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terça-feira, 9 de junho de 2020

Branca Alves de Lima criadora da cartilha Caminho Suave. GRATIDÃO. Publicada • 9 de jun. de 2020




Cartilha Caminho Suave, criada por ela, alfabetizou cerca de 40 milhões de brasileiros

Eduardo Cedeño Martellotta

A educadora Branca Alves de Lima (1911-2001), foi diplomada pela Escola Normal do Braz (atual Escola Estadual Padre Anchieta), em 1929, e tem experiência de “quinze anos de trabalho em classe de 1° grau, com extraordinários resultados”.
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Branca Alves de Lima publicou, em 1948, a cartilha Caminho Suave, desejando contribuir “para a extinção do analfabetismo em nossa Pátria”.
A cartilha se tornou um fenômeno editorial. De acordo com o Centro de Referência em Educação Mário Covas, calcula-se que, desde 1948, quando teve sua primeira edição, até meados da década de 1990, foram vendidos 40 milhões de exemplares dessa cartilha.
Em 1995, Caminho Suave foi retirada do catálogo do Ministério da Educação. Apesar de não ser mais o método “oficial” de alfabetização dos brasileiros, a cartilha de Branca Alves de Lima ainda vende cerca de 10 mil exemplares por ano. Em 2011, estava na 131ª edição.


Método de alfabetização pela imagem


Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, em 1997, Branca Alves de Lima relatou que quando começou a lecionar, em cidadezinhas no interior paulista, a prática pedagógica para alfabetização se chamava "método analítico". Com o fim do Estado Novo, em 1945, as autoridades do MEC chegaram à conclusão que o "método analítico" não funcionava e estava superado, e deram liberdade didática aos professores.
Foi observando a dificuldade de seus alunos, a maioria oriundos da zona rural, que Branca Alves de Lima criou o método que ela própria denominou "alfabetização pela imagem". A letra "a" está inserida no corpo de uma abelha, a letra "b", na barriga de um bebê, o "f" fica instalado no corpo de uma faca, a letra "o", dentro de um ovo e assim por diante.
Especialistas em pedagogia afirmam que "Caminho Suave" e "Sodré" (de Benedita Stahl Sodré, autora da Cartilha Sodré) são os únicos métodos realmente brasileiros de alfabetização em português. O método da cartilha Caminho Suave começa pelas vogais, forma encontros vocálicos e depois parte para a silabação. O sucesso editorial seria devido ao fato de unir o processo analítico ao sintético, facilitando o aprendizado.
A cartilha que alfabetizou 40 milhões de brasileiros, em 50 anos, ganhou ferramentas de apoio desenvolvidas pela educadora Branca Alves de Lima. Eram cartazes, cartazetes, carimbos, baralhos e livros de exercício (na década de 1980).
Branca Alves de Lima faleceu em 2001, aos 90 anos de idade. Em sua homenagem, foi criado o Colégio Branca Alves de Lima – BAL, no bairro da Freguesia do Ó. A vida de Branca Alves de Lima é a síntese de um dos principais males – se não do principal mal – da Educação brasileira: o enorme desrespeito dos gestores e das políticas públicas educacionais em relação aos professores e professoras, aos estudantes e suas famílias.










MENÇÃO HONROSA PARA BRANCA ALVES DE LIMA
A educadora foi responsável por elevar o conhecimento e acesso ao estudo para mais de 40 milhões de brasileiros, por meio de um método de ensino visionário, com a Cartilha Caminho Suave.

As gerações nascidas nas décadas de 70, 80 e, também, em meados de 90, devem se lembrar da Cartilha Caminho Suave, que em suas páginas continha um sistema de ensino prático e de fácil compreensão.

No contexto de alfabetização das letras, por exemplo, sempre havia uma indicação complementar para o aprendizado por meio da imagem. Relembrem: a letra “a” estava inserida no corpo de uma abelha, a letra “b”, na barriga de um bebê, o “f” ficava instalado no corpo de uma faca, a letra “o” dentro de um ovo e assim por diante. Recordam-se?

Este novo conceito de ensino e proposta pedagógica chegou à mão de mais de 40 milhões de jovens brasileiros, que puderam construir e fortalecer o seu lado intelectual a partir da visão de Branca Alves de Lima, autora e pioneira neste projeto. Nascida em 1911, faleceu aos noventa anos de idade e se fez eterna na mente de todos àqueles que são do meio e que se interessam por educação. Mulher de origem humilde deu início em sua carreira de professora e educadora na década de 30, no interior de São Paulo. Na época, tempos difíceis, ela ensinava por meio da alfabetização analítica, ao qual seguia o modelo proposto pela ‘moda’ do momento.

E mesmo baseando-se no modelo educacional aplicado neste período, Branca Alves de Lima, percebendo as dificuldades de seus alunos – todos oriundos da zona rural - teve uma visão diferente sobre como ensinar e fazer com que o conhecimento e aprendizado se fizessem reais. Após 21 anos de atuação como educadora, viu uma oportunidade de criar um novo método de linguagem pedagógica, ao qual nasceu à famosa cartilha Caminho Suave publicada primeiramente em meados de 1948. Desde sua edição inicial, já se tornou um fenômeno de alfabetização e acesso para novos conhecimentos, que foi adotada pelo Ministério da Educação até o ano de 1995.

Mesmo hoje, no século XXI, com tantas tecnologias e ferramentas contemporâneas para a evolução intelectual, o método de alfabetização criado por Branca Alves de Lima é assemelhado e adaptado para o processo ensino-aprendizado de crianças, jovens e adultos. Os resultados ainda são surpreendentes e fazem com que a escola ou instituição de ensino que os aplica, mesmo em modelos mais modernos, ganhe êxito em todas as suas propostas pedagógicas.

E, contemplando e enaltecendo todo o trabalho e papel importante que a educadora Branca Alves de Lima representa para a nação brasileira, nós do Colégio Branca Alves de Lima – BAL reconhecemos o quanto a instituição educacional e o professor podem intervir na cadeia social, assim como na formação de cidadãos conscientes de seus deveres e direitos por meio de uma educação digna e precisa para o progresso completo do indivíduo.

Por tais motivos e por admiração a figura de pessoa e de contribuinte para um futuro melhor na área educacional, nós do Colégio BAL, fazemos menções honrosas para Branca Alves de Lima, ao qual homenageamos com o batismo de seu nome nas nossas unidades escolares. Ainda, seguindo as premissas e alguns passos desta mulher de exemplo,utilizamos também uma metodologia de ensino inovadora e eficaz no sistema de aprendizado.

Com base na pedagogia afetiva, que se compõe com livros e métodos exclusivos para o processo ensino-aprendizado, buscamos soluções para que a sabedoria e o conhecimento se façam presentes naturalmente e permanentemente na vida de todos os nossos alunos. Decorrente a isso, oferecemos, além de qualidade de conteúdo educacional que atendam as demandas e necessidades do mercado e do momento atual,  muita dedicação e reconhecimento dos talentos e competências dos nossos alunos, em todas as fases de vida escolar – do BAL Baby ao Middle School.
fonte https://www.colegiobal.com.br/brancaalves.asp

Para saber mais sobre Branca Alves de Limahttp://abalf.org.br/revistaeletronica/index.php/rabalf/article/view/249/189

Obrigado pela visita, volte sempre.


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