Objetivos Compreender a noção de que a História pode ser contada de diversas formas.
Analisar o conteúdo histórico de uma reportagem e de um texto literário.
Diferenciar objetivos e conseqüências na análise da história das bandeiras.
Conteúdos Entradas e bandeiras.
Formas de narrar um fato histórico.
Anos 7º e 8º.
Material necessário
Cópias do poema O Caçador de Esmeraldas, de Olavo Bilac, (disponível aqui) e da reportagem Os Brutos que Conquistaram o Brasil, da revista Superinteressante (disponível aqui).
Duração Quatro aulas.
Desenvolvimento
Antes de começar, a turma já deve dispor de informações básicas para a compreensão do fenômeno das bandeiras e das conseqüências dessas expedições.
1ª ETAPA Realize com a classe uma leitura compartilhada do poema, que caracteriza os bandeirantes com traços heróicos. Mostre como os adjetivos constroem um perfil elogioso do personagem.
2ª ETAPA Organize os alunos em grupos para a leitura da reportagem da Superinteressante, um texto mais recente e crítico sobre as bandeiras. Levante questões para estimular o debate: como eram os bandeirantes segundo o relato? Quais os motivos que levavam os paulistas a penetrar no sertão brasileiro? Quais as principais conseqüências dessas incursões?
3ª ETAPA Hora de contrapor os dois relatos, avaliando as perspectivas do poeta e do repórter. Pode-se dizer que eles têm os mesmos objetivos ao contar a história? Quais seriam eles? Para que a classe saiba mais sobre Olavo Bilac, oriente a busca de informações sobre a vida e as posições políticas dele. Nessa etapa, sua intervenção deve mostrar que, dependendo das intenções do narrador, a história pode ser contada de diversas maneiras.
Avaliação Proponha a escrita de um texto individual que cumpra dois requisitos: destacar os objetivos dos bandeirantes e as conseqüências das expedições e comparar as perspectivas sobre a história das bandeiras nas duas narrativas estudadas. Verifique se os alunos informam os dados corretos e se percebem que o primeiro relato enfatiza os objetivos dos bandeirantes, enquanto o segundo foca suas conseqüências.
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/os-lados-da-historia-426178.shtml
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