Resenha do livro Jogo, brinquedo, brincadeira e educação.
Gilliane França Evaristo[1]
Tizoko Morchila Kishimoto, foi chefe do departamento de Metodologia de Ensino e Educação comparada d Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Coordenadora do laboratório de brinquedos e matérias pedagógicos da mesma instituição, sendo também professora livre-docente, é responsável por cursos de pós-graduação e especialização na área de educação infantil. A mesma realiza pesquisas e publica livros e artigos sobre educação infantil, brinquedos e brincadeiras.
A compreensão da brincadeira e jogos é bastante ampla aonde, a obra vem trazer tais abordagens que podem ser usadas para aprendizado da criança. A definição da palavra jogo é bastante relevante, pois, cada sujeito poderá interpretá-la de uma maneira. O brinquedo proporciona a criança um mundo imaginário, onde se dá início a criação do lúdico de cada um.
A relação existe entre o jogo e a educação, é que o jogo é considerado uma forma de recreação infantil, uma cultura presente desde a antiguidade greco-romana, porém o intuito dos jogos vai além da tarefa recreativa pode favorecer o ensino dos conteúdos em sala de aula, estabelecer as necessidades de cada quadro infantil e mostrar diagnosticamente as personalidades das crianças. O brinquedo proporciona à criança as formas se saber através da brincadeira, onde a função lúdica vai propiciar a diversão para os mesmos fazendo assim um estimulo educativo, trabalhando a compreensão de mundo.
Podemos enxergar diversas brincadeiras , sendo elas as brincadeiras tradicionais, que prevalece a questão cultural em que o sujeito está inserido que vai passando de gerações em gerações, as brincadeiras de faz-de-conta, que trata-se de uma brincadeira simbólica onde a imaginação do indivíduo irá prevalecer, que estimula a oralidade tratando de crianças de 2 e 3 anos, quando a realidade da criança muda as brincadeiras também se modificam.
É através dos brinquedos que a criança vem desenvolver sua comunicação, o brinquedo é um objeto de socialização, a brincadeira ou brinquedo aparece na realidade para que se possa viajar em meio as fantasias e explorar o mundo que irá se encontrar.
O material pedagógico usado pelo educador não deve ser utilizado com um objeto de estética e sim ir além do que a o mesmo proporciona fazendo assim,um relação para que o aluno desenvolva seu potencial de aprendizado, com o objetivo de aprender brincando.
A obra é concluída falando sobre as práticas dos jogos, brinquedos, brincadeiras e a educação e como é vista pelos profissionais que atuam nesta área de trabalho, onde foi realizada uma experiência de prática com os professores e alunos segundo as metodologias das brincadeiras com aprendizado e desenvolvimento das crianças.
Portanto a obra trata das metodologias em que o jogo abrange como aprendizado pra as crianças, onde a autora e colaboradores abordam brevemente tais abordagens lúdicas, o que nos leva q refletir sobre a relações existentes em tais atividades, tratando-se de uma crítica construtiva o livro tem como base os autores que possuem a teoria do brincar como desenvolvimento, sendo eles: Piaget, para ele quando a criança brinca ela assimila sua visão de mundo,e Vygotsky, a criança ao passar do concreto para o abstrato não acontece continuidade relacionando a imaginação. Apesar das teorias em hora se intercalarem, hora se difundem, pois tratam de uma mesma linha de aprendizado mais de forma diferente, o que poderá implicar na compreensão do leitor.
A obra é indicada aos professores e sujeitos que trabalhem na linha de ensino com Educação Infantil, devido à análise de demonstrações sobre os jogos, onde o mesmo não é somente material lúdico, e sim, incorpora aspectos afetivos que vem tornar o ensino e aprendizagem como atividades significativas. Fonte: KISHIMOTO, Morchila Tizuko.Organizado.Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 9ed. São Paulo: Cortez, 2006.
fonte: http://brincandonainfanciaeaprendendo.blogspot.com.br/2013/03/resenha-do-livro-jogo-brinquedo.html
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