Publicado em 07/08/2014
As verdadeiras causas da I Guerra Mundial, que completa cem anos, estão no Renascimento. É a razão técnica e a razão de Estado, como bem definiu Ortega y Gasset como sendo as características do homem moderno, em oposição ao homem medieval, que redundarão no morticínio aterrador de há um século. O romance Tempestade de Aço, de Ernst Junger é o melhor retrato do que foi a guerra de trincheiras, onde matar e morrer eram verbos equivalentes. Na verdade, matar era o que importava e ser morto também. As causas da I Guerra Mundial têm raízes metafísicas. O cultivo do Mal redunda na prática do mal.
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