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domingo, 30 de março de 2008

Avaliação para que? Luckesi.



Este vídeo fala sobre avaliação, no âmbito escolar.
Segundo nossas observações que são confirmadas por muitos autores, podemos responder à pergunta título deste artigo, apontando, que de modo geral serve: para classificar, castigar, definir o destino dos alunos de acordo com as normas escolares. Pode-se afirmar que a avaliação tem assumido, e já há muito tempo, uma função seletiva, uma função de exclusão daqueles que costumam ser rotulados “menos capazes, com problemas familiares, com problemas de aprendizagem, sem vontade de estudar, sem assistência familiar” e muitos outros termos parecidos.(*Vera Lúcia Camara Zacharias).
* Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.
De acordo com (*Luckesi, 1999), a avaliação que se pratica na escola é a avaliação da culpa. Aponta, ainda, que as notas são usadas para fundamentar necessidades de classificação de alunos, onde são comparados desempenhos e não objetivos que se deseja atingir.
*Cipriano Carlos Luckesi, é Licenciado em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Católica do Salvador, Bahia (1970), Bacharel em Teologia pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1968), Mestre em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal da Bahia (1976) e Doutor em Educação: História, Política, Sociedade pelo Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992). Uma referência sobre avaliação.

O processo de avaliação tem que ser bem feito , e para tal o professor precisa conhecer o outro e ao mesmo tempo conhecer a fundo os conteúdos. Pois o aluno tem uma história sócio crítica, e não podemos avaliar como máquinas. O ser humano é muito mais que máquinas. Temos que ver o todo não só as partes. Uma das funções da escola é promover o conhecimento e a inclusão. Não o contrário. Um outro detalhe é sobre as inteligências múltiplas, propostas por Gadner. Se elas estão ai sendo comprovadas, como muitas escolas mantém um sistema de avaliação que privilegia a inteligência lógico-matemática e a inteligência lingüística. (João Carlos Maria).

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