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sábado, 5 de setembro de 2015

Bolha especulativa, o que é?

Bolha especulativa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma bolha especulativa forma-se num mercado quando a única coisa que sustenta a progressão do mercado é a entrada de novos participantes, num esquema em pirâmide natural. Visto que o número de participantes possível é finito, todas as bolhas possuem um final previsível ainda que geralmente seja difícil de estabelecer o seu momento.
Assim acontece com a cotação das ações negociadas em bolsa de valores. Quando ocorrem sucessivas altas, muitas pessoas sem experiência em mercado de capitais se aventuram a investir em ações, e, conforme a lei da oferta e da procura essa grande demanda faz os papéis subirem ainda mais, inflando artificialmente a "bolha". Em determinado momento, os grandes investidores, ou aqueles que conhecem o mercado, percebem que os valores estão irreais e que os riscos de desvalorização aumentam e então começam a vender suas ações, levando a queda dos preços, provocando assim o estouro da bolha.
Para a Escola Austríaca, as bolhas especulativas são o resultado da má-alocação de recursos, o que constitui a base da teoria austríaca do ciclo económico.

Ver també

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fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bolha_especulativa



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sábado, 12 de julho de 2008

O que é, Superávit primário ?

Superávit primário

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O superávit primário é a economia feita para o pagamento de juros da dívida de um governo. Como no orçamento doméstico, as contas públicas têm receitas e despesas. Quando a diferença entre esses dois itens é positiva – com sobra de caixa para o governo – os recursos são usados para o pagamento de juros e quitação de parte das dívidas. Essa tentativa de reduzir o endividamento é feita com base no superávit primário.

Impostos, tributos e lucros de estatais, por exemplo, compõem as receitas nas contas públicas. No outro lado, estão o pagamento de salários, manutenção de prédios públicos e investimentos em infra-estrutura. Essa conta nem sempre é positiva. A história do Brasil tem décadas de governantes que gastavam mais que poderia ser arrecadado. Isso gerou seguidos déficits primários – o contrário do superávit primário –, cujo prejuízo nas contas teve de ser coberto com o endividamento do Estado.

Para conseguir pagar salários e fornecedores, o Brasil sempre pediu mais dinheiro emprestado. Tal dívida, como em qualquer empréstimo, tem juros. Para pagar esses juros e ainda tentar reduzir a dívida como um todo, o governo realiza o superávit primário. Apesar disso, a dívida do Brasil tem crescido em termos nominais porque – novamente, como nos bancos – há a incidência de juros sobre juros. Em 2006, essa dívida superou R$ 1.000.000.000.000,00 – um trilhão de reais.


Superávit primário no Brasil

Superávit primário do setor público consolidado:

Em 2005 = 4,83% do PIB.

Veja também

Referências

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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Jurisprudência


Jurisprudência

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Pintura de um julgamento
Pintura de um julgamento

Jurisprudência (do Latim: iuris prudentia) é um termo jurídico que significa conjunto das decisões e interpretações das leis.


Exegese

O significado mais comum refere-se à aplicação de estudo de casos jurídicos na tomada de decisões judiciais.

Tecnicamente, jurisprudência significa "a ciência da lei". Estatutos articulam as regras da lei, com raras referências a situações factuais.

A jurisprudência consiste na decisão irrecorrível de um tribunal, ou um conjunto de decisões dos tribunais ou a orientação que resulta de um conjunto de decisões judiciais proferidas num mesmo sentido sobre uma dada matéria e proveniente de tribunais da mesma instância ou de uma instância superior como o STJ ou TST.

A aplicação real destes estatutos para fatos é deixada para Juízes, que consideram não só o estatuto mas também outras regras legais relevantes para se chegar a uma decisão judicial: por isso, a "ciência".

Assim, "jurisprudência" pode-se referir a "lei baseada em casos", ou às decisões legais que se desenvolveram e que acompanham estatutos na aplicação de leis em situações de fato.

A obediência à jurisprudência é tradição dos países que seguem a tradição Anglo-Saxónica do Direito, que são exemplo os sistemas jurídicos inglês e americano e é menos frequente nos países que seguem a Tradição Romana, caso de Portugal, Brasil, Espanha dentro de outros.

Influência romana

Nos sistemas jurídicos de tradição Romana o juiz tem de julgar unicamente de "harmonia com a lei e a sua consciência", sendo perfeitamente irrelevante que a decisão contrarie a que tenha sido já tomada pelo mesmo ou por outro tribunal, ainda que de categoria superior.

Portugal

A jurisprudência não é no sistema jurídico Português, fonte de Direito. Até 1996, a jurisprudência era, em Portugal, fonte de Direito, enquanto assentos, que consistem em normas ditadas pelo Tribunal de Contas ou pelo pleno Supremo Tribunal de Justiça para uniformização de jurisprudência, em efeitos futuros (art. 2º Cod. Civil). Tal disposição foi revogada, por violar o princípio da separação de poderes. Em Portugal as decisões judiciais podem assumir a forma de:

  • Sentenças - quando proferidas por um tribunal singular conhecida também por decisão monocrática (1 juiz)
  • Acordãos - quando proferidas por um tribunal colectivo (pelo menos 3 juízes)

No Brasil

Em razão das recentes reformas legislativas, em especial no que tange aos procedimentos realizados nos tribunais e em consequência da nova mentalidade de oferecimento de serviços eficientes a população, adotou-se no Brasil uma maior vinculação dos juízes às decisões de órgãos jurisdicionais - tribunais - superiores. Como podemos observar com a criação de súmulas vinculantes e bem como do procedimento de repercussão geral. Assumindo assim, o direito brasileiro, características que antigamente referenciavam apenas os países da Commom Law.


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