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sábado, 1 de novembro de 2008

Programa 4 26/05/07 Aula de Geografia - Professor Yomar Seixas - Aquecimento Global Material da Aula




Professor Yomar Seixas - AQUECIMENTO GLOBAL DO TRATADO DE KYOTO AO IPCC

Estamos diante de um momento crítico e fundamental na história do planeta. Um momento em que a humanidade deve escolher o seu futuro. O mundo tornase cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas.

Os homens deram um passo importante, em fevereiro de 2005, ao colocar em vigor uma grande promessa, o Protocolo de Kyoto, o único instrumento internacional capaz de lidar com o maior desafi o ambiental da história: o aquecimento global, que vem se acelerando nas últimas décadas, fruto do lançamento em excesso de gases poluentes, principalmente o CO2 e o CH4, que retêm o calor na superfície, gerando desequilíbrio nos ecossistemas, como mais tempestades (furacões, como o Catarina no Brasil), a extinção de animais (focas, ursos polares, sapos entre outros), danos à agricultura, secas, derretimento das geleiras (inundações), aquecimento dos oceanos matando bancos de corais e plânctons, entre outros.

O Tratado de Kyoto representa um sucesso da diplomacia e do multilateralismo da ONU, mas deixa de fora o grande responsável pela poluição no mundo, os Estados Unidos, que responde por 25% das emissões. Contudo, o acordo possui 141 países signatários que emitem 62% do CO2 e se comprometem a diminuir a emissão de gases poluentes nas próximas décadas. O objetivo inicial é, até 2012, diminuir os índices a um nível 5% abaixo daquele verifi cado em 1990. Em um mundo movido a petróleo e carvão, esse é um desafi o e tanto. Para cumpri-lo, estabeleceu- se uma série de medidas possíveis. Parte da eletricidade gerada para uso industrial e doméstico, obtida pela queima de combustíveis fósseis, poderá ser substituída por energias “limpas”, como a eólica e a nuclear (apesar do perigo, o volume de resíduos produzidos é irrisório), além do uso do biodiesel, do álcool, do gás natural, do hidrogênio, entre outras soluções, na substituição da combustão do petróleo nos veículos automotores.

Os países emergentes, como o Brasil, Argentina, Índia, México e África do Sul devem diminuir as emissões quanto for possível, mas não se pede que cumpram cotas preestabelecidas. Para essas nações, o Protocolo reserva um recurso original que pode trazer benefícios a toda a comunidade do Tratado (mercado do carbono). Por meio dele, as empresas dos países industrializados são autorizadas a fi nanciar projetos de desenvolvimento “limpo” no Terceiro Mundo, em áreas como refl orestamento, tratamento do lixo e produção de energia alternativa, por exemplo, e com isso ganhar o direito de aumentar seus limites de emissão de dióxido de carbono. Tal fato vem transformando as ações e iniciativas empresariais na área ambiental numa grande tendência, cheias de oportunidades e lucros, principalmente em nosso país.

Em 2007 a humanidade obteve uma contribuição signifi cativa do painel climático da Organização das Nações Unidas (ONU) que emitiu a advertência mais forte sobre o impacto da atividade humana no aquecimento do planeta, aumentando a pressão para que os governos façam mais para combater o fenômeno. De acordo com relatório do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC, na siga em inglês --considerado a maior liderança mundial em mudança climática), até 30% das espécies do planeta enfrentam um risco crescente de desaparecerem se a temperatura global aumentar 2ºC acima da média dos anos 1980 e 1990. Para este século, a previsão do relatório é que as temperaturas aumentarão entre 1,8ºC e 4ºC. Áreas que atualmente sofrem com a falta de chuvas se tornarão ainda mais secas, aumentando o risco de fome e doenças no mundo, diz o relatório. O mundo enfrentará também ameaças crescentes de enchentes, tempestades e erosão. O relatório afi rma que a África será o continente mais atingido pela mudança climática. Até 2020, prevê o texto, até 250 milhões de pessoas poderão ser expostas à falta de água. Em alguns países, a produção alimentícia cairá pela metade. A América do Norte deverá sofrer tempestades mais severas, com perdas humanas e econômicas, ondas de calor e incêndios selvagens. Partes da Ásia estão sob ameaça de grandes enchentes e avalanches devido ao derretimento das geleiras do Himalaia. A Europa também verá o desaparecimento das geleiras dos Alpes, diz o texto. A Grande Barreira de Corais da Austrália perderá muitos de seus corais mesmo em aumentos moderados da temperatura do mar.

A série de relatórios do IPCC desse ano é a primeira em seis anos do corpo de 2.500 cientistas formado em 1988. A conscientização do público sobre mudanças climáticas deu ao IPCC importância vital e alimentou a intensidade das negociações --a portas fechadas-- durante a conferência. A conclusão do relatório em Bancoc na Tailândia foi que o mundo pode combater a mudança climática com as tecnologias existentes hoje, mas evitar seus piores efeitos exigirá uma ação imediata e custará até 2030 pouco menos de 3% do PIB mundial e o fato mais positivo é que o mesmo foi aprovado por unanimidade por mais de 130 países, diferentemente do que ocorreu com o Tratado de Kyoto. Evidencias moleculares que comprovam a origem das mitocôndrias a partir de células procarióticas aeróbicas.

Esperamos que esse novo desafi o não esteja distante de nossas mentes e corações; por isso, é necessário que cada um de nós cumpra o papel de lutar em nossa casa, escola, bairro, cidade e país, por um mundo justo e sustentável. Através de ações simples, como a seleção e reciclagem do lixo em nossa residência, até as mais complexas, como o voto, elegendo políticos preocupados com o ambiente e com a melhoria das condições de vida da maior parte da população brasileira, estaremos contribuindo para essa mudança. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global, baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz.
Fonte: Vestibular em Foco.

Quer saber mais,

http://www.voluntariosembratel.org.br/site/pagina.php?idconteudo=355&entrevistasAnterioresPage=9

http://www.institutoatkwhh.org.br/compendio/?q=node/42

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