Mostrando postagens com marcador Arte contemporânea: produção e fruição no Fundamental I: Projeto ganhador do XIII Prêmio Arte na Escola (realizado em 2012) na categoria: Educação Fundamental I.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Arte contemporânea: produção e fruição no Fundamental I: Projeto ganhador do XIII Prêmio Arte na Escola (realizado em 2012) na categoria: Educação Fundamental I.. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Arte contemporânea: produção e fruição no Fundamental I: Projeto ganhador do XIII Prêmio Arte na Escola (realizado em 2012) na categoria: Educação Fundamental I.

Arte contemporânea: produção e fruição no Fundamental I


Projeto ganhador do XIII Prêmio Arte na Escola (realizado em 2012) na categoria: Educação Fundamental I.

Dica do professor

"Um bom projeto deve ter uma fundamentação teórica e conceitos que sustentem as ideias a serem trabalhadas, levando em conta que a arte é uma coisa fluída, em movimento. Cabe ao educador criar condições para que os alunos possam desenvolver suas linguagens de forma criativa e autônoma". 
Maria da Paz Melo / Santa Rita de Sapucaí (MG)
Escola Municipal Valéria Junqueira Paduan

O projeto

Buscou a construção de uma consciência estética em relação à arte contemporânea, como linguagem e forma de comunicação. Trabalhou o sensível e a percepção, entendendo o aprendizado a partir do fazer pensando – em que a produção versus a criatividade foram adequadas ao desenvolvimento de cada criança.
Linguagem: Artes Visuais

Objetivo

Possibilitar as crianças serem responsáveis pela própria produção, desenvolvendo a sensibilidade e a criatividade ao conciliar a imaginação e a vivência do aluno no processo voltado para a arte contemporânea.

Conteúdos da arte

O livro “Teoria e prática do ensino de arte” e os ensinamentos de Gisa Picosque e Ana Mae Barbosa fundamentaram o projeto. Técnicas e materiais mistos envolvendo simultaneamente a colagem, o desenho e a pintura.

Como fazer:

> Pesquisar a linha de trabalho em toda a sua potencialidade;
> Dialogar com os alunos sobre materiais e suportes;
> Desenvolver a linguagem do desenho usando canetas, gravetos ou marcadores para que as crianças adquiram segurança no traço;
> Apresentar a arte produzida nas últimas décadas, de forma que os alunos assimilem estilos diferentes de se trabalhar com materiais não padronizados. A pintura abstrata de Tapiés, Mondrian e Matisse, com suas linhas, manchas e formas funcionam como uma introdução à arte contemporânea;
> Solicitar para os pais, para a comunidade do entorno e empresas materiais recicláveis como papelões, plásticos, tecidos, imagens de livros ou revistas, embalagens de todo tipo, fios diversos, anilina, tintas, pigmentos, durex e colas;
> Explorar a liberdade da contemporaneidade com orientação, a partir de algum artista plástico que tenha relação com a proposta de incentivar o imaginário, a concentração e a tomada de decisões.

O que aprenderam

As crianças aprenderam ser possível fazer arte a partir de elementos aparentemente antagônicos e a observar os trabalhos, seus e dos colegas. Ao utilizar técnicas mistas adquiriram vários conhecimentos quanto aos inúmeros tipos de suportes, pastéis, tintas, pigmentos. Esqueceram conceitos como feio e bonito. Desaprenderam a desenhar corações e casinhas padronizadas e aprenderam que é preciso pensar antes de começar a produção - que só se aprende fazendo. E as respostas deverão ser dadas pelos alunos – construtores do próprio conhecimento.

A voz da especialista

"Uma das riquezas de um prêmio é a possibilidade de mostrar para o mundo o trabalho feito, e quem sabe, sugerir outras formas de ensinar arte. No caso da professora Maria da Paz, ela foi capaz de mostrar o universo das artes plásticas, linguagem distante do cotidiano daquelas crianças, mesmo sem estrutura, sem acesso a museus, nem a bibliotecas. Conseguiu, também, dar liberdade para que estes alunos se expressassem e desenvolvessem o seu lado artístico, mostrando que a arte não deve ser somente contemplada, mas também experimentada.
Isabel Pato – Graduada em Relações Internacionais e mestranda em antropologia, ambas pela PUC de São Paulo. Atua em ONGs com projetos educacionais e de cultura. Integrante da Comissão de Avaliação Nacional do XII Prêmio.

Documentário



Referências

Documentários: 

ARTE e matéria. Dir. Maria E. Rabello. São Paulo: SescTV, 2000. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
KARIN Lambrecht: de corpo e alma. Dir. Zezo Cintra. São Paulo: SescTV, 2002. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
MARCOS Coelho Benjamim: o fazedor de coisas. Dir. Cacá Vicalvi. São Paulo: SescTV, 2002. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
MONUMENTOS de Franz Weissmann. Dir. Amilcar M. Claro. São Paulo: SescTV, 2001. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
NUNO Ramos: arte sem limites. Dir. Maria E. Rabello. São Paulo: SescTV, 2000. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
RECORTES de Leda Catunda. Dir. Amilcar M. Claro. São Paulo: SescTV, 2001. (O mundo da arte). Acompanha material educativo para professor-propositor. DVDteca Arte na Escola.
Livros e catálogos: 

CANTON, Katia. Escultura aventura. São Paulo: DCL, 2004.
MATERIALIDADE: dez artistas brasileiros contemporâneos e os materiais. São Paulo: Instituto Tomie Ohtake, 2010.
fonte: http://artenaescola.org.br/boletim/materia.php?id=69535&

Obrigado pela visita, volte sempre.

Conversas sobre Didática,