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domingo, 8 de dezembro de 2013

O QUE É INIBIÇÃO COGNITIVA?


O QUE É INIBIÇÃO COGNITIVA?

Inibição cognitiva

Por: Rosa Azambuja

Entende-se por inibição cognitiva a uma diminuição da atuação de algum aspecto da cognição, enquanto o sintomatizar é a sua transformação. A inibição cognitiva, nessa ótica, é a diminuição dos processos cognitivos os quais a adaptação mobiliza, o que é expresso na forma de sintoma, entendido como dificuldade de aprendizagem.

A inibição de um dos movimentos do processo de equilibração impede a permanente reconstrução pessoal da modalidade a partir dos quatro níveis (organismo, corpo, inteligência e desejo).

O sintoma cristaliza a modalidade de aprendizagem em um determinado momento, a partir daí, esta perde a possibilidade de ir transformando-se e de ser utilizada para transformar. O sintoma implica colocar em outro lado, jogar fora, atuar o que não se pode simbolizar, enquanto a simbolização permite ressignificar, e a ressignificação possibilita que a modalidade possa ir se modificando.

Ao não poder estabelecer este processo de ressignificação interno à própria modalidade de aprendizagem, esta modalidade fica enrijecida, impedindo ou dificultando a aprendizagem de determinados aspectos da realidade. Fernández (1991 p.116)

A Inibição Cognitiva de fundo emocional, ou de ordem das relações, pode ser questionada se o psicopedagogo não tiver a afetividade como variante no processo de aprendizagem. Sobre o assunto,  Griz (2004) cita Pain (1996) ao descrever que:

“A inibição precoce de atividades assimilativo-acomodativas dá lugar à modalidade nos processos representativos, cujos extremos podemos caracterizar da seguinte maneira:

- hipoassimilação: os esquemas de objetos permanecem empobrecidos, bem como a capacidade de coordená-los. Isto resulta num déficit lúdico, e na disfunção do papel antecipatório da imaginação criadora;

- hiperassimilação: pode dar-se uma internalização prematura dos esquemas, com um predomínio lúdico que ao invés de permitir a antecipação de transformações possíveis, desrealiza negativamente o pensamento da criança;

- hipoacomodação: que aparece quando o ritmo da criança não foi respeitado, nem sua necessidade de repetir muitas vezes a mesma experiência. Sabemos que a modalidade da atividade do bebê é a circularidade, mas esta não pode ser exercitada no caso de perder-se o objeto sobre o qual se aplica; isto por sua vez atrasa a imitação adiada e, portanto, a internalização das imagens. Assim, podem aparecer problemas na aquisição da linguagem, quando os estímulos são confusos e fugazes;

- hiperacomodação: acontece quando houve superestimulação da imitação. A criança pode cumprir as instruções atuais, mas não dispõe de suas experiências nem de sua experiência prévia com facilidade” ( p 47 ).

A partir da descirção da supracitada autora, Griz (2004) compreende a importância de análisar a influência dos aspectos afetivos do sujeito que interfere na constituição dos esquemas cognitivos causando dificuldade de aprendizagem ou inbição cognitiva.

Referencias:

GRIZ. Maria das Graças S. Cognição e Afetividade. Psicopedagogia Online. 2004. Disponível emhttp://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=494

FERNANDEZ. Alicia. A Inteligencia Aprisionada. Porto Alegre. Artes Médicas, 1991.

Wilkipedia.org. Inibição Cognitiva. Disponível emhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Inibi%C3%A7%C3%A3o_cognitiva


http://psicoerikaluppi.blogspot.com.br/2012/05/o-que-e-inibicao-cognitiva.html

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