quem jejuou de óleo, deve doar ghee em caridade, quem jejuou de ghee deve doar leite, e quem jejuou de grãos deve doar arroz; quem dormiu no chão deve doar um catre com uma colcha, quem comeu numa folha a guiza de prato deve doar um pote de ghee, quem permaneceu em silêncio deve doar um sino, e quem jejuou de gergelim deve doar ouro em caridade e alimentar um casal brahmana com alimento suntuoso. Um homem que queira prevenir calvície deve doar um espelho a um brahmana, quem tem sapatos de segunda mão deve doar sapatos, e quem jejuou do sal deve doar algum açúcar para um brahmana. Durante este mês todos devem regularmente oferecer uma lamparina de ghee ao Senhor Vishnu ou a Srimati Tulasi-devi num templo.
Quem ler ou ouvir sobre este Ekadashi alcança o mérito obtido por doar vacas a um brahmana qualificado.”
Assim termina a narrativa das glórias de Kartika-shukla Ekadashi – também conhecido como Haribodhini Ekadashi ou Devothani Ekadashi – conforme o Skanda Purana.
Fonte: WWW.radioharekrishna.com
terça-feira, 24 de novembro de 2020
sábado, 21 de novembro de 2020
Lockdown - Farsa e uso político? - Ao Vivo
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Atividades adaptadas da Avaliação da Aprendizagem em Processo (AAP) de Matemática da 1ª série do E.M de 2019 para aluna Deficiência Intelectual que se encontra na Hipóteses Silábico com valor sonoro.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
A Lei de Benford e a beleza dos números
Conte o número de habitantes de cada cidade brasileira. Coloque isso numa tabela e me diga, quantas vezes cada número (de 1 a 9) se repete como primeiro dígito da contagem. Tá, nós temos 5570 municípios no Brasil, contar a frequência de cada primeiro dígito vai cansar então pode chutar vai, eu deixo. Me diz qual a probabilidade de encontrar o 1 como primeiro dígito? E qual a probabilidade de encontrar o 2 como primeiro dígito?
E se eu te dissesse que, ao contrário do que imaginamos, a distribuição de “primeiros digitos” não é a mesma para os algarismos de 1 a 9 😱😱😱 Pelo menos não num conjunto “natural” ou de números aleatórios.
Os primeiros dígitos num conjunto númerico
Okay, se o que a gente esperava não é verdade, então qual é a verdadeira distribuição?! Foi essa pergunta que Frank Benford ajudou a responder.
Frank Benford
Benford era um físico americano que pegou as observações iniciais de um astronomo Simon Newcomb, generalizou e aplicou para vários datasets provando a existência de um padrão diferente daquele que a gente pensava ali no começo do post.
A Lei
Também conhecida como a Lei dos Primeiros Dígitos, a Lei de Benford define que a probabilidade do primeiro dígito de um número segue uma função logaritímica que mostro abaixo:
\[P (d) = \log_{10} \left(1 + \frac{1}{d} \right)\]A probabilidadade do primeiro dígito de um número ser \(d\) é dada pelo \(\log\) na base \(10\) de \(1 + \frac{1}{d}\). Por exemplo se tomarmos \(d = 1\) e \(d = 9\) temos:
\[P (1) = \log_{10} \left(1 + \frac{1}{1} \right) = \log_{10} \left(1+1\right) = \log_{10} 2 = 0.3010\] \[P (9) = \log_{10} \left(1 + \frac{1}{9} \right) = \log_{10} \left(1+0.11\right) = \log_{10} 1.11 = 0.0453\]Com isso sabemos que, a probabilidade de termos um \(1\) como primeiro dígito é seis vezes maior de encontrarmos um \(9\) como primeiro dígito. Louco né?
Isso é muita matemática pra mim, cadê o código?
Vamos lá! Hoje vou usar R para demonstrar com código como funciona a Lei de Benford. O objetivo dos passos a seguir é crirar um script que gere automáticamente duas coisas:
- o gráfico da análise de benford;
- o gráfico para a frequência de cada um dos primeiros dígitos no nosso dataset.
Instalando
Comece instalando o R seguindo as instruções disponíveis no site oficial do projeto.
Depois no seu diretório de trabalho, crie um arquivo para instalar as dependências, você pode chamar esse arquivo do que quiser, aqui vou chamar de install_packages.R
:
options(repos = subset(getCRANmirrors(), Country == "Brazil")$URL)
install.packages("benford.analysis")
O install_packages.R
se encarrega de instalar o pacote benford.analysis
que traz pronto um conjunto de funções para analisar os dados contra a distribuição de Benford. Para rodar fazemos:
$ Rscript install_packages.R
Rodando o script
Depois criei um arquivo que chamei de benfords_law.R
que vai conter os próximos blocos de código.
Começamos importando/carregando o nosso pacote escolhido. Depois escolhi um dataset que vem com o pacote para esse exemplo (você pode carregar o seu próprio dataset se quiser). Nosso dataset contém o censo da População das Cidades dos Estados Unidos em 2009, veja:
require("benford.analysis") # Carrega o pacote benford.analysis
data("census.2009") # Carrega o dataset
A função principal desse pacote é a benford()
, é ela que faz todos os cálculos em cima dos meus dados para validá-los de acordo com a Lei de Benford. Ela irá receber um array numérico e podemos dizer quantos primeiros dígitos queremos análisar usando o argumento number.of.digits
, o padrão para esse argumento é 2
, mas aqui vamos usar 1
por questões demonstrativas:
bfd <- benford(census.2009$pop.2009, # Coluna com o censo por cidade em 2009
number.of.digits = 1) # Número de Primeiros Dígitos para analisar
O resultado do método benford()
é uma lista. Essa lista possui oito dataframes contendo os resultados de várias contas e testes que vamos usar daqui pra frente. Algumas desses resultados são utilizados para plotar o gráfico principal da análise. E para plotar o gráfico temos o seguinte resultado:
plot(bfd)
benford()
.Agora, vamos reproduzir o primeiro gráfico separadamente. Esse primeiro gráfico traz alguns elementos interessantes:
- Cada barra indica a frequência observada para cada primeiro dígito dentro do dataset;
- A linha vermelha traça a frequência esperada de acordo com a distribuição de Benford;
Para reproduzir esse gráfico começamos utilizando a função para plotar um gráfico de barras barplot()
. Passamos para ela as frequências calculadas pela função benford()
para cada primeiro dígito que se encontram em bfd$bfd$data.dist.freq
. Os demais atributos setados são para deixar o gráfico de barras mais próximo do gráfico original.
barplot(bfd$bfd$data.dist.freq, # Valores de frequencia para cada barra
names.arg = bfd$bfd$digits, # Legenda de cada barra no eixo x
col = "#A1DCF0", # Coloração das barras
main = "Digits Distribution", # Título principal
xlab = "Digits", # Legenda eixo x
ylab = "Freq", # Legenda eixo y
ylim = range(0:6000), # Limite no eixo y
xlim = range(0:10), # Limite no eixo x
width = .85) # Largura da barra
Como gráficos em R são feitos por camadas, podemos adicionar a linha vermelha usando uma outra função chamada lines()
. Essa função acrescenta uma nova camada em cima do gráfico plotado anteriormente criando uma linha. No gráfico original, a linha vermelha corresponde a frequência esperada de cada dígito de acordo com a distribuição de Benford e estão armazenadas em bfd$bfd$benford.dist.freq
, então é só passar esse objeto para a função lines()
, vejamos:
lines(x = bfd$bfd$benford.dist.freq, # Pontos para formar a linha
col = "red", # Cor da linha
lwd=2.5, # Espessura da linha
type="c") # Tipo da linha: tracejado
barplot()
.Nota com a linha vermelha quase sobrepõe o topo das barras de frequência?! Então da para perceber como o pacote benford.analysis
ajuda bastante já que não é necessário fazer na mão todos esses cálculos. Esses são algumas funções básicas, você pode também realizar o teste de qui-quadrado em cima dos dados usando a distribuição de Benford e outras estatísticas.
Benford pra quê?
Tá, mas pra quê isso tudo isso é útil?
Conjuntos númericos que são “gerados naturalmente” ou que sofrem muitas transformações matemáticas como censo populacional, apuração de votações, valores de ações e estatísticas de acesso a sites, são exemplos de datasets que se aproximam da Lei de Benford.
Seres humanos tentando burlar números, muitas vezes desconhecem a Lei de Benford e assumem que os dígitos tem a mesma probabilidade de aparecer ou seguem algum outro padrão diferente do evidenciado por Benford.
Já se usou até a Lei de Benford para identificar diferenças entre frames de leitura de procariotos e eucariotos, mas seu uso mais comum é na identificação de fraudes principalmente em dataset contábeis 💰.
Leitura extra
Aqui tem uns links que andei lendo para ajudar na escrita desse post 💁
- Todos os códigos estão nesse repo do GitHub lá também tem um exemplo bem simples de como gerar “fake data” 🙊
- Blog post do Giga Matemática: Lei de Benford
- Um blogpost (em inglês) sobre como plotar a lei de Benford sem o uso da biblioteca que usei nesse post: Benford’s Law Graphed in R
- Vídeo (em inglês) sobre o uso da Lei de Benford para detecção de fraude financeira do Business Insider: How Forensic Accountants Use Benford’s Law To Detect Fraud
- Blogpost (em inglês) do DataGenetics: Benford’s Law
- Following Benford’s Law, or Looking Out for No. 1
fonte: https://jtemporal.com/benford-law/
Obrigado pela visita, volte sempre.
Conheça as nomenclaturas do Yoga
A palavra yoga vem do Sânscrito e tem diversos significados. A palavra deriva da raiz yuj, que significa “controlar”, “jungir”, ou “unir”. Algumas das traduções também incluem os significados de “juntando”, “unindo”, “união”, “conjunção” e “meios”. O praticante de yoga em nível avançado é chamado de Yogue.
O alfabeto sânscrito, devanágari, o termo é originalmente escrito desta forma: योग. Provém da raiz sânscrita yuj, que significa “jungir”, “cangar”, “arrear”, “atrelar”, “prender”, “juntar”.
A idéia de que a raiz “yuj” poderia significar “unir” no sentido de “integrar” (física ou misticamente) surge possivelmente a partir de uma afirmação vedantina que define o Yogaoga como a “união” entre o Jivatma e o Paramatma, que na verdade passam a ser um só.
Saudações ao Sol
Súrya namaskar: Súrya = Sol, namaskar = saudação; saudação ao Sol
Dentro dos súrya namaskar A e B há as seguintes posturas:
Samasthitih: sama = igual, sthitih = ficar firmemente ereto; postura equilibrada e estável
Uttanásana: uttana = alongamento intenso; postura de alongamento intenso (para a frente)
Chaturanga dandásana: chatur = quatro, anga = membros, danda = bastão; postura do bastão com apoio em quatro membros
Adhomukha svanásana: adho = para baixo, mukha = rosto, face, svana = cachorro; postura do cachorro olhando para baixo
Urdhvamukha svanásana: urdhva = para cima, mukha = rosto, face, svana = cachorro; postura do cachorro olhando para cima
Utkatásana: utka = poderoso, feroz; postura poderosa
Virabhadrásana: virabhadra = “herói virtuoso”; postura do herói Virabhadra, personificação da fúria do deus Shiva
Padangusthásana: pada = pé, angustha = dedão do pé; postura do dedão do pé
Padahastásana: pada = pé, hasta = mão; postura da mão embaixo do pé
Utthita trikonásana: utthita = estendido, tri = três, kona = ângulo; postura do triângulo estendido
Parivritta trikonásana: parivritta = torcido, tri = três, kona = ângulo; postura do triângulo torcido
Utthita parsvakonásana: utthita = estendido, parsva = lado, kona = ângulo; postura do ângulo estendido para o lado
Parivritta parsvakonásana: parivritta = torcido, parsva = lado, kona = ângulo; postura do ângulo para o lado com torção
Prasarita padottanásana: prasarita = afastado, pada = pé, uttana = alongamento intenso; postura de alongamento intenso com os pés afastados
Parsvottanásana: parsva = lado, uttana = alongamento intenso; postura de alongamento lateral intenso
Posturas de equilíbrio e de estabilidade
Utthita hasta padangusthásana: utthita = estendido, hasta = mão, angustha = dedão do pé; postura estendida com a mão no dedão do pé
Ardha baddha padmottanásana: ardha = metade, meio, baddha = entrelaçado, padma = lótus, uttana = alongamento intenso; postura do alongamento intenso com meio lótus entrelaçado
Utkatásana: utka = poderoso, feroz; postura poderosa
Virabhadrásana: virabhadra = herói; postura do herói Virabhadra
Dandásana: danda = bastão, pão; postura de estender pernas e tronco retos como um pão
Posturas sentadas e de chão
Paschimottanásana: paschima = ocidental (oeste, nesse caso, são as costas, pois se pratica ásana de frente para o leste, onde nasce o Sol; por isso, “saudação ao Sol”), uttana = alongamento intenso; postura de alongamento intenso das costas
Purvottanásana: purva = oriental (= a frente do corpo), uttana = alongamento intenso; postura do alongamento intenso da parte anterior do corpo
Ardha baddha padma paschimottanásana: ardha = metade, baddha = entrelaçado, padma = lótus, paschima = oeste (aqui, as costas), uttana = alongamento intenso; postura do alongamento intenso das costas com meio lótus entrelaçado
Triang mukhaikapada paschimottanásana: tri = três, anga = membro, mukha = face, eka = um, pada = pé, paschima = oeste (costas), uttana = alongamento intenso; postura do alongamento intenso das costas com três membros (dois braços e a cabeça/face) em direção a um pé
Janu sirsásana: janu = joelho, sirsa = cabeça; postura da cabeça em direção ao joelho
Marichyásana: Marichi = nome de um grande sábio, filho de Brahmá; postura de Marichi
Navásana: nava = barco; postura do barco
Bhujapidásana: bhuja = braço, ombro, pida = pressão; postura da pressão nos ombros
Kurmásana: kurma = tartaruga; postura da tartaruga
Supta kurmásana: supta = deitado, dormindo, kurma = tartaruga; postura da tartaruga deitada
Garbhapindásana: garbha = ventre, útero, pinda = embrião; postura do embrião no útero
Kukkutásana: kukkuta = galo; postura do galo
Baddhakonásana: baddha = entrelaçado, kona = ângulo; postura entrelaçada do ângulo
Upavishta konásana: upavishta = sentado, kona = ângulo; postura do ângulo sentado
Supta konásana: supta = deitado, dormindo, kona = ângulo; postura do ângulo deitado
Supta padangusthásana: supta = deitado, dormindo, pada = pé, angustha = dedão do pé; postura deitada (com a mão no) dedão do pé
Chakrásana: chakra = roda; postura de rodar (para trás)
Ubhaya padangusthásana: ubhaya = ambos, pada = pé, angustha = dedão do pé; postura (das mãos) em ambos os dedões dos pés
Urdhvamukha paschimottanásana: urdhva = para cima, mukha = rosto, paschima = para oeste, uttana = alongamento intenso; postura do alongamento intenso das costas com o rosto olhando para cima
Setubandhásana: setu = ponte, bandha = contração, fechamento; postura de fechar (=erguer) a ponte
Posturas finais
Urdhva dhanurásana: urdhva = elevado, para cima, dhanura = arco; postura do arco elevado
Salamba sarvangásana: salamba = apoiado, sarva = todos, anga = membro; postura de elevação de todos os membros, com apoio
Halásana: hala = arado; postura do arado
Karnapidásana: karna = orelha, pida = pressão; postura de pressionar as orelhas (com os joelhos)
Urdhva padmásana: urdhva = elevado, para cima, padma = lótus; postura do lótus elevado
Pindásana: pinda = embrião; postura do embrião
Matsyásana: matsya = peixe; postura do peixe
Uttana padásana: uttana = alongado, pada = pé, perna; postura das pernas alongadas
Sirsásana: sirsa= cabeça; parada de cabeça
Baddha padmásana (yoga mudrá): baddha = entrelaçado, padma = lótus; postura do lótus entrelaçada
Padmásana: padma = lótus; postura de lótus
Uthpluthih (também chamado tolásana): uthpluthih = elevação (tola = balança; postura da balança)
Shavásana: sava = cadáver; postura do cadáver (relaxamento final)
Nomenclatura em Sânscrito
Os nomes dos ásanas são escritos em sânscrito, uma língua antiga largamente utilizada pelas diversas linhagens da Yoga.
Adho: para baixo
Anga: partes; mebro
Angustha: dedo grande do pé
Ardha: meia; incompleta
Ayama: controle; contenção
Baddha: preso; firme; contida
Bala: criança
Banchi: bambu
Bhujanda: serpente; cobra
Bhanda: preso; montado
Bhadra: virtuoso
Chakra: roda; círculo
Chandra: lua
Chatur: quatro
Chatus: quatro
Danda: bastão
Dhanur: arco
Dola: balanço
Dvi: dois
Eka: um
Gomukha: cabeça de vaca
Hala: arado
Hasta: mão
Janur: joelho
Kona: ângulo
Karani: corpo; “um organismo que age”
Kappota: pombo
Marichya: ser mitológico ancestral do Sol
Matsya: peixe
Mukha: face; cabeça
Muktásana: liberação
Mudrá: gesto feito com as mãos
Nadi: canal; conduto
Nataraja: Shiva dançarino; o rei dos dançarinos
Nata: dança
Nava: barco
Pada: pé; perna
Padma: flor de Lotus
Pashima: parte posterior do corpo
Pavana: vento
Prana: energia vital
Pratiloma: reversão
Pristhá: costas; parte traseira de qualquer coisa
Rajas: energia
Sama: equilíbrio
Setu: ponte
Sthiti: posicionamento; estar em
Sarva: todo
Shirsha: cabeça
Shira: cabeça
Shava: cadáver
Shodana: purificação
Supta: deitado; adormecido
Svana: cachorro
Tada: montanha
Triang: três partes
Trikona: triângulo
Uttána: alongamento intenso
Urdhva: para o alto
Ushtra: camelo
Utka: cócoras
Vakra: torção
Vajrá: raio, diamante, baastão
Viparita: invertido
Vira: heroi
Yoga: união
Referências: Wikipedia, Yoga.pro, Yoga Namas
Quem corrige o zombador atrai ignomínia, quem repreende o ímpio, a desonra...
"Quem corrige o zombador atrai ignomínia, quem repreende o ímpio, a desonra. Não repreendas o zombador porque te odiará, repreende o ...
-
Bhagavad-gītā 2.23 nainaṁ chindanti śastrāṇi nainaṁ dahati pāvakaḥ na cainaṁ kledayanty āpo na śoṣayati mārutaḥ Sinônimos na — nunca; e...
-
Pedagogia empresarial Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação , pesquisa Pedagogia empresarial designa as atividades de ...
-
Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou Slideshare está com erro entre em contato.
-
O Kali-Santarana Upanishad (sânscrito: कलिसन्तरणोपनिषद्, IAST: Kali-Saṇṭāraṇa Upaniṣad), também chamado de Kalisantaraṇopaniṣad , é u...
-
Staal observa que embora o nome Yajnavalkya seja derivado de yajna , que conota ritual, Yajnavalkya é referido como "um pensador, não...
-
Obrigado pela visita, volte sempre. Se você observar que a postagem, vídeo ou slidshre está com erro entre em contato.
-
Guilherme Ribeiro Diálogos do Sul Global Bauru (SP) 14 de março de 2023 às 20:29 No último dia 6 de fevereiro, terremotos atingiram ...
-
Visão psíquica de Ramatís Segundo informações que nos foram trazidas, RAMATÍS é entidade de princípios universalistas, filiado ao grupo ...